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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br 12/09/2023
• Nos países desenvolvidos elas são mais densa e articuladas por
causa dos elevados índices de industrialização e urbanização, da
economia dinâmica e diversificada, dos mercados internos com alta
capacidade de consumo e dos grandes investimentos em transporte
e telecomunicações.
• Nos países em desenvolvimento, principalmente naqueles de baixo
nível de industrialização e urbanização, as redes urbanas são
desarticuladas e as cidades estão dispersas pelo território.
• As redes de cidades mais densas e articuladas se encontram nas
regiões do planeta onde se desenvolveram as megalópoles.
• O capitalismo informacional, o avanço da globalização e a
aceleração de fluxos criaram um rede urbana mundial, cujos nós são
as cidades globais.
https://atlassocioeconomico.rs.gov.br 12/09/2023 https://journals.openedition.org 12/09/2023
Hierarquia e influência dos centros urbanos no Brasil
• Dentro da rede urbana, as cidades são os nós dos sistema de produção e distribuição
de mercadorias e da prestação de serviços.
• As cidades se organizam segundo níveis hierárquicos distribuídos de forma desigual
pelo território.
• O Centro-Sul possui um rede urbana com grande números de metrópoles, capitais
regionais e centros sub-regionais bem articulados entre si.
• Na Amazônia, as cidades são esparsas bem menos articuladas, o que leva os centros
menores a exercerem o mesmo nível de importância regional que outros maiores
localizados no Centro-Sul.
• Outro fator quem devemos considerar ao analisar os fluxos no interior de uma rede
urbana é a condição de acesso proporcionada pelos diferentes tipos de renda da
população.
• Um morador rico de uma cidade pequena consegue estabelecer muito mais conexões
econômicas e sócio que o morador pobre de uma grande metrópole.culturais
• Segundo o IBGE, as regiões de
influência das cidades são
delimitadas principalmente pelo
fluxo de consumidores que
utilizam o comércio e os serviços
públicos e privados no interior
da rede urbana.
• Na elaboração do mapa da rede
urbana brasileira, investigou-se a
organização dos meios de
transportes entre os municípios
e os principais destinos das
pessoas que buscam produtos e
serviços. Detalhe de uma porção da Região de Influência
da metrópole de Florianópolis (SC)
• O IBGE classifica as cidades
https://www.geografiaopinativa.com.br 13/09/2023
brasileiras em cinco categorias.
Rede Urbana Brasil – 2018 - IBGE
• Campinas/SP, Florianópolis/SC e Vitória/ES passam a figurar entre as atuais 15
Metrópoles. Com a ascensão de Campinas/SP, única cidade com esse status
que não é uma capital estadual, São Paulo se torna a primeira unidade da
federação com duas Metrópoles.
• São Paulo (Grande Metrópole Nacional), Brasília (Metrópole Nacional) e Rio de
Janeiro (Metrópole Nacional) possuem a hierarquia mais elevada entre as
cidades.
• Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Porto
Alegre/RS, Recife/PE, Salvador/BA e Manaus (AM) completam o grupo das
Metrópoles.
• Entre as Capitais Regionais nos Estados, são 32 novas cidades nessa categoria,
totalizando 97. São três subdivisões: Capital Regional A ( 9 cidades), Capital
Regional B ( 24 cidades) e Capital Regional C ( 64 cidades).
• Centros sub-regionais -352 cidades foram identificadas como Centros Sub-
regionais por possuírem áreas de influência de menor extensão que as das
Capitais Regionais. Apresentam, em média, 85 mil habitantes e dividem-se
em dois grupos:
• Centro Sub-Regional A: 96 cidades que presentam uma média populacional
de 120 mil habitantes;
• Centro Sub-Regional B: 256 cidades com uma média nacional de 70 mil
habitantes.
• Centros de Zona - São 398 cidades que apresentam menor área de influência
e nível de atividades de gestão que os Centros Sub-regionais e subdividem-se
em:
• Centro de Zona A: 147 cidades com cerca de 40 mil pessoas;
• Centro de Zona B: 251 cidades com as mais populosas localizadas na Região
Nordeste (100 das 251).
• Centros Locais - é como se classificam a maioria das cidades do país,
totalizando 4.037 centros urbanos ou 82,4% das unidades urbanas.
• A hierarquia urbana é a maneira como as cidades organizam-se dentro de uma
escala de subordinação.
• Na prática, ocorre quando vilas e cidades menores subordinam-se às cidades
médias, e estas se subordinam às cidades grandes.
• Por meio da hierarquia urbana, pode-se conhecer a importância de uma cidade
e a sua relação de subordinação ou influência sobre as outras que estão à sua
volta.
• Essa teoria não é estabelecida apenas pelo tamanho da cidade ou pelo
contingente populacional, mas especialmente pela quantidade e variedade de
bens e serviços oferecidos.
• Quanto maior é a sua importância no processo produtivo, maior é a sua
colocação na hierarquia urbana.
https://regininha-atividadesescolares.blogspot.com 12/09/2023
• A concepção tradicional de hierarquia urbana, tomada do jargão militar, já não
oferece uma boa descrição das relações estabelecidas entre as cidades no
interior de uma rede urbana.
