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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciência e Tecnologia


Departamento de Electromecânica
Curso de Engenharia Mecatrónica-Laboral

Disciplina de Introdução ao Curso de Engenharia Mecatrónica

Tema do Trabalho em estudo:

Grupo 1: Projeto para a Implementação de um Sistema de Monitoramento e Automação para


Embarcações Marítimas na Cidade da Beira.

Estudantes:

1. Aires Edvaldo Abel Artur


2. Carlitos João Quembo
3. Fábio Dos Anjos Massangaie
4. Horácio Filomeno Cipriano
5. Lúcio de Luciano Mineses Joaquim

Docente:

MSc. Eng˚. António Daniel Paturo

Beira, Maio de 2023


Universidade Zambeze
Faculdade de Ciência e Tecnologia
Departamento de Electromecânica
Curso de Engenharia Mecatrónica-Laboral

Estudantes:

1. Aires Edvaldo Abel Artur


2. Carlitos João Quembo
3. Fábio Dos Anjos Massangaie
4. Horácio Filomeno Cipriano
5. Lúcio de Luciano Mineses Joaquim

Tema do Trabalho em estudo:

Grupo 1: Projeto para a Implementação de um Sistema de Monitoramento e Automação para


Embarcações Marítimas na Cidade da Beira.

Projeto apresentado a Universidade Zambeze, como


parte das exigências para a conclusão da disciplina
de Introdução ao Curso de Engenharia Mecatrónica.

Docente: MSc. Eng˚. António Daniel Paturo

Beira, Maio de 2023


Índice
1.1. Contextualização .................................................................................................................. 4
1.2. Justificativa e Relevância ..................................................................................................... 4
1.2.1. Relevância Social .......................................................................................................... 4
1.2.2. Relevância Científica .................................................................................................... 5
1.2.3. Relevância Económica .................................................................................................. 5
1.3. Delimitação do tema ............................................................................................................ 5
1.4. Problematização ................................................................................................................... 6
1.5. Hipóteses .............................................................................................................................. 6
1.6. Objetivos do Estudo ............................................................................................................. 7
1.6.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 7
1.6.2. Objetivos Específicos.................................................................................................... 7
CAPÍTULO II: Monitoramento e Automação de Embarcações Marítimas ................................... 8
2.1. Sistema de identificação automática .................................................................................... 8
2.2. GMDSS (Global Maritime Distress and Safety System) ..................................................... 9
2.3. Centro De Controle De Tráfego Marítimo (CCTM).......................................................... 10
2.4. Principais Empresas Fabricantes de Radares ..................................................................... 11
2.5. Países que Implementaram Sistemas de Monitoramento de Embarcações Marítimas ...... 12
2.6. Evolução da Automação nos Navios ................................................................................. 12
2.7. Fatores a se Considerar na Implementação do AIS em Moçambique ............................... 14
2.8. O Papel das Redes de Telecomunicação ............................................................................ 15
CAPÍTULO 3: METODOLOGIA DE PESQUISA ...................................................................... 17
Conclusão...................................................................................................................................... 18
Bibliografia ................................................................................................................................... 19
Cronograma de Atividades ........................................................................................................... 19
Orçamento ..................................................................................................................................... 20
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A crescente demanda por um transporte marítimo seguro e eficiente tem impulsionado a adoção
de tecnologias avançadas no setor marítimo. A cidade da Beira, em Moçambique, desempenha um
papel estratégico como centro portuário e é fundamental para o comércio marítimo e
desenvolvimento econômico do país. No entanto, o aumento do tráfego marítimo e as demandas
operacionais têm apresentado desafios significativos em termos de segurança, eficiência e controle
das operações portuárias.

1.1. Contextualização
Nesse contexto, a implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto para
embarcações marítimas torna-se uma necessidade. Tal sistema permite o acompanhamento em
tempo real das embarcações, fornecendo informações precisas sobre sua localização, velocidade,
condições meteorológicas e outros parâmetros relevantes. Além disso, possibilita a comunicação
e o controle remoto das operações, facilitando a tomada de decisões e a prevenção de acidentes.

1.2. Justificativa e Relevância


Tanto o pais, quanto cidade da Beira enfrentam desafios específicos que exigem uma abordagem
personalizada na implementação desse sistema.
O tema do projeto foi escolhido devido a necessidade de proteger os nossos recursos marinhos,
visto que Moçambique tem uma costa de cerca 2600 km e o nosso mar é muito movimentado
devido aos navios de carga. O controle do tráfego vai permitir fazer maior gestão da mobilidade
de bens e materiais, evitar choque entre embarcações e facilitar o resgate de embarcações
naufragadas, tendo como objetivo salvaguardar o maior número de vidas humanas e marinhas.

