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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Turismo e Informática

Implicações das construções precárias nas zonas de riscos face ao desastres


naturais um Estudo de Caso na Subunidade de Chibwabware 2018 – 2019

Elcidio da Conceição Assamo

Pemba, Novembro de 2020


Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Gestão de Turismo e Informática

Implicações das construções precárias nas zonas de riscos face ao desastres


naturais um Estudo de Caso na Subunidade de Chibwabware 2018 – 2019

Curso: Gestão do Meio Ambiente e dos


Recursos Naturais.
Cadeira: Seminário
Ano Acadêmico: 4º.
Discente: Elcidio da Conceição Assamo: Nº70616066
Docente: Arsilia

Pemba, Novembro 2020

Índice
CAPITULO I Introdução.......................................................................................................................iv
1.2 Problematização............................................................................................................................v
1.3 Objetivos gerais...........................................................................................................................vi
1.4 Objetivos específicos...............................................................................................................vi
1.3. Perguntas de investigação...........................................................................................................vi
1.5. Delimitação espacial..................................................................................................................vii
Delimitação temporal........................................................................................................................vii
Delimitação temática........................................................................................................................vii
Capitulo II Revisão da Literatura...........................................................................................................6
2.1 Zonas de Riscos............................................................................................................................6
2.2 Aspetos Geomorfológicos............................................................................................................6
2.3 Fatores Condicionantes para Escorregamentos.............................................................................6
2.4 Fenómenos Hidrológicos..............................................................................................................7
2.5 Desastres naturais que acontecem zonas de risco.........................................................................8
Desastres naturais...............................................................................................................................8
2.6 Vulnerabilidade............................................................................................................................9
CAPITULO III.....................................................................................................................................10
3. METODOLOGIA............................................................................................................................10
3.1 Tipo de Pesquisa.........................................................................................................................10
 Qualitativa....................................................................................................................................10
3.2 Tipo de pesquisa quanto aos objetivos: pesquisa exploratório....................................................10
3.2.1 Quanto a nível de investigação................................................................................................10
3.2.2 Quanto aos procedimentos técnicos : pesquisa bibliográfica...................................................10
3.2.3 Quanto a natureza....................................................................................................................11
3.3 Métodos......................................................................................................................................11
3.3.1 Método de abordagem.............................................................................................................11
3.3.2 Técnicas de recolha de dados...................................................................................................11
3.4 Participante de pesquisa..............................................................................................................11
3.5 Entrevista....................................................................................................................................12
3.6 Modelo de análise de dados........................................................................................................12
3.7 Análise de conteúdo..................................................................................................................12
Tabela n˚1: Ilustra as etapas e períodos das actividades a serem realizadas.........................................13
Tabela de orçamento............................................................................................................................13
Bibliografia..........................................................................................................................................15
CAPITULO I Introdução
Moçambique é extremamente vulnerável a eventos climáticos extremos, frequentemente o
pais é fustigado por ciclones tropicas que tendem a transformar-se em calamidades. Esta
suscetibilidades dos pais a variabilidade climática deve-se por um lado a fatores de ordem
geofísica e por outro, a fatores de natureza humana. Devido a sua localização costeira e clima
nos pais eventos extremos tornam-se comuns, contudo o impacto que estes têm na vida da
população e em função do seu grau de vulnerabilidade e a existência ou não de mecanismos
de prevenção, mitigação e resposta a estes eventos.

O presente projectos aborda-se as Implicações das Construções Precárias nas Zonas de Riscos
face aos desastres naturais na subunidade de Chibwabware Estudo de Caso, irregularidade e o
crescimento desordenado da ocupação das cidades têm gerado constantes desastres. Grandes
fenômenos têm ocorrido em locais onde há a ação antrópica, tais como inundações,
deslizamento, estiagem, entre outros na qual são observados frequentemente na natureza,
provocando desastres e danos materiais e humanos. As destruições que tem sofrido nos
últimos tempo nas zonas de risco, devido aos que se localização nas zonas baixas do nível do
mar Chibwabwar.

Os desastres naturais em consequências negativas abrangem as comunidades de Chibwabwar


regularmente. As chuvas torrenciais e ventos ciclones têm sido maior destruidor devastando
as casas precárias por ser uma zona que apresenta solo muito argiloso propenso a erosão.

