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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
1.1. Situação problemática...............................................................................................5
1.2. Justificativa...............................................................................................................5
1.3. Problema científico:.....................................................................................................5

1.4. Objecto da Investigação...............................................................................................5


1.5. Objectivos.................................................................................................................5
Campo de acção..................................................................................................................5

População e Amostra...........................................................................................................5
Operacionalização dos Conceitos........................................................................................6
1.6. HIPÓTESES.............................................................................................................6
Hipótese direcional..............................................................................................................6
1.7. VARIÁVEIS.............................................................................................................6
Variáveis independentes:.....................................................................................................6
Variável dependente:...........................................................................................................6
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO............................................................................7
2.1. Estado da maricultura em Angola................................................................................7
1.2. Poluição em ecossistema marinho................................................................................8
3. DESENHO METODOLÓGICO...............................................................................9
3.1. Enfoque de investigação...............................................................................................9
3.2. Métodos........................................................................................................................9
3.2. Técnicas de recolha de dados e técnicas de tratamento de dados................................9
3.3. Relevância da pesquisa...............................................................................................10
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NO INQUÉRITO..................................11
4.1. Cálculo da comparação dos dados..............................................................................13
4.2. Análise dos resultados obtidos nas entrevistas...........................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................16
APÊNDICES E ANEXOS................................................................................................17
ENTREVISTAS................................................................................................................21

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
INTRODUÇÃO

A preservação da qualidade de vida do planeta passa necessariamente pelo cuidado


com os oceanos, pois são os reguladores do clima no planeta, além de serem fontes de
riquezas e alimentos. A poluição marinha é consequência do seu uso indiscriminado e do falso
pensamento de que a capacidade do mesmo de receber dejetos e resíduos era ilimitada.

Os impactos ambientais têm causado efeitos nefastos na qualidade de vida do planeta


atingindo principalmente os oceanos. Uma das principais tarefas da aquicultura é de aumentar
a produção mundial de pescado, e para que esta tarefa seja cumprida a 100% é necessário ter
em conta os impactos ambientais para posteriormente mitigá-los.

Dentro dessa necessidade de se conhecer a realidade local, é importante considerar que


a maricultura se insere em um cenário onde as comunidades litorâneas não são harmônicas e
muitas delas possuem uma série de conflitos internos e externos (Mellinger, 2013, p. 10).

Mesmo com a maricultura sendo apontada como uma alternativa para diminuir a
pressão da pesca sobre os estoques naturais de peixes, crustáceos e moluscos (Sachs, 1986;
Brandini et al., 2000; Tureck & Oliveira, 2003) e, mesmo incorporando outras características
positivas ecológicas (Suplicy, 2000; Fitzsimmons, 2001; Silva, 2007), há a necessidade de se
trabalhar de forma integrada com as diferentes ciências, ampliando as discussões a cerca de
como essa prática vem sendo realizada tanto do ponto de vista econômico e técnico-ambiental,
como no campo social, por alterar dinâmicas sociais, modos de vida e práticas sociais.

Devido a todas essas características (positivas e negativas), os diferentes sistemas de


produção ligados à maricultura necessitam de um sistema de monitoramento e avaliação mais
preciso do ponto de vista da sustentabilidade (Frankic & Hershner, 2003). Torna-se, então,
necessário o desenvolvimento de metodologias que possibilitem diagnosticar, avaliar e/ou
descrever a realidade da maricultura por meio deste monitoramento de médio a longo prazo
(Pereira, 2012, p. 21). Para que isso ocorra, uma proposta é o uso de indicadores de
sustentabilidade (Valenti, 2008, p. 11; Pereira, 2012, p.20). A vantagem destes indicadores se
deve ao fato deles resumirem e simplificarem informações relevantes, fazendo com que
fenômenos complexos que ocorrem na realidade tornem-se mais aparentes. O ideal é que este
monitoramento seja combinado com programas de pesquisa destinados a melhorar o sistema
de manejo e as tecnologias associadas à maricultura (Born, et. al., 1994, p.34).

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
1.1. Situação problemática

Ter em conta o conjunto das alterações produzidas pelo Homem que afectam o bem-
estar da população e a qualidade dos recursos ambientais da Província do Namibe

Sugerir que implementa-se diversos métodos de resolução tais como: regularização das
práticas ilícitas contra o meio ambiente ou ainda a sensibilização para que práticas do género
não aconteçam.

