Você está na página 1de 11

Colégio Tiradentes Da Polícia Militar – CTPM V.l.

Disciplina Geografia

Gabriel dos santos Vieira


Schayanne Souza Lanza

Trabalho de geografia
Capitalismo e urbanização

Rondônia
2022
Gabriel dos santos Vieira
Schayanne Souza Lanza

Trabalho referente ao capitalismo e urbanização


Da disciplina de geografia ao professor Valmir
da série 2 ano Turma B Turno Vespertino

Rondônia
05/09/2022
Introdução
Capitalismo e urbanização
Sabe-se que o capitalismo influencia diretamente na urbanização, uma vez que propicia o
direcionamento do crescimento da cidade, trabalha com investimentos muitas vezes
solicitados por órgãos públicos, bem como pela iniciativa privada. Ao fomentar a abertura de
centros comerciais, indústrias etc., promove o deslocamento e a concentração de pessoas
para este novo local, fazendo com que a cidade passe a desenvolver-se em áreas que antes
não estavam previstas. O capitalismo global esta crise, e diretamente ligada à urbanização
desenfreada, em que muito investimento foi aplicado em áreas privadas, prejudicando a
população de baixa renda, a grande maioria.
O urbanismo é assim, a forma em que os profissionais especializados mantêm para expressar
a sua visão de uma cidade. Urbanismo e urbanização são termos parecidos que diferem pelo
fato do primeiro ser a ideia e o segundo a ação. Este conceito surgiu após a revolução
industrial, devido ao aumento do número de pessoas migrando para as cidades. Foi
necessária a ampliação dos territórios habitáveis, havendo preocupações de saneamento e
organização espacial. Para que isso acontecesse com coerência e qualidade, passou-se a exigir
profissionais com experiência nessa aérea. Atualmente, o planejamento urbano está em
ascensão devido ao grande crescimento das cidades e suas necessidades de espaços
planejados para uma crescente demanda. Observa-se também que devido a este
crescimento, a questão urbanística é movida pela especulação imobiliária, em que se buscam
os melhores valores de compra e venda. Considerada uma ciência que trata da espacialidade
dos espaços urbanos, busca acompanhar o desenvolvimento dos municípios com o objetivo
de encontrar melhores meios e maneiras de que a cidade se torne o mais agradável, viável e
habitável, onde a população encontre qualidade de vida e conforto em seu ambiente de
morada.
Desenvolvimento
Urbanização nos países desenvolvidos

Países desenvolvidos são nações que apresentam elevado grau de industrialização e alto
desenvolvimento socioeconômico, com base em critérios como IDH e PIB.

São usados como sinônimos de países desenvolvidos termos como “países industrializados”
e “países de primeiro mundo”. Entre esses países, podemos destacar: Noruega, Suíça, Suécia,
Austrália, Japão e Estados Unidos.
O processo de urbanização nos países desenvolvidos foi constante. As cidades foram
crescendo de forma estratégica, sem pressa para absorver os migrantes, tendo
aperfeiçoamentos na infraestrutura urbana - moradia, água, esgoto, luz, etc - e aumento da
oferta de empregos.
Os fatores atrativos da urbanização em países desenvolvidos estão ligados essencialmente
ao processo de industrialização, às transformações provocadas na cidade pela indústria.

Nesses países, além das transformações urbanas, ocorreu como consequência da Revolução
Industrial também uma revolução agrícola, ou seja, uma atualização da agropecuária que, ao
longo da história, foi permitindo a mudança de pessoas do campo para a cidade,
especialmente em decorrência da mecanização da agricultura.

pelo fato de gradualmente haver um aumento nos fluxos de mercadorias e pessoas, o


processo de industrialização foi também se descentralizando geograficamente. Como
resultado, há nos países desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades.

