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TEMA

EMPREENDER POR
NECESSIDADE OU
OPORTUNIDADE?
E-BOOK | EMPREENDER POR NECESSIDADE
OU OPORTUNIDADE?

SUMÁRIO
1. O que é empreender? 3

1.1 Com vocês, o empreendedorismo! 3

1.2 Empreendedorismo: necessidade ou 6


oportunidade?

2. Orientações para a abertura de um novo 9


negócio

2.1 Empreender: é possível transformar a 9


necessidade em oportunidade?

2.2 Dicas sobre a ideia empreendedora 11

Referências 14
1 O QUE É EMPREENDER?

Empreender é descobrir respostas para problemas que podem mo-


dificar a vida dos seres humanos.
Já pensou em abrir sua própria loja de calçados, pizzaria ou salão
de estética? Caso afirmativo, esse sentimento que existe em você é
um desejo empreendedor.
A vontade de empreender pode nascer tanto por oportunidade
quanto por necessidade, mas o que esse desejo revela é a motiva-
ção para desenvolver uma ideia de negócio e a busca de soluções
para as dificuldades observadas na sociedade.
Ser persistente, otimista, fazer o planejamento necessário e co-
nhecer mais profundamente o que é necessário para que uma boa
ideia se transforme em realidade são atitudes que podem fazer a
diferença para alcançar o sucesso como empreendedor. Daí a im-
portância de ampliar os conhecimentos acerca do empreendedo-
rismo e se profissionalizar.

1.1 COM VOCÊS, O EMPREENDEDORISMO!


Não restam dúvidas de que as ações empreendedoras são bené-
ficas para a economia e a sociedade de um país. Além de ser uma
fonte de geração de trabalho e renda, elas impulsionam a competi-
tividade nos negócios, proporcionando e incentivando a inovação,
o aumento e a diversidade da produção.
Mas, afinal, o que é empreendedorismo?
O termo empreendedorismo é uma tradução da junção da palavra
francesa entrepreneur com o sufixo inglês ship (entrepreneurship),
e surgiu durante o século XV para designar os homens envolvidos
com negócios (COAN, 2013).

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Atualmente, esse conceito “[...] pode ser compreendido como a
arte de fazer acontecer com criatividade e motivação” (BAGGIO;
BAGGIO, 2014, p. 26). Empreender significa executar uma ideia de
negócio, enfrentando os obstáculos e adversidades que possam
surgir pelo caminho e que precisam ser solucionados. É o exercício
de desenvolver novas condutas ou de elaborar transformações no
campo empresarial, com originalidade e coragem para enfrentar os
riscos e desafios.
No Brasil, o empreendedorismo é uma pauta que ocupa lugar de
destaque nas políticas nacionais. Durante os anos de 1980, a te-
mática do empreendedorismo estava mais presente na formação
de estudantes do ensino superior, mas, atualmente, a preocupação
com a formação empreendedora já pode ser vista também em es-
colas de educação básica e profissionalizante.
Diferentes entidades e instituições foram constituídas para dar su-
porte a esse movimento do ideal empreendedor. O apoio ao pe-
queno empresário – com presença marcante do Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), bem como de
organizações não governamentais (ONGs) e instituições de apoio
ao pequeno e médio negociante – foi e é muito importante para a
consolidação dessa ideia (COAN, 2013).
As transformações na economia e na sociedade causadas pela
pandemia mundial de Covid-19, a partir de 2020, afetaram sensivel-
mente o Brasil. Vale a pena lembrar que, devido à quarentena e ao
distanciamento social, novos hábitos de consumo passaram a exis-
tir.
O mercado sentiu as mudanças e teve de se adequar à nova reali-
dade, exigindo formas diversificadas para se comercializar: vendas
online, serviços de entrega domiciliar, utilização das redes sociais
para a comunicação entre os clientes etc. Unindo-se a esse cenário,
o desemprego aumentou rapidamente e muitas pessoas visualiza-
ram, em um primeiro momento, a abertura de um pequeno negócio
como sendo a única saída para garantir a subsistência.
É importante lembrar que o empreendedorismo, mesmo sendo
uma alternativa adotada por muitas pessoas para suprir uma ne-
cessidade, deve ser embasado em conhecimento e profissionaliza-
ção para alcançar o sucesso desejado.
Você acredita que, para começar um negócio, basta uma boa ideia
e capital para investir?
Ledo engano. É ingenuidade pensar que, para empreender, é ne-
cessário somente coragem, dinheiro e ideias genuínas. Ter conheci-

