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CEARA
2012
AMARILIO FILHO
ANDRESA CAPISTRANO
ANGELA ARAUJO
BRUNO BESSA
CARLOS ROBSON
GABRIEL AQUERY
JORDAN JESSE LIMA
MAYARA ANN PEDROSA
REBECA FAVALI
FORTALEZA – CEARÁ
JUNHO DE 2012
INTRODUÇÃO
A literatura aborda dois tipos de empreendedor: os que atuam por oportunidade e outros
por necessidade. Os primeiros tem motivação para empreender, planejam e estudam antes de abrir
um negócio e tem comprometimento com a economia. Já o segundo é obrigado a empreender, é algo
forçado e que visa o suprimento de necessidades básicas de renda, pois está desempregado ou por
ser imigrante. Vale ressaltar que este último por não ter preparo termina muitas vezes levando o
negócio a falência.
Em face do grande número de empresas que encerram suas atividades logo após os
primeiros anos de vida, estudos mostram que além do conhecimento e o preparo por parte do
empresário é preciso que existam condições favoráveis à criação de uma empresa. Fazem parte
deste ambiente uma economia em expansão, programas de apoio a empreendimentos, instituições
financiadoras, políticas tributárias e leis mais acessíveis, e tantos outros.
O Apoio tem como papel criar instituições e organizações para dar suporte ao
empreendedor. Hoje os futuros empresários contam com os serviços do Sebrae e Endeavor,
incubadoras em Universidades e outras associações que prestam consultoria e ajudam no estudo e
levantamento de informações sobre as especificidades do negócio. Mas é preciso ampliar o número
de institutos desse segmento como forma de maximizar o nível de empresas criadas.
Em relação às finanças é papel do governo criar instituições de crédito para financiar as
empresas em diferentes níveis de estágio. É preciso criar fundos de capital de risco, ampliar a oferta
de microcrédito e mais capital reduzindo as taxas de juros e aumentando o parcelamento.
Estudos comprovam que a quantidade de novas empresas é crescente a cada ano, mas
se faz necessário estimular a cultura empreendedora entre a população. Algumas cidades se
destacam por serem mais empreendedoras que outras, pois estas desenvolvem um ambiente
propicio, ao passo em que estimulam casos de sucesso através de premiações.
Por último os trabalhos envolvendo o capital humano devem ser mais focados. É
preciso avançar na formação profissional e acadêmica do empreendedor. Para que isso ocorra o
primeiro passo seria trabalhar desde o ensino fundamental os conceitos do empreendedorismo nas
escolas, não apenas como forma de incentivas a abertura de empresas, mas também como uma
forma de fazer com que as crianças se tornem mais criativas, inovadoras e corram em busca dos
sonhos. A criação de escolas técnicas e a inclusão desta disciplina nos currículos de todos os cursos
devem ser levados em consideração.
Diante do exposto esse trabalho tem por objetivo levantar informações a respeito do item
apoio, analisando o patamar que este se encontra e de que formas poderá ser melhor desenvolvido e
trabalhado na tentativa de maximizar a atividade empreendedora.
1. AÇÕES DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
Nos últimos anos o número de empresas criadas tem aumentado ao passo em que o
índice de mortalidade tem diminuído. Tais fatos demonstram que as políticas e programas de apoio
ao empreendedorismo estão cada vez mais atuantes, ainda sim é possível ampliar o escopo de
atuação deste e proporcionar uma área de atuação mais forte. Para isso, é preciso a criação de
ferramentas que estimulem a geração de novos negócios e o desenvolvimento das praticas gerencias
como forma de melhorar ainda mais a atuação dessas empresas, que ao estabilizadas irão colaborar
para o crescimento da economia nacional.
Com uma rede de quase 700 postos de atendimento presencial, o Sebrae conta com
mais de 4,9 mil colaboradores diretos e quase 8 ml consultores e instrututores cadastrados
trabalhando no apoio a quem deseja abrir um negócio.
Quem pensa em abrir seu próprio negócio: Apoiando todos os brasileiros que sonham em
montar a sua empresa.
Quem já tem seu negócio: Incentivando o crescimento em qualquer que seja o ramo ou a
idade da empresa no mercado.
Quem acredita na força da união: Incentiva a cooperação entre as empresas e os
empreendedores.
Quem busca a formalização do seu negócio: Por meio do empreendedorismo individual, a
instituição mostra as vantagens de se legalizar.
Por meio de parcerias com os setores público e privado, o Sebrae promove programas
de capacitação, estímulos ao associativismo, desenvolvimento e fomento a novos mercados. Além
destes, atua de forma a reduzir a burocracia e a carga tributária para facilitar a abertura de mercados
e a ampliação de acesso ao crédito, a tecnologia e a inovação das MPE´S.
Incubadoras: São estruturas que contam com um conjunto de meios materiais, logísticos e
humanos, postos à disposição dos empreendedores, com o objetivo de apoiar e promover a
criação de empresas. Para o efeito, estes centros dispõem de instalações e de serviços de
apoio logístico que alugam às empresas a preço de custo. Paralelamente, facultam formação
em gestão empresarial e apoiam os empresários na avaliação dos seus projetos.
Endeavor: Criada nos EUA em 1997 e no Brasil em 16 de Junho de 2000, hoje atua em mais
de 17 países. A Endeavor desenvolve um importante papel na promoção do
empreendedorismo como ferramenta para o desenvolvimento econômico. Através de um
rigoroso processo seletivo, a Instituição convida os empreendedores a participar do processo
e avalia entre os candidatos critérios como o Perfil, potencial de crescimento do negócio, grau
de inovação e desenvolvimento. O objetivo é ajudar os empreendedores a alavancar a curva
de crescimento de seus negócios através da troca de conhecimento e experiências com uma
rede de mentores.
Pró-idéia – Programa de Apoio aos Inventores: Este programa visa apoiar estudos de
viabilidade técnica e econômica das propostas de invenções apresentadas por pessoas
físicas residentes aonde o programa esteja implantado.
Fórum Brasil de Inovação: Iniciativa que visa fomentar o surgimento de novas empresas de
base tecnológica, apoiando Projetos de Inovação Tecnológica, desenvolvidos por IES e de
pesquisas interessadas em transferir tecnologia para novas empresas ou empresas já
constituídas. Atua em três etapas: Pré-incubação (o objetivo é preparar a transformação do
projeto em um empreendimento que possa ser incubado. Os projetos aprovados recebem
recursos destinados a continuação dos esforços de P&D e desenvolvimento dos aspectos
relativos a viabilidade econômica.); Incubação (intenta viabilizar o aproveitamento econômico
de produtos, processos ou serviços decorrentes do desenvolvimento de novas tecnologias.);
Transferências de Tecnologia (empresas já constituídas podem associar-se a Projetos de
Inovação propostos por grupos de pesquisas vinculados a instituições de cunho tecnológico e
cujos resultados agregarão conteúdo tecnológico ao negocio).
REFERÊNCIAS DE PESQUISAS
http://www.aliancaempreendedora.org.br/empreendedor/mapa
http://www.sebrae.com.br/
http://www.endeavor.org.br/pdf/pdf_relatorio_anual_2010-9.pdf
www.finep.gov.br/fundos_setoriais/.../ct-fva02apoio_empreend.pdf