1.2.1. Relevância Social


Ao garantir a segurança e eficiência das operações marítimas, o sistema de monitoramento e
controle remoto contribui diretamente para a redução de acidentes e incidentes no mar, protegendo
a vida dos tripulantes, a carga transportada e o meio ambiente. Isso é especialmente importante na
cidade da Beira, que possui um intenso tráfego marítimo devido ao seu papel estratégico como
centro portuário.
Além disso, ao promover a sustentabilidade das operações marítimas, o sistema de monitoramento
e controle remoto auxilia na redução dos impactos ambientais, monitorando o cumprimento de
regulamentações ambientais, identificando possíveis vazamentos ou derramamentos de produtos
químicos e implementando medidas de prevenção e resposta a incidentes ambientais.

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1.2.2. Relevância Científica
Ao abordar essa temática, contribui-se para o avanço do conhecimento e da pesquisa nas áreas de
engenharia marítima, sistemas de controle, telecomunicações e tecnologias aplicadas ao setor
marítimo.
O estudo e desenvolvimento desse sistema requer a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos
nas áreas mencionadas, permitindo a integração de tecnologias como sensores, dispositivos de
comunicação, sistemas de deteção e algoritmos de controle. Esse contexto proporciona uma
oportunidade de pesquisa e inovação, onde se busca aprimorar as soluções existentes e desenvolver
novas tecnologias que atendam às necessidades específicas das embarcações marítimas em
Moçambique.
Portanto, a relevância científica e acadêmica desse estudo reside na contribuição para o avanço do
conhecimento, a inovação tecnológica e a formação de recursos humanos qualificados no campo
da engenharia marítima, além de fornecer subsídios para a melhoria das operações marítimas em
Moçambique e o desenvolvimento sustentável do setor.

1.2.3. Relevância Económica


O setor marítimo desempenha um papel crucial na economia do país, facilitando o comércio
exterior, a exploração de recursos naturais, o turismo e outras atividades relacionadas.
Ao melhorar a eficiência e segurança das operações marítimas por meio desse sistema, há impactos
econômicos positivos que podem ser observados. A capacidade de monitorar as embarcações em
tempo real e controlar remotamente seus sistemas permite uma gestão mais eficiente da frota,
reduzindo custos operacionais, aumentando a produtividade e minimizando os riscos de acidentes
ou avarias.
A melhoria da segurança e eficiência das operações marítimas também pode atrair investimentos
e impulsionar o crescimento econômico do setor marítimo em Moçambique. Com um sistema de
monitoramento avançado, o país se torna mais atrativo para empresas internacionais, fortalecendo
o comércio exterior, o turismo e outras atividades econômicas relacionadas ao setor marítimo.
Dessa forma, a relevância econômica da implementação de um sistema de monitoramento e
controle remoto para embarcações marítimas reside na promoção da eficiência operacional,
redução de custos, atração de investimentos, estímulo ao comércio exterior e desenvolvimento de
uma indústria marítima sólida e sustentável em Moçambique.

1.3. Delimitação do tema


O projeto será focado na cidade da Beira, localizada na costa leste de Moçambique, considerando
as necessidades e requisitos específicos das embarcações que operam nessa região.

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O sistema de monitoramento e controle remoto será direcionado principalmente para embarcações
marítimas de médio e grande porte, incluindo navios cargueiros, navios-tanque, navios de
passageiros e embarcações de pesca comercial.
O projeto abordará a utilização de tecnologias e sistemas avançados, como o sistema de
identificação automática (AIS), sistemas de comunicação por satélite, sensores de monitoramento,
dispositivos de controle remoto e software de gerenciamento de dados.
O projeto levará em consideração as particularidades e desafios específicos da cidade da Beira,
considerando fatores como infraestrutura de comunicação, condições geográficas, legislação
marítima local e características das embarcações que operam na região.

1.4. Problematização
- Fatalidades: As fatalidades a que, nos referimos são os naufrágios o que constituem um problema,
mas a preocupação do sistema será de ter informações em tempo real de forma a acionar diligencias
com a guarda costeira de forma a ter uma intervenção rápida.
- Pesca ilícita: Os frutos marinhos (peixe, caranguejo, camarão, lulas, lagostas e outros) constituem
uma grande fonte de sustento e tem potencial de alavancar a economia nacional, mas com
pescadores de diferentes regiões que não pagam taxas ao estado e nem contribuem para o
desenvolvimento local esse objetivo será inalcançável.
- Contrabando: Moçambique tem sido alvo de grandes organizações criminosas que fazem do
nosso mar um corredor de drogas. Com o sistema em causa irá diminuir substancial o fluxo de
embarcações para este fim.
- Migrantes ilegais: Muitos migrantes tem vindo de países banhado pelo oceano índico, e com o
nosso mar desprotegido tem acesso ao nosso território e aproveitam-se da situação até mesmo
para fustigar as nossas populações espalhando terror e medo por o sistema de controle de tráfego
estará em alerta para qualquer situação do género.
- Derreamento de petróleo: Eis um problema de carácter ambiental, se por ventura uma
embarcação petroleira venha a despejar acidental ou intencionalmente petróleo na nossa costa os
sensores detetarão e a central de controle reconhecendo a matrícula e a proveniência facilitará a
responsabilização.
- Pirataria: Os navios cargueiros a quando da ocorrência de tentativa de sequestro ou roubo de
embarcações conta com o sistema para fácil comunicação entre o centro de tráfego e embarcação
o centro por sua vez toma diligências com a guarda costeira

