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Planeamento Físico
INFRAESTRUTURAS URBANAS
III ano, I semestre
GRUPO 4
Doho, Othelo
Mazenga, Kleberson
Zucule, Leonardo
Docentes
Comiche, Jaime
Mercília Lombe
Simão, António
1.1. Objetivos
Esta pesquisa é feita para fins de compreender as interações entre a infraestrutura existente no
bairro de Mavalane “A” e as respectivo edificações urbanas existentes.
1.2. Metodologia
Para contextualização dos dados deste relatório, foi feita a pesquisa na internet e, principalmente
um melindroso trabalho de campo.
Estudados os casos referentes à actividade em causa
• 11% Da pesquisa foram feitas nas plataformas digitais (internet)
• 89% Da pesquisa foram feitas por meio de entrevistas e observação no camp
1.3. Enquadramento
2.3.3. Esgotos
O bairro de Mavalane “A”, não possui um sistema de esgotos público, cada residência é
responsável por tratar as águas negras e/ou pluviais no seu próprio terreno, usando fossas sépticas
e drenos.
Quando as fossas ficam saturadas, os residentes contactam os serviços que tratam dos assuntos de
limpezas de fossas e drenos.
2.3.4. Gestão De Resíduos Sólidos
Quanto a gestão de resíduos sólidos, o bairro possui um serviço de recolha de resíduos prestado
pelo município, cada área possui dois dias específicos para a recolha. Cada residência é
responsável por tirarar logo pela manhã os sacos contendo resíduos para a rua, a fim de facilitar o
trabalho dos responsáveis pela recolha que, por sua vez, canalisam os resíduos aos pontos de
recolha existentes ao longo das vias principais.
3.1. Tipos
Moçambique é afetado por vários desastres que são, por sua vez, provocados por fenómenos
naturais tais como inundações, seca, ciclones e sismos.
Alguns dos supracitados fenómenos são de carácter cíclico, enquanto que outros são ocasionais.
Citando casos referentes, os ciclones e os sismos. Portanto, ocorre que os mais recorrentes na zona
em estudo são as inundações, e ventos fortes.
3.2. Efeitos e Consequências
A insuficiência de infraestrutura como sistema de drenagens, sistema de esgotos e sistema viário
bem planeado, causa constrangimentos aos activos do bairro, como inundações em algumas
residências e vias.
Por consequência, os moradores são, muitas vezes, privados de exercer suas atividades domésticas.
Também, devido ao alagamento de algumas vias de acesso, dá-se a dificuldade de circulação de
pedestres e automóveis.
No que diz respeito aos ventos fortes, algumas residências e equipamentos públicos têm sofrido
danos graves, principalmente em coberturas e fechamentos. Isto, por se usar materiais ineficazes
aos fortes arremessos, como madeira e chapa de zinco. Importa constar que a "não consulta" à
mão-de-obra profissional pode ser um dos motivos pelo qual ocorrem estes desastres.
3.3. Estatística de ocorrência
3.3.1. A Nível Nacional
Conforme citado no primeiro ponto deste capítulo, <<Moçambique é afetado por vários desastres
que são, por sua vez, provocados por fenómenos naturais tais como inundações, seca, ciclones e
sismos>>, esses eventos se devem a influência climática do país, ditada pelos anticiclones
subtropicais do oceano índico, a zona de convergência intertropical, depressões térmicas da África
Austral e a passagem das frentes frias no sul.
Para além dos desastres de origem climatérica, uma grande parte do território nacional assenta em
falhas tectónicas, ficando assim sujeito a abalos sísmicos. O território nacional sujeito a tremores
de terra é aquele localizado no Vale do Rift e no Canal de Moçambique.
Referente aos ciclones, Moçambique nos últimos 12 meses foi assolado por um ciclone, o
»Freddy«. Atingiu velocidades de até 172 km/h perto da cidade de Quelimane em 11 de março
2023 às 14h00, e tinha um diâmetro de 5 quilômetros naquela época.
De acordo com a classificação internacionalmente aceita Saffir-Simpson, isto correspondeu a um
ciclone de categoria 2. No mar aberto, foram medidas velocidades de até 183 km/h.
A seguir temos a linha cronológica dos principais eventos climáticos:
➢ Cheias de 2000
➢ Sismo de 2006
➢ Ciclone tropical Fávio (2007)
➢ Ciclone Jokwé (2008)
➢ Cheias de 2013
➢ Ciclone tropical Helen
➢ Cheias de 2015
➢ Ciclone Idae (2019)
➢ Ciclone Freddy (2023)
Em 2023 até agora houve: 6 desastres naturais na categoria de ciclones, 1 deslizamento de terra, 1
enchente, 1 incêndio florestal e 2 sismos.
4. Capítulo 3 – Análise
4.1. Identificação e justificativa de desastres naturais prejudiciais ao bairro em análise
Inundações nas residências, alagamento nas vias de acesso e danificação das edificações, sãos os
desastres que têm embaraçado o bairro de Mavalane “A”. Partimos do princípio que o mesmo
ocorre devido ao facto de o bairro ser maioritariamente um assentamento informal, não possuindo,
portanto, infraestrutura suficiente para mitigar o impacto causado pelas calamidades naturais.
Felizmente, o bairro não foi afetado pelo ciclone que se fez sentir nos últimos dias na zona centro
do país, porém não escapou das inundações causadas pela chuva que se fez sentir um pouco por
todo país, desestabilizando e desabrigando muitas famílias, principalmente na zona sul da
província de Maputo, concretamente no distrito de Boane.