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Direito do Trabalho

Prof. Me Uerlei Magalhaes de Morais

uerlei.morais@saolucas.edu.br
(69) 98115-1614
@uerlei_morais
PRINCÍPIOS GERAIS CONSTITUCIONAIS DE DIREITO DO
TRABALHO:

1. Respeito da Dignidade da Pessoa Humana (art. 1º, III, CF);

2. Princípio da Igualdade (art. 5º, caput, CF);

3. Princípio da Inviolabilidade à Intimidade (art. 5º, X, CF);

4. Princípio da Liberdade de Trabalho (art. 5º, XIII, CF);

5. Princípio da Proteção contra despedida arbitrária (art. 7º, I,


CF);

6. Princípio da Garantia ao salário mínimo (art. 7º, IV);


PRINCÍPIOS GERAIS CONSTITUCIONAIS DE DIREITO DO TRABALHO:

7. Princípio da Irredutibilidade Salarial (art. 7º,VI);

8. Principio da Proteção ao Trabalho da mulher (art. 7º, XX) (art. 384,


CLT);

9. Princípio da Isonomia Salarial (art. 7º, XXX) (art. 461, CLT);

10. Princípio da Liberdade Sindical (art. 8º, caput. CF);

11. Princípio da não interferência do Estado nos sindicatos (art. 8º, I,


CF);

12. Princípio da Unicidade Sindical (art. 8º, II, CF);

13. Princípio da Livre Filiação Sindical (art. 8º, V, CF);

14. Princípio da Necessidade da Intervenção Sindical nas negociações


coletivas (art. 8º, VI, CF);
PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO:

1. Princípio da Proteção ao trabalhador: A diretriz básica do Direito do


Trabalho é a proteção do trabalhador, uma vez que o empregado não tem a
mesma igualdade jurídica que o empregador. Esse princípio divide-se em:

a. Princípio da Prevalência das Condições Mais benéficas ao


Trabalhador
b. Princípio da Norma Mais Favorável
c. Princípio do In dúbio pro misero ou in dúbio pro operário

2. Princípio da Primazia da Realidade: para o direito do trabalho


prevalecem os fatos reais sobre as formas. O que importa é o que realmente
aconteceu e não o que esta escrito.

3. Princípio da Intangibilidade e Irredutibilidade Salarial: art. 462, CLT:


Proteção do salário contra descontos não previstos em lei. O salário é
irredutível , salvo convenção coletiva ou acordo coletivo que autoriza (art. 7º,
VI,FC), devendo haver garantia de que não será dispensado sem justa causa
no prazo da vigência do instrumento coletivo (art. 611, parágrafo 3, CLT);
4. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: A relação de
emprego como regra geral tende a ser duradoura, em virtude disso a
regra geral do contrato de trabalho é que ele seja por período
indeterminado, sendo o contrato a termo uma exceção.

Com relação a data do término do contrato de trabalho, em


decorrência deste princípio, o ônus da prova é do empregador, na
forma da Súmula 212, TST.

5. Princípio da Inalterabilidade Contratual in pejus: tem sua


origem no direito civil, que considera que o contrato faz lei entre as
partes (pacta sunt servada), e por estarem obrigadas a cumprir o
contrato, as partes não podem livremente alterar suas clausulas no
curso deste. (art. 468, CLT)

As partes podem pactuar cláusulas iguais ou melhores (para o


empregado) que a lei, mas nunca contra a lei ou as normas de direito
coletivo vigente (art. 444, CLT).
6. Princípio da Irrenunciabilidade: não pode o empregado,
antes da admissão, durante o pacto contratual ou após
termino com contrato de trabalho, renunciar (unilateral) ou
transacionar (bilateral) seus direitos trabalhistas, seja de
forma expressa ou tácita.

A natureza das normas trabalhistas são de ordem pública,


imperativas, logo irrenunciáveis e intransacionáveis pelo
empregado. (art. 9º, CLT).

Exceção: Vem se adotando uma postura nos tribunais de


que os Direitos Patrimoniais de Caráter Privado, cujo
interesse são das partes, poderiam ser transacionados
(bilateral), mediante acordo coletivo ou convenção
coletiva de trabalho.
7. Princípio da Continuidade da Empresa ou Preservação da
Empresa ou Função Social da Empresa:

Art. 170, CF; pugna pela prioridade da sobrevivência da


empresa em caso de dúvida a cerca de sua continuidade ou
encerramento, em decorrência da função social que exerce.

8. Princípio da Alheiabilidade ou Ajenidad: significa


aquisição de trabalho por conta alheia

“O trabalho é exercido para e por conta de outra pessoa. A


energia do trabalho desprendida pelo trabalhador destina-
se a outro que não ele próprio e que é por conta deste
tomador que ele exerce seus serviços, logo, é o
empregador quem corre os riscos deste negócio”.

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