1.2. Justificativa

Prática: este estudo visa ajudar problemas práticos como implementar a maricultura no
Namibe e retirar a pressão exercida no ambiente marinho.

1.3. Problema científico: quais os impactos ambientais à implementação da maricultura na


província do Namibe?

1.4. Objecto da Investigação

 Impactos ambientais à maricultura.

1.5. Objectivos

 Geral: compreender os possíveis impactos ambientais e conscientizar as populações


dos prejuízos na implementação da Maricultura.
 Específicos: identificar os impactos ambientais resultantes da acção antrópica e
enumerá-los para solução devida da poluição dos ecossistemas marinhos.

Campo de acção
• Ministério das pescas;
• CIP (Centro de Investigação Pesqueira);
• Escola Superior Politécnica do Namibe.

População e Amostra

ESPN - Escola Superior Politécnica do Namibe - População.


Professores e estudantes do curso de Engenharia do Ambiente - Amostra.
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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
Operacionalização dos Conceitos
CONCEITO INDICADOR DIMENSÕES
Impactos ambientais à Tipo de espécies nativas Situação geográfica
implementação da Poluição marítima Aplicação da legislação
maricultura na província do
Escassez de equipamentos Nível financeiro
Namibe.

Tabela. 1. Operacionalização dos conceitos

1.6. HIPÓTESES

Hipótese direcional

• Os impactos ambientais à implementação da Maricultura na província do Namibe


devem-se aos tipos de espécies nativas (autóctones) em função da situação geográfica
da província.

• Os impactos ambientais à implementação da maricultura cria um constrangimento


negativo em função da poluição marítima que regista-se com frequência, logo a falta
de aplicação das medidas de legislação rigorosa é a base da sua ocorrência.

• Os impactos ambientais devem-se a escassez de equipamentos de qualidade, para


cobrir toda a costa da Província, no entanto o nível financeiro de algum modo
influencia na aquisição de equipamentos de qualidades para mitigar os impactos
ambientais em toda região do Namibe.

1.7. VARIÁVEIS

Variáveis independentes:

 Impactos ambientais;

Variável dependente:
 Implementação da maricultura na província do Namibe.

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem


com o meio ambiente (Sánchez, 2006, p.40). A erosão é um processo que faz com que as
partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do
homem. Atualmente o desflorestamento ocorre em “passos largos” podendo ser medido, pois
anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2. (Amorim, 2009, p.24).

O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o mundo um aumento


crescente da emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas
substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios no ecossistema, prejudicando a
saúde da população.

Atividade relativamente recente no País, a maricultura vem apresentando crescentes


conquistas, tanto no mercado interno quanto no externo. Tem-se verificado a tendência de
substituir as espécies capturadas na natureza pelas cultivadas em fazendas marinhas. Entre os
motivos, estão o custo de produção, padronização do produto e constância no fornecimento
dos produtos. A maricultura, ramo específico da aquicultura que desenvolve os cultivos de
moluscos, algas, camarões, crustáceos e peixes, é uma atividade que tem adquirido
importância em diversos países de vasto litoral como fornecedora de proteína animal. Isso se
dá em decorrência dos reduzidos custos de produção e pelo fato de proporcionar uma
rentabilidade satisfatória. Ocupam posição de destaque a China, Espanha, Nova Zelândia,
Chile, Japão, Coréia, Itália e Brasil. No Brasil, destacam-se o cultivo de camarões
(carcinicultura) e de moluscos marinhos (malacocultura), principalmente a produção de ostras
e mexilhões.

2.1. Estado da maricultura em Angola

Nos últimos 20 anos a população de Angola cresceu significativamente alcançando


cerca de 25 milhões de habitantes, a maioria vivendo nas grandes cidades e suas periferias,
principalmente na capital Luanda. A retração da produção agrícola, decorrente da paralisação
de muitos projetos de irrigação, fez com que o país seja hoje um grande importador de
alimentos em geral. E assim sendo, a queda do preço do petróleo, principal produto de
exportação do país, está contribuindo para a extensão da crise. Portanto, o desenvolvimento da

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
aquicultura em Angola surge como uma possibilidade e mesmo uma necessidade, para suprir a
demanda de pescado e assegurar a alimentação no país. (Maria Dombaxe, 2015, p. 30).

