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1.1. Contextualização
Nesse contexto, a implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto para
embarcações marítimas torna-se uma necessidade. Tal sistema permite o acompanhamento em
tempo real das embarcações, fornecendo informações precisas sobre sua localização, velocidade,
condições meteorológicas e outros parâmetros relevantes. Além disso, possibilita a comunicação
e o controle remoto das operações, facilitando a tomada de decisões e a prevenção de acidentes.
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1.2.2. Relevância Científica
Ao abordar essa temática, contribui-se para o avanço do conhecimento e da pesquisa nas áreas de
engenharia marítima, sistemas de controle, telecomunicações e tecnologias aplicadas ao setor
marítimo.
O estudo e desenvolvimento desse sistema requer a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos
nas áreas mencionadas, permitindo a integração de tecnologias como sensores, dispositivos de
comunicação, sistemas de deteção e algoritmos de controle. Esse contexto proporciona uma
oportunidade de pesquisa e inovação, onde se busca aprimorar as soluções existentes e desenvolver
novas tecnologias que atendam às necessidades específicas das embarcações marítimas em
Moçambique.
Portanto, a relevância científica e acadêmica desse estudo reside na contribuição para o avanço do
conhecimento, a inovação tecnológica e a formação de recursos humanos qualificados no campo
da engenharia marítima, além de fornecer subsídios para a melhoria das operações marítimas em
Moçambique e o desenvolvimento sustentável do setor.
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O sistema de monitoramento e controle remoto será direcionado principalmente para embarcações
marítimas de médio e grande porte, incluindo navios cargueiros, navios-tanque, navios de
passageiros e embarcações de pesca comercial.
O projeto abordará a utilização de tecnologias e sistemas avançados, como o sistema de
identificação automática (AIS), sistemas de comunicação por satélite, sensores de monitoramento,
dispositivos de controle remoto e software de gerenciamento de dados.
O projeto levará em consideração as particularidades e desafios específicos da cidade da Beira,
considerando fatores como infraestrutura de comunicação, condições geográficas, legislação
marítima local e características das embarcações que operam na região.
1.4. Problematização
- Fatalidades: As fatalidades a que, nos referimos são os naufrágios o que constituem um problema,
mas a preocupação do sistema será de ter informações em tempo real de forma a acionar diligencias
com a guarda costeira de forma a ter uma intervenção rápida.
- Pesca ilícita: Os frutos marinhos (peixe, caranguejo, camarão, lulas, lagostas e outros) constituem
uma grande fonte de sustento e tem potencial de alavancar a economia nacional, mas com
pescadores de diferentes regiões que não pagam taxas ao estado e nem contribuem para o
desenvolvimento local esse objetivo será inalcançável.
- Contrabando: Moçambique tem sido alvo de grandes organizações criminosas que fazem do
nosso mar um corredor de drogas. Com o sistema em causa irá diminuir substancial o fluxo de
embarcações para este fim.
- Migrantes ilegais: Muitos migrantes tem vindo de países banhado pelo oceano índico, e com o
nosso mar desprotegido tem acesso ao nosso território e aproveitam-se da situação até mesmo
para fustigar as nossas populações espalhando terror e medo por o sistema de controle de tráfego
estará em alerta para qualquer situação do género.
- Derreamento de petróleo: Eis um problema de carácter ambiental, se por ventura uma
embarcação petroleira venha a despejar acidental ou intencionalmente petróleo na nossa costa os
sensores detetarão e a central de controle reconhecendo a matrícula e a proveniência facilitará a
responsabilização.
- Pirataria: Os navios cargueiros a quando da ocorrência de tentativa de sequestro ou roubo de
embarcações conta com o sistema para fácil comunicação entre o centro de tráfego e embarcação
o centro por sua vez toma diligências com a guarda costeira
1.5. Hipóteses
No projeto de implementação de um sistema de monitoramento e automação para embarcações
marítimas na cidade da Beira, algumas hipóteses possíveis podem ser:
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Hipótese 1: A implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto melhorará a
segurança das operações marítimas na cidade da Beira, reduzindo os riscos de acidentes, colisões
e outros incidentes.