A urbanização nos países subdesenvolvidos


A Urbanização no mundo subdesenvolvido caracteriza-se, sobretudo, pelo caráter acelerado
em que é realizada, fator relacionado à industrialização tardia dos países de economias em
desenvolvimento.
Nos países pobres, o ritmo de crescimento acelerado e recente resultou na produção
de um espaço urbano desordenado. Entre os problemas urbanos criados estão as enchentes,
excesso de lixo, trânsito e poluição.
Os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem indústrias ou com
um baixo nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às péssimas condições
de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos
baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, do arcaísmo, das técnicas de
cultivo, etc.
Assim, há uma grande transferência de população para as cidades, notadamente para as
grandes metrópoles, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado
de um fenômeno urbano característico de muitos países subdesenvolvidos: a macrocefalia
urbana.
O crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da
metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja
em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as
cidades que polarizam a economia de cada país.
Mesmo o centro dinâmico dos países subdesenvolvidos não tem capacidade de absorver
tamanha quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número de pessoas
desempregadas. Muitos desempregados permanentes, para poder sobreviver, acabam se
refugiando no subemprego, que é toda forma de trabalho remunerado ou prestação de
serviços que funciona à margem da economia formal, compondo, por isso, a economia
informal ou subterrânea.
Como os rendimentos, em geral, são muito baixos, mesmo para os trabalhadores da
economia formal, muitos não têm condições de comprar sua moradia nem de alugar uma
casa ou apartamento para viver. Assim. Proliferam cada vez mais as submoradias: favelas,
cortiços, pessoas abrigadas debaixo de pontes e viadutos, quando não vivendo ao relento.
Essa é a face mais visível do crescimento desordenado das cidades. Os números da tabela
abaixo explicitam esse que é um dos mais graves problemas urbanos brasileiros e do mundo
subdesenvolvido.
Cria-se, assim, um meio social extremamente favorável à proliferação de outro problema
que atormenta o cotidiano de milhões de pessoas nas grandes cidades dos países
subdesenvolvidos: a violência urbana. Roubos, assaltos, sequestros, assassinatos etc. atingem
milhares de pessoas todos os anos, fazendo muitas vítimas fatais. Sem contar ainda a violência
no trânsito, que faz tantas outras vítimas de acidentes. É por essas razões que o estresse é o
"mal do século", atingindo principalmente os habitantes das grandes metrópoles, tanto nos
países subdesenvolvidos como nos desenvolvidos, pois muitos desses problemas também
ocorrem em metrópoles de países ricos.

Diferença entre o processo de urbanização desses países


A principal diferença entre o processo de urbanização dos países desenvolvidos e dos países
subdesenvolvidos diz respeito à realidade que cada tipo de pessoa passa nessa região, onde
antes eram apenas interesses de melhoria da situação de vida e inserção social, mais a frente
se configura como uma necessidade de geração de renda, e que só alavanca o crescimento
individual da pessoa que migra ou imigra, urbanizando o espaço ainda mais.
CIDADES GLOBAIS E MEGACIDADES
CIDADES GLOBAIS
As cidades globais são metrópoles muito urbanizadas e desenvolvidas com influência em nível
global.

Tóquio: exemplo de cidade global


Também conhecidas como metrópoles mundiais, as cidades globais são aquelas que
possuem influência em nível mundial. Portanto, as cidades globais possuem influência nos
centros urbanos do próprio país e também em regiões de outros países do mesmo e de outros
continentes.
As cidades globais possuem grande importância para a economia mundial. Recebem
estudantes, trabalhadores qualificados e pesquisadores do mundo todo. Geram, além de
riqueza, quantidade significativa de conhecimentos científicos de qualidade. Em função da
vida cultural dinâmica, são também importantes centros culturais, recebendo grandes
quantidades de turistas anualmente. São importantes no processo de globalização econômica
e cultural, que vem ocorrendo no mundo nas últimas décadas.
As principais características das cidades globais são:

- Elevada concentração populacional;


- Economia forte, dinâmica e diversificada;
- Forte urbanização (cidades com ótima infraestrutura);

- Mercado de trabalho intenso, dinâmico e diversificado;


