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2. No que diz respeito à usucapião especial rural, ou pro labore, é correto afirmar
que:
A) extraordinário.
B) ordinário.
C) constitucional pro moradia.
D) constitucional pro labore.
E) especial urbano.
A) Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante
três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.
B) Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião,
independentemente de título ou boa-fé.
C) O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for achado por ele,
ou em pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado.
D) No instituto da especificação: aquele que, trabalhando em matéria-prima em
parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder
restituir à forma anterior.
E) Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo
proprietário e à sua custa. Trata-se de presunção absoluta, também denominada
presunção jure et de jure.
7. Valério construiu sua casa, fazendo uma sacada virada para o terreno de seu
vizinho, Tomas, a uma distância de cinquenta centímetros de distância da linha
divisória das duas propriedades. Três anos e dois meses depois, Tomas resolveu
exigir-lhe o desfazimento da sacada, o que foi recusado por Valério. Nesse
caso, pelas normas que regem o direito de vizinhança, pode-se afirmar que
Tomas:
8. Nero, residente na rua do Bispo, é vizinho de Tício (mesma rua). Nero constrói
uma área de lazer, com churrasqueira e sauna, com chaminé encostada à parede
divisória de sua casa com a do seu vizinho Tício. Após cerca de seis meses de
uso intenso, vez que Nero convidava os seus amigos para festividades todos os
finais de semana, começaram a surgir infiltrações na parede divisória, com
prejuízos para o prédio vizinho, inclusive sob risco de desabamento. Os fatos
foram comprovados por engenheiro que visitou o local e forneceu a Tício laudo
detalhado sobre o ocorrido. Nero foi comunicado dos fatos e manteve-se inerte
na resolução do problema, continuando a realizar seus encontros etílicos, nos
finais de semana. Diante do exposto acima e à luz das regras do direito de
vizinhança, assinale a alternativa CORRETA:
A) os atos praticados por Nero estão albergados pelas regras legais, dado o uso
regular da sua propriedade.
B) segundo as regras civis não é licito encostar à parede divisória chaminé,
causando infiltrações, prejudicando o vizinho.
C) não se poderá pedir a demolição da chaminé em ação judicial apropriada.
D) cabe tão somente a composição em perdas e danos.
E) nenhuma indenização é devida e, Tício deverá suportar o transtorno, já que
deveria ter se manifestado contrário à construção da área de lazer do vizinho
quando está se iniciou.
A) Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ação cabível, já que
detém apenas a posse do bem e esta é uma questão de vizinhança.
B) A ação cabível deve versar sobre direito de vizinhança, sendo que a
responsabilidade pelo distúrbio deve ser apurada sob o critério objetivo.
C) Não existe, nessa hipótese, típica situação que envolva direito de vizinhança, até
porque os andares do prédio não são confinantes.
D) O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilícito que
desencadeia responsabilidade civil, independentemente da aplicação das regras
do direito de vizinhança.
E) A hipótese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhança, contudo,
apurado que quem construiu o assoalho foi o antigo proprietário do apartamento,
este deve responder pelo caso.
10. Em relação ao direito das coisas, julgue os itens que se seguem. O proprietário
de imóvel que se tornar encravado parcialmente em virtude de construção por
ele edificada, objetivando a exploração econômica do imóvel, tem direito de
exigir do vizinho que lhe deixe passagem, comunicação com via pública,
mediante pagamento de indenização.
A) Certo
B) Errado