Hipótese 2: A utilização de tecnologias avançadas, como o sistema de identificação automática
(AIS) e sistemas de comunicação por satélite, permitirá uma melhor supervisão e gerenciamento
das embarcações, facilitando a tomada de decisões e ações corretivas em tempo real.
Hipótese 3: A implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto resultará em
uma maior eficiência operacional das embarcações, otimizando rotas, economizando combustível
e reduzindo o tempo de viagem.
Hipótese 4: O uso de sensores de monitoramento e dispositivos de controle remoto permitirá o
acompanhamento e gerenciamento de fatores críticos, como condições meteorológicas adversas,
níveis de carga, segurança da carga e outros aspetos relevantes para a operação segura das
embarcações.
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CAPÍTULO II: Monitoramento e Automação de Embarcações
Marítimas
O monitoramento e automação de embarcações é um campo em crescimento que visa melhorar a
eficiência, segurança e sustentabilidade das operações marítimas. O uso de tecnologias avançadas,
como sensores, sistemas de comunicação e algoritmos inteligentes, permite o monitoramento em
tempo real e o controle remoto de diversos aspetos das embarcações.
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melhorar a segurança e eficiência das operações marítimas no país, além de contribuir para a
modernização do setor marítimo.
Com a instalação do AIS nas embarcações moçambicanas, é possível monitorar e rastrear o tráfego
marítimo em tempo real, permitindo uma melhor coordenação e prevenção de colisões. Isso é
especialmente importante nas áreas portuárias movimentadas e nas rotas marítimas de
Moçambique.
Além disso, o AIS em Moçambique também auxilia na vigilância e fiscalização das atividades
marítimas, ajudando as autoridades a identificar e responder a situações de risco, como a entrada
de embarcações não autorizadas em águas territoriais ou a ocorrência de atividades ilícitas
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As principais partes do GMDSS incluem:
1. Estações Costeiras: São estações de rádio terrestres localizadas em pontos estratégicos ao
longo das costas e em áreas marítimas, que são responsáveis por receber e transmitir mensagens
de socorro, segurança e outros tipos de comunicações marítimas.
2. Radio balizas de Emergência: São dispositivos autônomos de rádio que podem ser ativados
em situações de emergência para transmitir sinais de socorro e facilitar o resgate.
3. Rádios de Navio: São equipamentos de rádio instalados a bordo das embarcações, permitindo
que a tripulação se comunique com as estações costeiras e outras embarcações.
4. Sistemas de Satélite: São usados para comunicações de longo alcance e cobertura global. Os
sistemas de satélite, como o Inmarsat e o COSPAS-SARSAT, fornecem comunicações de
emergência e rastreamento de embarcações em qualquer parte do mundo.
5. Sistemas de Localização: O GMDSS utiliza o GPS e outros sistemas de localização para
determinar a posição precisa das embarcações em situações de emergência, facilitando a rápida
resposta e resgate.
6. Protocolos e Procedimentos: Existem protocolos e procedimentos padronizados que devem
ser seguidos pelos operadores de rádio e pela tripulação das embarcações para garantir a correta
utilização do sistema e a eficácia das comunicações.
O GMDSS é obrigatório para embarcações comerciais e para certas categorias de embarcações
de recreio em águas internacionais. Ele desempenha um papel fundamental na segurança
marítima, permitindo a rápida resposta a emergências e facilitando a coordenação entre
embarcações e autoridades costeiras.
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3. Alertas e notificações: O CCTM pode gerar alertas automáticos quando ocorrem situações de
risco, como aproximação perigosa entre embarcações, desvio de rota não autorizado ou entrada
em áreas restritas. Esses alertas são enviados às autoridades competentes e às embarcações
envolvidas, permitindo uma resposta imediata e ação preventiva.
4. Gerenciamento de tráfego: Com base nas informações do AIS, o CCTM pode tomar decisões
operacionais, como a atribuição de rotas preferenciais, a coordenação de manobras de atracação
ou a programação de passagens em pontes ou canais estreitos. Isso otimiza o fluxo de tráfego
marítimo e melhora a eficiência das operações portuárias.
5. Compartilhamento de informações: O CCTM também desempenha um papel importante no
compartilhamento de informações com outras entidades, como autoridades portuárias, guardas
costeiras e outros centros de controle de tráfego marítimo. Isso promove a colaboração e o
intercâmbio de dados para uma melhor gestão global do tráfego marítimo.
