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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância – IED

Acções da Comunidade local sobre o mangal na vila sede de Mecufi (2018 – 2020)

Pemba, Julho de 2022


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Instituto de Educação à Distância – IED

Acções da Comunidade local sobre o Mangal na vila sede de Mecufi (2018 – 2020)

Inês Cabongo Código: 708221244

Trabalho científico a ser apresentado ao Centro de


Ensino à Distância da Universidade Católica de
Moçambique, para o carácter avaliativo.

Docente: dra. Elsa Vicente

Pemba, Julho de 2022


ÍNDICE

1. Introdução ............................................................................................................................... 2

1.1. Justificativa ...................................................................................................................... 3


1.2.2 Relevância social ....................................................................................................... 3
1.3 Problematização................................................................................................................ 3
1.5 Hipóteses........................................................................................................................... 4
1.4 Objectivos ......................................................................................................................... 4
1.4.1 Objectivo geral........................................................................................................... 4
1.4.2 Objectivos específicos ............................................................................................... 4
CAPITULO II – REVISÃO DA LITERATURA....................................................................... 5

2.2.1 Impacto ambiental ..................................................................................................... 5


2.2.2 Conceito de ecossistema ............................................................................................ 5
2.2.3 Caracterização de actividade antropogénica.............................................................. 5
2.2.4 Conceito do mangal ................................................................................................... 6
2.2.5 Características do mangal .......................................................................................... 6
2.2.6 Importância do ecossistema do mangal ..................................................................... 7
2.2.7 Degradação do mangal .............................................................................................. 7
2.2.8 Comunidade local ...................................................................................................... 8
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO.................................................................................. 8

3.1 Métodos de abordagem ..................................................................................................... 8


3.1.1 Método indutivo......................................................................................................... 8
3.1.2 Metodo hipotetico dedutivo ....................................................................................... 9
3.2 Universo............................................................................................................................ 9
3.3 Amostra............................................................................................................................. 9
3.4 Métodos de procedimento................................................................................................. 9
3.4.1 Consulta bibliográfica................................................................................................ 9
3.4.2 Método de observação ............................................................................................. 10
3.5 Técnicas de colecta de dados .......................................................................................... 10
3.5.1 Entrevista ................................................................................................................. 10
3.5.2 Inquérito................................................................................................................... 11
5.1. Conclusão ...................................................................................................................... 11
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 12

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1. Introdução

A presente trabalho intitulado “Acções da Comunidade local sobre o mangal na vila sede de
Mecufi”, será importante para se fazer uma abordagem atinente as acções antropogénicas que
estão por detrás da degradação do mangal da zona costeira de Mecufi que deixa a própria área
em risco no que concerne a erosão costeira.

A destruição do mangal tem trazido consequências muito graves tais como: perda da
biodiversidade das florestas, diminuição da qualidade do ambiente, aumento da erosão e a
elevação do nível do mar. Contudo, tenta-se arranjar soluções mitigadoras para o
melhoramento das acções destruidoras que deixam a zona despida de floresta de mangal.

Esse ecossistema tem uma grande importância para a vida da comunidade daquele ponto na
medida que vão obtendo a madeira para construção de habitações, barcos de pesca,
combustível lenhoso e carvão bem como a captura de diversos crustáceos para complementar
a dieta alimentar. Por outro lado contribui para a estabilização e prevenção da erosão da linha
costeira.

Por estas razões, o mangal deveria ser um ecossistema muito protegido e até mesmo
preservado através de plantio na linha da costa uma vez a área de estudo está devastada
devido às acções a cima citadas.

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1.1. Justificativa

A orla marítima de Mecufi assume uma importância estratégica em termos ambientais, pelo
que o aproveitamento das suas potencialidades responde as necessidades da comunidade local
e desenvolvimento sustentável apoiada numa gestão integrada e coordenada dessa área.

O mangal tem sido explorado pela comunidade local não tendo em consideração a gestão dos
seus recursos numa base sustentável. No entanto, a pressão sobre esse ecossistema é
relativamente alta ao longo da vila sede de Mecufi, com inúmeros benefícios para a população
local extraindo lenha, material de construção, madeira, etc.

O tema foi escolhido com vista a responder estes problemas sobre o mangal de modo a
sensibilizar os praticantes para minimizar as acções humanas que vêm dizimando e pondo em
risco a zona contra a erosão costeira e a degradação do ecossistema do mangal na área de
estudo.

