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Introdução……………………………………………………………………………........1
Enquadramento e Caracterização…………………...……………………………….…2
Conclusão…………..……………………………………………..……………………...19
Bibliografia….…………………………………………………………………………….20
ÍNDECE DE FIGURAS
ÍNDECE DE QUADROS
Segundo os dados da ONU, a população que vive em áreas urbanas ira atingir os
2,5 mil milhões de pessoas em todo em 2050, representando 68% da população
mundial. A crescente concentração de pessoas nas cidades cria um grande
desafio ao planeamento e ordenamento do território a escala mundial para
corresponder aos desafios urgentes de fenómenos contemporâneos como a
qualidade de vida urbana e a sustentabilidade ambiental e ecologia urbana.
A cidade da praia não foge a regra a esses fenómenos uma vez que a pressão
devido a aumento exponencial da demografia e a procura de lotes para construção
e com défice de resposta das autoridades as pessoas procura o modelo mais Fazil
de construir “Auto construção” as construções surgem de noite para o dia sem a
fiscalização proliferam na horizontal expando resultando vários assentamentos
informais. Daí que urge medidas e politicas de ordenamento do território do
governo central e do poder local como forma de por cobro a esses fenómenos que
esta num ritmo bastante acelerado o que contribui para a descaracterização do
território e imagem urbana pouco qualificada da cidade.
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2 ENQUADRAMENTO E CARACTERIZAÇÃO
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A geomorfologia da Praia caracteriza-se por um conjunto de montes, planaltos e
vales circundantes. As arribas dos planaltos recebem a designação de achadas
(Achada de Santo António, Achada de São Felipe, Achada Eugénio Lima, Achada
Grande, Achadinha, Achada Mato etc).
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Durante muito tempo, nas primeiras décadas do período da independência, só o
Plateau era considerado cidade, estando relegados á categoria de subúrbios os
restantes bairros, o que até certo ponto ajuda a explicar os cuidados na ocupação
urbana adequada e formal do centro da cidade, com equipamentos e infra-
estruturas próprias, em contraste com o desenvolvimento orgânico e
aparentemente um “caos” dos restantes bairros.
“Praia viu o seu crescimento prosseguir de forma acelerada a partir da
independência ano 1975, pois nessa altura o plateau e uma fraca ocupação das
áreas residenciais da Achadinha, fazenda, Lém ferreira, orla da Achada Santo
António e Prainha configuraram o espaço urbano com carências de infra-
estruturas, equipamentos e serviços” (CMP, 1998, pág.32).
“A evolução da mancha urbana da cidade da Praia para fora dos limites do centro
da cidade (plateau), aconteceu a partir da década setenta em que os núcleos
populacionais dispersos, expandiram-se em manha de óleo, com tendência ao
preenchimento dos espaços intersticiais que atingiram as porias encostas. Este
processo espontâneo dos intersticiais que atingiram as próprias encostas. Este
processo espontâneo, clandestino, sem princípios urbanísticos, desordenados e
fora do controlo do município continua ainda hoje. Esta ocupação seguiu os
seguintes períodos temporais”: (Medina do Nascimento 2003, pág. 69-71).
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Figura 3: Evolução da Ocupação do espaço urbano na aglomeração da cidade da Praia
Fonte: Medina do Nascimento, 2009
“Em 1969, todos os bairros tinham menos de 50% da sua área edificada com
excepção do Plateau que contava com 67.7% do seu solo ocupado. Para além do
Plateau, já nessa altura, podiam-se identificar os seguintes bairros: Achada Santo
António, Achadinha (Bairro Craveiro Lopes), Vila Nova, Achada Grande Frente,
São Felipe, Várzea, Fazenda, Paiol, Castelão, Ponta D´água, Calabaceira,
Achadinha Pires (Amaral, 1964,pag. 337-338); São Pedro Latada, Pensamento,
Chã de Areia, Tira Chapéu, Lêem Ferreira, Lêem Cachorro além de algumas casas
isoladas existentes dentro dos limites administrativos actuais, mas que não eram
representativos” (Nascimento, 2009,pag. 196-197).