Até então pouco foi feito na aquicultura angolana, destacando-se alguns ensaios com
os cultivos do mexilhão Perna perna na baía de Lobito, cujos resultados mostraram que o
tamanho comercial pode ser atingido em sete meses de cultivo. Da mesma forma, camarões
marinhos das espécies nativas Penaeuskerathurus e Penaeusduorarum foram cultivados
experimentalmente com a cooperação da Coreia do Norte.

Segundo Maria Dombaxe (2015) a pesca no país é favorecida pela corrente oceânica
fria de ressurgência de Benguela, que enriquece a costa e permite a captura anual de 400.000
toneladas de pescado ao longo de seus 1.600 km de extensão. Isso é praticamente a metade do
que o Brasil produz com uma costa cinco vezes mais extensa. No entanto, principalmente na
região sul, a mais produtiva, são poucas as espécies capturadas, com destaque para o carapau
Trachurustrachurus, da família Carangidae, que embora de baixo valor comercial é elemento
tradicional e importante na dieta do angolano.

1.2. Poluição em ecossistema marinho

O lixo, atualmente, deixou de ser um problema estritamente sanitário em zonas urbanas


tornando-se um dos principais grupos de poluentes em ecossistema marinho, juntamente com
outros poluentes, como petróleo, derivados e metais pesados. Os resíduos sólidos descartados
nas praias pelos banhistas têm afetado a vida marinha de diversa forma, a maior quantidade
desse resíduo é plástico, fatores como o seu elevado tempo de decomposição e seu uso
crescente e a inexistência ou ineficiência dos programas de gerenciamento de resíduos sólidos
explicam essa constatação. Com o passar do tempo e o balanço das ondas quebram esse
material plástico em pedaços menores que podem ser confundidos por alguns animais como
alimento e consequentemente levar a morte desses animas, além disso, o lixo tem interferido
no clico reprodutivos de alguns animais que vivem nos corais e recife. (Moura & Silva, 2011).
Este tipo de resíduos sólidos é hoje uma das cinco maiores prioridades a ser alvo de
monitoramento permanente a nível mundial (Gregory, 1999, p.10).

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3. DESENHO METODOLÓGICO

3.1. Enfoque de investigação


Esta investigação busca a magnitude ou a natureza do fenómeno, portanto é qualitativa,
porque o estudo centra-se mais na extensão do tema, como por exemplo: entender ou conhecer
os impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe.

3.2. Métodos
Como métodos utilizados para que esta investigação fosse elaborada temos:

1. Análise e Síntese: baseia-se na decomposição e composição dos fundamentos teóricos


que sustentam o tema de investigação;

2. Sistemático-estrutural: consiste na sistematização do trabalho e na elaboração da


alternativa metodológica, que facilita a aquisição de bons resultados no processo de
aprendizagem;
3. Consulta bibliográfica: consiste na leitura aprofundada e avaliativa que permite tirar
apontamentos que constituem os referentes teóricos necessários e indispensáveis à
credibilidade científica;

3.2. Técnicas de recolha de dados e técnicas de tratamento de dados

No âmbito de recolha de dados usou-se as seguintes técnicas:


 Entrevista: no que concerne as entrevistas, constituiu-se duas entrevistas composta por
três categorias, sendo a primeira composta por cinco perguntas, a segunda composta por
cinco e a terceira e última composta por cinco perguntas também.
 Inquérito: constituiu-se um questionário composto de três categorias de perguntas, sendo
A, B e C em que cada uma comportou três sub - perguntas respectivamente A1, A2, A3;
B1, B2 e B3; C1, C2 e C3 derivadas do quadro teórico e das três categorias principais:
Aplicação das medidas de legislação rigorosa, situação geográficae nível financeiro.

No âmbito das técnicas de tratamento de dados usou-se para o inquérito:


1. Análise percentual: onde fez-se o cálculo de comparação dos dados; e para a entrevista
usou-se simplesmente a análise dos resultados obtidos.

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
3.3. Relevância da pesquisa

Os impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe deve-se a


situações diversas tais como:

• Negligência humana sobre o tratamento do meio ambiente;

• Desconhecimento da população da província de Namibe sobre os impactos ambientais


resultantes de algumas práticas que podem comprometer a implementação da
maricultura;

• Falta de investimentos na área em estudo.

