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UNIVRSIDADE LICUNGO
Licenciatura emAntropologia
Tema:
Universidade Licungo
Beira
2021
Gil José Gume
Tema:
Homem como causador da poluição do ecossistema
Marinho causando a redução do volume dos pescados ( Beira-Praia Nova)
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
I. JUSTIFICATIVA................................................................................................................5
II. OBJECTIVOS.....................................................................................................................5
1. Geral....................................................................................................................................5
2. Específicos..........................................................................................................................5
IV. PROBLEMATIZAÇÃO.......................................................................................................5
V. METODOLOGIA................................................................................................................6
A colocação de dados para o presente projecto será efectuada com base nos seguintes
métodos:..................................................................................................................................6
Métodos de observação.....................................................................................................6
Método Bibliográfico..........................................................................................................6
Relevância social.................................................................................................................7
Relevância científica...........................................................................................................7
Enquadramento da pesquisa.................................................................................................7
Ecossistema maninho..............................................................................................................8
1.1 Poluição.........................................................................................................................8
1.3 Pesca..................................................................................................................................9
1. Pesca insustentável........................................................................................................10
4. Eutrofização......................................................................................................................10
VIII. CONCLUSÃO...............................................................................................................12
IX. RECOMENDAÇÃO......................................................................................................13
X. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA...................................................................................14
I. INTRODUÇÃO
O homem se afastou do mundo natural como se não fizesse parte dele, mas faz. Com a era
tecnológica, com todo o processo industrial a humanidade conseguiu contaminar o ar que
respira, a água que bebe, o solo que produz alimentos, os rios, destruir florestas, habitats e os
animais. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência dos próprios seres
humanos.
Este trabalho visa estudar como homem esta associados a redução de produtos pesqueiros no
principalmente Banco de Sofala, especialmente na Praia Nova, onde muitos cidadãos da
cidade da Beira e não só, encontram o lugar de trabalho, o alimento e até mesmo o lazer.
E também estudar os factores que estão a associados a Impactos causados pelo lançamento de
resíduos no oceano e a redução de produtos pesqueiros.
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I. JUSTIFICATIVA
Poluição do ecossistema é um assunto muito sério que afecta milhares de espécie marinha que
com o passar do tempo pode afectar a vida do homem.
Um estudo de 2020 descobriu que vários componentes dos ecossistemas marinhos podem ser
reconstruídos se houver esforços para abordar as causas de seu declínio. Não é muito tarde
para resgatar a vida marinha global. Segundo o estudo, se nos esforçarmos mais, os
ecossistemas marinhos podem se recuperar dos danos até 2050.
A redução do volume de pescado, ao longo dos tempos tem levado a redefinição de políticas
alimentares a nível sectorial e até mesmo familiar.
. A poluição marinha possui como característica a presença tanto de lixos sólidos, quanto de
poluentes líquidos no mar e oceano. É importante frisar que essas acções são frutos da
actividade humana.
O abuso do mar, o mau uso do mar leva em risco a vida do ecossistema marinho. Por outro
lado, o nível de habitantes está a crescer cada vez mais, e as projecções demográficas indicam
um aumento significativo e exponencial de população.
II. OBJECTIVOS
1. Geral
b) Analisar como a poluição do ecossistema marinho afecta a vida das espécies no mar;
2. Específicos
a) Estudar os factores associados a redução do volume de pescado na praia nova
IV. PROBLEMATIZAÇÃO
Poluição é uma das maiores catástrofes que existem. Não é um problema só dos nossos dias,
mas sim um problema que vem crescendo ao longo dos anos e agravando-se cada vez mais.
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Sabemos que quando há crescimento desacelerado de um animal ou a morte desproporcional
de outro gera-se um desequilíbrio na cadeia. Portanto, os resíduos jogados no oceano afectam
directamente a cadeia. Um dos principais problemas relacionados à actividade em questão é a
pesca predatória, que não respeita os períodos de reprodução de muitas espécies de peixes.
Essa prática tem comprometido a proliferação da vida marinha, colocando em risco o
equilíbrio e a oferta de peixes para a própria actividade, e também os maus uso do mar, o
abandono dos resíduos sólidos no mar tem afectado gravemente a espécie marinha.
O maior problema do planeta hoje, é entender e resolver a relação - Homem X Terra, para que
consiga viver em harmonia e em equilíbrio com o planeta.
