Você está na página 1de 5

Cap.

4 - As dinâmicas sociais do campo


social
Relações de Trabalho no Campo
 Permanente (fixo, mantém o contrato)

 Temporário (depende de ocasiões, sazonal, exemplo: colheita)

 Parceiro – o trabalhador parceiro explora a terra com a autorização do dono e retorna


parte da produção.

 Posseiro – é quem trabalha na terra, mas não tem documento do terreno.

 Cooperativas – permitem a circulação e organização de produtos que vem de


agricultores diferentes (vários pequenos fazendeiros)

Obs.: grileiro (fazendeiros que também não eram donos da terra, mas falsificavam documentos
de propriedade e colocavam em gavetas com grilo para que os documentos ficassem
envelhecidos e parecessem verdadeiros)

Agronegócio
O agronegócio não fica restrito a plantação, mas a toda cadeia envolvida, como por exemplo,
desde os bancos que financiam, as indústrias de máquinas e fornecedores de insumos
(sementes, agrotóxico, fertilizantes etc.).

A revolução verde expandiu as agroindústrias.

Produtos mais exportados: soja, laranja, café, milho, álcool, carne e açúcar.

Reforma Agrária
 Função social da propriedade
 Você não pode ter uma terra e não dar um destino
 Latifúndios improdutivos
 O objetivo desta reforma é tornar o campo mais produtivo e tornar o acesso às terras
mais fácil.
 A Constituição fala que as terras consideradas improdutivas devem ser “compradas”
pelo Governo Federal e dividida em lotes menores para beneficiar o máximo de famílias
possíveis.
Cap. 5: Espaço Urbano
Os primeiros núcleos urbanos brasileiros
 As primeiras cidades nasceram na África, mas ficavam limitadas a áreas ecúmenos;
 Depois grandes cidades se desenvolveram na Europa a partir do renascimento do
comércio;
 No Brasil, o primeiro centro urbano foi no Nordeste devido ali ficar concentrado a
produção açucareira e o porto até então;
 A produção açucareira não provocou uma urbanização intensa porque as
fazendas além de cana de açúcar também produziam gêneros que atendiam
aquela população;
 A comunicação também era limitada;
 Depois com a expansão das atividades econômicas e do território brasileiro outras
cidades se desenvolveram no Sudeste com a descoberta de outro, transferência da
capital e novos cultivos, como café, por exemplo.
 A PROCURA por materiais preciosos fez com que a urbanização se interiorizasse;
 O DESCOBRIMENTO de ouro na região de Minas Gerais fez que tivesse um grande
núcleo populacional em tono da cidade;
 Os primeiros lotes e as primeiras casas surgiram ao longo dos percursos d’água e ouro;
 O Brasil começou sua industrialização bem tarde. Meados do século XX.
 A mecanização do campo propiciou ao êxodo rural, principalmente na região sudeste;
 Na década de 60 metade da população era rural, 55 anos depois, em 2015, apenas
15.28% permanecem;
 O CRESCIMENTO URBANO ACELERADO FOI SEM PLANEJAMENTO;
 A maioria dos municípios cresceu de forma desorganizada. Raros são os exemplos de
cidades planejadas: Teresina, Belo Horizonte, Palmas e Brasília;
 A urbanização ocorreu de forma DESIGUAL. Poucas cidades concentram riqueza e
população, como por exemplo, São Paulo;
 O SUDESTE é o mais desenvolvido na indústria e na economia;

Rede e Hierarquia Urbana


 A rede urbana é um conjunto de cidade ou centros urbanos que se relacionam por
meios de comunicação ou transporte que permite:
o Fluxo de pessoas;
o Mercadorias;
o Serviços;
o Capitais;
o Informações;
 O que é uma hierarquia urbana? É a forma que as cidades estão articuladas entre si.
o Grande metrópole nacional – influência econômica, cultural, científica e social
que se estende além de seu país de origem. Exemplo: São Paulo (SP)
o Metrópoles nacionais – Metrópoles que se destacam no seu território como
“exemplos” para os demais níveis da hierarquia pela sua complexa estrutura de
serviços, equipamentos urbanos, universidades, bancos etc. Exemplos: Rio de
Janeiro e Brasília;
o Metrópoles regionais – Possuem populações acima de 1 milhão e exercem
influência dentro e fora de seus estados. Exemplos: Manaus, Goiânia e Belém;
o Capitais regionais – Exercem influência dentro de seus estados e se relacionam
com as metrópoles. Exemplos: Paraguaná, Colatina e Sinop;
o Centros de zona – Cidades pequenas com baixa influencia. Exemplos: Quatis,
Guaíra, Carangola e Corumbá;
o Centros locais – Basicamente não possuem influência. Exemplo: Marataízes;
 A região Sudeste e Sul são as mais complexas do país, refletindo seus
desenvolvimentos mais avançados. No Nordeste, a rede urbana se desenvolveu no
litoral. No Norte e Centro-Oeste é menos articulada.