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mento sobre a área é fundamental para encarar os desafios: organizar
um negócio, garantir sua manutenção e investir em seu crescimento.
Para começar a pensar sobre a abertura de um negócio – seja ele uma
lanchonete, um pet shop, uma distribuidora de refeições congeladas,
um salão de estética, uma loja de livros usados, um serviço de entre-
gas online etc. –, é necessário que o empreendedor possua ou desen-
volva determinadas competências.
Veja a seguir algumas dessas competências:

• Ter uma visão ampla sobre tudo o que envolve o negócio, para que,
assim, possa administrá-lo sozinho ou com profissionais que sejam
capacitados e possam auxiliá-lo em atividades técnicas mais espe-
cíficas.
• Ter atitudes de liderança, influenciando colaboradores e clientes
com estratégias definidas.
• Ser motivador e se automotivar com otimismo na resolução de pro-
blemas.
• Ter foco e disciplina na condução do tempo.
• Ser resiliente, sabendo enfrentar as dificuldades e buscando a su-
peração dos problemas, sem desistir.

Além dessas habilidades, o Sebrae destaca dez características funda-


mentais para o empreendedor que devem ser desenvolvidas para que
se tenha um negócio de sucesso. São elas:
1. Busca de oportunidades e iniciativa
2. Persistência
3. Correr riscos calculados
4. Exigência de qualidade e eficiência
5. Comprometimento
6. Busca de informações
7. Estabelecimento de metas
8. Planejamento e monitoramento sistemáticos
9. Persuasão e rede de contatos
10. Independência e autoconfiança

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1.2 EMPREENDEDORISMO: NECESSIDADE OU OPORTUNIDADE?
Nas últimas décadas, a quantidade de empreendedores individu-
ais e empresas de pequeno porte cresceu significativamente no
Brasil, ocupando “[...] a 15.ª posição do Ranking do Empreende-
dorismo por Oportunidades e a 4.ª posição no Ranking do Em-
preendedorismo por Necessidades [...]” (BAGGIO; BAGGIO, 2014,
p. 26). Esse crescimento está ligado tanto ao cenário de oportu-
nidades quanto à realidade socioeconômica do nosso país. É im-
portante destacar que o ato de empreender por oportunidade e
por necessidade possui características distintas: enquanto o pri-
meiro engloba o início de um negócio, mesmo que existam outras
possibilidades profissionais, o segundo ocorre devido à ausência
destas possibilidades e, normalmente, à instabilidade financeira.
Do ponto de vista da teoria, a abertura de um negócio resulta
de uma análise de mercado que visa identificar demandas ainda
não supridas, seguida por uma análise de viabilidade que leve em
consideração o desejo e características individuais dos consumi-
dores e do próprio empreendedor. Mas, na prática, nem sempre é
assim. Quando a necessidade fala mais alto, essa trajetória muitas
vezes não é seguida.
Empreender por necessidade é uma realidade quando, na maio-
ria das vezes, o empreendedor apresenta um desprovimento eco-
nômico e enxerga na abertura de um negócio a única maneira de
sair do problema em que está envolvido. É comum ter uma ação
empreendedora desse tipo após uma demissão do trabalho ou
diversas tentativas de recolocação no mercado.