1.5. Hipóteses
No projeto de implementação de um sistema de monitoramento e automação para embarcações
marítimas na cidade da Beira, algumas hipóteses possíveis podem ser:

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Hipótese 1: A implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto melhorará a
segurança das operações marítimas na cidade da Beira, reduzindo os riscos de acidentes, colisões
e outros incidentes.
Hipótese 2: A utilização de tecnologias avançadas, como o sistema de identificação automática
(AIS) e sistemas de comunicação por satélite, permitirá uma melhor supervisão e gerenciamento
das embarcações, facilitando a tomada de decisões e ações corretivas em tempo real.
Hipótese 3: A implementação de um sistema de monitoramento e controle remoto resultará em
uma maior eficiência operacional das embarcações, otimizando rotas, economizando combustível
e reduzindo o tempo de viagem.
Hipótese 4: O uso de sensores de monitoramento e dispositivos de controle remoto permitirá o
acompanhamento e gerenciamento de fatores críticos, como condições meteorológicas adversas,
níveis de carga, segurança da carga e outros aspetos relevantes para a operação segura das
embarcações.

1.6. Objetivos do Estudo


1.6.1. Objetivo Geral
O objetivo geral do projeto consiste em criar um modelo que possibilite a implementação futura
de um sistema de monitoramento e automação para embarcações marítimas no país.
1.6.2. Objetivos Específicos
1. Realizar uma revisão abrangente da literatura existente sobre sistemas de monitoramento e
automação para embarcações marítimas, identificando as melhores práticas e tecnologias
disponíveis.
2. Analisar estudos de casos de implementação de sistemas similares em outros países ou
regiões, com ênfase nas lições aprendidas e nos desafios enfrentados.
3. Investigar as regulamentações e normas nacionais e internacionais relevantes para a
implementação de sistemas de monitoramento e automação em embarcações marítimas em
moçambique, garantindo a conformidade legal e segurança operacional.

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CAPÍTULO II: Monitoramento e Automação de Embarcações
Marítimas
O monitoramento e automação de embarcações é um campo em crescimento que visa melhorar a
eficiência, segurança e sustentabilidade das operações marítimas. O uso de tecnologias avançadas,
como sensores, sistemas de comunicação e algoritmos inteligentes, permite o monitoramento em
tempo real e o controle remoto de diversos aspetos das embarcações.

2.1. Sistema de identificação automática


“O sistema de identificação automática (AIS-Automatic Identification System)
é um sistema de rastreamento automático que usa transceptores em navios e é usado
por Servicos de Tráfego de Embarcacoes (VTS). Quando satélites são usados para receber
assinaturas AIS, o termo Satélite-AIS (S-AIS) é usado. As informações do AIS
complementam o radar maritimo, que continua a ser o principal método para evitar colisões
no transporte aquático. Embora tecnicamente e operacionalmente distintos, o sistema ADS-
B é análogo ao AIS e desempenha uma função semelhante para aeronaves.” (WIKIPEDIA,
2023, p. Online)

O Sistema de Identificação Automática é uma tecnologia amplamente utilizada na indústria


marítima para a identificação, localização e rastreamento de embarcações em tempo real. O AIS
permite que as embarcações transmitam informações essenciais, como posição, velocidade, rumo,
identificação e características, por meio de sinais de rádio VHF.
O objetivo principal do AIS é melhorar a segurança e eficiência do tráfego marítimo, permitindo
que as embarcações recebam informações atualizadas sobre outras embarcações ao seu redor. Com
base nessas informações, os marinheiros podem tomar decisões informadas para evitar colisões e
manobrar com segurança nas rotas marítimas.
O AIS é obrigatório para embarcações comerciais maiores e para certas embarcações de transporte
de passageiros, de acordo com as regulamentações internacionais. Além disso, muitas
embarcações menores também optam por instalar sistemas AIS como uma medida adicional de
segurança. Ele é composto por transponders AIS instalados nas embarcações e estações terrestres
que recebem e processam os sinais AIS. Essas estações terrestres podem ser operadas por
autoridades portuárias, empresas de monitoramento marítimo ou outros órgãos responsáveis pelo
controle do tráfego marítimo.
Ao receber os sinais AIS, as estações terrestres podem exibir as informações das embarcações em
um sistema de monitoramento, permitindo que os operadores acompanhem e gerenciem o tráfego
marítimo de forma mais eficiente. Essas informações também podem ser compartilhadas com
outras embarcações equipadas com AIS por meio de transmissões de rádio, melhorando ainda mais
a consciência situacional no mar.
Em Moçambique, o Sistema de Identificação Automática (AIS) também poderá ser amplamente
utilizado na indústria marítima. A implementação do AIS em Moçambique tem como objetivo

