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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de ciências de educação

Curso de Licenciatura e Gestão Ambiental

Soares Armindo Novele: 31231497

Xai-Xai, Março , 2024

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de ciências de educação

Curso de Licenciatura e Gestão Ambiental

Trabalho de campo a ser


submetido na coordenação do
curso de licenciatura em gestão
ambiental da UNISCED ISCED.

Soares Armindo Novele: 31231497

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Xai-Xai, Março , 2024

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Índice
1 . Introdução..........................................................................................................................................3
2. Objectivo geral.....................................................................................................................................5
2.1. Objectivos específicos.......................................................................................................................5
2.2. Conceito de Inundações:..................................................................................................................6
2.3.Causas das Inundações......................................................................................................................6
3.Impacto das inundações.......................................................................................................................7
3.1.Medidas de adaptação......................................................................................................................7
3.2Medidas de mitigação........................................................................................................................7
4. Conclusão............................................................................................................................................9
4.1.Referencias Bibliográficas................................................................................................................10

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1 . Introdução

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A inundação é um fenómeno natural que ocorre em períodos de chuva, causada pelo
transbordamento das águas dos rios. Dependendo da quantidade de chuva, as águas do rio podem
subir apenas alguns centímetros, formando uma pequena camada de água ao lado do rio, ou
ainda podem subir rapidamente, atingindo alturas que chegam a cobrir o telhado das casas.
Todos os anos nas áreas tropicais, ocorrem as chuvas fortes no final das tardes dos dias quentes
de verão. Geralmente, essas chuvas duram pouco tempo, mas podem ser responsáveis pelas
inundações. Mas tem também períodos em que chove por vários dias seguidos. Embora a chuva
não seja concentrada, também pode causar inundações. Inundações são fenómenos naturais e
geram impactos distintos quando ocorrem em áreas urbanizadas ou quando ocorrem em áreas
não urbanizadas/habitadas. Por impacto, entendesse perdas de vidas, danos ao património, à
infra-estrutura urbana e outras perdas económicas. Normalmente, quando os impactos resultam
em perdas de vida ou em danos extensivos ao património, que excedem sua capacidade de lidar
com o problema usando meios próprios, denomina-se desastre. Em áreas não
urbanizadas/habitadas os fenómenos naturais são chamados de eventos naturais. O presente
trabalho traz como contribuição uma proposta de classificação e conceituação de medidas para a
redução de danos, que deve ser útil a gestores públicos e tomadores de decisão no panejamento
contra desastres. Em vista do escopo diversificado da área, diversos conceitos ainda se
encontram em fase de consolidação, de modo que a proposta no presente artigo é importante para
que a população, gestores e tomadores de decisão possam entender melhor o escopo e a
potencialidade das medidas. Isso é necessário para que um portfólio de medidas possa ser
combinado, de forma estratégia, em prol de um objectivo comum, que é reduzir o risco para as
pessoas e para o património. Além disso, gestores muitas vezes precisam decidir por onde
começar, e quais medidas implementar primeiro, conforme o contexto local, que diverge muito
de uma região para outra.

2. Objectivo geral
 Conceitos gerais de inundações

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2.1. Objectivos específicos
 .dar conhecer a relevancia de inundação
 Conhecer na totalidade o efeitos da inundação

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2.2. Conceito de Inundações:
Argumenta-se, então, que a inundação pode ser compreendida como submersão de áreas fora dos
limites normais de um canal fluvial, em zonas que normalmente não se encontram submersas
(BRASIL, 2013)

segundo Amaral, R.. S. (2020 pg.7) A inundação é o processo que ocorre quando as águas do rio
transbordam em função das chuvas e ocupam a área ao lado do rio, que são chamadas de
planícies fluviais ou várzeas. Para entender isso, precisamos perceber como funciona a Bacia
Hidrográfica: A Bacia Hidrográfica é toda a área que recebe as águas da chuva e as leva até o rio.
As áreas onde começam os rios são chamadas de cabeceiras ou áreas de montante.

Nesses locais a quantidade de água é pequena, mas, ao longo do seu caminho, o rio vai se
encontrando com outros rios, que são chamados de afluentes ou contribuintes e, então, a
quantidade de água vai se tornando maior. No trecho em que o rio já recebeu água de alguns
afluentes, ele fica maior e mais largo. Esse trecho é chamado de médio curso, ou seja, é a metade
do caminho que ele percorre até desaguar em outro rio ou no oceano. Essa parte final do rio é
chamada de jusante.

O local onde o rio desagua é conhecido como foz. As inundações costumam acontecer no médio
curso ou na área de jusante. Essas são áreas mais baixas e planas, que tornam o fluxo das águas
mais lento e concentrado. Quando chove forte, as águas chegam bem rápido ao médio curso e na
jusante. Como nessas áreas o escoamento é lento, o nível da água sobe e pode transbordar para a
área denominada planície fluvial, que é própria para acomodar as águas da inundação.

2.3.Causas das Inundações

LEOPOLD, L. B )1964. p. 248-328) As principais causas estão relacionadas à


impermeabilização do solo, construções irregulares, deposição de lixos em terrenos baldios ou
em locais sem estrutura adequada. Com isso, a água da chuva se acumula, pois não tem meios
necessários para se infiltrar, escoando com maior rapidez e causando alagamentos.