Tomando como estudo de caso busca discutir a resposta do poder público para solucionar o
problema de destruição das casas para as famílias de baixa renda. Para tanto, em primeiro
lugar, discute-se a caracterização da zona propensa de riscos. Na segunda parte, analisa-se
mais especificamente na caracterização germanológica da zona de risco face a desastres
naturais. Na Terceira parte de estudo Explicar o papel do Estado no âmbito da gestão de
ordenamento Territorial face aos desastres naturais Ciclone e Chuvas.

1.1 Contextualização

Consciente ou inconsciente “ as pessoa estão residindo no caminho do perigo” atendendo


considerando o local residido o número da população está aumentando cada vez mais em
relação nos anos passado. Esta situação não erra tão notável porque a população erra tao
menor e agora que as comunidades estão cientes de onde se encontra dificilmente saíram.

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2019 Depois do Ciclone Khenet a maioria do teto das casas foi alastrada pela força do vento,
sofrendo o deslizamento, escorregamento nas zonas de encoste devido a desmornação da terra
e a erosão deixando algumas comunidades sem-abrigo. Na medida de querer ajudar as
comunidades o município de pemba arranjou uma zona de reassentamento para poder ajudar
algumas populações de Chibwabware sendo atribuído espaço com ideia de querer retirar nas
0zonas de risco para zonas favorável. Depois de algum tempo a comunidade vendeu os
espaços atribuído na zona reassentada e voltou para as zonas de risco alegando que já tinham
se acostumado do seu património cultural naquela zona. Como menciona o opta já nos anos
de 1990 que havia uma evidência crescente de que humanidade está se movendo para
território insustentável" mas quanto desse dano poderia ser reduzido por meio de uma política
global, mudanças na tecnologia e instituições, metas política E que "ir longe demais " pode
levar a resultado distinto, como uma quebra violenta de alguma espécie, ou levar a uma
correção e retomar a rota; e isso se aplica tanto para a sociedade humana como para o planeta,
[CITATION Arl14 \l 1033 ].

Como se observa, não é tão simples assim entender o significado das palavras. Para
uniformizar a nomenclatura relacionada com desastres[CITATION Arl14 \l 1033 ].

1.2 Problematização
Nos últimos anos a comunidade de Chibwabware tem sofrido algumas alterações de espaço
geográfico. Associasse a palavra desastre e alguma coisa que é diferente daquilo que é
esperado, traz – se a problemática envolvido nessa comunidade que tem acontecido por não
saber determinar onde e em que condições podem ser feitas as construções precárias.
Chibwabware zonas ou áreas suscetíveis, sujeitas às inundações, Erosão, deslizamentos
deixando as comunidade maioritariamente sem abrigo ou ameaçados de edificar nesse maior
subunidade de extensão de espaço geográfico e critico. Que torna difícil a sua administração,
Assentamentos desordenados em alguns bairros, Pressão sobre a ocupação de espaços,
Conflito de terras, Aumento progressivo de pessoas que vêm se estabelecer no município.

A maioria da População de baixa renda tem escolhido esse lugar por falta de condições
básicos eles querem estar arredor de centros urbanos a procura de melhores condições de vida
devem ser consideradas como áreas restrição à urbanização ou como áreas de controlo à
urbanização, desde que observadas normas e adaptadas medidas necessárias à segurança da
população em relação aos riscos de desastres, isso causa mais desabrigado naquela
comunidade em consequência de desastres naturais do que de conflitos”. Mas analisando essa
colocação, verifica-se que os impactos negativos de desastres naturais têm se agravado com as

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práticas ambientais destrutivas. Quais são as Implicações de construções precárias nas zonas
de risco face desastres naturais?

1.3 Objetivos gerais


 Compreender Implicações de construções precária nas zonas de riscos face desastres
naturais Subunidade de Chibwabware.

1.4 Objetivos específicos


 Caracterizar as construções precárias nas zonas de riscos propensas por Ciclone:
 Descrever os desastres naturais que acontecem nas zonas de risco;
 Explicar as implicações de construções precário nas zonas de risco face a desastres
naturais.