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2. Furuno Electric Co., Ltd.: A Furuno é uma empresa japonesa especializada em equipamentos
eletrônicos marítimos, incluindo radares. Eles fornecem uma variedade de radares marítimos de
alta qualidade para uso em embarcações comerciais e de lazer.
3. Kongsberg Maritime: A Kongsberg Maritime é uma empresa norueguesa que oferece uma
ampla gama de soluções para a indústria marítima, incluindo radares marítimos. Seus sistemas de
radar são conhecidos por sua tecnologia avançada e precisão.
4. Garmin: A Garmin é uma empresa conhecida por seus dispositivos de navegação e eletrônicos
para uso em diversas aplicações, incluindo radares marítimos. Eles oferecem radares compactos e
de alto desempenho para embarcações de todos os tamanhos.
5. JRC (Japan Radio Company): A JRC é uma empresa japonesa que fabrica uma ampla gama
de equipamentos de comunicação e navegação marítima, incluindo radares. Seus radares
marítimos são conhecidos por sua confiabilidade e qualidade.
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equipamento existente as condições mais severas do ambiente a bordo: grandes variações
de temperatura, alto índice de umidade relativa, vibração constante, balanços e choques;
escassez de pessoal com habilitação eletrônica e necessidade de um alto índice de
confiabilidade do equipamento.
A indústria marítima considera que o primeiro navio construído com base no conceito de
automatização foi o cargueiro Kinkasan Maru, terminado em 1961 pelo estaleiro Mitsui
Shipbuilding and Engineering Co. Com o passar do tempo, outros navios também foram
automatizados. Em resumo as principais ações tecnológicas tomadas foram: instalação de
uma sala de controle nas máquinas, com ar condicionado; centralização de todos os alarmes
e medidores; introdução de um controle automático no sistema de purificação de óleo
combustível e no sistema de óleo lubrificante das máquinas auxiliares; controle automático
da temperatura de entrada de refrigeração da camisa; controle automático da temperatura
de óleo combustível; previsão de medidor remoto, de nível de água da caldeira; dispositivo
de corte automático de combustível a pressão elevada e o nível baixo da água de caldeira,
etc.” (FERRAREZ, 2013, p. 22)
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Segundo (MIRANDA, 2013), inicialmente, os sistemas de automação a bordo eram construídos
basicamente por relés. Logo em seguida, o progresso levou aos sistemas eletrônicos que
empregavam semicondutores, que hoje é uma parte fixa quase indispensável da tecnologia da
automação naval. Devido às vantagens que apresenta (ausência de desgaste e manutenção,
construção compacta e flexibilidade) ela, em poucos anos superou largamente outras tecnologias.
Inclusive os fabricantes que só produziam sistemas pneumáticos começaram a oferecer sistemas
eletrônicos de controle. Isso foi devido, principalmente, às várias medidas de instrução e a
praticidade de manuseio por parte da tripulação.
Atualmente, existem várias partes de um navio que são projetadas para operar de forma
autônoma. Essas partes podem incluir:
1. Propulsão autônoma: Algumas embarcações são equipadas com sistemas de propulsão
autônomos, como motores elétricos ou sistemas de propulsão híbrida. Esses sistemas podem
permitir que o navio opere de forma autônoma, controlando sua velocidade, direção e manobras.
2. Navegação autônoma: Os avanços em tecnologias de navegação, como sistemas de
posicionamento global (GPS) e sistemas de orientação por satélite, permitem que os navios
naveguem de forma autônoma. Esses sistemas podem fornecer informações precisas sobre a
posição, curso e velocidade do navio, permitindo que ele navegue com segurança sem
intervenção humana.
3. Monitoramento de carga e estabilidade: Os navios modernos são equipados com sistemas
de monitoramento de carga e estabilidade, que podem rastrear o peso, a distribuição da carga e a
estabilidade do navio. Esses sistemas podem alertar os operadores sobre quaisquer desequilíbrios
ou situações de risco, permitindo que sejam tomadas medidas corretivas automaticamente.