• Com o avanço da revolução técnico-científica, a acelerada modernização dos
sistemas de transportes e telecomunicação, o barateamento e a maior
facilidade de obtenção de e energia , a disseminação de aviões, trens e
automóveis mais velozes, enfim, com a redução do tempo de deslocamento,
as relações entre as cidades, já não respeitam o “esquema militar”, no qual
era necessário “galgar postos” dentro da hierarquia urbana.
• Atualmente, uma pessoa com boa renda pode residir num sítio rural ou em
uma pequena cidade, distante de um grande centro e estar mais integrada à
vida urbana do que outra pessoa que reside no mesmo centro.
• O que define a integração ou não das pessoas à moderna sociedade capitalista
é a maior ou menor disponibilidade de renda e consequentemente acesso às
novas tecnologias, aos conhecimento, aos bens e serviços, e não a distância
que as separam dos lugares.
GENTRIFICAÇÃO
• É um processo socioespacial
caracterizado pela valorização
acentuada de uma área urbana. Esse
fenômeno contribui diretamente para
o aumento da desigualdade.
• A gentrificação é o termo que designa
o processo de segregação socioespacial
vivenciado em áreas urbanas,
caracterizado pela valorização
acentuada de determinada área, que
culmina na saída de moradores antigos
em razão do aumento local do custo de
vida. https://petsociaisaqa.wixsite.com 13/09/2024
Qual o fenômeno apresentado no cartum ?
A Zona Portuária do Rio de Janeiro vem
recebendo muitos investimentos
públicos e privados com o objetivo de
promover sua renovação física e
funcional.
Considerando a charge, a nova dinâmica
espacial pode ter a seguinte
consequência sobre o processo de
urbanização nessa região da metrópole
carioca:
Charge sobre a Zona Portuária (Foto:
a) mudança do perfil social
chargesdoedra.blogspot.com.br b) degradação do setor comercial
c) aumento da atividade industrial
d) redução da acessibilidade viária
MACROCEFALIA URBANA
• É caracterizada pela ampla concentração
de atividades econômicas e população em
uma única cidade. Dela resultam
problemas socioeconômicos e ambientais.
• É um fenômeno urbano caracterizado pela
concentração de serviços, atividades
econômicas e população em uma
determinada cidade ou área urbana.
Ocorre principalmente nos países
subdesenvolvidos, como o Brasil.
• Trata-se de alta concentração de
atividades e pessoas em espaço limitado.
O Brasil tem mais de 5 mil cidades, porém
22 concentram funções econômicas, O crescimento desigual e desordenado das cidades
culturais, administrativas, políticas e a ausência de estrutura para atender às novas
deixando as demais dependentes do que demandas configuram a chamada macrocefalia
acontece nessas 22" urbana.
MAPA MENTAL DE MACROCEFALIA URBANA
https://descomplica.com.br 13/09/2023
Brasil - Urbanização
• Até meados do século XX, grande parte da
população brasileira vivia nos campos.
• Com a expansão da Industrialização esses dados
foram se modificando ao longo do tempo.
• O êxodo rural aumenta consideravelmente a
partir de 1950.
• Esse fator foi influenciado pelos governos de
Getúlio Vargas, após a crise do café, e Juscelino
Kubistchek, com sua Política Desenvolvimentista
e sua famosa frase “50 anos em 5”.
• A urbanização foi muito notória no sudeste do
país onde a infraestrutura apresentava melhores
condições.
• A partir de 1960 e a construção de Brasília no
governo de JK que a região centro-oeste começa
a apresentar sinais de urbanização. https://www.todamateria.com.br 20/09/223
• A urbanização na região sul foi lenta até a
década de 1970, em razão de suas
características econômicas de predomínio
da propriedade familiar e da policultura,
• Atualmente, cerca de 80% da população
brasileira vive nas zonas urbanas.
• As possibilidades, a infraestrutura e os
serviços diferem bastante de uma região
para a outra.
• O aumento acelerado da industrialização e,
consequentemente, da urbanização, não
foi acompanhada por políticas públicas de
melhorias e oportunidades para as
pessoas.
• Isso gerou uma forte desigualdade social e
diversos problemas urbanos (desemprego,
violência, favelização, poluição, etc.) que
atualmente o Brasil vem enfrentando. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br 20/09/2023
https://www.proenem.com.br 20/09/2023
https://www.infoescola.com 27/09/2023
DESLIZAMENTOS DE TERRA
• Os deslizamentos de terra são
resultantes da ocupação
irregular, em especial das
encostas, que são sistemas
ambientais muito frágeis.
• A retirada da cobertura
vegetacional, junto com a
construção de casas e estruturas
diversas, resulta na dificuldade
de infiltração da água do solo.
