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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO


LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Inundações: causas, impactos, medidas de mitigação e adaptação

Gito Gabriel

Nampula, 20 de Março de 2024


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO
LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL

Inundações: causas, impactos, medidas de mitigação e adaptação

Gito Gabriel

Trabalho de Campo de carácter avaliativo submetido ao Curso de Gestão


Ambiental/Departamento de Economia e Gestão.

Nampula, 20 de Março de 2024

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Indice

Conceito de inundações……………………………………………………………..5
Tipos de inundações…………………………………………………………………5
Causas das inundações…………………………………………………..…………..6
Impactos das inundações…………………………………………………………….6
Medidas de adaptação…………………………………………………….…………6
Medidas de mitigação………………………………………………………………..7
Conclusão……………………………………………………………………………9
Referencias bibliográficas…………………………………………………………..10

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Introdução

O presente trabalho pretende falar sobre o conceito de inundações, causas,


impactos, medidas de mitigação e medidas de adaptação.

Portanto, podemos considerar a inundação como sendo um processo natural que


ocorre de forma periódica nos cursos da água, este processo ocorre em tempos de
chuvas fortes, rápidas e até mesmo chegam a ser de longa duração.

O trabalho tem como objectivo geral: descrever as inundações, as causas, os


impactos e as respectivas medidas de adaptação e mitigação. A metodologia usada para
a elaboração do presente trabalho, foi a pesquisa ou consulta bibliográfica.

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1. CONCEITO DE INUNDAÇÕES

De acordo com Ribeiro (2018), chama-se inundação a um fenómeno natural,


que se pode considerar extremo e temporário, que é provocado por precipitações
moderadas por períodos longos ou por curtas precipitações, mas de uma elevada
intensidade.

De acordo com Castro (2015), a inundação é um processo natural que ocorre


de forma periódica nos cursos da água, este processo ocorre em tempos de chuvas
fortes, rápidas e até mesmo chegam a ser de longa duração. A inundação ocorre devido
ao transbordamento dos rios, mares e até mesmo de um canal de drenagem. Estas
inundações também podem estar relacionadas com o alto volume das águas e a força
das precipitações. Este fenómeno ou processo é considerado também como sendo um
desastre natural.

1.1.Tipos de Inundações

De acordo com Caomba (2018), quanto ao tipo das inundações, elas


classificam-se em: inundações fluviais, inundações costeiras e inundações urbanas.

 As inundações fluviais estão relacionadas ao extravasamento do nível


das águas do canal natural, por ultrapassar aquela que é a capacidade do
canal natural e o elevado caudal do rio.
 As inundações costeiras estão relacionadas ao aumento das ondas. Este
tipo de inundação ocorre devido ao tipo do fenómeno natural que esta
ocorrendo naquele momento;
 As inundações urbanas estão ligadas ao desmatamento ou abatimento
das árvores, alterando assim o curso natural dos rios.

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1.2.Causas das inundações

De acordo com Barbosa (2006), as causas das inundações podem ser várias,
para este trabalho destacar-se-ão as seguintes:

 Transbordo dos grandes rios, ultrapassando assim aquela que é a capacidade do


canal natural;
 O transbordo das pequenas bacias, e médias bacias hidrográficas;
 Sobre carga dos sistemas de drenagens artificiais nas zonas urbanas;
 O transpor dos oceanos nas zonas costeiras;
 Descarte do lixo em lugares impróprios;
 Inundações em zonas planas sem construção de valas de drenagens para o
escoamento das águas;
1.3. Impactos das inundações

Em conformidade com Ribeiro (2018), no que tange as consequências das


inundações são várias, destacando-se deste modo, as seguintes:

 Perda de vidas humanas;


 Destruição de bens materiais, assim como pessoas;
 Danificação de propriedades;
 Evacuação e desalojamento de pessoas em lugares eminentes;
 Interrupção no fornecimento de bens e serviços as pessoas ou populações;
 Deslizamento de terras, destruição de casas, poluição de mares, rios, assim
como a propagação de doenças ao longo dos rios.
 Destruição de infraestruturas.
1.4.Medidas de adaptação

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De acordo com Ahn e Marques (2018) as medidas de adaptação nos efeitos das
inundações, funcionam como moderadores dos danos, estas medidas buscam manter
as pessoas seguras por meio de um melhor planeamento e gestão do desenvolvimento
urbano. As medidas de adaptação na sua maioria buscam a convivência da sociedade
em face aos fenómenos naturais, reduzindo deste modo as perdas e os danos
decorrentes das inundações. As medidas adaptativas representam um conjunto de
estratégias, conscientização e educação que se preocupam com o acontecimento da
inundação, ou seja, o convívio da população depois da ocorrência da mesma. Nesta
vertente, passarei a fazer menção de algumas medidas adaptativas:

 Implantação dos sistemas de alerta de forma a antecipar o governo;


 Construção de casas ou infraestruturas resistentes a inundações em zonas de
risco;
 Construção de barreiras;
 Vedação de aberturas, que de algum modo venha provocar inundações;
 Criação de contrato de seguros para possíveis zonas de risco.
1.5.Mitigação das inundações

De acordo com Ahn e Marques (2018) as medidas de mitigação actuam nas


causas das inundações, e por sua vez, estas medidas procuram impedir que as mesmas
não alcancem as áreas habitadas, evitando desse modo a ocorrência dos impactos e
consequentemente dos desastres. Essas medidas buscam formas de intervenção que
visam a imposição de limites para a ocupação de áreas vulneráveis à inundação ou
simplesmente áreas com maior risco. Os principais meios de protecção usados para
controlar as inundações são:

 Construção de diques para retenção das águas;


 Construção das barragens para contenção das águas;

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 Gestão dos resíduos sólidos;
 Criação de áreas verdes como parques lineares, parques;
 A conscientização das populações.

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Conclusão

A inundação a um fenómeno natural, que se pode considerar extremo e


temporário, que é provocado por precipitações moderadas por períodos longos ou por
curtas precipitações, mas de uma elevada intensidade.

As medidas adaptadoras ajudam a convivência da população com a inundação,


sem a ocorrência deste fenómeno natural que se pode chamar de desastre, ao passo que,
as medidas mitigadoras tendem a limitar a área de influência da inundação e da
ocupação urbana. Em conjunto essas medidas busca diminuir ou minimizar as chances
de ocorrência das inundações reduzindo assim os danos causados.

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Referências bibliográficas

Caomba, David. P.A (2018). Ocupações informais do solo urbano em


Moçambique. Analise dos factores de motivação e do risco de ocupação das planícies
de inundações na cidade de Lichinga. Universidade do Minho, Instituto de Ciências
Sociais, Minho, Brasil.

Ribeiro, Shakil Bonnet Jossub. (2018). Gestão de inundações: como amenizar


seus efeitos em moçambique. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
Afro-Brasileira. ACARAPE-CE, Brasil.

Ahn, Bianca dos Santos Von & Marques, Guilherme Fernandes (2018).
Importância de explorar medidas de adaptação e mitigação na redução dos danos
causados pelas inundações. Associação Brasileira dos Recursos Hídricos. Porto
Alegre, Brasil.

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