4. Sistemas de controle e gerenciamento de energia: Os navios estão adotando cada vez mais
sistemas de controle e gerenciamento de energia autônomos. Esses sistemas podem monitorar e
controlar o consumo de energia a bordo, otimizando o uso de energia e recursos, como
eletricidade, combustível e água.
5. Sistemas de deteção e combate a incêndios: Os navios são equipados com sistemas
automáticos de deteção e combate a incêndios. Esses sistemas podem identificar rapidamente a
presença de fogo a bordo e iniciar procedimentos de combate a incêndios, como o acionamento
de sprinklers, fechamento de compartimentos e alarmes de emergência.
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Isso pode incluir fatores como condições climáticas, profundidade dos corpos d'água, presença
de recifes ou obstáculos naturais, variação de marés e condições de navegabilidade.
3. Segurança e regulamentações: É fundamental entender as regulamentações marítimas em
vigor em Moçambique, bem como as normas internacionais de segurança marítima. Isso inclui
requisitos relacionados à segurança da navegação, segurança das embarcações, prevenção de
colisões, medidas de salvamento, equipamentos de segurança obrigatórios, entre outros.
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2. Rede de comunicação via satélite: Em áreas remotas ou onde a cobertura celular é limitada, é
possível utilizar comunicação via satélite para transmitir os dados do AIS. Isso permite que as
informações sejam transmitidas de e para embarcações independentemente da localização
geográfica.
3. Rede de comunicação terrestre: Caso as áreas de operação das embarcações estejam
próximas à costa ou em regiões com boa infraestrutura de comunicação terrestre, pode-se utilizar
redes de fibra óptica, redes de comunicação por rádio ou outras tecnologias de comunicação
terrestre para transmitir os dados do sistema AIS.
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CAPÍTULO 3: METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia de pesquisa adotada para este projeto foi baseada em uma revisão sistemática da
literatura. A pesquisa foi conduzida de acordo com as seguintes etapas:
1. Identificação e seleção das fontes: Realizou-se uma busca detalhada em bases de dados
científicas, como Microsoft Bing e Google Scholar, utilizando palavras-chave relevantes, como
"automação em navios mercantes", "redução de tripulações em embarcações" e "segurança a
bordo de navios". As fontes mencionadas foram incluídas na pesquisa.
2. Triagem e seleção dos estudos: Os estudos foram selecionados com base em critérios de
inclusão e exclusão estabelecidos. Foram considerados estudos publicados em revistas científicas
revisadas por pares, dissertações, teses e relatórios técnicos que abordassem o tema da
automação em navios mercantes, redução de tripulações e segurança a bordo.
3. Análise e síntese dos dados: Os estudos selecionados foram analisados criticamente,
identificando-se as principais informações relevantes para o projeto. Foram extraídas as
vantagens e desvantagens da automação nos navios mercantes, bem como os aspetos
relacionados à redução de tripulações e segurança a bordo.
4. Organização e redação dos resultados: Os dados foram organizados de forma clara e
concisa, destacando as informações mais relevantes e relacionando-as com o contexto do projeto
de monitoramento e controle remoto de embarcações marítimas em Moçambique. Foi elaborado
um documento com os resultados da revisão da literatura.
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Conclusão
Através deste projeto, foi possível realizar uma análise detalhada sobre a automação e
monitoramento de embarcações marítimas, considerando as necessidades e requisitos específicos
do contexto em Moçambique. A revisão da literatura, com base nas fontes selecionadas, permitiu
identificar as vantagens e desvantagens da automação nos navios mercantes, bem como os
aspetos relacionados à redução de tripulações e segurança a bordo.
A relevância social deste projeto é evidente, uma vez que a implementação de sistemas de
monitoramento e automação em embarcações marítimas contribui para o aumento da segurança,
eficiência e sustentabilidade das operações marítimas em Moçambique. Isso resulta em
benefícios diretos para a sociedade, garantindo um transporte marítimo mais seguro, reduzindo
os impactos ambientais e melhorando o desempenho econômico do setor.
