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CAIC – CENTRO DE APRENDIZAGEM & INTEGRAÇÃO DE CURSOS

EMPREENDEDORISMO

CAPÍTULO 01: INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO


CAPÍTULO 02: EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO
CAPÍTULO 03: MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
CAPÍTULO 04: PLANO DE NEGÓCIOS
CAPÍTULO 05: CARGO/FUNÇÃO QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO

O Empreendedorismo tem ganhado muito destaque no meio acadêmico e nas discussões


empresariais. No Brasil, algumas instituições de ensino têm promovido fecundas reflexões e
estímulo à atividade empreendedora. O Governo, nas suas esferas, está preocupado com
esse tema. Ainda bem que nossos gestores públicos estão percebendo (é lógico que com
uma lentidão habitual) que o empreendedorismo é a força motriz de qualquer país e
representa a riqueza de uma nação e seu potencial para gerar emprego.

E, afinal de contas, o que é empreendedor?

Na perspectiva de alguns estudiosos, o empreendedor é aquela pessoa que consegue


enxergar necessidades e desejos (reais e potencias) em um determinado mercado-alvo e
procura transforma-los em excelentes oportunidades de negócio.
Para Vries (2001), em seu artigo “Rebeldes Criativos com Causa”, o empreendedor possui a
capacidade de transformar uma idéia muito simples e mal definida em algo concreto.
Todas essas causas que concorrem para o crescimento do número de empreendedores
empresariais podem ser denominadas voluntárias, pois são provenientes da própria vontade
e da ação e da ação deliberada de determinados empreendedores. No entanto, temos as
causas involuntárias que, também, incrementam as taxas de empreendedores. Por
exemplo, o desemprego obriga muitas pessoas a abrir seus próprios negócios. Em outras
palavras, na prática, a economia força o desempregado a virar empreendedor. Apesar de
considerarmos o empreendedorismo muito relevante para a economia de qualquer país,
devemos realizar algumas ponderações.
Para empreender, alguns pré-requisitos necessitam ser lembrados sob a pena de fracasso
empresarial:

1.1 - Qualificar-se constantemente. Há pessoas que pensam que, ao abrir suas


empresas, devem esquecer de estudar. Para empresariar bem uma idéia é preciso dominar

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as ferramentas, conceitos, princípios e as tecnologias consagradas pela ciência da


administração.
1.2 - Senso de oportunidade. Tão importante quanto uma idéia é o sendo de
oportunidade para saber a hora certa de lançá-la no mercado, tornando o insight uma
oportunidade de negócio lucrativo.
1.3 - Capacidade de assumir risco. Só inova quem assume riscos. Como o
empreendedor sempre busca oferecer serviços e produtos inovadores, indubitavelmente, ele
terá que correr riscos.
1.4 - Persistência. Perseverança é um qualificativo de absoluta relevância para o êxito da
atividade empreendedora.
1.5 - Boa comunicação com as pessoas. Sem usar a comunicação com maestria,
dificilmente o empreendedor vai convencer seus parceiros e colaboradores a apoiar suas
idéias e projetos.
1.6 - Estratégia. O bom empreendedor deve desenvolver a capacidade de antever o
futuro. Após isso, um passo importante é especular sobre as estratégias para essa idéia se
materializar eficazmente. Nesse sentido, construir um plano de negócios, definindo os
passos estratégicos fundamentais da organização, é atividade prioritária em prol do êxito
empresarial.

CAPÍTULO 02
EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO

Existem diversos indivíduos que são inegavelmente empreendedores, e estes geralmente se


arriscam em atividades empresariais, muitas vezes sem sucesso e outras vezes com pleno
sucesso.
Entretanto o empreendedorismo pode existir em maior ou menor grau nos diversos
indivíduos e cada vez mais as empresas percebem que o diferencial competitivo é a mão de
obra (as pessoas é que fazem diferença, num mundo onde as tecnologias estão cada vez
mais próximas de todos).
Portanto, muitas empresas estão começando a despertar para a importância de estimular
(dentro de certos limites e possibilidades é claro) o lado empreendedor de alguns
colaboradores, visando agregar valor para as atividades desempenhadas e iniciar novos
projetos internos em diversas esferas, estimulando a inovação.
Entretanto, com o dia-a-dia corrido que todos os profissionais e empresas enfrentam,
acontecem diversos contratempos que podem dificultar o empreendedorismo corporativo,
tais como:
 Falta de uma política clara de estímulo e monitoramento do empreendedorismo
corporativo;

