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1.1.Defina o que são desastres naturais e forneça exemplos concretos de cada tipo.
Resposta:
Desastres naturais: são eventos extremos, geralmente resultantes de forças naturais, que causam
danos significativos à vida humana, propriedades, ecossistemas e à sociedade como um todo.
Esses eventos podem ocorrer de forma súbita e imprevisível, muitas vezes desencadeados por
forças geológicas, meteorológicas, hidrológicas ou climáticas. Abaixo estão alguns tipos comuns
de desastres naturais, juntamente com exemplos:
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Erupções vulcânicas - liberação de magma, cinzas e gazes do interior da terra por meio
de um vulcão. EX: a erupção do monte Versuvion em 79 d.c., que destruiu a cidade de
pompeia.
Secas- períodos prolongados de escassez de chuva, resultando em falta de agua. Ex: a
seca na região do Sahel na África.
Deslizamentos de terra - movimentos de massa de solo montanhoso, muitas vezes
causadas por chuvas intensas. Ex: o deslizamento de terra em Angra dos Reis, Brasil, em
2010.
Tempestade de neve - tempestades que trazem grandes quantidades de neve, vento e
frio. Ex: a tempestade de neve de 1977 no estado de Nova York, EUA.
Incêndios florestais - incêndios que se espalha, rapidamente em áreas de vegetação. Ex:
os incêndios florestais na Austrália em 2019-2020.
Tsunamis - ondas oceânicas de grande amplitude causadas geralmente por terremotos
submarinos. Ex: o tsunami de 2004 no oceano Índico.
Resposta
A preparação e a mitigação de desastres naturais são duas fases distintas, mas complementares,
no planeamento territorial voltado para a redução de riscos e a protecção das comunidades.
Ambas desempenham papéis cruciais na gestão eficaz de eventos adversos e na minimização de
danos. Temos como diferença o seguinte:
2.1. Identifique três zonas de risco para desastres naturais em sua região e descreva as
caacterísticas que as tornam propensas a tais eventos.
Resposta
Inundações Costeiras
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Características: A proximidade da província ao oceano Índico a torna susceptível a
inundações costeiras, especialmente durante períodos de tempestades tropicais ou
ciclones. A topografia plana de algumas áreas costeiras facilita a entrada de água do mar,
aumentando o risco de inundações.
Cheias Fluviais
Características: A presença de rios significativos, como o rio Zambeze, torna a região
propensa a cheias fluviais. Durante as estações chuvosas intensas, as águas dos rios
podem transbordar de suas margens, causando inundações nas áreas circundantes. A
topografia plana e a rede de drenagem podem influenciar a extensão e a gravidade dessas
inundações.
Ciclones Tropicais
Características: Sofala está localizada em uma região onde a passagem de ciclones
tropicais não é incomum. Estes fenómenos meteorológicos podem trazer fortes ventos,
chuvas intensas e inundações. A vulnerabilidade é aumentada pela localização costeira da
província e pelas condições climáticas propícias à formação de ciclones na região do
oceano Índico.
Essas características combinadas tornam a província de Sofala propensa a desastres
naturais, exigindo um planeamento eficaz de gestão de riscos, alerta precoce, infra-
estrutura resiliente e acções de preparação da comunidade para minimizar os impactos
adversos desses eventos.
Resposta
Zoneamento de Risco
a) Mapeamento preciso das áreas vulneráveis a inundações costeiras, cheias fluviais
e ciclones tropicais.
b) Restrição de actividades de construção em áreas de alto risco.
c) Implementação de zonas de evacuação estrategicamente localizadas.
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Infra-estrutura Resiliente
a) Desenvolvimento de infraestruturas resistentes a desastres, como diques,
barragens e sistemas de drenagem.
b) Construção de abrigos seguros e elevados para evacuação em caso de ciclones.
c) Implementação de códigos de construção rigorosos para garantir a resistência das
estruturas.
Gestão Sustentável das Zonas Costeiras
a) Promoção de práticas sustentáveis de gestão costeira para proteger ecossistemas
naturais.
b) Restauração de manguezais e zonas húmidas para servir como barreiras naturais
contra inundações.
c) Regulamentação do desenvolvimento costeiro para evitar a degradação do ambiente.
Sistemas de Alerta e Comunicação
a) Estabelecimento de sistemas avançados de alerta precoce para inundações costeiras,
cheias fluviais e ciclones tropicais..
b) Educação da comunidade sobre os procedimentos de evacuação e a importância de
seguir os alertas.
c) Implementação de tecnologias de comunicação robustas para garantir a disseminação
rápida de informações.