- Elevada diversidade de serviços (administrativos, educacionais, financeiros, científicos e
tecnológicos);
- Existência de diversificadas opções culturais (museus, galerias de arte, centros culturais);
- Existência de instituições de ensino e centros de pesquisa de alta qualidade;
- Setor de telecomunicações com elevado nível de desenvolvimento tecnológico
(principalmente nas áreas da Tecnologia da Informação);
- Bolsa de valores com importância no mercado financeiro internacional;

- Sistema de transportes complexos e diversificados (rodoviárias, metrô, avenidas, aeroporto


internacional, etc);
- Possuem sede de bancos e empresas multinacionais (grandes empresas que possuem filiais
em diversos países).

Exemplos de cidades globais:


Tóquio (Japão), Londres (Reino Unido), Paris (França), Chicago (Estados Unidos), Los Angeles
(Estados Unidos), Milão (Itália), Cidade de Cingapura (Cingapura), Hong Kong (China), São
Paulo (Brasil), Cidade do México (México), Nova Iorque (EUA), Pequim (China), Munique
(Alemanha), Madri (Espanha)
- Grande parte das cidades globais se concentram nos Estados Unidos, Japão e União
Europeia (bloco econômico composto por diversos países da Europa).

Megacidade
O termo "megacidade" refere-se a cidades muito grandes em termos populacionais, não
considerando outros aspectos desses centros urbanos. Expressa, portanto, um aspecto
estritamente quantitativo.
O termo "megacidade" surgiu em meados da década de 1990, quando especialistas da ONU
(Organização das Nações Unidas) observaram que algumas cidades estavam aumentando
seus contingentes populacionais de forma muito mais acentuada do que outras, em especial
nos países subdesenvolvidos. Diante desse fenômeno, usaram o termo para caracterizar esse
grupo de cidades, incluindo nesse conjunto os centros urbanos que tivessem um número de
habitantes igual ou superior a 10 milhões.
em 2000 existiam 23 megacidades no planeta:

Ásia: Pequim, Xangai e Tianjin (China); Calcutá, Bombaim e Nova Déli (Índia); Tóquio
e Osaka (Japão); Seul (Coreia do Sul); Daca (Bangladesh); Karachi (Paquistão); Jacarta
(Indonésia); Manila (Filipinas); Bangcoc (Tailândia).
América do Norte e do Sul: Nova York e Los Angeles (Estados Unidos); São Paulo e Rio de
Janeiro (Brasil); Cidade do México (México); Buenos Aires (Argentina).

África: Lagos (Nigéria); Cairo (Egito).


Europa: Moscou (Rússia).
As metrópoles dos países desenvolvidos serão superadas por centros urbanos muito
populosos como Lagos, Karachi e Daca. Saliente-se que esse enorme contingente
populacional não será atendido em suas necessidades básicas de moradia, transporte,
educação, saúde e emprego, o que aumentará significativamente a miséria nessas regiões.