Outra razão da escolha deste tema recai ao governo local para criar grupos de fiscais
comunitários com objectivos de velar as actividades sobre esse ecossistema.

1.2.2 Relevância social

No âmbito social, este tema tem uma grande relevância dado que a principal causa da
destruição do ecossistema do mangal é a acção humana como o corte para obtenção de
combustível lenhoso, a construção de canoas e casas por parte da comunidade local.
Posteriormente espera-se que a pesquisa traga melhoria no que diz respeito a minimização da
acção nociva ao mangal de modo a evitar os impactos como a erosão, cheias, inundações e a
consequente redução dos mariscos.

1.3 Problematização

A faixa costeira da vila sede de Mecufi, apresenta vários indicadores de destruição ou


degradação do ecossistema do mangal.

Evidências mostram a problemática da erosão costeira e a redução da captura dos mariscos


como consequência da destruição do mangal na vila de Mecufi.

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Luís (2011) salienta que “até a década de 80 grande parte das actuais áreas de cobertura do
mangal era coberta por densas árvores de mangal contrariamente ao período actual onde em
alguns locais apenas se observam alguns vestígios da existência desse ecossistema (p.48).

O mangal produz mais de 95% do alimento que o homem captura no mar. Por essa razão, a
sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu
redor como tem se verificado em Mecufi.

A destruição do mangal gera grandes prejuízos, inclusive para economia, directa ou


indirectamente, uma vez que são perdidas importantes fracções ecológicas desempenhadas
por esses ecossistemas.

Mediante a estes pressupostos levanta-se a seguinte questão:

“Que medidas estratégicas podem ser adoptadas para minimizar a acção humana sobre o
mangal em Mecufi?”

1.5 Hipóteses

 A proibição do abate dos mangais pode ajudar na minimização da acção humana;


 A interdição de construções junto das áreas do mangal pode contribuir na melhoria do
problema;
 A divulgação e aplicação de leis ambientais poderão influenciar positivamente na
melhoria do problema em causa.

1.4 Objectivos

1.4.1 Objectivo geral

 Adoptar medidas estratégicas para minimizar da acção humana sobre o ecossistema do


mangal na vila de Mecufi.

1.4.2 Objectivos específicos

 Identificar as actividades da comunidade local que influenciam na degradação do


ecossistema de mangal em Mecufi.

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 Explicar os factores de acção da comunidade local sobre o ecossistema do mangal em
Mecufi;
 Descrever as leis ambientais para promoção da fiscalização na zona costeira de Mecufi
no sentido de preservar o meio ambiente.

CAPITULO II – REVISÃO DA LITERATURA

2.2.1 Impacto ambiental

De acordo com Serra (2007), “impacto ambiental é qualquer mudança do ambiente, para
melhor ou para pior, especialmente com efeitos no ar, na terra, na água, e na saúde das
pessoas, resultante de actividades humanas” (p.39).

Desta feita, o “impacto ambiental não é obviamente, só resultado de uma determinada acção
humana realizada sobre o ambiente mas sim a relação de mudanças sociais e ecológicas em
movimento, o conjunto de um processo que não finaliza mas se redirecciona com as acções
mitigadoras” (Serra, 2007, p.40).

2.2.2 Conceito de ecossistema

Segundo Serra (2007), “ecossistema é um complexo dinâmico das comunidades vegetais,


animais e de micro organismos e seu ambiente não vivo, que interagem como uma unidade
funcional” (p.19).

2.2.3 Caracterização de actividade antropogénica

De acordo com Serra (2007), “actividade é qualquer acção de iniciativa pública ou privada,
relacionada com a utilização ou exploração de componentes ambientais, a aplicação de
tecnologias ou processos produtivos, planos, programas, actos legislativos ou regulamentares,
que afecta ou pode afectar o ambiente” (p.18).

Segundo Piliackas (2007), “ a acção humana é a forma que interfira nos mecanismos naturais
de funcionamento de uma unidade ecológica ou ecossistema”. Portanto, é uma acção que
causa algum tipo de impacto no ambiente ou num ecossistema interferindo em seu
funcionamento natural (p.78).

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Além da acção humana directa sobre o meio natural, existe a presença dos chamados
elementos antropogénicos, como construções e objectos humanos, que actuam como agentes
de degradação e modificação do meio.