V. METODOLOGIA.
A colocação de dados para o presente projecto será efectuada com base nos seguintes
métodos:
Métodos de observação
Com este método ira se efectuar a observação dos comportamentos nos locais
de lazeres (onde ocorre pescas), na Praia Nova. A observação ira ser utilizada para
estudar o terreno, o nível de acontecimento do fenómeno e suas implicações no mar
e na sociedade em geral.
Pois a utilização deste método explica-se pelo facto deste, permitir ao pesquisador
obter informações por meio de contacto directo com o fenómeno observado para
obter acções dos mentores. Dai que, a observação neste projecto permitiu
descrição dos principais tipos de poluição na praia nova e como acontece
Método Bibliográfico
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VI. Relevância da pesquisa
Relevância social
Relevância científica
Mas estudos com as perspectivas aqui abordada poderia contribuir para com a comunidade
científica e académica no sentido de produzir melhores e maiores conhecimento da
subjectividade do fenómeno Homem como causador da poluição do ecossistema Marinho
causando a redução do volume dos pescados, sendo assim, esses novos achados poderiam
fornecer novas possibilidades de intervenção.
Enquadramento da pesquisa
Muitas das vezes a a poluição do ecossistema marinho tem acontecido nos mares
onde o próprio Homem pratica suas actividades pesqueira, particularmente como
fonte renda, isto é, entre o homem e a sua família e de mais pessoas e empresas na
sociedade como.
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VII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ecossistema maninho
O termo ecossistema foi proposto pela primeira vez pelo ecólogo inglês Sir Arthur G.
Tansley em 1935 (ODUM e BARRET, 2007, p. 18). E podemos conceituá-lo como sendo a
unidade funcional básica, composta pelos componentes bióticos e abióticos.
1.1 Poluição
Poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente, que pode ser um ecossistema
natural ou agrário, um sistema urbano ou até mesmo em microescala. O termo poluição deriva
do latim “poluere”, que significa “sujar”.
O lixo marinho é qualquer material duradouro, abandonado na costa ou no mar, que forma um
problema global em crescimento e uma ameaça directa para o meio marinho
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devido tratamento, nas águas, descarga de lama, deposição de resíduos radioactivos ou perda
acidental de submarino nuclear.
1.3 Pesca
A pesca é o próprio acto de capturar animais aquáticos ou de os criar, uma pescaria é o
conjunto do ecossistema e de todos os meios que nele actuam – barcos e artes de pesca – para
capturar uma espécie ou um grupo de espécies afins. A pesca sempre fez parte
das culturas humanas, não só como fonte de alimento, mas também como modo de vi.
A Bíblia tem várias referências à pesca e o peixe tornou-se um símbolo dos cristãos desde os
primeiros tempos.
Uma das actividades com uma história mais longa é o comércio de bacalhau seco entre o
norte e o sul da Europa, que começou no tempo dos viquingues há mais de 1000 anos.
Segundo os pescadores a Lua exerce influência na pesca, assim podemos classificar as fases
da Lua da seguinte forma: lua cheia – óptima para pesca; lua minguante – boa para pesca; lua
nova – óptima para pesca e lua crescente – regular para pesca.
Entrevistadas algumas pessoas que viveram em ambiente marítimo muito tempo da sua vida,
obtivemos algumas informações acerca do tema em questão. Soubemos que, antigamente, a
quantidade de resíduos no meio do oceano era em menor quantidade do que em tempos
recentes, ou seja, houve um acréscimo acentuado na poluição marítima de alguns anos para
cá. No entanto, na costa moçambicana, mais concretamente, na PRAIA NOVA, infra-
estruturas como o porto da Beira continham grandes quantidades de lixo, havendo ser preciso
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efectuar limpezas e inspecções, frequentemente, às águas. Ainda entrevistando alguns
pescadores afirmaram que:
Os barquinhos chineses entram no mar fica bom tempo dentro do mar e as redes que eles
utilizam não são apropriadas para a pesca. Essas redes são finas e acabam capturando os
peixes pequenos que estão em crescimento, mesmo devolvendo no mar a probabilidade de
esse peixe sobreviver é menor. E as pescas devem seguir as regras, enquanto aqueles
barquinhos ficam lá 6 meses.
