10. Princípio da Liberdade Sindical (art. 8º, caput. CF);
11. Princípio da não interferência do Estado nos sindicatos (art. 8º, I,
CF);
12. Princípio da Unicidade Sindical (art. 8º, II, CF);
13. Princípio da Livre Filiação Sindical (art. 8º, V, CF);
14. Princípio da Necessidade da Intervenção Sindical nas negociações
coletivas (art. 8º, VI, CF); PRINCÍPIOS DE DIREITO DO TRABALHO:
1. Princípio da Proteção ao trabalhador: A diretriz básica do Direito do
Trabalho é a proteção do trabalhador, uma vez que o empregado não tem a mesma igualdade jurídica que o empregador. Esse princípio divide-se em:
a. Princípio da Prevalência das Condições Mais benéficas ao
Trabalhador b. Princípio da Norma Mais Favorável c. Princípio do In dúbio pro misero ou in dúbio pro operário
2. Princípio da Primazia da Realidade: para o direito do trabalho
prevalecem os fatos reais sobre as formas. O que importa é o que realmente aconteceu e não o que esta escrito.
3. Princípio da Intangibilidade e Irredutibilidade Salarial: art. 462, CLT:
Proteção do salário contra descontos não previstos em lei. O salário é irredutível , salvo convenção coletiva ou acordo coletivo que autoriza (art. 7º, VI,FC), devendo haver garantia de que não será dispensado sem justa causa no prazo da vigência do instrumento coletivo (art. 611, parágrafo 3, CLT); 4. Princípio da Continuidade da Relação de Emprego: A relação de emprego como regra geral tende a ser duradoura, em virtude disso a regra geral do contrato de trabalho é que ele seja por período indeterminado, sendo o contrato a termo uma exceção.
Com relação a data do término do contrato de trabalho, em
decorrência deste princípio, o ônus da prova é do empregador, na forma da Súmula 212, TST.
5. Princípio da Inalterabilidade Contratual in pejus: tem sua
origem no direito civil, que considera que o contrato faz lei entre as partes (pacta sunt servada), e por estarem obrigadas a cumprir o contrato, as partes não podem livremente alterar suas clausulas no curso deste. (art. 468, CLT)
As partes podem pactuar cláusulas iguais ou melhores (para o
empregado) que a lei, mas nunca contra a lei ou as normas de direito coletivo vigente (art. 444, CLT). 6. Princípio da Irrenunciabilidade: não pode o empregado, antes da admissão, durante o pacto contratual ou após termino com contrato de trabalho, renunciar (unilateral) ou transacionar (bilateral) seus direitos trabalhistas, seja de forma expressa ou tácita.
A natureza das normas trabalhistas são de ordem pública,
imperativas, logo irrenunciáveis e intransacionáveis pelo empregado. (art. 9º, CLT).
Exceção: Vem se adotando uma postura nos tribunais de
que os Direitos Patrimoniais de Caráter Privado, cujo interesse são das partes, poderiam ser transacionados (bilateral), mediante acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho. 7. Princípio da Continuidade da Empresa ou Preservação da Empresa ou Função Social da Empresa:
Art. 170, CF; pugna pela prioridade da sobrevivência da
empresa em caso de dúvida a cerca de sua continuidade ou encerramento, em decorrência da função social que exerce.
8. Princípio da Alheiabilidade ou Ajenidad: significa
aquisição de trabalho por conta alheia
“O trabalho é exercido para e por conta de outra pessoa. A
energia do trabalho desprendida pelo trabalhador destina- se a outro que não ele próprio e que é por conta deste tomador que ele exerce seus serviços, logo, é o empregador quem corre os riscos deste negócio”.