2.2.4 Conceito do mangal

Segundo Lehninger (1977), “o mangal é um tipo de formação vegetal constituída por plantas
litorâneas que se desenvolvem num sistema regulado” (p.11).

Para Luís (2011), o mangal é um grupo muito diverso de árvores não relacionadas umas com
as outras, como as palmeiras, arbustos, plantas trepadeiras ou rastejantes de caule delgado e
fetos, que partilham a capacidade de viverem em solos alagadiços e salinos sujeitos a uma
inundação regular (p.23).

O mangal é concebido como um “ecossistema costeiro de transição entre os ambientes


terrestres e marinhos, característicos de regiões tropicais e subtropicais, podendo ser
encontrado em áreas intermediárias, geralmente entre terra seca e o mar” (Pereira, 2005,
p.18).

Segundo Litulo at all (2008), “refere-se ao mangal ou floresta de mangal como um termo para
caracterizar uma variedade de comunidades costeiras da zona tropical e subtropical dominada
por uma variedade de árvores e arbustos sempre verdes que crescem em regiões com água de
elevada salinidade” (p.36).

2.2.5 Características do mangal

Em relação às características do ecossistema do mangal Pereira (2005) diz que:

Esse tipo de ecossistema apresenta característica importante por ser uma das poucas espécies
vegetais que tolera a alta salinidade apresentada pelas águas e solos aluvionares, intervindo no
prolongamento da costa em relação ao mar, reduzindo a acção das correntes marítimas,
contribuindo para a contenção do avanço da erosão costeira. (p. 55).

No que se refere a área de estudo os mangais ocorrem em áreas sujeitas à acção de marés,
havendo neles uma lama negra como substrato. Caracterizam-se como biomas de interface, e
são compostos pelas misturas de águas de drenagem continentais e oceânicas.

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2.2.6 Importância do ecossistema do mangal

De acordo com Schepis citado por Luís (2011),“o mangal desempenha um papel fundamental
na sustentabilidade do meio ambiente natural e humano, podendo criar condições para o
desenvolvimento de habitats favoráveis à fauna, contribuindo também para a manutenção da
biodiversidade” (p.22).

De facto, o ecossistema do mangal contribui para a protecção das áreas costeiras contra a
erosão e intrusão salina. Como estabilizador e protector da linha costeira contribui para a
formação dos solos com a deposição e captura de sedimentos aluviais criam-se condições
ecológicas que permitem o avanço dos solos do continente em direcção ao mar.

Com relação à pesca, o mangal produz mais de 95% do alimento que o homem captura no
mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras
que vivem em seu contorno, como tem-se verificado em Mecufi.

Com relação à dinâmica dos solos, a vegetação dos mangais serve para fixar os solos,
impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.

No que concerne a importância do ecossistema do mangal Baia (1998), relata dizendo que:

O mangal constitui um recurso explorado pelas populações que vivem em áreas costeiras”. Dos
mangais obtém-se a madeira para a construção de habitações e barcos de pesca, para c arvão
vegetal (combustível lenhoso); capturam-se diversos crustáceos que servem para
complementar a dieta alimentar. As árvores ainda podem ser usadas para extracção da tanina
(corante), como plantas medicinais, assim como para a produção de mel (p.13).

Para o caso de Mecufi, a exploração do ecossistema do mangal, envolve diferentes grupos da


população do distrito, e a actividade articula as necessidades das comunidades de pescadores,
camponeses, lenhadores, comerciantes formais e informais, artesãos e funcionários de
serviços públicos.

2.2.7 Degradação do mangal

KULIMA (1999), sustenta que a região costeira de Moçambique, com cerca de 2/3 do total da
população concentrada, caracteriza-se pela degradação das florestas de mangal, especialmente
nas zonas de grande concentração populacional, poluição da costa por poluentes como

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resíduos industriais lançados ao mar sem tratamento prévio, descargas das águas negras entre
outros (p.20).

No entanto, o uso extensivo das espécies vegetais na área em estudo como combustível
lenhoso, para a construção de salinas, construção de palhotas, da redução do regime de
inundações naturais e da abertura de áreas para a produção agrícola e a construção de infra-
estruturas costeiras estão a contribuir para a degradação do mangal.

