Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
c) Especialização/Trabalho (Locke)
2. Conceito (proprietas/domus)
“É o poder assegurando pelo grupo social à utilização dos bens da vida física e
moral.” (Beviláqua)
“O direito que a pessoa física e jurídica tem, dentro dos limites normativos de usar,
gozar, dispor de um bem corpóreo ou incorpóreo, bem como de reivindicá-lo de quem
injustamente o detenha.” (Mª. Helena Diniz)
EXEMPLIFICANDO OS ATRIBUTOS:
a) Exclusividade
b) Caráter absoluto/ilimitado/pleno
c) Perpetuidade/irrevogabilidade
5 – Do Objeto da Propriedade
a) Bens Corpóreos
Móveis
Imóveis
OBS: sobre a extensão vertical - espaço aéreo e o subsolo conferir o art. 1.229
CC
a) Perpétua
b) Resolúvel
NOÇÕES GERAIS
1. Conceito
2. Classificação
Originária: não há transmissão de um sujeito para o outro: Usucapião e
Acessão.
1 – CONCEITO
2 – REQUISITOS
a) Pessoais
Conferir os art. 1.244 c/c os arts. 197, 198, 199, 200, 201 e 200 CC/2002
(impedimentos e suspensões)
b) Reais:
São alusivos aos bens e direitos suscetíveis de serem usucapidos, pois nem todas
as coisas podem ser objeto de usucapião.
c) Formais:
a) Extraordinária
b) Ordinária
3.3 ESPECIAL
a) Urbana (pro moradia ou pro misero): art. 183 da CF, Art. 1.240 do CC e art.
9º da Lei 10.257/2001)
Prazo de 05 anos
Não pode recair sobre imóveis públicos e nem serem concedidos ao mesmo
possuidor mais de uma vez.
OBS1:Enunciado n. 85 CJF/STJ: “Para efeitos do art. 1.240, caput, entende-se
por área urbana o imóvel edificado ou não, inclusive autônomas vinculadas a
condomínios edilícios”.
e) Quem adquire não pode ser possuidor de outro imóvel urbano ou rural.
1 – INTRODUÇÃO
No Brasil contrato não transfere domínio, sendo necessário a tradição para coisa
móvel (art. 1.267) e pelo registro do título translativo se a coisa for imóvel
(art. 1.245).
Cfr. os atos sujeitos a registro na LRP (Lei 6.015/1973 – art. 167)
2 – EFEITOS
a) Publicidade do ato
b) Legalidade
d) Continuidade
f) Mutabilidade ou retificação
3 – ATOS DO REGISTRO
4 – RETIFICAÇÃO DO REGISTRO
1 – CONCEITO
a) Naturais
b) Artificial
Observa 3 regras:
Primeira regra (inc. I): As ilhas que se formarem no meio do rio consideram-se
acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas às
margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas
partes iguais.
Segunda regra (inc. II): As ilhas que se formarem entre a referida linha e uma
das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros
desse mesmo lado.
RIO
Aluvião própria
Proprietário A
Nova propriedade
Aluvião imprópria
Proprietário A Água vai embora
Proprietário B RIO
Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um
prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se
indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver
reclamado.
RIO
Faixa avulsa de
terra que se
Proprietário A desloca
Proprietário B
Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das
duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas
abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do
álveo.
REGRAS ESPECIAIS:
1ª Regra: Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes,
plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-
lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé. (art. 1.254)
Exemplificando:
Exemplificando:
A pessoa X está ocupando a casa de um amigo Y que está viajando para o exterior por
1 ano. Aproveitando-se da ausência de X, Y constrói uma churrasqueira no quintal com
material próprio. Y não terá qualquer direito.
Exemplificando:
O proprietário X permite que Y construa uma piscina com material próprio nos fundos
da propriedade. Y ao construir pensava que por isso adquiriria a propriedade do bem
principal. O proprietário X ficará com a piscina, mas deverá indenizar Y pelos gastos da
construção.
Exemplificando:
1 – Considerações Gerais
2 – Modos
a) Conceito:
a) Conceito
a) Conceito
a) Conceito
a) Conceito
OBS3: Bens públicos podem ser desapropriados. Bens dos Estados, dos
Municípios , do DF e dos Territórios são suscetíveis de desapropriação pela
União.
2.6 Requisição
a) Conceito
a) Conceito
1 – Considerações Gerais
O capítulo III e IV do Livro do Direito das Coisas trata das regras de aquisição
do domínio, mas regulamenta também a perda.
2 – FORMAS ORIGINÁRIAS
2.1 DA OCUPAÇÃO
A) Considerações Gerais
B) Formas
Tem por objeto seres vivos e coisas inanimadas: caça (CF, art. 225, §1º, III; L.
5.197/67) e pesca (L. 11.959/2009)
b) Requisitos:
Estar oculto
1ª REGRA
Art. 1.264, 2ª parte: O tesouro será divido em parte iguais entre o proprietário
do prédio e o que achá-lo casualmente.
Ex.: Um operário contratado para abrir um poço em terreno alheio que encontra
um baú com pedras preciosas.
2ª REGRA
Ex.: O proprietário que contrata alguém para encontrar o tesouro, este terá
direito à remuneração contratada, mas não a tesouro. A hipótese de alguém
invadir propriedade alheia para escavar o solo.
3ª REGRA
Art. 1.266: Se o tesouro for encontrado em terreno aforado será divido por
igual entre o descobridor e o enfiteuta, ou será deste por inteiro quando ele
mesmo seja o descobridor .
Poder ser extraordinária quando houver posse ininterrupta e pacífica, sem que
haja necessidade de provar justo título e boa-fé, pelo prazo de 5 anos.
3 – FORMAS DERIVADAS
A) Conceito
1ª REGRA (geral)
2ª REGRA
3ª REGRA
Art. 1.270: Se toda matéria-prima for alheia e não se puder reduzir à forma
precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.
4ª REGRA
§ 1º, do art. 1.270: Sendo praticável a redução a estado anterior; ou quando
impraticável, se a espécie nova foi obtida de má-fé, pertencerá ao dono da
matéria-prima.
5ª REGRA
A) Conceito
Mistura entre coisas líquidas (ou gazes) em que não é possível a separação. Ex.:
álcool e gasolina; água e vinho, etc..
2 – Comistão:
Mistura de coisas sólidas ou secas, não sendo possível a separação. Ex.: cereais
de safras diferentes, misturas de grãos de café tiopo A com tipo B, areia e
cimento, etc.
3 – Adjunção:
1ª REGRA
3ª REGRA
§2º, do art. 1.272: Se, porém, uma das coisa puder ser considerada principal, o
respectivo dono sê-lo-á do todo, indenizado os outros proprietários pelo valor
das coisas acessóri
4ª REGRA
art. 1.273: Se a confusão, comistão ou adjunção se operou de má-fé, a outra
parte que estiver de boa-fé caberá escolher:
a) Adquirir a propriedade do todo, pagando o que não for seu, abatida a
indenização que lhe for devida;
b) Renunciar o que lhe pertencer, caso em que será indenizado de forma
integral.
5ª REGRA
art. 1.274: Se da união de matérias de natureza diversa se formar espécie nova,
à confusão, comistão, ou adjunção aplicam-se as noras dos art. 1.272 e 1.273.
Ex.: uma mistura de dois minerais que surja um mineral novo.
OBS: Erro de digitação do CC/2002, os artigos as quais se deveriam remeter
arts. 1.270 e 1.271 referentes à especificação.