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melhorar a segurança e eficiência das operações marítimas no país, além de contribuir para a
modernização do setor marítimo.
Com a instalação do AIS nas embarcações moçambicanas, é possível monitorar e rastrear o tráfego
marítimo em tempo real, permitindo uma melhor coordenação e prevenção de colisões. Isso é
especialmente importante nas áreas portuárias movimentadas e nas rotas marítimas de
Moçambique.
Além disso, o AIS em Moçambique também auxilia na vigilância e fiscalização das atividades
marítimas, ajudando as autoridades a identificar e responder a situações de risco, como a entrada
de embarcações não autorizadas em águas territoriais ou a ocorrência de atividades ilícitas

Figura 1 Sistema de identificação automática (AIS)

2.2. GMDSS (Global Maritime Distress and Safety System)


O GMDSS (Global Maritime Distress and Safety System) é um sistema de comunicação e
monitoramento marítimo globalmente padronizado e regulamentado. Foi desenvolvido para
melhorar a segurança das comunicações e o resgate de embarcações em situações de emergência
no mar. O GMDSS utiliza uma combinação de tecnologias, como rádio VHF, MF/HF, satélite e
sistemas de localização por GPS, para garantir a comunicação eficaz e a rápida resposta a
incidentes marítimos.

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As principais partes do GMDSS incluem:
1. Estações Costeiras: São estações de rádio terrestres localizadas em pontos estratégicos ao
longo das costas e em áreas marítimas, que são responsáveis por receber e transmitir mensagens
de socorro, segurança e outros tipos de comunicações marítimas.
2. Radio balizas de Emergência: São dispositivos autônomos de rádio que podem ser ativados
em situações de emergência para transmitir sinais de socorro e facilitar o resgate.
3. Rádios de Navio: São equipamentos de rádio instalados a bordo das embarcações, permitindo
que a tripulação se comunique com as estações costeiras e outras embarcações.
4. Sistemas de Satélite: São usados para comunicações de longo alcance e cobertura global. Os
sistemas de satélite, como o Inmarsat e o COSPAS-SARSAT, fornecem comunicações de
emergência e rastreamento de embarcações em qualquer parte do mundo.
5. Sistemas de Localização: O GMDSS utiliza o GPS e outros sistemas de localização para
determinar a posição precisa das embarcações em situações de emergência, facilitando a rápida
resposta e resgate.
6. Protocolos e Procedimentos: Existem protocolos e procedimentos padronizados que devem
ser seguidos pelos operadores de rádio e pela tripulação das embarcações para garantir a correta
utilização do sistema e a eficácia das comunicações.
O GMDSS é obrigatório para embarcações comerciais e para certas categorias de embarcações
de recreio em águas internacionais. Ele desempenha um papel fundamental na segurança
marítima, permitindo a rápida resposta a emergências e facilitando a coordenação entre
embarcações e autoridades costeiras.

2.3. Centro De Controle De Tráfego Marítimo (CCTM)


O centro de controle de tráfego marítimo (CCTM) é uma parte essencial do sistema AIS,
responsável por monitorar e gerenciar o tráfego marítimo em uma determinada área. No contexto
do sistema AIS, o CCTM é responsável por receber, processar e exibir as informações
transmitidas pelas embarcações equipadas com transponders AIS.
Algumas das principais responsabilidades e recursos de um CCTM incluem:
1. Monitoramento e rastreamento: O CCTM recebe os dados AIS das embarcações em tempo
real, permitindo o monitoramento e rastreamento de suas posições, velocidades, rotas e outras
informações relevantes. Isso ajuda a evitar colisões e permite uma melhor coordenação do
tráfego marítimo.
2. Identificação de embarcações: O CCTM identifica e classifica as embarcações com base nas
informações transmitidas pelo AIS, como o nome do navio, o tipo de embarcação, o país de
registro, entre outros. Isso permite uma rápida identificação das embarcações e facilita a
comunicação e a cooperação entre as autoridades marítimas.

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3. Alertas e notificações: O CCTM pode gerar alertas automáticos quando ocorrem situações de
risco, como aproximação perigosa entre embarcações, desvio de rota não autorizado ou entrada
em áreas restritas. Esses alertas são enviados às autoridades competentes e às embarcações
envolvidas, permitindo uma resposta imediata e ação preventiva.
4. Gerenciamento de tráfego: Com base nas informações do AIS, o CCTM pode tomar decisões
operacionais, como a atribuição de rotas preferenciais, a coordenação de manobras de atracação
ou a programação de passagens em pontes ou canais estreitos. Isso otimiza o fluxo de tráfego
marítimo e melhora a eficiência das operações portuárias.
5. Compartilhamento de informações: O CCTM também desempenha um papel importante no
compartilhamento de informações com outras entidades, como autoridades portuárias, guardas
costeiras e outros centros de controle de tráfego marítimo. Isso promove a colaboração e o
intercâmbio de dados para uma melhor gestão global do tráfego marítimo.

