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São Paulo
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2014
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São Paulo
2014
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Sumário
Resumo Pág. 4
1. Introdução Pág. 5
2. Empreendedorismo Pág. 6
8. Conclusões Pág. 17
Resumo
1. Introdução
Nos dias de hoje para obter destaque no mercado, que está cada vez mais acirrado, é
praticamente obrigatório apresentar um perfil que imprima um rótulo de empreendedorismo e
uma eficaz negociação comercial, que mude o cenário econômico, trazendo diferenciais
competitivos. Essa nova geração de profissionais e empresários deve ser capacitada e se
inovar continuamente e, principalmente, deve estar atrelada a atitudes e a um molde de gestão
de negócios que traga o sucesso esperado no prazo definido.
A liberalização da política e economia no início da década de 90 teve papel
fundamental no desenvolvimento de pequenas empresas no país. Problemas como a
dificuldade em obter informações técnicas e apoio, prejudicou o desenvolvimento de
atividades econômicas naquela época. Em paralelo, o surgimento de instituições e programas
de incentivo, desenvolvimento e acompanhamento das pequenas empresas tornou o Brasil um
país de grande fomento ao desenvolvimento desse setor (SANTOS, 2004).
A necessidade de adaptação causada pelas mudanças do cenário econômico, do
mercado e principalmente do consumidor é indispensável e muitas vezes constante, por isso
são necessários grandes esforços para capacitar seus gestores em termos de organização,
liderança e empreendedorismo, para qualificar sua mão-de-obra, para aliviar sua carga
tributária e para garantir o cumprimento de seu essencial papel de apoio à atividade
econômica brasileira (OLIVEIRA, 2006).
A intersecção de todos esses temas se dá no desenvolvimento das pequenas empresas
no país. Uma flexibilidade, proporcionada por um porte ainda não tão robusto, um poder de
decisão, normalmente centralizado, e nichos de atuação bem definidos, agregam valor às
pequenas empresas, porém, com poder de negociação e barganha inferior ao das grandes
indústrias.
Esse estudo teve como objetivo esclarecer a relevância do empreendedorismo e da
negociação comercial associados às micros e pequenas empresas, a partir da análise
conceitual e prática do tema. Os objetivos específicos foram caracterizar as necessidades e
possibilidades de melhor empreender e negociar, para que se possam desenvolver atividades
empreendedoras com menor risco. A metodologia utilizada nesse artigo é a pesquisa
descritiva, baseada em fontes literárias relacionadas ao tema.
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2. Empreendedorismo
3. O empreendedorismo no Brasil
Fig. 1: Projeção de crescimento das empresas de pequeno porte por categoria. Fonte: Sebrae
(2013)
4. Características do empreendedor
Existem aqueles que nasceram para empreender, aquele que desde pequeno demonstra
características para empreender com sucesso. Porém, como refere-se a um ser que convive em
sociedade, essa característica também pode ser adquirida pela influência do ambiente familiar,
acadêmico ou ainda de atividades práticas.
Segundo Chiavenato (2007), o empreendedor dotado de sensibilidade para os
negócios, tino financeiro e capacidade de identificar oportunidades consegue fazer as coisas
acontecerem. Graças a esse repertório, consegue transformar ideias em realidade, seja em
benefício próprio, seja em benefício comum. Com sua criatividade aguçada e uma reserva de
energia, os empreendedores estão habilitados a transformar uma simples ideia mal estruturada
em algo tangível e de sucesso.
Para que um profissional empreendedor seja bem sucedido em sua própria empresa,
ele tem o desafio de iniciar com um pequeno capital, em um momento que as mudanças do
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5. Negociação comercial
A economia brasileira vem apresentando nos últimos anos altas taxas de crescimento
das micro e pequenas empresas, confirmando sua importante participação na estrutura da
produção nacional. Esses segmentos aumentam não só em números de estabelecimentos, mas
também consideravelmente na geração de empregos, muitos deles com carteira assinada. De
acordo com estatísticas do Sebrae e do Dieese (2012), as empresas de pequeno porte
representam 99% dos estabelecimentos, mais da metade dos estabelecimentos formais
privados não-agrícolas do país e boa parte dos salários pagos aos trabalhadores desses
negócios.
Existem características inerentes às MPEs que são praticamente comuns em todos os
países (SCHELL, 2006; VIOL; RODRIGUEZ, 2000):
- alta participação na geração de empregos, apresentando maior intensidade de trabalho;
- alto índice de nascimento e mortalidade das empresas;
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Fig. 4: O que motiva os microempreendedores a abrir suas empresas. Fonte: Sebrae (2013).
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abertos fora do horário permitido e trabalham aos domingos para atender uma clientela que
não têm tempo durante a semana para efetuarem suas compras. Atualmente, os pequenos
negociantes compram em pequenas quantidades apenas aquilo que têm certeza que poderão
pagar; o medo de dívidas apavora parte dos microempresários, que pedem prazo na compra
para conseguir vender e, posteriormente, pagar. Outro fator que acaba influenciando nos
pequenos negócios é a necessidade de imóvel ou fiador para se conseguir capital de giro com
juros mais baixos. Concluíram então que as instituições financeiras são detentoras do poder
nas negociações e que os pequenos empresários que não são considerados clientes em
potencial pelos bancos comerciais, acabam por buscar alternativas de negociações para se
manter no mercado.
Por serem maioria no mercado nacional, as negociações nas pequenas empresas
podem seguir algumas boas práticas para melhorar o seu desempenho :
1. Compre bem e saia ganhando:
- Transforme os representantes e vendedores em parceiros do seu negócio. Tenha
neles, colaboradores para o seu sucesso ou seu fracasso, pois são eles que podem
vender com preços e condições especiais aos seus concorrentes.
- Vá pessoalmente negociar com seus principais fornecedores até obter as vantagens
que espera. Negocie e obtenha as parcerias que espera.
- Não perca tempo, seja ágil nas compras, porém, não seja precipitado.
- Controle e administre; as perdas e os roubos mais consideráveis ocorrem no
recebimento da mercadoria.
2. Acompanhe o processo de compras:
- Analise as atividades da sua equipe de compras.
- Receba seus representantes e vendedores e participe da negociação.
- Confira os custos e os preços que está pagando
- Conheça seu ramo de atuação para não ser surpreendido pela sazonalidade do
mercado.
- Controle seu estoque.
3. Melhore a qualidade de suas vendas:
- Conheça seus pontos fortes e fortaleça-os ainda mais, melhorar os pontos fracos
leva mais tempo.
- Trace a sua estratégia, não se baseie na sua concorrência.
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8. Conclusão
9. Referências Bibliográficas
MILLS, H.A. Negociação: a arte de vencer. São Paulo: Makron Books/ Gower, 1993.
172 p.
SCHELL, J. Guia para gerenciar pequenas empresas: Como fazer a transição para uma
gestão empreendedora. Rio de Janeiro: Campus, 1995.