Logo, há um aumento da
velocidade do fluxo da água,
que, por consequência,
desencadeia eventos erosivos. https://www.ecoambientale.com.br 27/09/2023
OCUPAÇÃO DE ÁREAS
IRREGULARES
• Esse é um problema social e
ambiental. A urbanização
acelerada em algumas áreas do
globo, com a péssima
infraestrutura das cidades, fez
com que pessoas ocupassem
áreas perigosas, como margens de
rios, debaixo de viadutos, e
encostas de morros. No período
chuvoso, a população dessas
áreas sofre com enchentes,
inundações, alagamentos e, no
caso dos morros, deslizamentos, Ocupação irregular em Mumbai, Índia.
podendo ter vítimas fatais. https://www.preparaenem.com 27/09/2023
MOBILIDADE URBANA
• O aumento no número de veículos nas
grandes cidades tem cada vez mais
preocupado as autoridades. Com esse
aumento, a população urbana gasta
muito tempo indo de um local para o
outro, o que pode atrapalhar nas
relações profissionais e desgasta quem
passa mais tempo indo para o trabalho
e voltando para casa do que no
próprio trabalho.
• Esse tempo absurdo gasto no
deslocamento urbano
(engarrafamentos, filas em pontos de
ônibus, terminais e metrôs) pode gerar
estresse, ansiedade e outros
problemas crônicos. Assim, a
mobilidade urbana não é só um
problema urbano, mas também de
saúde populacional. https://jc.ne10.uol.com.br 27/09/2023
VIOLÊNCIA
• Considerada um problema social,
a violência nas médias e grandes
cidades deve ser tratada com
seriedade pelas autoridades
públicas. Assaltos, homicídios,
brigas de trânsito, brigas
domésticas, agressão a moradores
de rua, entre outros, são algumas
das violências cometidas nos
ambientes urbanos. A falta de
segurança pode ser associada ao
desemprego, baixos índices
educacionais e desigualdade
social. https://www.folhaunica.com.br 27/09/2023
https://www.todamateria.com.br 27/09/2023
FAVELIZAÇÃO
• A falta de moradia criada pelo
crescimento desordenado das
cidades faz surgir grandes áreas
periféricas que não têm o mínimo de
assistência e infraestrutura por parte
do poder público, como saneamento
básico, coleta de lixo, escolas, postos
de saúde etc. Essas áreas,
construídas por meio de ocupações
irregulares, são conhecidas como A favelização é um processo espacial
favelas, com baixas condições resultante da formação de aglomerados
sanitárias e muita gente vivendo em habitacionais irregulares.
pequenos espaços https://mundoeducacao.uol.com.br 27/09/2023
CONSEQUÊNCIAS DOS PROBLEMAS URBANOS
• Os problemas urbanos geram
consequências nefastas para quem
convive diariamente com eles.
• As poluições, chuvas ácidas e ilhas
de calor afetam a qualidade de vida
na zona urbana, principalmente nos
grandes centros, onde os níveis
desses eventos são maiores.
• Problemas respiratórios são
agravados, como asma, bronquite,
sinusite, elevando o número de
pessoas que buscam atendimento
https://sme.goiania.go.gov.br 27/09/2023
médico.
• O lixo é uma questão ambiental e social.
• Seu armazenamento, de forma indevida, fomenta destinos inadequados, como
lixões, descartes irregulares e entupimento de bueiros.
• Além desses impactos ambientais, devemos observar o consumo, pois classes
mais favorecidas geram mais lixo, ou seja, mais impactos negativos.
https://www.aio.com.br 27/09/2023
• Para a população urbana, o barulho
também é um fator agravante.
• A poluição sonora (buzinas, motores de
veículos grandes como caminhões e ônibus,
propagandas em alto-falantes) traz
desconfortos e desvalorização imobiliária.
• Muitos se mudam para áreas mais afastadas
dos centros urbanos, buscando
condomínios fechados com paz e segurança.
• Contudo, nem todos têm as condições para
buscar moradias mais seguras e tranquilas.
A falta de moradia digna para todos pode Um ruído que ultrapasse os 140 dB pode
levar as pessoas a irem morar na rua, com causar surdez devido a ruptura do
baixíssimas condições sanitárias e tímpano nas orelhas.
alimentícias, sendo um problema social. https://g1.globo.com 27/09/2023
Possíveis soluções para os problemas urbanos
• É consenso que, para resolvermos os problemas urbanos, tem de haver
políticas públicas mais engajadas e entrelaçadas em todos os níveis, pois os
problemas também se entrelaçam.
• Não basta resolver a ilha de calor sem resolver a mobilidade urbana, bem
como não basta limpar a cidade e não haver conscientização sobre o
consumo em excesso.
• Em julho de 2001 foi sancionada a Lei n. 10.257, que rege as políticas urbanas
em todo o país. Essa lei, conhecida como Estatuto das Cidades, mostra as
diretrizes que os governos municipais, estaduais e federal devem tomar para
garantir segurança e bem-estar da população em geral.
• Transportes inteligentes e integrados, ciclovias, arborização, conscientização
populacional sobre o uso dos espaços coletivos (praças, ruas, parques),
planejamento urbano eficiente, limpeza diária, saneamento básico, e
facilidade de acesso aos serviços públicos são algumas das ações para
amenizar (e solucionar, no longo prazo) os problemas urbanos.