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 Falta de um patrocinador (diretor ou gerente) das atividades dos empreendedores


corporativos;
 Falta de uma política clara de recompensa para os casos de sucesso das iniciativas
de empreendedorismo corporativo.
Devemos ter em mente que não são necessários projetos mirabolantes ou planejamentos
intermináveis para iniciar um processo de fomento ao empreendorismo corporativo nas
empresas, o fundamental seria:
1) Estabelecer uma política mesmo que simples, porém clara a respeito do assunto,
2) Criar uma comunicação clara dentro da empresa sobre o assunto (newsletters, reuniões,
apresentações periódicas),
3) Identificar e treinar os melhores potenciais para tais atividades,
4) Monitorar o desempenho do empreendedorismo corporativo para que o mesmo não
interfira ou reduza os esforços sobre as atividades usuais dos colaboradores,
5) Criar um processo claro de premiação para ideias e iniciativas que rendam frutos efetivos
para a empresa.
Enfim é interessante encarar o empreendedorismo corporativo como uma grande
oportunidade que as empresas tem para desenvolver diferenciais competitivos em relação à
concorrência e também de atender melhor os clientes e estimular a inovação dentro da
empresa e a melhor utilização do potencial dos colaboradores

CAPÍTULO 03
MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se
legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é
necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra
empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que
receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o
trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a
emissão de notas fiscais.
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais
(Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de
R$ 34,90 (comércio ou indústria), R$ 38,90 (prestação de serviços) ou R$ 39,90 (comércio
e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias
serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.

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Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios como


auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
Para realização da inscrição do MEI e maiores informações, segue o link como pesquisa e
consulta:
Disponível em http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-
individual/manual.pdf

CAPÍTULO 04
PLANO DE NEGÓCIOS

O QUE É E PARA QUE SERVE?

Imagine que você deseja construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou
para o litoral. Com certeza, sua intenção é que tudo dê certo, mas, para que isso ocorra, é
necessário fazer um cuidadoso planejamento. Nesta viagem ao mundo dos
empreendedores, o plano de negócio será o seu mapa de percurso. O plano irá orientá-lo na
busca de informações detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer
seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos
do seu negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua idéia e na gestão da
empresa.

IMPORTANTE: Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os


objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam
alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e
restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.

Para elaboração do plano de negócio, abaixo as etapas crucias para sua formação:

4.1. Sumário Executivo

4.1.1. Resumo dos principais pontos do plano de negócio


4.1.2. Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições.
4.1.3. Dados do empreendimento
4.1.4. Missão da empresa
4.1.5. Setores de atividade
4.1.6. Forma jurídica
4.1.7. Enquadramento tributário
4.1.7.1. Âmbito federal

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4.1.7.2. Âmbito estadual


4.1.7.3. Âmbito municipal
4.1.8. Capital Social
4.1.9. Fonte de recursos
4.2. Análise de Mercado

4.2.1. Estudo dos clientes


4.2.2. Estudo dos concorrentes
4.2.3. Estudo dos fornecedores

4.3. Plano de Marketing

4.3.1. Descrição dos principais produtos e serviços


4.3.2. Preço
4.3.3. Estratégias promocionais
4.3.4. Estrutura de comercialização
4.3.5. Localização do negócio

4.4. Plano Operacional

4.4.1. Layout
4.4.2. Capacidade produtiva/comercial/serviços
4.4.3. Processos operacionais
4.4.4. Necessidade de pessoal

4.5. Plano Financeiro

Investimento total
4.5.1. Estimativa dos investimentos fixos
4.5.2. Capital de giro
4.5.3. Investimentos pré-operacionais
4.5.4. Investimento total (resumo)
4.5.5. Estimativa do faturamento mensal da empresa
4.5.6. Estimativa do custo unitário de matéria-prima, materiais diretos e terceirizações
4.5.7. Estimativa dos custos de comercialização
4.5.8. Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas
4.5.9. Estimativa dos custos com mão-de-obra
4.5.10. Estimativa do custo com depreciação

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4.5.11. Estimativa dos custos fixos operacionais mensais


4.5.12. Demonstrativo de resultados
4.5.13. Indicadores de viabilidade
4.5.13.1. Ponto de equilíbrio
4.5.13.2. Lucratividade
4.5.13.3. Rentabilidade
4.5.13.4. Prazo de retorno do investimento

4.6. Construção de Cenários

Ações corretivas e preventivas

4.7. Avaliação Estratégica


4.7.1. Análise da matriz F.O.F.A.

4.8. Avaliação do Plano de Negócio

4.9 Análise de Mercado

4.9.1. Estudo dos clientes

- O que é e como fazer?