Figura 2 Torre de controle de trafego de navios

2.4. Principais Empresas Fabricantes de Radares


Existem várias empresas renomadas que fabricam radares para uso em diferentes setores, incluindo
a monitorização de embarcações marítimas. Alguns exemplos de empresas fabricantes de radares
são:
1. Raytheon Technologies: A Raytheon Technologies é uma empresa líder no desenvolvimento e
fabricação de sistemas de radar para uma ampla gama de aplicações, incluindo radares marítimos.
Eles oferecem soluções avançadas de monitoramento e deteção de embarcações.

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2. Furuno Electric Co., Ltd.: A Furuno é uma empresa japonesa especializada em equipamentos
eletrônicos marítimos, incluindo radares. Eles fornecem uma variedade de radares marítimos de
alta qualidade para uso em embarcações comerciais e de lazer.
3. Kongsberg Maritime: A Kongsberg Maritime é uma empresa norueguesa que oferece uma
ampla gama de soluções para a indústria marítima, incluindo radares marítimos. Seus sistemas de
radar são conhecidos por sua tecnologia avançada e precisão.
4. Garmin: A Garmin é uma empresa conhecida por seus dispositivos de navegação e eletrônicos
para uso em diversas aplicações, incluindo radares marítimos. Eles oferecem radares compactos e
de alto desempenho para embarcações de todos os tamanhos.
5. JRC (Japan Radio Company): A JRC é uma empresa japonesa que fabrica uma ampla gama
de equipamentos de comunicação e navegação marítima, incluindo radares. Seus radares
marítimos são conhecidos por sua confiabilidade e qualidade.

2.5. Países que Implementaram Sistemas de Monitoramento de Embarcações


Marítimas
Vários países ao redor do mundo implementaram sistemas de monitoramento de embarcações
marítimas para garantir a segurança, o controle e a eficiência nas atividades marítimas. Alguns
exemplos de países com sistemas de monitoramento de embarcações incluem:
1. Estados Unidos: O sistema de monitoramento de embarcações dos Estados Unidos é conhecido
como Automatic Identification System (AIS). Ele fornece informações em tempo real sobre a
localização e o status das embarcações em águas norte-americanas.
2. Reino Unido: O Reino Unido possui o sistema de monitoramento de embarcações conhecido
como Automatic Identification System (AIS). Ele é usado para rastrear embarcações e melhorar a
segurança marítima.
3. Austrália: A Austrália utiliza o sistema de monitoramento de embarcações conhecido como
Australian Maritime Safety Identification System (AMSIS). Ele permite o rastreamento e a
identificação de embarcações em águas australianas.
4. Canadá: O Canadá possui o sistema de monitoramento de embarcações conhecido como
Automatic Identification System (AIS). Ele é usado para monitorar e controlar o tráfego marítimo
nas águas canadenses.
5. Brasil: O Brasil implementou o Sistema de Identificação Automática de Embarcações
(SIAEM), que é uma versão do sistema AIS. Ele é utilizado para monitorar e controlar o tráfego
marítimo nas águas brasileiras.

2.6. Evolução da Automação nos Navios


“A automação a bordo de navios é a moderna extensão da aplicação já existente em
instalações terrestres há vários anos. O avanço da técnica consiste em adaptar o

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equipamento existente as condições mais severas do ambiente a bordo: grandes variações
de temperatura, alto índice de umidade relativa, vibração constante, balanços e choques;
escassez de pessoal com habilitação eletrônica e necessidade de um alto índice de
confiabilidade do equipamento.

A indústria marítima considera que o primeiro navio construído com base no conceito de
automatização foi o cargueiro Kinkasan Maru, terminado em 1961 pelo estaleiro Mitsui
Shipbuilding and Engineering Co. Com o passar do tempo, outros navios também foram
automatizados. Em resumo as principais ações tecnológicas tomadas foram: instalação de
uma sala de controle nas máquinas, com ar condicionado; centralização de todos os alarmes
e medidores; introdução de um controle automático no sistema de purificação de óleo
combustível e no sistema de óleo lubrificante das máquinas auxiliares; controle automático
da temperatura de entrada de refrigeração da camisa; controle automático da temperatura
de óleo combustível; previsão de medidor remoto, de nível de água da caldeira; dispositivo
de corte automático de combustível a pressão elevada e o nível baixo da água de caldeira,
etc.” (FERRAREZ, 2013, p. 22)

O Kinkasan Maru desempenhou um papel importante na pesquisa científica marinha no Japão,


fornecendo dados valiosos para melhorar a compreensão e a gestão dos recursos marinhos, além
de contribuir para a conservação do meio ambiente marinho.
Além disso, atualmente, o navio possui laboratórios a bordo para análise e processamento de
amostras coletadas durante as pesquisas. Essas instalações permitem que os cientistas realizem
estudos detalhados e conduzam pesquisas de longo prazo sobre os ecossistemas marinhos, a
dinâmica oceânica e outros aspetos relacionados ao ambiente marinho.