1.3. Perguntas de investigação


 Quais são as características das construções precárias nas zonas de riscos propensas
por ciclones?
 Como os desastres naturais acontecem nas zonas de riscos por ciclone?
 Quais são as implicações de construções precárias nas zonas de risco face a desastres
naturais?

1.4 Justificativa

Chibwabwar é uma zona caracterizado, por um tipo de solo argiloso impermeável a água e
que leva a ser uma zona propensa a erosão e arrastamento do próprio solo. A comunidade de
Chibwabware apresenta maior índice de vulnerabilidade, sendo representado por
vulnerabilidade alta devido número de casa, maior numero população, aspetos baseados
exclusivamente no nível de renda monetária e em medidas fixas, pobreza e construções
precária. Geralmente as construções de casa de são feitas de bambos, paus, cordas de pneu de
carro, e coberto de caniço ou zinco que não oferecem muita resistência ciclones e chuvas
torrenciais.
Nesse contexto a pesquisa irra culminar parte teórica na apresentação das obras lidas, esparra-
se que ela sirva de exemplo para todo nos. Sobretudo as comunidades abrangidas e público
em geral na seriedade no desempenho das construções precária face aos desastres naturais. O
município de Pemba é composto por 10 unidades administrativas que correspondem a bairros
residenciais dos munícipes. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, com suporte no

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recenseamento geral da população de 2007, a população total da cidade em 2014 é estimada
em 190.763 habitantes, 49,58% mulheres sendo que o bairro de Cariaco (Chibwabware) tem
maior numero de população com um total de 53.546 Habitantes .

O Chibwabare é particularmente crítico no quadro do ordenamento territorial. Na subunidade,


Chibwabware revela assentamentos desordenados e problemas críticos de erosão, vias de
acesso (estradas) abastecimento de água, extensão de energia eléctrica, serviços públicos e
Construções precária[ CITATION Con18 \l 1033 ].

1.5. Delimitação espacial


O estudo ira realizar-se na subunidade de chibwabware, uma vez risco face ao desastres
naturais O estudo ira realizar-se na subunidade de chibwabware, uma zona de risco face aos
desastres naturais localizada a uma Latitude -12°58’26 Sul e longitude 40°31’3 Este. Segundo
Koppen e Geiger a Temperatura media anual é de 26.2°C, e está em 55m acima do nível do
mar por ser uma zona de risco quando mare enche algumas casas ficam inundadas, ventos de
21.3 quilometro por hora são ventos que podem destruir o teto das casas precária porque o
material usado para construção não é compatível há qualquer ventos forte e o vento sai da
costa para o continente apresentado por declive de Zonas altas e baixas e como não tem a
proteção do mangal que a própria população retirou e vai causando danos clima tropical Por
ser uma zona com declive.

Delimitação temporal
O estudo ira refletir-se no período de 2018-2019 porque este período teve maior deslocados
de guerra saindo nos distrito circunvizinhos fazendo com que a zona de chibwabware seja
mas aglomerado de população procurando as melhores condições de vida arredores do
Município., Chibwabware é uma zona com declives alta, em consequência de isso
Chibwabware por estar perto da praia os ventos que sai nas zonas costeiras ao maior
destruidores de desastres naturais, causando os impactos severamente negativos e em
reversível na comunidade de Chibwabware.

Delimitação temática

O estudo enquadra-se na cadeira de gestão de riscos ambientais e estudo de bases e


ordenamento territorial são cadeiras que podem tomar ou executar decisões que minimizem os
efeitos de riscos adversos perdas que possam ser de uma organização decorrentes aos efeitos
de mudanças climáticas e da violência urbanas no Município de pemba.

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Capitulo II Revisão da Literatura

2.1 Zonas de Riscos

Para Ministério das Cidades (2007) entende-se que risco é Relação entre a possibilidade de
ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou consequências
sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quanto maior a
vulnerabilidade, maior o risco.

Segundo o Ministério das Cidades (2007) área de risco: são Área passível de ser atingida por
fenômenos ou processos naturais e/ou induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que
habitam essas áreas estão sujeitas a danos a integridade física, perdas materiais e patrimoniais.
Normalmente, no contexto das cidades brasileiras, essas áreas correspondem a núcleos
habitacionais de baixa renda (assentamentos precários).