2.2.8 Comunidade local

Segundo Castells (1999), “Comunidade são movimentos de construção de identidades, como:


a) identidade legitimadora: representada pelas instituições dominantes interessadas em
expandir sua dominação; b) identidade de resistência: representada pelas pessoas em
condições desvalorizadas e que resistem à dominação; c) identidade de projecto: quando as
pessoas se mobilizam, criando uma identidade capaz de buscar a transformação social” (p.24).

Bourdin (2001, p.13), “Local se trata de um espaço no qual esta em jogo não apenas aspectos
geográfico territoriais, mas também elementos de ordem cultural, histórica, linguística,
política, jurídica, de fluxo informacional e económico, etc.”.

No entanto Comunidade Local são agrupamentos de famílias e indivíduos vivendo numa


circunscrição territorial de nível de localidade ou inferior que visa a salvaguarda de interesses
comuns, através da protecção áreas habitacionais, áreas agrícolas, sejam cultivadas ou em
pousio, florestas sítios de importância cultural, pastagens, fontes de águas e áreas de
expansão.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO

3.1 Métodos de abordagem


3.1.1 Método indutivo

Indução é um raciocínio mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares


constatados, conclui-se uma verdade geral ou universal.

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Este método, parte do caso particular para o geral, deixando a generalização como um produto
posterior da colecta de dados particulares, em número suficiente para cofirmarem a suposta
realidade.

Portanto, a partir de dados colhidos e observados no campo sobre a interferência humana


associada a remoção do ecossistema do mangal da zona de Mecufi, sobretudo a erosão
costeira que se verifica naquela unidade territorial devido a este facto, foram feitas análise dos
mesmos no sentido de se chegar a certas conclusões gerais.

3.1.2 Metodo hipotetico dedutivo

O Método hipotético dedutivo consiste na construção de conjecturas baseada nas hipóteses,


isto é, caso as hipóteses sejam, verdadeiras as conjecturas também serão.

3.2 Universo

Lakatos & Marconi (2003), conceituam universo ou população como o “conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum” (p.224).
Fazem parte do universo, toda a comunidade da vila sede de Mecufi.

3.3 Amostra

De acordo com Marinho (1980), uma amostra de dados é um “conjunto de dados colectados
e/ou seleccionados de uma população estatística por um procedimento definido”. Para este
trabalho fazem parte da amostra 60 pessoas.

3.4 Métodos de procedimento

A metodologia adoptada para a realização desse trabalho traduz a maneira como essa pesquisa
será desenvolvida. Para este trabalho a autora realizará a pesquisa nas componentes
bibliográficas e de observação.

3.4.1 Consulta bibliográfica

Neste método consistirá na busca de informações inerentes ao tema a partir de livros, artigos
científicos, trabalhos de conclusão de curso nomeadamente monografias, dissertações e teses

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em certos casos, documentos normativos existentes para o país sobre o ecossistema do
mangal.

A selecção de literatura para este trabalho será baseada nos conteúdos pesquisados nessas
obras e sua relação com este tema. Assim como as formas de abordagem dos conteúdos que
de certo modo motivarão nesta pesquisa.

3.4.2 Método de observação

Neste método baseia-se em actividades de recolha de dados através de visitas de campo ao


longo da faixa costeira para observação das áreas ocupadas pelas florestas do mangal na área
abrangida pela pesquisa e verificar as acções antropogénicas locais e outras características
relevantes para o estudo.

Em seguida, será feita a recolha de imagens fotográficas de aspectos mais relevantes


relacionados com a matéria de estudo como testemunhas de transformações da floresta do
mangal tanto de acções antropogénicas que eventualmente contribuem bastante nesse
processo.

Lakatos & Marconi (1999), fundamentam dizendo que a “observação é uma técnica de colecta
de informações de determinados aspectos da realidade” (p.221).

3.5 Técnicas de colecta de dados

3.5.1 Entrevista

No que se refere a técnica de entrevista a autora vai usar esta técnica para recolher a
sensibilidade de diversas individualidades em relação as actividades humanas que deixam a
faixa costeira sem cobertura vegetal.

Para tal, serão usados guiões de perguntas que serão feitas para alguns entrevistados no
sentido de perceber o que está por detrás deste problema. Durante as entrevistas dirigidas na
área de estudo, a autora irá apoiou-se de um gravador para o registo das declarações e
anotações directas que foram feitas durante as entrevistas.