Figura 3 Navio Kinkasan Maru

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Segundo (MIRANDA, 2013), inicialmente, os sistemas de automação a bordo eram construídos
basicamente por relés. Logo em seguida, o progresso levou aos sistemas eletrônicos que
empregavam semicondutores, que hoje é uma parte fixa quase indispensável da tecnologia da
automação naval. Devido às vantagens que apresenta (ausência de desgaste e manutenção,
construção compacta e flexibilidade) ela, em poucos anos superou largamente outras tecnologias.
Inclusive os fabricantes que só produziam sistemas pneumáticos começaram a oferecer sistemas
eletrônicos de controle. Isso foi devido, principalmente, às várias medidas de instrução e a
praticidade de manuseio por parte da tripulação.
Atualmente, existem várias partes de um navio que são projetadas para operar de forma
autônoma. Essas partes podem incluir:
1. Propulsão autônoma: Algumas embarcações são equipadas com sistemas de propulsão
autônomos, como motores elétricos ou sistemas de propulsão híbrida. Esses sistemas podem
permitir que o navio opere de forma autônoma, controlando sua velocidade, direção e manobras.
2. Navegação autônoma: Os avanços em tecnologias de navegação, como sistemas de
posicionamento global (GPS) e sistemas de orientação por satélite, permitem que os navios
naveguem de forma autônoma. Esses sistemas podem fornecer informações precisas sobre a
posição, curso e velocidade do navio, permitindo que ele navegue com segurança sem
intervenção humana.
3. Monitoramento de carga e estabilidade: Os navios modernos são equipados com sistemas
de monitoramento de carga e estabilidade, que podem rastrear o peso, a distribuição da carga e a
estabilidade do navio. Esses sistemas podem alertar os operadores sobre quaisquer desequilíbrios
ou situações de risco, permitindo que sejam tomadas medidas corretivas automaticamente.
4. Sistemas de controle e gerenciamento de energia: Os navios estão adotando cada vez mais
sistemas de controle e gerenciamento de energia autônomos. Esses sistemas podem monitorar e
controlar o consumo de energia a bordo, otimizando o uso de energia e recursos, como
eletricidade, combustível e água.
5. Sistemas de deteção e combate a incêndios: Os navios são equipados com sistemas
automáticos de deteção e combate a incêndios. Esses sistemas podem identificar rapidamente a
presença de fogo a bordo e iniciar procedimentos de combate a incêndios, como o acionamento
de sprinklers, fechamento de compartimentos e alarmes de emergência.

2.7. Fatores a se Considerar na Implementação do AIS em Moçambique


1. Tipos de embarcações: É importante identificar os diferentes tipos de embarcações utilizadas
em Moçambique, como navios de carga, embarcações de pesca, barcos de passageiros,
embarcações de apoio offshore, entre outros. Cada tipo de embarcação pode ter requisitos
específicos em termos de tamanho, capacidade, desempenho e funcionalidades.
2. Ambiente operacional: Moçambique possui uma extensa linha costeira, além de rios e lagos,
o que requer considerações específicas em relação ao ambiente operacional das embarcações.

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Isso pode incluir fatores como condições climáticas, profundidade dos corpos d'água, presença
de recifes ou obstáculos naturais, variação de marés e condições de navegabilidade.
3. Segurança e regulamentações: É fundamental entender as regulamentações marítimas em
vigor em Moçambique, bem como as normas internacionais de segurança marítima. Isso inclui
requisitos relacionados à segurança da navegação, segurança das embarcações, prevenção de
colisões, medidas de salvamento, equipamentos de segurança obrigatórios, entre outros.

4. Comunicações e monitoramento: Avaliar as necessidades de comunicação a bordo das


embarcações, incluindo sistemas de rádio VHF, sistemas de comunicação via satélite, sistemas
de rastreamento e monitoramento, como o AIS (Sistema de Identificação Automática), sistemas
de alerta de segurança e emergência, e a conectividade com centros de controle e autoridades
marítimas.

5. Eficiência operacional: Considerar formas de aumentar a eficiência operacional das


embarcações, como a utilização de sistemas de propulsão eficientes, sistemas de gerenciamento
de combustível, sistemas de monitoramento de consumo de energia, otimização de rotas e
planejamento de viagens, além de sistemas de gerenciamento de carga e estabilidade.

6. Capacitação e treinamento: Identificar as necessidades de capacitação e treinamento para a


tripulação e operadores das embarcações. Isso inclui conhecimentos técnicos específicos,
familiaridade com os equipamentos e sistemas a bordo, procedimentos de segurança, habilidades
de navegação e gerenciamento de emergências.