2.2 Aspetos Geomorfológicos

De acordo com Guerra (2005) As encostas constituem uma conformação natural do terreno
originado pela acção de forças externas e internas por meio de agentes geológicos, climáticos,
biológicos e humanos, que, através dos tempos, esculpem a superfície da terra

“O conhecimento geomorfológico é importante para direcionar, Chibwabware apresenta


Inclinação, declividade, amplitude e perfil estes são os principais elementos de acções de
prevenção, mitigação e redução de riscos, por falta de conhecimentos científico e de Plano
diretrizes para a comunidade da aquela zona tem passado ameaças quando esta para acontecer
um fenómeno ”.

Segundo Guerra (2005) Encosta: é entendida como uma superfície natural inclinada (declive),
unindo duas outras superfícies caracterizadas por diferentes energias gravitacionais.

2.3 Fatores Condicionantes para Escorregamentos

Para Guidicini & Nieble (1984) Os fatores condicionantes dos escorregamentos correspondem
principalmente aos elementos do meio físico e, secundariamente, do meio biótico, os quais
contribuem para o desencadeamento do processo, identificados de agentes predisponentes. Os
agentes predisponentes correspondem ao conjunto de condições geológicas, topográficas e
ambientais da área onde se desenvolve a corrida de massa.

6
No entanto para Tominaga (2009) a acção humana exerce importante papel favorecendo a
ocorrência de processos ou minimizando seus efeitos Os principais fatores condicionantes que
contribuem para os escorregamentos e a ocorrência de movimento de massa estão
relacionados principalmente, à estrutura geológica, declividade da vertente, formas de
encostas, regime das chuvas, perda da vegetação e da actividade antrópica relativa às formas
de uso e ocupação do solo.

As medidas de prevenção e mitigação de redução de risco podem ser adotadas tanto pelos
moradores quanto pelos órgãos responsáveis por acções de defesa Civil no município,
segundo Kobyama et al, (2006).

Figura1: Escorregamento rotacional na subunidade de Chibwabware.

2.4 Fenómenos Hidrológicos


A água é o principal deflagrador de escorregamentos nas encostas. Conjugados com as
precárias moradias construídas com material inadequado em áreas de risco, com o processo de
degradação e o limitado precário acesso à infraestrutura básica (com a limitada condição
económica) e demais dimensões de vulnerabilidade de determinados grupos sociais pobres,
tem-se um quadro de fragilidade, vulnerabilidade e risco.

Os fenómenos de natureza hidrometeoro lógica fazem parte da dinâmica natural e ocorrem


quase sempre deflagrados por chuvas rápidas e fortes, chuvas intensas de longa duração,

7
degelo nas montanhas e outros eventos climáticos. Tais fenómenos são intensificados pelas
alterações ambientais e intervenções urbanas produzidas pelo homem, através da
impermeabilização do solo, retificação dos cursos de água e redução no escoamento dos
canais devido a obras ou por assoreamento (Ministério Das Cidades, 2007).

2.5 Desastres naturais que acontecem zonas de risco

Desastres naturais
Segundo o Banco Mundial (2012), defende que desastres Naturais são os fenómenos que
afeta as populações de forma desigual e de maneiras diferentes, direta e indiretamente, com os
efeitos que variam de curto a longo prazos, a depender das características do evento e da
vulnerabilidade socio ambiental do território.

Segundo Marcelino (2007), defende que desastres naturais são resultados de eventos diversos,
naturais, tecnológicos ou de origem antrópica, sobre um cenário vulnerável expostos a
ameaças causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos
económicos e sociais.
Para Cunha (2001), Desastres naturais são acontecimentos, mais especificamente a
concretização de um perigo que resulta de processo natural da terra ou que a afeta levando a
perda de vidas humanas, ocorrências deferidos ou ainda económicas ambientais.

Por tanto, entende-se que desastres naturais são mudanças geográficas e atmosféricas que
acarretam grande alteração no meio ambiente e que ocorrem regularmente e irregularmente.

Gestão de desastres naturais

Gestão de desastres naturais é um processo sócias complexos cuja sua finalidade é a redução
ou previsão e controle permanente de riscos na sociedade. (Castro, 1996).

Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (1999), Gestão de desastres naturais


é um dos instrumentos de gestão urbana que é integrado a outras políticas públicas, que tem a
finalidade de reduzir, prevenir e controlar, de forma permanente o risco de desastre na
sociedade.

8
Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, (2003):

Cheia é um fenómeno natural extremo e temporário provocado por precipitações moderadas e


permanentes ou por precipitações repentinas de elevada densidade.

As cheias são provocadas por diversos fatores, chuvas torrenciais localizadas ventos
ciclónicos, inundações das bacias nacionais e ainda problemas de gestão das bacias
hidrográficas. Afetam meritoriamente a população pobre, que vive em habitações precárias
em zonas inundáveis. A vulnerabilidade (socioeconómica e geográfica) das populações e a
existência ou não de medidas preventivas é um dos fatores que determina a extensão dos
impactos das cheias.

Ciclones são ventos fortes com circulação ciclónica. Podem causar rajadas de vento de
125 299Km/h e que pode destruir de casas, edifícios e infra – estrutura industrial, incluindo a
provável total ou em larga escala de aldeias, culturas e arvores.

As secas são caracterizadas pela escassez de água associada a períodos extremos de reduzida
precipitação. Porem as secas ao contrário dos dois tipos de fenómenos extremos anteriormente
descritos, não sucedem de forma repentina, e não provocam perda imediato de bens ou
propriedades, os seus efeitos negativos são cumulativos, começar a ser sentidos ao longo do
tempo e perduram por longos períodos, atingindo ainda extensas áreas. As secas têm tido
impactos de natureza social, económico e ambiental (degradação dos solos e desertificação).

2.6 Vulnerabilidade
O conceito de vulnerabilidade e suscetibilidades deve ser considerado numa análise de risco
nas áreas de encostas. A composição de risco e vulnerabilidade é expressa na fragilidade do
ambiente em relação a escorregamentos. O risco resulta da interação de vários componentes,
destacando-se as características do meio físico (geologia, morfologia, hidrologia, clima) que
expressam suscetibilidades e alterações antrópicas (densidade ocupacional, infraestrutura e
tipologia das edificações), que por sua vez expressam a vulnerabilidade (Alheiro é al, 2003).

Uma nova abordagem, explorando os aspetos sociais da vulnerabilidade, vem considerar as


dimensões da insegurança e a exposição a riscos e perturbações provocados por eventos
naturais, ou mudanças económicas, possibilitando uma visão mais ampla sobre as condições
de vida dos grupos sociais mais pobres e, ao mesmo tempo, considerando as estratégias das
próprias famílias para enfrentarem as crises (Cepal, 1948).

9
CAPITULO III

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de Pesquisa

 Qualitativa
Para Gil (1999), o uso dessa abordagem propicia o aprofundamento da investigação das
questões relacionadas ao fenómeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima
valorização do contacto direto com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas
permanecendo, entretanto, aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos.

Segundo Minayo (2001), enfatiza que a pesquisa qualitativa preocupa- se, portanto, com
aspetos da realidade que não podem ser q\quantificados, centrando-se na compreensão e
explicação da dinâmica das relações sociais.

Por tanto, a pesquisa qualitativa são objetivação do fenómeno; hierarquização das acções de
descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local em
determinado fenómeno; observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural;
respeito ao carácter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores.

3.2 Tipo de pesquisa quanto aos objetivos: pesquisa exploratório


Segundo Selltiz et al. (1965), enquadra-se na categoria dos estudos adquirir maior
familiaridade com o fenômeno pesquisado. Nem sempre há a necessidade de formulação de
hipóteses nesses estudos. Eles possibilitam aumentar o conhecimento do pesquisador sobre
factos, permitindo a formulação mais precisa de problemas, criar novas hipótese e realizar
novas pesquisas mais estruturadas.

Segundo Malhotra (2001), a pesquisa exploratória é usada em casos nos quais é necessário
definir o problema com maior precisão. O seu objectivo é prover critérios e compreensão.