Planeamento Urbano Sustentável
a) Desenvolvimento de planos urbanos que levem em consideração os riscos de
desastres naturais.
b) Promoção de práticas de construção sustentável e de baixo impacto ambiental.
c) Incentivo à criação de áreas verdes e espaços abertos para absorção de água.
Capacitação Comunitária
a) Formação regular da comunidade em práticas de segurança e resposta a desastres.
b) Estabelecimento de Comités Locais de Gestão de Desastres (CLGRC) para coordenar
esforços de preparação e resposta.
c) Envolvimento da comunidade na identificação de áreas de risco e na implementação
de medidas de adaptação.
Coordenação Interinstitucional
a) Reforço da coordenação entre autoridades locais, regionais e nacionais na gestão de
desastres.
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b) Desenvolvimento de planos integrados que abordem múltiplos riscos de desastres.
c) Colaboração com organizações não governamentais e sector privado para fortalecer a
capacidade de resposta.
Investimento em Pesquisa e Monitoramento
a) Investimento em pesquisa para compreender melhor os padrões climáticos locais e os
potenciais impactos futuros.
b) Implementação de sistemas de monitoramento em tempo real para rastrear mudanças
nas condições climáticas e hidrológicas.
Resposta
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O Regime Jurídico de Gestão e Redução do Risco de Desastres, bem como as políticas
desenhadas mostram-se consentâneo com os desafios impostos pelo risco de desastres e com as
necessidades de construção da resiliência aos eventos extremos, ao abrigo do disposto no número
1, do artigo 178 da Constituição da República, porém sua aplicação na praticamente apresenta
sérias lacunas não se fazendo sentir como convinha a sua existência.
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• Desenvolver planos para a reconstrução de infraestruturas danificadas.
4.2. Descreva as etapas e acções a serem tomadas antes, durante e após o evento, incluindo
a coordenação entre diferentes entidades e a comunicação com a população afectada.
Resposta
Gestão de eventos naturais, como desastres naturais, requer uma abordagem coordenada e
cuidadosa para garantir a segurança da população e minimizar os danos. Abaixo estão as etapas e
acções a serem tomadas antes, durante e após um evento natural, incluindo a coordenação entre
diferentes entidades e a comunicação com a população afectada:
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Mapeamento e Avaliação de Riscos
a) Mapear áreas de risco, identificando vulnerabilidades e pontos críticos.
b) Avaliar a capacidade de resposta existente e identificar necessidades adicionais.
Estabelecer Mecanismos de Coordenação
a) Criar comitês de gestão de emergência que incluam representantes de diferentes
entidades (governo, ONGs, serviços de emergência).
b) Estabelecer protocolos de comunicação e coordenação.
Educação e Sensibilização Pública
a) Conduzir campanhas de consciencialização sobre riscos e medidas preventivas.
b) Instruir a população sobre rotas de evacuação e locais seguros.
Durante o Evento Natural
Activação do Plano de Emergência
a) Accionar os comités de gestão de emergência.
b) Implementar planos de evacuação, se necessário.
Comunicação com a População
a) Usar sistemas de alerta precoce para informar sobre o evento iminente.
b) Actualizar a população sobre as condições e fornecer instruções claras.
Evacuação e Abrigos de Emergência
a) Coordenar a evacuação de áreas de risco.
b) Abrir abrigos de emergência e fornecer apoio humanitário.
Resposta de Emergência
a) Mobilizar serviços de emergência para operações de resgate e assistência médica.
b) Estabelecer postos de comando para coordenar as operações.
Avaliação de Danos
a) Avaliar extensão dos danos e identificar áreas críticas.
b) Iniciar operações de busca e resgate.
Assistência Humanitária e Recuperação
a) Fornecer ajuda humanitária às vítimas.
b) Iniciar processos de recuperação e reconstrução.
Comunicação Contínua
a) Manter a população informada sobre a situação pós-evento.
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b) Compartilhar informações sobre assistência disponível.
Revisão e Aprimoramento
a) Realizar uma revisão pós-evento para avaliar a eficácia do plano de emergência.
b) Identificar áreas de melhoria e ajustar os planos conforme necessário.
Apoio Psicossocial
a) Oferecer suporte psicológico à população afectada e equipes de resposta.
b) Coordenar esforços para lidar com traumas emocionais.
Resposta
Evacuação e Alerta
a) A eficácia da evacuação depende da capacidade de alertar a população com
antecedência suficiente. Sistemas de alerta precoce e planos de evacuação bem
estabelecidos são essenciais.
b) Em áreas propensas a ciclones, as comunidades devem ser educadas sobre os sinais
de alerta e os procedimentos a serem seguidos durante a evacuação.