7. Sustentabilidade e proteção ambiental: Considerar a importância da sustentabilidade e da


proteção ambiental nas operações marítimas. Isso envolve a implementação de práticas
sustentáveis, o uso de tecnologias limpas, o cumprimento de regulamentações ambientais, a
prevenção da poluição marinha e a adoção de medidas de conservação da vida marinha.

2.8. O Papel das Redes de Telecomunicação


Para a implementação do sistema de identificação automática (AIS) em Moçambique, alguns
suportes que as redes de telecomunicação devem fornecer incluem:
1. Rede de comunicação celular: As infraestruturas de telefonia móvel existentes em
Moçambique, como redes 3G e 4G, podem ser utilizadas para transmitir os dados do sistema
AIS. Isso requer a instalação de equipamentos de comunicação em embarcações e estações
terrestres que possam se conectar à rede celular.

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2. Rede de comunicação via satélite: Em áreas remotas ou onde a cobertura celular é limitada, é
possível utilizar comunicação via satélite para transmitir os dados do AIS. Isso permite que as
informações sejam transmitidas de e para embarcações independentemente da localização
geográfica.
3. Rede de comunicação terrestre: Caso as áreas de operação das embarcações estejam
próximas à costa ou em regiões com boa infraestrutura de comunicação terrestre, pode-se utilizar
redes de fibra óptica, redes de comunicação por rádio ou outras tecnologias de comunicação
terrestre para transmitir os dados do sistema AIS.

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CAPÍTULO 3: METODOLOGIA DE PESQUISA
A metodologia de pesquisa adotada para este projeto foi baseada em uma revisão sistemática da
literatura. A pesquisa foi conduzida de acordo com as seguintes etapas:
1. Identificação e seleção das fontes: Realizou-se uma busca detalhada em bases de dados
científicas, como Microsoft Bing e Google Scholar, utilizando palavras-chave relevantes, como
"automação em navios mercantes", "redução de tripulações em embarcações" e "segurança a
bordo de navios". As fontes mencionadas foram incluídas na pesquisa.
2. Triagem e seleção dos estudos: Os estudos foram selecionados com base em critérios de
inclusão e exclusão estabelecidos. Foram considerados estudos publicados em revistas científicas
revisadas por pares, dissertações, teses e relatórios técnicos que abordassem o tema da
automação em navios mercantes, redução de tripulações e segurança a bordo.
3. Análise e síntese dos dados: Os estudos selecionados foram analisados criticamente,
identificando-se as principais informações relevantes para o projeto. Foram extraídas as
vantagens e desvantagens da automação nos navios mercantes, bem como os aspetos
relacionados à redução de tripulações e segurança a bordo.
4. Organização e redação dos resultados: Os dados foram organizados de forma clara e
concisa, destacando as informações mais relevantes e relacionando-as com o contexto do projeto
de monitoramento e controle remoto de embarcações marítimas em Moçambique. Foi elaborado
um documento com os resultados da revisão da literatura.

A utilização de diversas fontes de informação permitiu uma abordagem abrangente e embasada


para o desenvolvimento do projeto.

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Conclusão
Através deste projeto, foi possível realizar uma análise detalhada sobre a automação e
monitoramento de embarcações marítimas, considerando as necessidades e requisitos específicos
do contexto em Moçambique. A revisão da literatura, com base nas fontes selecionadas, permitiu
identificar as vantagens e desvantagens da automação nos navios mercantes, bem como os
aspetos relacionados à redução de tripulações e segurança a bordo.
A relevância social deste projeto é evidente, uma vez que a implementação de sistemas de
monitoramento e automação em embarcações marítimas contribui para o aumento da segurança,
eficiência e sustentabilidade das operações marítimas em Moçambique. Isso resulta em
benefícios diretos para a sociedade, garantindo um transporte marítimo mais seguro, reduzindo
os impactos ambientais e melhorando o desempenho econômico do setor.
Do ponto de vista científico e acadêmico, este projeto contribui para a ampliação do
conhecimento sobre a automação e monitoramento de embarcações marítimas, especialmente no
contexto de Moçambique. As fontes de pesquisa utilizadas forneceram informações relevantes e
atualizadas sobre o tema, enriquecendo o embasamento teórico do projeto e permitindo uma
análise crítica sobre os desafios e oportunidades relacionados à implementação desses sistemas.
Além disso, a relevância econômica desse projeto está relacionada ao potencial de
desenvolvimento do setor marítimo em Moçambique. A implementação de sistemas de
monitoramento e automação pode resultar em ganhos de eficiência operacional, redução de
custos e maior competitividade das embarcações moçambicanas no mercado internacional. Isso
pode impulsionar o crescimento econômico do país e criar novas oportunidades de emprego e
investimento no setor marítimo.
Em suma, este projeto demonstrou a importância e viabilidade da implementação de sistemas de
monitoramento e automação em embarcações marítimas em Moçambique. Os resultados da
revisão da literatura forneceram subsídios valiosos para o desenvolvimento futuro do projeto,
orientando a tomada de decisões e direcionando os esforços para garantir a eficácia, segurança e
sustentabilidade do sistema proposto.