Novas relações na rede urbana


 Até a década de 70, a subordinação entre as cidades obedecia a uma escala contínua;
 A flexibilização e popularização dos veículos e da internet é uma das razões para as
novas relações na rede urbana;

Regiões metropolitanas
 São formados por municípios com várias coisas em comum, como por exemplo: política,
social, econômica e vários serviços públicos + infraestrutura;
 Se originam através se um processo chamado metropolização, instituídas pelas
Assembleias Estaduais ou pelo Congresso Nacional;
 A maior parte dessas regiões se formaram em torno das capitais dos estados;

 Quando 2 ou mais metrópoles se juntam através do processo de

conurbação, elas ganham o nome de megalópole. A única megalópole


brasileira é entre São Paulo, Campinas e Baixada Santista;

Problemas urbanos
 A macrocefalia urbana é o desenvolvimento acelerado não planejado de cidades, isso
pode causar vários problemas, como por exemplo: desigualdade social, violência
elevada e desemprego;
 A segregação espacial é a expulsão de um grupo para outra região;
 Os tipos de poluição no país é a ambiental, visual (excesso de propagandas e divulgação
em lugares inadequados) e sonora (ruído em excesso);

Transportes no Brasil
 Os principais tipos são: rodoviário (estradas), ferroviário (ferrovia), aeroviário (céu),
aquaviário (aquático) e dutoviário (dutos);
 Intermodalidade – um sistema integrado envolvendo 2 ou + modalidades;
 Rodoviário – o país contém uma grande malha rodoviária, a sua distribuição não é
homogenia pelo país. Problemas: alto custo de manutenção e muito poluente;
 Ferroviário – Pros: grande capacidade de carga, equipamentos resistentes, elevada
eficiência energética, ser pouco poluente e baixo custo de manutenção. Desvantagens:
baixa flexibilidade (sendo limitado a andar somente a trilhos), depender das outras
mobilidades e ser limitado as regiões Sul, Sudeste e Nordeste;
 Aquaviário – subdividido em: fluvial (rios e lagos) e marítimo (litoral). Pros: aproveita do
litoral gigantesco do Brasil e importante para o comercio externo. Contra:
subaproveitado e limitado ao meio aquático;
 Aéreo – o mais recente junto com o dutoviário. Pros- pode ir longas distancias em pouco
tempo (algumas horas). Contras: EXTREMAMENTE POLUENTE E CARO;
 Dutoviário – Pros: baixo custo de manutenção e rápido. Contra: limitados a transporte
de cargas;

Cap 6 – O espaço industrial brasileiro


 A indústria é uma atividade do setor secundário da economia, o seu objetivo é
transformar a matéria-prima em outros produtos. Começou na Inglaterra, isso foi um
avanço tecnológico na produção de produtos;
 Existe 3 tipos de indústrias: de base (extração e transformação da matéria-prima, os
resultados são usados nas outras indústrias), de bens de base (produção de máquinas e
equipamentos para as outras duas industrias e para si mesmos) e de bens de capital
(fazem bens não duráveis; bens que possuem uma vida útil pequena; semiduráveis;
bens de vida mediana; e bens duráveis; bens que duram muito tempo.);
 Fordismo: maior controle e aperfeiçoamento do trabalhador em uma única tarefa, onde
a linha de montagem tinha uma esteira rolante e estocagem da matéria prima
necessária à produção;
 Toyotismo: maior flexibilização da produção e na redução dos estoques de peças, onde
a mão de obra é de alta qualificação e multifuncional e o Just in time (estocagem
flexível);

A industrialização brasileira
 O país demorou para começar o processo de industrialização;
 Foi somente na década de 30 que o país começou a investir na dinamização do setor
industrial;
 As principais companhias da época foram: Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce e a
Fábrica Nacional de Motores;
 O acúmulo de riquezas do RJ e SP fez que a maioria das indústrias ficassem focadas no
Sudeste;
 Instalação de redes de infraestrutura para a circulação de produtos, ofertas de energia,
elevada mão de obra e a proximidade de um mercado consumidor;
 Investimentos na criação da Hidrelétrica do Vale de São Francisco e Petrobras;
 Durante o governo JK, teve o Plano de Metas, tinha o objetivo avançar 50 anos em 5,
através da ampliação da infraestrutura viária e energética e a produção industrial;
 A industrialização do sudeste ampliou as migrações nordestinas a região e a construção
de Brasília atraíram vários trabalhadores ao Centro-Oeste
 Na década de 70, teve a construção da hidrelétrica de Itaipu, as usinas nucleares de
Angra do Reis, a da ponte Rio-Niterói e a rodovia transamazônica;
 Nos anos 80, a economia caiu, junto da moeda e várias empresas, altas taxas de
desemprego e juros;
 No final do século XX, ocorreu a terceira revolução industrial, é a intensa evolução dos
meios de comunicação e transporte;
 O Brasil ocupou na Divisão Internacional do Trabalho e de fornecedor de matérias-
primas;
 O país importa máquinas e equipamentos.

Você também pode gostar