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Modulo de Hidrologia
2º Ano
Modulo de Hidrologia
2º Ano
2.3. Potenciais impactos que podem advir das actividades e as respectivas medidas de
mitigação ............................................................................................................................. 4
3. Conclusão ........................................................................................................................ 5
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2. Referencial teórico
2.1.Gestão da Bacia do Rio Pungue
O Rio Púnguè é um rio de 400 km de extensão que banha o Zimbabwe e Moçambique. Nasce
abaixo do Monte Nyangani nos planaltos da África Oriental, Zimbabwe, corre para o leste
através das províncias de Manica e Sofala em Moçambique e desagua no Canal de
Moçambique, na Cidade da Beira, formando um grande estuário. É um dos maiores rios de
Moçambique e frequentemente causa inundações.
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Imagens 3 e 4: ilustra inundações e destruição de plantações diversas.
Grande área do extremo este da bacia hidrográfica do rio Púnguè (junto a costa do oceano
indico) a fragilidade varia de muito fraca a fraca, na medida em que a declividade dominante
não ultrapassa os 6%, seguida de áreas de predominância de declividades que variam de 6 a
12 %. Portanto, nesta sub- região da bacia a susceptibilidade à ocorrência de erosão é
relativamente fraca sob ponto de vista da declividade, podendo ser uma área susceptível a
inundações. Não obstante, na mesma sub-região, a nordeste da bacia, notam-se manchas de
ocorrência de níveis de fragilidade média, coincidindo com a sub-região do planalto de
Cheringoma com altitudes não superiores a 400 metros, podendo ocorrer focos de processos
erosivos. O uso da terra muito intenso e menos regrado pode tornar o ecossistema mais frágil
mesmo com os declives inferiores a 6% no caso dos distritos de Nhamatanda e Dondo no
baixo Púnguè ao longo do corredor da Beira que apresenta elevada densidade populacional
e usos da terra relativamente intensos.
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2.3.Potenciais impactos que podem advir das actividades e as respectivas medidas
de mitigação
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3. Conclusão
A gestão dos recursos hídricos é essencial para ultrapassar os problemas actuais e futuros de
fornecer água em quantidade e de qualidade adequada a todos os consumidores na Bacia do
Rio Pungoé. Esta gestão deve levar em consideração os interesses de todas as partes e
sectores, incluindo factores ecológicos, para permitir uma utilização sustentável e equitativa
da água a nível da bacia. Actualmente, isto é conhecido como Gestão Integrada dos Recursos
Hídricos ou, para abreviar, GIRH. A GIRH é um processo de planeamento participativo, com
uma sólida base científica, que une as partes interessadas para determinar a forma de
corresponder às necessidades de recursos hídricos de longo prazo da sociedade mantendo, ao
mesmo tempo, valores ecológicos e económicos essenciais. É um processo interdisciplinar e
conjunto que promove uma coordenação transversal entre os sectores na gestão dos recursos
hídricos.
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4. Referencias bibliográficas
NETO, Baptista e ANTÓNIO, João. Meio ambiente, poluição, Biologia Marinha. 2014.
RESENDE et al; Pedologia: base de distinção de ambientes, 4ª edição, Viçosa –Minas Gerais,
2002
ALFERES, Julião et al.; Monografia da bacia do rio Púngué, edição ligeira. Parte do projecto:
Desenvolvimento da estratégia conjunta de gestão integrada dos recursos hídricos da bacia
do rio Púngué, Moçambique, 2006.
LEPSCH, Igo F.; Formação e conservação dos solos, Oficina de Textos, São Paulo, 2010.