Quais as dificuldades que enfrentam as cidades globais e as megacidades


Tanto as megacidades como as cidades globais enfrentam várias dificuldades relacionadas à
urbanização, como o crescimento acelerado da população sem planejamento, crescimento
de bairros marginalizados, problemas com saneamento básico, transporte, assistência a
saúde de qualidade com pouco ou nada de gestão pública o que contribui para o aumento
da poluição, pobreza e violência.
Mas, para além disso, as cidades globais enfrentam problemas cada vez maiores de
conciliação das pressões locais e globais. O rápido crescimento de um mundo cada vez mais
interconectado e deslocalizado das telecomunicações e finanças globais confronta o mundo
mais doméstico, tradicional e autóctone do local.
A globalização produz um duplo efeito nas comunidades a ela expostas. Por um lado,
promove um cosmopolitismo baseado no intercâmbio econômico, financeiro e cultural. Mas
também motiva um retorno aos valores do nacionalismo, xenofobia e fascismo e em algumas
cidades inclusive, ameaças de Terrorismo.
PROBLEMAS URBANOS
Os problemas urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao crescimento
desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à
qualidade de vida no ambiente urbano. Com isso, os problemas urbanos são, também,
ambientais, pois eles afetam o meio ambiente em torno das cidades.
Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor, inversão térmica,
chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra. Os diferentes tipos de poluição, como a
poluição do ar, das águas e do solo, são problemas ambientais urbanos muito comuns nas
cidades brasileiras.
Os problemas ambientais urbanos são causados pela industrialização, pelo crescimento
acelerado e desordenado das cidades, pelo aumento do número de habitantes e também
pelo aumento da quantidade de veículos a combustão que circulam nos centros urbanos.
O elevado número de automóveis e indústrias é o principal causador desse grave problema
urbano. A emissão dos gases poluentes na atmosfera pode gerar o efeito estufa - devido à
grande quantidade de gás carbônico -, chuvas ácidas e as ilhas de calor.
Nas grandes cidades são comuns problemas como violência, crescimento desordenado,
inchaço das cidades, moradias em lugares inadequados, hospitais superlotados, transporte
coletivo insuficiente, os diversos tipos de poluição, produção de lixo, educação de baixa
qualidade, desigualdade social, entre outros.
Graças ao crescimento desordenado, muitos centros urbanos sofrem hoje com problemas
causados por falta de planejamento. Porém, com o auxílio da tecnologia e com a implantação
de estratégias efetivas, esses problemas podem ser resolvidos.
Quais são os principais desafios enfrentados pela população urbana diariamente?

Problemas da mobilidade urbana


Limitação do fluxo; Aumento do índice de acidentes, tendo como consequência mutilações
graves ou mortes; pequena oferta de alternativa de mobilidade para atender o excesso de
passageiros que dependem de transportes públicos; poluição do ambiente.
Conclusão
Capitalismo é uma estrutura econômica que, invariavelmente favorece os ricos, tornando-os
cada vez mais ricos; e despreza os pobres, tornando-os mais cada vez pobres… Teoricamente:
O Capitalismo Protestante se firmou por volta do século XVII e XVIII visando estabelecer
liberdade e justiça nas relações trabalhistas, produtivas e comerciais, (um sistema contrário
ao trabalho-escravo até então utilizado por todo o Mundo). Nessa ocasião consolidou-se a
adoção do livre trabalho assalariado, do sistema de preços e da produção em larga escala pela
iniciativa privada.
A urbanização corresponde ao processo de transformação dos espaços rurais em espaços
urbanos, com o crescimento das cidades e das práticas
, como as atividades industriais e comerciais. tanto em população quanto em extensão
territorial.
Bibliografia
https://www.casadicas.com.br/moradia/diferenca-entre-a-urbanizacao-dos-paises-
desenvolvidos-e-subdesenvolvidos.html
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/urbanizacao

https://www.algosobre.com.br/amp/geografia/urbanizacao-em-paises-desenvolvidos-e-
sub-desenvolvidos.html
https://www.politize.com.br/cidades-globais-e-
megacidades/#:~:text=O%20conceito%20de%20megacidade%20%C3%A9,de%20import%C3
%A2ncia%20geopol%C3%ADtica%20das%20cidades.
https://www.google.com/amp/s/educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/cidade-global-
e-megacidade-conceitos-definem-tipos-diferentes-de-centros-urbanos.amp.htm
https://www.google.com/amp/s/www.preparaenem.com/amp/geografia/problemasurbano
s-.htm

https://querobolsa.com.br/enem/geografia/problemas-urbanos
https://m.educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-sobre-os-problemas-
urbanos.htm
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://mobilitex.com.br/noticia
s/tecnologia-solucao-problemas-
urbanos/&ved=2ahUKEwjy5teLyvv5AhVIppUCHanRA2cQFnoECAIQBQ&usg=AOvVaw31Q2Zp
2W-AoCZjpLoBJ-z3

Você também pode gostar