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Que tal um exemplo?
Caio trabalhou durante 20 anos em uma agência bancária como
caixa. Foi demitido e, devido à ausência de ofertas de emprego
em sua área de atuação, pegou todo o capital resultante de seu
processo rescisório e abriu uma confeitaria em seu bairro.
A decisão por esse tipo de negócio ocorreu devido às suas habili-
dades com a produção de doces.
Porém, Caio não observou um detalhe: grande parte do público
local era composta por idosos aposentados com diabetes, doen-
ça que impossibilita a ingestão demasiada de doces. O ímpeto foi
responsável pela decisão de Caio e, o resultado, desastroso.
Em um prazo curto, com vendas baixas e sem capital para inves-
tir na diversificação de produtos de sua loja, fechou as portas de
seu estabelecimento, com um prejuízo considerável.

Empreender sem a devida pesquisa de mercado e planejamento


do negócio, como no exemplo que você conheceu, e sem levar
em conta estratégias importantes e necessárias para abrir, man-
ter e fazer crescer a empresa, pode levar a equívocos que fazem
uma ideia interessante alcançar rapidamente sua ruína.
Observar as oportunidades empreendedoras e transformá-las em
ideias inovadoras de negócios exige uma investigação mais apro-
fundada sobre a ideia que se planeja implementar. Esse tipo de
ação está ligado à investigação das necessidades de um produto
ou serviço e aguarda somente a hora certa para colocar a ideia
em prática e desenvolvê-la.
O empreendedor que aproveita a oportunidade normalmente co-
meça um novo negócio, detectando possibilidades de crescimen-
to naquilo que observa. Vê, no cenário observado, perspectivas
de aumento de seus rendimentos ou de autonomia profissional.

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Que tal outro exemplo hipotético?
Jéssica trabalha em uma grande empresa de serviços de entrega
online. Começou a trabalhar nessa área ainda jovem e conseguiu,
ao longo dos anos, uma ocupação de destaque no gerenciamen-
to do negócio. Aprendeu o funcionamento de todas as etapas do
seu trabalho, seus entraves e suas vantagens, além de observar a
demanda de mercado.
Morando em local afastado do centro de sua cidade, Jéssica ob-
servou que um grande problema para os moradores de seu bairro
era a inexistência, dificuldades de acesso ou ineficiência dos ser-
viços de entregas online na sua região. Ao lado de um parceiro
investidor que acreditou em sua ideia, ela fez um planejamento
baseado em pesquisas sobre seu bairro e outros periféricos, so-
bre as carências dos serviços de entrega, sobre os riscos e vanta-
gens deste tipo de negócio em sua região e, unindo esses dados
ao seu conhecimento da área, decidiu abrir sua própria empresa
e investir no ramo.

Vale apontar que, não raras as vezes, o empreendedor visionário


está empregado e bem colocado no mercado, mas vê a possibi-
lidade de crescer com a abertura de seu próprio negócio. Tomar
a decisão correta e “abraçar” a oportunidade vislumbrada exige
atualizações constantes, planejamento, conhecimento e investi-
gação.
Estar por dentro do que está acontecendo na economia, na so-
ciedade, nas ferramentas que facilitam o dia a dia do empreen-
dedor e conhecer os clientes que utilizam ou irão utilizar os ser-
viços ou produtos oferecidos são algumas das questões a serem
analisadas.
Compreender todo o contorno que estrutura o negócio é essen-
cial para se obter êxito e fazer com que uma boa ideia se trans-
forme em uma realidade de sucesso, independentemente de a
ideia inicial ter surgido por oportunidade ou devido à necessida-
de para a garantia da subsistência.

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2 ORIENTAÇÕES PARA A ABERTURA
DE UM NOVO NEGÓCIO

Muitos desafios são observados no mundo dos negócios dia-


riamente. Captar as oportunidades que são apresentadas, tor-
nando-as reais e inovadoras, antes mesmo que os concorren-
tes possam se dar conta do processo, é uma grande vantagem
para os olhos aguçados dos empreendedores de visão.
Empreender só pode dar certo se houver planejamento e pes-
quisa: estas são as palavras-chave para colocar uma boa ideia
de negócios em prática, seja por necessidade ou oportunida-
de.