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4. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NO INQUÉRITO

Constituiu-se um questionário composto de três categorias de perguntas, sendo A, B e


C em que cada uma comportou três sub - perguntas respectivamente A1, A2, A3; B1, B2 e B3;
C1, C2 e C3 derivadas do quadro teórico e das três categorias principais: Aplicação das
medidas de legislação rigorosa, situação geográficae nível financeiro.

Para a validação dos impactos ambientais à implementação da maricultura na província


do Namibe na visão dos especialistas, aplicou-se um inquérito a 20 indivíduos, sendo 15 do
sexo masculino e 5 do sexo feminino, cujos resultados a seguir se descrevem:

Pergunta A – A aplicação da legislação entende-se como um agente minimizador:

A.1. Face à maricultura é fundamentalmente a aplicação das medidas de legislação


rigorosa, para mitigar os impactos ambientas.

Dos 20 sujeitos inquiridos, 01 respondeu (DN) definitivamente não, correspondendo a


5%; 01 respondeu (AN) acho que não, correspondendo a 5%; 02 responderam (NC) não tenho
certeza, correspondendo a 10%; 04 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a
20%; e 12 responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 60 %.

A.2. Os impactos ambientais resultantes da falta de aplicação das medidas de legislação


rigorosa é que definem o tipo de maricultura.

05 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 25%; 01 responderam


(AN) acho que não, correspondendo a 5%; 02 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 10%; 07 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 35%; e 05
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 25%.

A.3. A implementação da maricultura é definida tanto a nível de aplicação das medidas


de legislação rigorosa como pela poluição marítimo-ambiental.

03 respondeu (DN) definitivamente não, correspondendo a 15%; 05 responderam (AN)


acho que não, correspondendo a 25%; 02 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 5%; 02 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 10%; e 08
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 40%.
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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
Pergunta B – A situação geográfica tem um papel intrínseco na implementação da maricultura:
B.1. A situação geográfica, influencia nos impactos ambientais à implementação da
maricultura.

05 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 25%; 01 responderam


(AN) acho que não, correspondendo a 5%; 01 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 5%; 07 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 35%; e 06
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 30%.

B.2.A situação geográfica não é fundamentalmente um factor limitante, mas sim um guia
para minimização dos impactos ambientais, devido as espécies autóctones, etc.

01 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 5%; 02 responderam


(AN) acho que não, correspondendo a 10%; 01 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 5%; 06 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 30%; e 10
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 50 %.

B.3. Devido a corrente fria de Benguela, a situação geográfica estará na base das
eventuais eutrofizações sobre o ecossistema.

01 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 5%; 02 responderam


(AN) acho que não, correspondendo a 10%; 02 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 10%; 07 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 35%; e 08
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 40 %.

Pergunta C – O nível financeiro é pertinente para mitigar com os impactos ambientais,


pois é necessário meios e materiais para implementação da maricultura e alguns destes é
imperioso tê-los em posse:
C.1. Os impactos ambientais devem ser mitigados com meios e materiais, para que a
maricultura seja implementada na província de Benguela.
00 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 0%; 01 responderam
(AN) acho que não, correspondendo a 5%; 01 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 5%; 08 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 40%; e 10
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 50%.
C.2. O nível financeiro não deve ser visto como mecanismo de minimização dos
impactos ambientais com o investimento de capital face a implementação da maricultura.
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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
02 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 10%; 08 responderam
(AN) acho que não, correspondendo a 40%; 01 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 5%; 03 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 15%; e 06
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 30%.
C.3. O nível financeiro e o investimento de capital significam que a maricultura deve
estar intrinsecamente ligado com a economia local para consequentemente ser implementada
com êxito.
01 responderam (DN) definitivamente não, correspondendo a 5%; 03 responderam
(AN) acho que não, correspondendo a 15%; 02 responderam (NC) não tenho certeza,
correspondendo a 10%; 02 responderam (PS) provavelmente sim, correspondendo a 10%; e 12
responderam (DS) definitivamente sim, correspondendo a 60%.

4.1. Cálculo da comparação dos dados

Definit. Não Acho que Não N. tenho Certeza Provav. Sim Defin. Sim
5% 5% 10% 20% 60%
25% 5% 10% 35% 25%
15% 25% 5% 10% 40%
25% 5% 5% 35% 30%
5% 10% 5% 30% 50%
5% 10% 10% 35% 40%
0% 5% 5% 40% 50%
10% 40% 5% 15% 30%
5% 15% 10% 10% 60%
Total: 10% Total: 13% Total: 7% Total: 25% Total: 42%
Tabela 3.1. Cálculo comparativo dos dados.