Esta é uma das etapas mais importantes da elaboração do seu plano. Afinal, sem clientes
não há negócios. Os clientes não compram apenas produtos, mas soluções para algo que
precisam ou desejam. Você pode identificar essas soluções se conhecê-los melhor. Para
isso, responda às perguntas e siga os passos a seguir:

1º passo: identificando as características gerais dos clientes.

a) Se pessoas físicas
Qual a faixa etária?
Na maioria são homens ou mulheres?
Têm família grande ou pequena?
Qual é o seu trabalho?
Quanto ganham?
Qual é a sua escolaridade?
Onde moram?

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Se pessoas jurídicas (outras empresas)


Em que ramo atuam?
Que tipo de produtos ou serviços oferecem?
Quantos empregados possuem?
Há quanto tempo estão no mercado?
Possuem filial? Onde?
Qual a sua capacidade de pagamento?
Têm uma boa imagem no mercado?

2º passo: identificando os interesses e comportamentos dos clientes.

Que quantidade e com qual freqüência compram esse tipo de produto ou serviço?
Onde costumam comprar?
Que preço pagam atualmente por esse produto ou serviço similar?

3º passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar.

O preço?
A qualidade dos produtos e/ou serviços?
A marca?
O prazo de entrega?
O prazo de pagamento?
O atendimento da empresa?

4º passo: identificando onde estão os seus clientes.


Qual o tamanho do mercado em que você irá atuar?
É apenas sua rua?
O seu bairro?
Sua cidade?
Todo o Estado?
O País todo ou outros países?
Seus clientes encontrarão sua empresa com facilidade?
Após responder essas perguntas, será possível entender melhor seus clientes.

4.10 - Estudo dos concorrentes

Enumere em forma de tabela os pontos fortes e fracos em relação a:

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* qualidade dos materiais empregados – cores, tamanhos, embalagem, variedade, etc.;


* preço cobrado;
* localização;
* condições de pagamento – prazos concedidos, descontos praticados, etc.;
* atendimento prestado;
* serviços disponibilizados – horário de funcionamento, entrega em domicílio, tele-
atendimento, etc.;
* garantias oferecidas.

Após fazer essas comparações, tire algumas conclusões.


* Sua empresa poderá competir com as outras que já estão há mais tempo no ramo?
* O que fará com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua
empresa?
* Há espaço para todos, incluindo você?
* Se a resposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrário, que mudanças devem
ser feitas para você concorrer em pé de igualdade com essas empresas?

Lembre-se: a concorrência também deve ser vista como uma situação favorável. Bons
concorrentes servem como parâmetro de comparação e de parceria, além de ser uma fonte
de estímulo à melhoria.

4.11 - Estudo dos fornecedores

O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as


matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e serviços.
Inicie o estudo dos fornecedores levantando quem serão seus fornecedores de
equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens, mercadorias
e serviços.

* Analise pelo menos três empresas para cada artigo necessário;


* Mesmo escolhendo um entre vários fornecedores, é importante manter contato com
todos, ou pelo menos com os principais, pois não é possível prever quando um fornecedor
enfrentará dificuldades;
* Ao adquirir matérias-primas, insumos ou mercadorias faça um estudo de verificação da
capacidade técnica dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o material
ou as mercadorias desejadas, na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado e com o
preço combinado;

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* A tomada e a comparação de preços facilitam a coleta de informações sobre aquilo que se


deseja adquirir, aumentando as chances de se tomar decisões mais acertadas;
* Verifique se é exigida quantidade mínima de compra e lembre-se de evitar intermediários,
sempre que possível.
4.12 - Plano Operacional

4.12.1 Layout ou arranjo físico


Desenhe abaixo um esquema de como ficarão as principais áreas e como serão alocadas
máquinas, equipamentos, móveis, etc.

4.12.2 Capacidade produtiva/comercial/serviços


Qual será a capacidade máxima de produção (ou serviços) e comercialização?
Qual será o volume de produção (ou serviços) e comercialização iniciais?

4.12.3. Processos operacionais


Descreva como serão feitas as principais atividades do negócio.

4.12.4. Necessidade de pessoal

CAPÍTULO 05

CARGO/FUNÇÃO QUALIFICAÇÕES NECESSÁRIAS

5.1. Construção de Cenários

Ações corretivas e preventivas

5.2. Avaliação Estratégica

5.2.1. Análise da matriz F.O.F.A.

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5.2.3. Avaliação do Plano de Negócio


Viabilidade do negócio.

ELABORADO POR: Professora Maiana Mustafa


REFERÊNCIAS

Disponível em http:// imasters.com.br/artigo/5619/gerencia-de-ti/empreendedorismo-


corporativo. Acesso em 17/06/2013.

Disponível em http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-
individual. Acesso em 17/06/2013.

Souza. Jader. Gestão Empresarial. Editora: Saraiva.

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