3.2.1 Quanto a nível de investigação


Quanto a nível de investigação usaremos a pesquisa básica, pois se baseia na busca de
informações, ou seja, visa gerar conhecimentos, sem a acção prática posterior

1
0
3.2.2 Quanto aos procedimentos técnicos: pesquisa bibliográfica
É uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso, porque colocou o pesquisador em contacto
direto com tudo o que foi escrito, dito sobre o assunto em causa, oferecendo meios para
definir, resolver não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas
onde o problema não se cristaliza suficientemente.

A pesquisa bibliográfica, considerada uma fonte de coleta de dados secundários, pode ser
definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um
determinado assunto, tema ou problema que possa ser estudado (Lakatos & Marconi, 2001;
Cervo & Bervian, 2002)

3.2.3 Quanto a natureza

É uma pesquisa aplicada porque, este estudo vai gerar conhecimentos que vão facilitar para
aplicação e resolução de problemas de interesse da comunidade.
Segundo Gil (2007), define que pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para
aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais.

3.3 Métodos

3.3.1 Método de abordagem


É uma pesquisa dedutiva porque permitira que o proponente obtenha raciocínio dedutivo que
tem o objectivo de explicar o conteúdo dos resultados obtidos na pesquisa.

Para Gil (2008), diz que por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente,
de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão.

3.3.2 Técnicas de recolha de dados


Observação não-participante, o observador entrou em contacto com o grupo, a comunidade e
a realidade estudada, porém, não se envolveu, nem se integrou a ele; permanece de fora. O
observador presenciou o fato, mas não participa dele.

3.4 Participante de pesquisa


A amostra desta pesquisa será feita de forma a amostragem não probabilística que é um tipo
de amostragem em que existe uma dependência, pelo menos em parte, do julgamento do
pesquisador ou do entrevistador de campo para a selecção.

1
1
De acordo com Malhotra (2001), a amostragem não-probabilística confia no julgamento
pessoal do pesquisador e não na chance de seleccionar os elementos amostrais. O pesquisador
pode, arbitrária ou conscientemente, decidir quais serão os elementos a serem incluídos na
amostra.

3.5 Entrevista

A escolha desta técnica é porque vai facilitar a conciliar as informações obtidas na base da
observação e as obtidas na base da entrevista. O autor porta um guião de entrevista com
perguntas de carácter abertas e fechadas.

Segundo Cervo & Bervian (2002), a entrevista é uma das principais técnicas de colectas de
dados e pode ser definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao
entrevistado, seguindo um método para se obter informações sobre determinado assunto.

3.6 Modelo de análise de dados


A análise dos dados é uma das fases mais importantes da pesquisa, pois, a partir dela, é que
serão apresentados os resultados e a conclusão da pesquisa, conclusão essa que poderá ser
final ou apenas parcial, deixando margem para pesquisas posteriores (Marconi & Lakatos,
1996).

3.7 Análise de conteúdo


Para a presente pesquisa ira usar se a analise de temática porque na fase da pré-análise
estabelece-se uma organização do material, a partir da escolha de documentos/informações
relevantes, permitindo-se uma “leitura flutuante” do material até que a decisão sobre quais
informações devem ser consideradas na análise fique mais clara.
Para Bardin (2009), a análise de conteúdo temática deve ter como ponto de partida uma
organização.
As diferentes fases da análise de conteúdo organizam-se em torno de três polos:
 A pré-análise;
 A exploração do material; e, por fim;
 O tratamento dos resultados: a inferência e a interpretação.

1
2
Cronograma das actividades
Tabela n˚1: Ilustra as etapas e períodos das actividades a serem realizadas

Meses Outubro Novembr Dezembro Janeiro Fevereiro Marco


o

Proposta de
Investigação

Capitulo
Introdutório

Revisão da
Literatura

Metodologia

Análise e
Interpretação
de dados

Compilar e
entregar a
Monografia

Tabela de orçamento
Itens Quantidade Valor Monetário Valor Total

Transporte 120 Dias 20 Mts 2400 Mts


1
3
Caneta 3 15 Mts 45 Mts

Notebook 5 25 Mts 125 Mts

Papel A4 1 Bloco 250 Mts 250 Mts

Agua --- 30 Mts ---

Saldo (movitel) --- 500 Mts ---

Impressão 4 2.5 Mts ----

Encadernação 4 150 Mts ----

Total 2,820 Mts

1
4
Bibliografia
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1
6

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