Infra-estrutura Resistente
a) Construções e infraestruturas resilientes a eventos climáticos extremos são cruciais.
Isso inclui casas seguras, escolas e hospitais com padrões de construção à prova de
ciclones.
b) Planos de contingência para proteger infraestruturas críticas, como barragens e
sistemas de água potável, são fundamentais.
Resposta de Emergência
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a) A existência de equipes de resposta de emergência bem treinadas, incluindo equipes
médicas, equipes de resgate e recursos para fornecer ajuda humanitária imediata, é
crucial.
b) Estoque adequado de suprimentos, como alimentos, água potável, medicamentos e
abrigos temporários, é necessário para atender às necessidades imediatas da
população afectada.
Coordenação e Comunicação
a) A coordenação eficaz entre os órgãos governamentais, organizações não
governamentais e agências internacionais é vital para garantir uma resposta rápida e
eficiente.
b) A comunicação com a população afetada, usando vários meios, incluindo rádio,
mensagens de texto e redes sociais, desempenha um papel crítico na disseminação de
informações importantes.
Reconstrução e Desenvolvimento Sustentável
a) Após o evento, é fundamental ter um plano de reconstrução que inclua medidas para
evitar vulnerabilidades semelhantes no futuro.
b) Incorporar práticas de desenvolvimento sustentável pode ajudar a aumentar a
resiliência das comunidades locais a eventos climáticos extremos.
5.2.Proponha medidas de melhoria com base nas lições aprendidas com o caso apresentado.
Resposta
Com base nas lições aprendidas com o Ciclone Idai e considerando a vulnerabilidade da região
de Sofala a eventos climáticos extremos, aqui estão algumas propostas de medidas que podem
ser consideradas para preparação e mitigação de futuros ciclones:
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a) Desenvolver programas educacionais contínuos para informar a população sobre os
riscos associados a ciclones e as medidas preventivas a serem tomadas.
b) Realizar simulações regulares de evacuação para garantir que as comunidades
estejam preparadas para agir rapidamente em situações de emergência.
Infra-estrutura Resiliente
a) Reforçar e construir habitações resistentes a ciclones, escolas, hospitais e outras
infraestruturas críticas.
b) Desenvolver códigos de construção rigorosos que garantam padrões de resistência a
eventos climáticos extremos.
Gestão Sustentável da Terra e Ecossistemas Costeiros
a) Proteger e restaurar ecossistemas costeiros, como manguezais e dunas, que
desempenham um papel crucial na redução do impacto de tempestades.
b) Implementar práticas agrícolas sustentáveis para reduzir a erosão do solo e melhorar a
resiliência da agricultura local.
Fortalecimento de Infraestruturas Críticas
a) Garantir que as barragens e outras infraestruturas críticas sejam projectadas e
mantidas para resistir a eventos climáticos extremos.
b) Desenvolver planos de contingência específicos para infraestruturas essenciais,
incluindo sistemas de abastecimento de água e energia.
Capacitação de Equipes de Resposta de Emergência
a) Treinar e equipar equipes locais de resposta a desastres para lidar com situações de
emergência de forma eficiente.
b) Estabelecer centros de operações de emergência bem equipados para coordenar a
resposta e a distribuição de recursos.
Desenvolvimento de Planos de Evacuação
a) Criar planos de evacuação detalhados, levando em consideração a geografia local,
para garantir a segurança da população durante ciclones.
b) Identificar locais seguros e construir abrigos de emergência bem equipados.
Colaboração Internacional e Regional
a) Estabelecer acordos de cooperação com países vizinhos e organizações internacionais
para compartilhar recursos e conhecimentos em situações de emergência.
b) Participar activamente em fóruns regionais para discutir e implementar estratégias
conjuntas de preparação para desastres.
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Essas propostas devem ser adaptadas às necessidades específicas da região de Sofala e serem
implementadas em conjunto com a participação ativa das comunidades locais, autoridades
governamentais, organizações não governamentais e parceiros internacionais. A abordagem
integrada e a continuidade na implementação são essenciais para fortalecer a resiliência da região
a eventos climáticos extremos
5.Conclusão e Recomendação
A gestão de eventos naturais, como desastres naturais, requer uma abordagem coordenada e
cuidadosa para garantir a segurança da população e minimizar os danos. Abaixo estão as etapas e
acções a serem tomadas antes, durante e após um evento natural, incluindo a coordenação entre
diferentes entidades e a comunicação com a população afectada
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6.Referencias bibliograficas
http://www.pt.wikipedia.org
http://www.pt.resumos.net/files/recursoshidricos.doc
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Anexo
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