33% D.N; A.N; N.C 67% P.S; D.S. O quadro demonstra que 33% desconhece...

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
4.2. Análise dos resultados obtidos nas entrevistas

No que concerne as entrevistas, constituiu-se duas entrevistas composta por três


categorias, sendo a primeira composta por cinco perguntas, a segunda composta por cinco e a
terceira e última composta por cinco perguntas também. Obteve-se como resultado: 1º
Entrevistado

1. Resposta: impactos ambientais são as alterações no meio ambiente produzidas pelo


homem que comprometem o bem-estar da biodiversidade.

2. Resposta: as medidas de legislação têm sido ignoradas e passado despercebidas face a


aplicação das mesmas, visto que os munícipes ainda desconhecem as mesmas.
3. Resposta: antes das medidas serem aplicadas, que se avise previamente aos munícipes
para que preparem-se e sejam responsáveis a quando da sua aplicação.

4. Resposta: a aplicação das medidas de legislação rigorosa serve como um agente


minimizador, porque com uma legislação rigorosa os munícipes estarão
consciencializados que os seus actos ilícitos contra o meio ambiente serão punidos.

5. Resposta: tem-se notado grandes mudanças no comportamento natural dos ecossistemas


que acaba comprometendo a funcionalidade e as estruturas presentes.

6. Os impactos que advêm da situação geográfica são: eutrofização, mortandade das


espécies presentes no meio aquático, precipitações de chuvas ácidas no ambiente
aquático.

7. Resposta: a corrente fria influencia na eutrofização devido as ressurgências que ambiente


marinho faz, proporciona maior quantidade de nutrientes nas zonas oligotróficas e as
zonas eutrofizadas acabam dando origem aos blooms

8. Resposta: o número de zonas mortas vem influenciado na perda da biodiversidade e


consequentemente o fracasso da implementação da maricultura.

9. Resposta: influenciam sim. Devido a acidificação e outros factores, tornando o pH mais


baixo e por fim mudando a temperatura média dos oceanos.

10. Resposta: acho que já aprofundei o tema nas perguntas que antecederam esta.

11. Resposta: não tenho noção, importa-me saber, mas acho que cabe a quem de direito
pronunciar-se.
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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
12. Resposta: o baixo nível económico influencia drasticamente nos impactos ambientais,
imagina, um país com uma economia baixa acaba sendo afectada pela negativa devido
estado cíclico do globo.

13. Resposta: o material não é de vida útil devido o fraco investimento que nota-se no ramo
da aquicultura. A maricultura ainda não foi implementada devido ao alto custo dos
materiais, e para suprir estes materiais opta-se por materiais de médio prazo em questões
de utilidade.

14. Resposta: os impactos ambientais face a maricultura ainda não estão no seu nível de
saturação e para pretende-se fazer estudo prévio para mitigá-los e posteriormente
implementar a maricultura sem algum constrangimento.

15. Resposta: para que a maricultura seja implementada é necessário o investimento quanto a
aquisição dos mesmos, e optar por materiais com um tempo de vida útil, tais como: redes
sofisticadas, geradores e bombeadores de longa durabilidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Amorim, E. L. (2009). Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto


ambiental e relatório de impacto sobre o meio ambiente. Brasil: Edições Ecopy.

Jan, F. A & Aslan, A. E. (2017). Poluição do meio ambiente marinho: um breve panorama dos
princípios, instrumentos, jurídicos e legislação brasileira. Brasil: Livros Horizonte.

Dombaxe, M. A (2015). Angola e desafio de uma aquicultura moderna. Panorama da


AQUICULTURA. Angola: Porto editora.

Moura, C. A & SILVA, E. R. (2011). Estudo dos impactos ambientais decorrentes da deposição
de resíduos sólidos na Zona costeira do jabotão dos Guararapes. Pernambuco: Per
Editora.

ROCHA, L. A. (2015). A Maricultura e as bases econômica, social e ambiental que determinam


seu desenvolvimento e sustentabilidade. Brasil: Portal Editora.

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
APÊNDICES E ANEXOS

UNIVERSIDADE MANDUME YA NDEMUFAYO


ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO NAMIBE
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO AMBIENTE

Instrumento para a Recolha de Dados

Breve Introdução

Caro (a) especialista, o presente inquérito de recolha de dados tem por fim a obtenção o grau
de licenciatura, no curso de Aquicultura, com o tema: Impactos ambientais à implementação
da maricultura na província do Namibe.

