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UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

Licenciatura em Direito

DISCIPLINA: DIREITOS REAIS

3º Ano

Tema: RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIO PRÁTICO

Alima Victorino Maquitoamala Fulumeiro

Beira, Março 2024


RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO

1. R: o A comproprietário do B pretende saber se estará em condições de invocar a


usucapião pela vivenda por ele construído em 2009 no terreno comum que tinha com B
desde 2002? Antes porém importa frisar que apesar do A ter estado a usar sozinho o lote
por 07 anos, não significa que tinha o uso exclusivo de toda parcela, ou seja, a parcela
ainda era coisa comum de ambos. Vide Artigo 1406 nº2 do CC. Entretanto sobre o lote em
que o A construiu uma vivenda 2009 o mesmo não pode invocar a usucapião porque trata-
se de coisa comum sujeita a administração de ambos. Vide as disposições conjugadas dos
Artigos 1407 e 985 do CC.

2. R: apesar do A e B ter dividido a parcela comum do terreno, o muro divisório sobre as


parcelas goza de presunção de compropriedade, nestes termos, querendo o B poderá sim
aproveitar o muro divisório entre a sua parcela e a do B para nele apoiar seu armazém, nos
termos do Artigo 1371 nº2 do CC.

3. R: O muro de vedação entre as parcelas de A e B presume-se compropriedade entre


ambos, nestes assim sendo, Para o B aproveitar o muro divisório entre a sua parcela e a do
A não necessita do consentimento deste, contando apenas que não ultrapasse o meio da
parede ou do muro, conforme dispõe o Artigo 1373 nº 1 do CC.

4. R: Numa situação dessa é sim possível invocar a compropriedade porque como já foi
acima referenciado, os muros entre prédios rústicos, ou entre pátios e quintais de prédios
urbanos presumem-se comum quando não havendo sinal em contrário. Vide Artigo 1371
nº2 do CC.
5. R: os comproprietários não estão obrigados a permanecer na indivisão, salvo se tiver
convecção que estabelece que a coisa deva se conservar indevida. Conforme dispõe o
Artigo 1412 nº 1 do CC.

Fim

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