1. Pesca insustentável
É sempre importante que a actividade pesqueira possa apoiar as tentativas de conservação
ambiental. Muita actividade pesqueira agressiva pode danificar o habitat marinho, pois leva à
perda de muitos peixes e espécies aquáticas.
4. Eutrofização
A eutrofização pode ser entendida como o processo em que os fertilizantes da terra são
lavados nas águas. Esses fertilizantes sempre contêm íons fosfato e nitrato e quando entram
em contacto com as águas; eles formam compostos básicos e ácidos, levando a um
crescimento denso de florescência de algas, que por sua vez criam um ambiente intolerável
que não pode suportar a vida aquática.
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5. Destruição dos mangais
Mangais são ecossistemas costeiros característicos das regiões estuarinas das zonas tropicais e
subtropicais. Possuem plantas típicas do mangal e plantas associadas bem como o micro e
macro-algas adaptadas a flutuações de salinidade. São caracterizados por colonizarem
sedimentos, lodosos, ricos em matéria orgânica e com baixo teor de oxigénio (Schaeffer e
Novelli, 1995). As florestas de mangais têm uma cobertura global recentemente estimada em
18 milhões de hectares e ocorre em 112 países. Em Moçambique a área estimada aproxima-se
a 400,000 hectares (Semesi, 1998; Abreu et al. 2007). Os mangais, apresentam condições
proprias para alimentação, protecção e reprodução de muitas espécies animais, são
considerados importantes transformadores de nutrientes, de matéria orgânica, geradores de
bens e de serviços (Schaeffer e Novelli, 1995). A redução da cobertura de mangal na Baía de
Sofala deve-se a causas antropogénicas tais como o corte para a obtenção do combustível
lenhoso, construção de habitações, conversão para, construção de salinas e tanques de
aquacultura, poluição entre outras causas antropogénicas. Outras possíveis causas são as
naturais tais como tempestades e chuvas fortes que assolam a região. De acordo com Luís
(2011) e Mandlate (2013) de entre as causas da redução da área de mangal em Sofala
concretamente na Praia Nova, Rio Maria, Rio Savane e Estuário de Rio Púngue destaca-se: a
exploração para construção de acampamentos para os pescadores, construção de mesas para a
secagem do pescado, construção de barcos, construção de habitações, construção de mobília
doméstica básica como mesas, cadeiras e camas e aproveitamento como combustível lenhoso.
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VIII. CONCLUSÃO
As poluições das águas, a sobre pesca, a devastação de mangais são apontadas como um dos
factores, aliado ao tipo de pesca, que devasta o ecossistema, incluindo a actividade de pesca
fora do período de veda.
Sei que também, através de colaboradores da Policia Marítima de Sofala, que foram impostas
medidas de prevenção, aos pescadores, para a diminuição da poluição das águas marítimas
costeiras, como multas, e que nas alturas de abastecer os navios/barcos a polícia marítima de
Sofala terá de estar presente. Assim, os despejos de poluentes no mar têm vindo a diminuir,
mesmo que as autoridades não consigam ter um controlo total sobre estas más acções da
população. Outras medidas postas em prática são o uso de barreiras, de forma a conterem a
poluição e através de um departamento que tem como função o combate à poluição.
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IX. RECOMENDAÇÃO
Recomendo a quem de direito, nomeadamente aos sectores de ambiente; pesca, mar e águas
interiores; e ao sector de defesa e segurança para protecção costeira incluindo aos recursos
marinhos.
Educação ambiental
Deve existir respeito à grandeza da natureza, reverência à Terra, caso contrário não será
possível evitar a sua e a nossa destruição.
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X. REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA
Mandlate LJC (2013). Mangal da Baia de Sofala: Caracterização Ecologica e Estimativa de
Carbono Sequestrado, Maputo, Faculdade de Agronomia e Engenharia florestal, Universidade
Eduardo Mondlane, Dissertação de Mestrado. 89 p. PISO, Guilherme (1611-1678). História
natural e médica da Índia Ocidental. Rio de Janeiro, Coleção de Obras Raras – Instituto
Nacional do Livro – Ministério da Educação e Cultura. 1957, 685 p
DANIEL, João (1722-1776). Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas. Rio de Janeiro,
Contraponto. 2004, Vol. 1
Silva Bruno, Ernani (1954). História e Tradiçoes da Cidade de São Paulo 2a ed. São Paulo:
José Olimpio. p. 258.
Fim
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