Precisa-se efectuar esta recolha de informações, e para tal conto com a prestimosa colaboração dos
especialistas. É de realçar que a sua identificação será anónima.

Género: __________ Idade:_______ Profissão: ___________Nacionalidade:_______________


Naturalidade:____________ Local de residência actual:________________________________ Nível
académico:__________________ Religião: ________________

Indicações para o preenchimento do Inquérito

Assinale com X no espaço relativo à afirmação que melhor se enquadra com o seu ponto de vista
e se necessário, faça um breve comentário na tabela que se segue.

Dimensões Questões Definitivamente Acho Não Provavelmente Definitivamente


Não (DN) 1 que tenho Sim (PS) 4 Sim (DS) 5
não Certeza
(AN) (NC) 3
2
Aplicação das A – A aplicação da legislação entende-se como um agente minimizador:
medidas de A/1- Face à
legislação rigorosa. maricultura é
fundamentalment
e a aplicação das
medidas de

17
Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
legislação
rigorosa, para
mitigar os
impactos
ambientas.

Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
A/2- Os impactos
ambientais resultantes
da falta de aplicação
das medidas de
legislação rigorosa é
que definem o tipo de
maricultura.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
A/3- A implementação
da maricultura é
definida tanto a nível
de aplicação das
medidas de legislação
rigorosa como pela
poluição marítimo
ambiental.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
Situação B – A situação geográfica tem um papel intrínseco na implementação da maricultura.
geográfica

B/1 – A situação
geográfica, influencia
nos impactos
ambientais à
implementação da
18
Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
maricultura.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
B/2 – A situação
geográfica não é
fundamentalmente um
factor limitante, mas
sim um guia para
minimização dos
impactos ambientais,
devido as espécies
autóctones, etc.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
B/3 – Devido a corrente
fria de Benguela, a
situação geográfica
estará na base das
eventuais eutrofizações
sobre o ecossistema.

Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
Nível C – O nível financeiro é pertinente para mitigar com os impactos ambientais, pois é necessário
financeiro meios e materiais para implementação da maricultura e alguns destes é imperioso tê-los em posse.

C/1- Os impactos
ambientais devem ser
mitigados com meios e
materiais, para que a
maricultura seja
implementada na
província do Namibe.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:

19
Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
C/2- O nível financeiro
não deve ser visto como
mecanismo de
minimização dos
impactos ambientais
com o investimento de
capital face a
implementação da
maricultura.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:
C/3- O nível financeiro e
o investimento de capital
significam que a
maricultura deve estar
intrinsecamente ligado
com a economia local
para consequentemente
ser implementada com
êxito.
Que outra ideia tem sobre o assunto?

R:

ENTREVISTAS

Objectivos Dimensão Questões


Determinar o nível de Aplicação das 1- Na sua opinião, o que são impactos ambientais? 2- Que
conhecimento a medidas de noção tem a respeito do estado das medidas de legislação?
respeito dos impactos legislação
3- Como deveriam ser aplicadas as medidas de
ambientais. rigorosa.
legislação?

4- A nível dos impactos ambientais, tem visto a


aplicação das medidas de legislação como um agente
minimizador?

5- Como especialista, como analisa o estado dos


impactos ambientais ao longo do litoral do Namibe?
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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe
Situação 6- Que impactos ambientais advêm da situação
geográfica geográfica?

7- A corrente fria de Benguela é um dos factores que


influenciam na eutrofização?
8- Que noção tem sobre o aumento do nº de zonas
mortas?

9- As alterações climáticas resultantes da situação


geográfica têm ou não influenciado na temperatura média
dos oceanos. Porquê?
10- Quer fazer algum comentário profundo sobre este tema?

Objectivos Dimensão Questões

Determinar o nível de Nível financeiro 1- Na sua opinião, quantos porcento do OGE a


conhecimento a província do Namibe tem?
respeito dos impactos
ambientais.
2- O baixo nível financeiro influencia nos impactos
ambientais?
3- Os materiais utilizados na implementação da
maricultura não têm um tempo de vida útil?
4- Como avalia o estado dos impactos ambientais
resultantes do baixo nível financeiro?
5- 5- Quais são os materiais que propões para
implementação da maricultura na província do Namibe?

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Impactos ambientais à implementação da maricultura na província do Namibe

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