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Quadro 1: Evolução da população do concelho da Praia de 1979 a 2010
Fonte: Adaptado Instituto Nacional de Estatística (INE)
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maioria, em áreas de riscos muito elevada (principalmente nos leitos de cheias das
ribeiras e em vertentes declivosas) e são ocupados, fundamentalmente, por uma
população de muito baixo rendimento. A vontade de ter uma casa própria para
fugir ao pagamento das elevadas rendas, as dificuldade de acessibilidade a
terrenos para construção em locais já urbanizados e, consequentemente, mais
seguros, devido ao elevado custo e ou elevada demora e burocracia nos serviços
municipais, bem como a influencias de politicas de habitação social, são alguma
das razões que levam a população de baixo rendimento a construir nestas áreas
de elevada suscebilidade aos riscos naturais, ficando muito vulneráveis a
manifestação, seja de inundações, seja de movimentos de materiais em vertentes”
(Cadernos de Geografia nº 30/31- 2011/12 Coimbra, FLUC. Pág. 117-130).
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representam cerca de 8km² (56%), dos quais 5km² de superfície pertencente aos
bairros de crescimento espontâneo mais recentes.
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O fenómeno das construções clandestinas, resultam-se de conjunto de
loteamentos espontâneos formando se aglomerado ao longo do tempo mas o titulo
do superfície emitida pela administração local. A partir da década de 1990
começaram-se a delimitação dos lotes avançando em direcção para a periferia da
cidade pelos próprios residentes mais próximos do centro urbano da cidade e
aproveitaram da passividade e falta de fiscalização das autoridades para
comercializarem as pessoas do movimento migratório do meio rural para a cidade
“êxodo rural”, neste processo o loteador eram as pessoas singulares a apropriaram
do solo urbano consoante as suas necessidades.
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Quadro 3: Evolução da população em alguns bairros espontâneos da cidade da Praia
Fonte: Praia bairros espontâneos (CMP)
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2.3 RISCOS NATURAIS URBANOS ASSOCIADOS
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“O risco ligado a ocorrência de uma inundação esteve ligado desde sempre à
utilização e gestão dos cursos de água e áreas ribeirinhas, ou seja, as diversas
formas de ocupação das margens e leitos de cheias, quer na localização de
aglomerados, quer nos usos agrícolas, quer ainda na expansão de outras
actividades socioeconómicas. No fundo dos vales, e devido à ocupação dos leitos
de cheias das ribeiras para construção de habitações” (Carvalho, 2009).
Figura 11: Queda de escombros e depósito de resíduos sólidos no leito das ribeiras
Fonte: Fonte: inforpress.cv
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intransitáveis. O empoçamento de água estagnada nos centros urbanos criando
doenças e epidemias pondo em causa a saúde pública.
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Todos esses acontecimentos devem ser visto pela as autoridades competente
como forma de melhor planeamento e ordenamento do território como um todo
englobando todo a parte do território porque as causas deste fenómenos advém de
varias necessidade das pessoas em atingir a qualidade de vida tais causas são:
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Figura 14: Cheias inundações na cidade da Praia resultante de construção nas encostas e nos leitos das
ribeiras
Fonte: Fonte: inforpress.cv
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A lei de bases do Ordenamento de Território e Planeamento Urbanístico (BOTPU),
nº 1/2006 é disciplina “ a prevenção, uso, transformação, ordenamento e
fiscalização das actividades sobre o solo. Definindo a hierarquia dos planos
urbanísticos: Plano Director Municipal (PDM), o plano de Desenvolvimento Urbano
(PDU) e o Plano Detalhado (PD).
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Figura 17: Esquema de enquadramento urbanístico
Fonte: Boletim Oficial CMP, 2013
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“Os grupos sociais que enfrentam dificuldades a habitação condigna refugiando
para as encostas e leitos das ribeiras com o intuito de ter um abrigo. Assim estas
politicas apesar de englobar um desenvolvimento habitacional, deve
fundamentalmente, enfocar-se especialmente nos grupos mais vulneráveis.
Moradores de assentamentos informais apresentam vulnerabilidade relacionada
tanto a qualidade das construções, de regularidade e seguridade das construções,
entre outros. Ademais, tem acesso dificultado a serviços e, quando presentes,
pagam preços mais altos que os seus homólogos formais” (Politicas Nacional de
Habitação de Cabo Verde, 2019).
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4 CONCLUSÃO
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5 BICLIOGRAFIAS
Mapping Urban Expansion and Exploring Its Driving Forces in the City of Praia,
Cape Verde, from 1969 to 2015
Natural urban risks in Praia (Cape Verde). Risk analysis and Territorial Planning,
Silvia Monteiro, Lucio Cunha, George Satander Freire
Inforspress.cv
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