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3.5.2 Inquérito

Quanto ao inquérito recorrer-se-á a um conjunto de questões pré-elaboradas, sistemática e


sequencialmente dispostas em itens que constituirão o tema da pesquisa, com objectivo de
suscitar dos informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre assunto que os
informantes sabem opinar ou informar acerca do ecossistema do mangal.

Para esta técnica, destinar-se-á apenas aos residentes da vila de Mecufi em número de 50
pessoas e duma forma aleatória. Este inquérito será realizado durante 4 dias junto do pessoal
de apoio constituído por 4 inquiridores incluindo a autora.

5.1. Conclusão

Chegado ao fim deste trabalho, pode-se concluir que as acções da comunidade local sobre o
do mangal na vila de Mecufi estão associadas à destruição da cobertura vegetal para fins de
construções precárias sobre a linha da costa resultando na fácil destruição dessas infra-
estruturas pelas águas e constituindo assim um dos problemas ambientais influenciado pela
acção humana.

Portanto, é sabido que a degradação do mangal tem trazido efeitos muito graves tais como: a
perda da biodiversidade natural local, diminuição da qualidade do ambiente e aumento da
erosão costeira.

Por conseguinte, mediante estas razões destacam-se dois fenómenos absolutamente


incompatíveis do ponto de vista ecológico ambiental, nomeadamente, a intensificação
desenfreada de diversas construções, na sua maioria precárias, junto da costa que definem esta
unidade territorial litorânea e intensificação da erosão costeira.

Os factores que influenciam na degradação do ecossistema do mangal estão ligados a


ocupação de espaço de mangal, removendo o respectivo revestimento vegetal e ao problema
aliado no desconhecimento da importância ecológica desse ecossistema. Quanto à evolução
do mangal nos últimos 2 anos na área de estudo tende a reduzir.

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Referências Bibliográficas

1. Baia, A. H. M. (1998). Uma análise da degradação da Floresta de Mangal - o caso de


Nhangau. Tese de Licenciatura, UEM. Maputo.
2. Baia, A. H. M. (2004). A exploração do ecossistema dos mangais enquanto
apropriação do espaço na cidade de Angoche, Espaço e Tempo, São Paulo.
3. Bourdin, A. (2001). A questão local. Rio de Janeiro: DP&A.
4. Canavilhas, J. (2006). O novo ecossistema mediático. São Paulo: Disponível em:
www.bocc.ubi.pt/pag/canavilhas-joao-o-novo-ecossistema-mediatico.pdf, Acessado
em 17 de Junho de 2018 as 13:53h
5. Castells, M. (1999). O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade
e cultura. São Paulo: Paz e Terra.
6. KULIMA. (1999). Mangal ilusão ou realidade. Reconstituição do mangal ilusão ou
realidade. Kulima, Maputo.
7. Lehninger, A. L. (1977) A lógica molecular dos organismos vivos. In: Bioquímica.
Edgard Blücher, São Paulo.
8. Luís, A. A. (2011). Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica e Detecção
Remota no Monitoramento do Mangal, Dissertação sobre mangal na Beira.
9. MAE (2005). Ministério de Administração Estatal, Disponível na Internet em
http://www.portaldogoverno.gov.mz acesso em 14 de Junho de 2018.
10. MICOA. (1996). Programa Nacional de Gestão Ambiental, Maputo.
11. Nanni, H. C. (2005). Preservação dos manguezais e seus reflexos; Bauru, SP, Brasil.
12. PDM. (2007) Perfil Distrital de Metuge. Perfis Distritais de Cabo Delgado, Maputo.
13. Pereira, A. R. (2005). Análise de ambiente físico: mangal – floresta de maré.
14. Piliackas, J. M. (2007): Breve histórico da acção antrópica sobre os ecossistemas
costeiros do Brasil, com ênfase nos manguezais do estado de São Paulo.
15. Saket, M. e Matusse, R, (1994). Study for the determination of the rate of
deforestation of the mangrove vegetation in Mozambique. DNFFB. Maputo.
16. Schepis, W.R. (2008). (s/d) A importância dos manguezais para o nosso planeta
(URL: http://ecofaxina.blogspot.com/2008/10/importancia-dos-manguezais-para-o-
nosso.html,) Consultada em 19/06/2018 pelas 13:27h.
17. Serra, C. (2007), Colectânea de Legislação do Ambiente: Ministério da Justiça Centro
de Formação Jurídica e Judiciaria, 3ª edição, revista e aumentada, Maputo.

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