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Bibliografia
FERRAREZ, R. T. (2013). A AUTOMAÇÃO NOS NAVIOS MERCANTES:VANTAGENS E
DESVANTAGENS.
MIRANDA, I. F. (2013). AUTOMAÇÃO, REDUÇÃO DAS TRIPULAÇÕES, SEGURANÇA A
BORDO DOS NAVIOS MERCANTES.
WIKIPEDIA. (2023). Sistema de identificação automática.

Cronograma de Atividades
Pode-se estimar o seguinte cronograma de atividades.
1. Levantamento de requisitos e análise de viabilidade (2 semanas)
- Realizar levantamento das necessidades específicas das embarcações marítimas na cidade da
Beira
- Analisar a viabilidade técnica e financeira do projeto

2. Pesquisa e seleção de tecnologias e fornecedores (3 semanas)


- Pesquisar as tecnologias disponíveis para monitoramento e automação de embarcações
- Avaliar as opções de fornecedores e suas soluções

3. Projeto de arquitetura do sistema (2 semanas)


- Elaborar o projeto detalhado da arquitetura do sistema de monitoramento e automação
- Definir os componentes necessários e sua integração

4. Desenvolvimento e testes do sistema (6 semanas)


- Desenvolver os sistemas de monitoramento, controle e automação de acordo com os
requisitos definidos
- Realizar testes em ambiente controlado para garantir o funcionamento adequado do sistema

5. Instalação e integração do sistema nas embarcações (4 semanas)


- Realizar a instalação dos equipamentos e sistemas de monitoramento e automação nas
embarcações

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- Integrar o sistema com os sistemas existentes nas embarcações, quando aplicável

6. Treinamento dos usuários e equipe de operação (2 semanas)


- Fornecer treinamento adequado aos usuários finais e à equipe responsável pela operação do
sistema
- Capacitar os usuários nas funcionalidades e procedimentos de uso do sistema

7. Monitoramento e ajustes finais (4 semanas)


- Realizar monitoramento contínuo do sistema em operação e fazer ajustes conforme
necessário
- Realizar avaliações periódicas para garantir o desempenho adequado do sistema

8. Documentação e encerramento do projeto (2 semanas)


- Documentar todo o processo de desenvolvimento e implementação do sistema
- Preparar relatórios finais e realizar o encerramento formal do projeto

Orçamento
O orçamento para a implementação do sistema de monitoramento e automação de embarcações
marítimas na cidade da Beira pode variar dependendo de diversos fatores, como o tamanho da
frota a ser equipada, a complexidade dos sistemas a serem implementados e as tecnologias
selecionadas:
1. Aquisição de equipamentos: Isso inclui a compra de sensores, dispositivos de comunicação,
sistemas de monitoramento, painéis de controle, entre outros. O custo desses equipamentos pode
variar de acordo com a qualidade, marca e quantidade necessária para equipar as embarcações.
2. Desenvolvimento de software: Caso seja necessário desenvolver um software personalizado
para o sistema de monitoramento e automação, será necessário considerar os custos de
contratação de desenvolvedores de software e os recursos necessários para o desenvolvimento e
teste do software.
3. Instalação e integração: Os custos de instalação dos equipamentos e sistemas devem ser
considerados, incluindo mão de obra especializada, cabos, conexões, montagem de painéis de
controle e integração com os sistemas existentes nas embarcações.
4. Treinamento e capacitação: É importante investir na capacitação dos operadores e equipes
responsáveis pelo uso e manutenção do sistema. Isso pode incluir treinamentos específicos sobre

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o sistema de monitoramento e automação, bem como treinamentos de segurança e operação das
embarcações.
5. Manutenção e suporte: É necessário considerar os custos de manutenção regular dos
equipamentos e sistemas, bem como a disponibilidade de suporte técnico para solucionar
eventuais problemas ou realizar atualizações de software.
Considerando que os fatores mencionados são de complexidade alta, o orçamento para a
implementação do sistema de monitoramento e automação de embarcações marítimas na cidade
da Beira pode variar entre aproximadamente 500.000 a 1.000.000 de meticais. É importante
ressaltar que esse valor é apenas uma estimativa geral e pode variar dependendo das
especificidades do projeto, das tecnologias selecionadas, do número de embarcações a serem
equipadas e de outros fatores específicos.
Para obter um orçamento mais preciso e detalhado, é necessário realizar um estudo mais
aprofundado, considerando as cotações de fornecedores, os requisitos específicos do projeto e as
particularidades das embarcações em questão. Dessa forma, será possível ter uma estimativa
mais precisa dos custos envolvidos na implementação do sistema de monitoramento e
automação.

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