Além de problemas estruturais, há também problemas orçamentários. Isso porque o poder


público destina pouco dinheiro para a promoção de políticas públicas para contenção de

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enchentes. Melhoria do sistema de drenagem, galerias e bueiros, soluções estruturais e projectos
de construção e recuperação de áreas verdes são imprescindíveis para amenizar os impactos das
enchentes

De acordo com o Instituto Água Sustentável, a vegetação também tem papel primordial para
retenção das águas das chuvas, com capacidade de reter até 85% do volume de água.

3.Impacto das inundações


A inundação pode ser benéfica para algumas actividades humanas. Em áreas rurais, algumas
culturas, como do arroz, dependem das inundações para as plantas crescerem e se desenvolverem
bem. Por isso sãocultivadospróximosaosrios.

Consequências da inundação 14 Entretanto, nas áreas urbanas, as inundações são vistas como
Problemas e prejuízos. Muitas vezes a ocupaçãourbanamodifica o curso dorio,tornando-o
rectilíneo , para que ele ocupe menos espaço na planície. Esse processo, chamado rectificação
(quesignificatornar recto), fazcomqueavelocidadedaságuasaumente,equeocorram mais
inundações do que antes, quando o curso era sinuoso,ouseja ,cheiode curvas. Com as
rectificações prontas, geralmente se utiliza as áreas De planície para a construção de avenidas e
instalação de comércios e residências, bem pertinho do rio.

3.1.Medidas de adaptação
Medidas adaptativas atuam nos efeitos das inundações, moderam os danos, buscam manter as
pessoas seguras por meio de um melhor panejamento e gerenciamento do desenvolvimento
urbano, buscam a convivência da sociedade em face aos fenómenos naturais, reduzindo as perdas
e os danos decorrentes da ocorrência. As medidas adaptativas compreendem um conjunto de
estratégias, conscientização e educação que se preocupam com o acontecimento da inundação,
ou seja, o convívio da população depois da ocorrência da mesma. Neste contexto, diversas
experiências demonstram que sistemas de alerta antecipado podem ser eficazes para salvar vidas
e reduzir danos e prejuízos (SEDECSC, 2014). Para isso devem ser capazes de garantir
monitoramento permanente das áreas de risco prevendo o comportamento da água e antecipando-
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se a ocorrência da inundação, fornecendo tempo suficiente para que a população seja alertada e
medidas necessárias sejam realizadas.

3.2Medidas de mitigação
As medidas de mitigação atuam nas causas das inundações e impedem que as mesmas alcancem
áreas habitadas, evitando a ocorrência dos impactos e, por conseguinte dos desastres. Essas
medidas buscam formas de intervenção que visam a imposição de limites para a ocupação de
áreas susceptíveis à inundação. Por exemplo, os principais meios de protecção adoptados
geralmente estão relacionados a diques e barragens (interferem nas características físicas da
bacia, diminuindo a probabilidade de inundação e controlando os níveis e duração das cheias),
uma vez que essas medidas são bem consolidadas no país como forma padrão para a protecção
contra inundações, são bem vistas pela população por serem obras de grande evidência e por
diminuírem quase que imediatamente a frequência das inundações (Fadel, 2015). Na maioria das
vezes possuem alto valor de implementação e manutenção, visto que estas obras são de grandes
dimensões e demandam maior tempo para sua implementação (APA, 2012).

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4. Conclusão

As medidas adaptadoras possibilitam a convivência da população com a inundação, sem a


ocorrência de desastres, enquanto, as medidas mitigadoras limitam a área de influência da
inundação e da ocupação urbana. A combinação dessas medidas busca diminuir as chances de
ocorrência das inundações reduzindo os danos causados. O custo de execução de determinada
medida está relacionado com seu tempo de implantação, medidas que demandam maior tempo de
implementação possuem custo elevado. A gestão do risco deverá compreender uma combinação
estratégica de medidas adaptativas e mitigadoras, de forma que sejam avaliadas e discutidas as
diversas alternativas que podem ser adoptadas, conforme a localidade e custo benefício, assim
como seu tempo de implementação e sua viabilidade, convergindo para aquela que melhor
representa e satisfaz as necessidades da população.

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4.1.Referencias Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Anuário brasileiro de desastres naturais. 2013

Amaral, R.. S. (2020), você sabe oque é inundação ? , 1ª ed.

LEOPOLD, L. B.; WOLMAN, M. G; MILLER, J. P. Fluvial processes in geomorphology. San


Francisco: W. H. Freeman and Company, 1964. p. 248-328.

CEPED UFSC. Centro de Estudos e Pesquisa Em Engenharia e Defesa Civil. Relatório de danos
materiais e prejuízos decorrentes de desastres naturais no Brasil: 1995 - 2014.

FADEL, A. Incorporação do risco de prejuízo no gerenciamento de medidas de controle de


inundação. 2015. Dissertação (Mestrado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) –
Instituto de Pesquisas Hidráulicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

JHA, A; BLOCH, R. LAMOND, J. Um guia para a Gestão Integrada do Risco de Inundação


Urbana para o Século XXI. Washington, 2012.

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