Do ponto de vista científico e acadêmico, este projeto contribui para a ampliação do
conhecimento sobre a automação e monitoramento de embarcações marítimas, especialmente no
contexto de Moçambique. As fontes de pesquisa utilizadas forneceram informações relevantes e
atualizadas sobre o tema, enriquecendo o embasamento teórico do projeto e permitindo uma
análise crítica sobre os desafios e oportunidades relacionados à implementação desses sistemas.
Além disso, a relevância econômica desse projeto está relacionada ao potencial de
desenvolvimento do setor marítimo em Moçambique. A implementação de sistemas de
monitoramento e automação pode resultar em ganhos de eficiência operacional, redução de
custos e maior competitividade das embarcações moçambicanas no mercado internacional. Isso
pode impulsionar o crescimento econômico do país e criar novas oportunidades de emprego e
investimento no setor marítimo.
Em suma, este projeto demonstrou a importância e viabilidade da implementação de sistemas de
monitoramento e automação em embarcações marítimas em Moçambique. Os resultados da
revisão da literatura forneceram subsídios valiosos para o desenvolvimento futuro do projeto,
orientando a tomada de decisões e direcionando os esforços para garantir a eficácia, segurança e
sustentabilidade do sistema proposto.
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Bibliografia
FERRAREZ, R. T. (2013). A AUTOMAÇÃO NOS NAVIOS MERCANTES:VANTAGENS E
DESVANTAGENS.
MIRANDA, I. F. (2013). AUTOMAÇÃO, REDUÇÃO DAS TRIPULAÇÕES, SEGURANÇA A
BORDO DOS NAVIOS MERCANTES.
WIKIPEDIA. (2023). Sistema de identificação automática.
Cronograma de Atividades
Pode-se estimar o seguinte cronograma de atividades.
1. Levantamento de requisitos e análise de viabilidade (2 semanas)
- Realizar levantamento das necessidades específicas das embarcações marítimas na cidade da
Beira
- Analisar a viabilidade técnica e financeira do projeto
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- Integrar o sistema com os sistemas existentes nas embarcações, quando aplicável
Orçamento
O orçamento para a implementação do sistema de monitoramento e automação de embarcações
marítimas na cidade da Beira pode variar dependendo de diversos fatores, como o tamanho da
frota a ser equipada, a complexidade dos sistemas a serem implementados e as tecnologias
selecionadas:
1. Aquisição de equipamentos: Isso inclui a compra de sensores, dispositivos de comunicação,
sistemas de monitoramento, painéis de controle, entre outros. O custo desses equipamentos pode
variar de acordo com a qualidade, marca e quantidade necessária para equipar as embarcações.
2. Desenvolvimento de software: Caso seja necessário desenvolver um software personalizado
para o sistema de monitoramento e automação, será necessário considerar os custos de
contratação de desenvolvedores de software e os recursos necessários para o desenvolvimento e
teste do software.
3. Instalação e integração: Os custos de instalação dos equipamentos e sistemas devem ser
considerados, incluindo mão de obra especializada, cabos, conexões, montagem de painéis de
controle e integração com os sistemas existentes nas embarcações.
4. Treinamento e capacitação: É importante investir na capacitação dos operadores e equipes
responsáveis pelo uso e manutenção do sistema. Isso pode incluir treinamentos específicos sobre
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o sistema de monitoramento e automação, bem como treinamentos de segurança e operação das
embarcações.
5. Manutenção e suporte: É necessário considerar os custos de manutenção regular dos
equipamentos e sistemas, bem como a disponibilidade de suporte técnico para solucionar
eventuais problemas ou realizar atualizações de software.
Considerando que os fatores mencionados são de complexidade alta, o orçamento para a
implementação do sistema de monitoramento e automação de embarcações marítimas na cidade
da Beira pode variar entre aproximadamente 500.000 a 1.000.000 de meticais. É importante
ressaltar que esse valor é apenas uma estimativa geral e pode variar dependendo das
especificidades do projeto, das tecnologias selecionadas, do número de embarcações a serem
equipadas e de outros fatores específicos.
Para obter um orçamento mais preciso e detalhado, é necessário realizar um estudo mais
aprofundado, considerando as cotações de fornecedores, os requisitos específicos do projeto e as
particularidades das embarcações em questão. Dessa forma, será possível ter uma estimativa
mais precisa dos custos envolvidos na implementação do sistema de monitoramento e
automação.
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