2.1 EMPREENDER: É POSSÍVEL TRANSFORMAR A NECESSIDADE


EM OPORTUNIDADE?
Ter sucesso e se sentir realizado com a atividade de negócio
escolhida é possível, desde que sejam levados em considera-
ção alguns comportamentos como:
• ter foco
• ser persistente
• ter compromisso com o que faz
• fazer pesquisas
Conhecer e entender os trâmites que envolvem todo o proces-
so para desenvolver e estabelecer um negócio – as finanças,
as vendas, o marketing, os colaboradores, os clientes etc. – faz
toda a diferença para uma ideia empreendedora alcançar su-
cesso.
Por essas razões, é imprescindível fazer uma pesquisa sobre a
viabilidade de mercado a partir dos seguintes aspectos:

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a. Produto: tem por finalidade analisar se o produto ou serviço
que está sendo oferecido é ou será bem recebido pelo seu pú-
blico-alvo. O público-alvo, por sua vez, nada mais é do que o
grupo de pessoas a quem o produto se destina, por exemplo:
homens, mulheres, jovens, idosos, classe média, classe alta etc.
O levantamento da receptividade, portanto, pode ocorrer a
partir de uma pesquisa com o público do seu negócio.
Outro exemplo: se o empreendedor pretende abrir uma loja de
bolsas femininas de luxo, pode consultar mulheres de classes
média e alta por meio de entrevistas ou questionários, visan-
do verificar se o produto seria bem recebido por elas. O resul-
tado dessa consulta possibilita reajustes, caso necessário. Ou-
tra possibilidade seria averiguar como tem sido o desempenho
desse setor como um todo no mercado, o que pode ser facil-
mente pesquisado na internet, de forma a identificar se há de-
manda pelo produto.
b. Mercado: foca nas vantagens e desvantagens do lançamen-
to ou modificação de um produto. Essa estratégia requer uma
avaliação da concorrência, dos fornecedores, dos usuários etc.
Deve considerar se o mercado está em expansão ou não, se
está estagnado, entre outras questões. Além disso, o momen-
to deve ser aproveitado para identificar as boas práticas das
outras empresas do setor que podem ser adotadas e as falhas
que podem ser supridas pelo seu negócio, garantindo que sua
empresa tenha algo de novo em relação à concorrência – a
chamada vantagem competitiva.
c. Administrativo: verifica se os colaboradores e funcionários
respondem ou poderão corresponder positivamente aos inte-
resses do negócio. É importante saber identificar quais cola-
boradores possuem as habilidades necessárias para os cargos
designados. Compor um quadro de funcionários competentes
faz parte de uma administração de sucesso.
d. Econômico: avalia se os recursos são suficientes para colocar
em prática a ideia empreendedora, garantir sua manutenção e
tornar possível sua expansão. É importante ter clareza sobre
qual será o investimento real necessário. Não se pode descon-
siderar gastos mensais como eletricidade, água, gás, despesas
legais, recursos indispensáveis para o funcionamento da em-
presa etc.

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Com essas diretrizes claras, é possível verificar se existe mercado
para o que você está oferecendo, se as receitas são suficientes,
se a estruturação dos recursos humanos está adequada à ideia
do empreendimento. A grande questão é: posso transformar a
necessidade em oportunidade?
Sim. Sem dúvida! Retomando o exemplo de Caio: ele poderia
ter realizado uma pesquisa mais aprofundada sobre os possíveis
clientes de sua região, ou seja, ter um conhecimento prévio sobre
quem iria consumir os produtos oferecidos. Dessa forma, estudar,
informar-se e avaliar o mercado se torna uma tarefa imprescindí-
vel para quem busca se arriscar e obter sucesso. Tanto o empre-
endedor por oportunidade quanto o empreendedor por neces-
sidade devem encarar o processo de abertura de uma empresa
como uma aprendizagem que irá agregar mais conhecimento em
todas as suas etapas.

2.2 DICAS SOBRE A IDEIA EMPREENDEDORA


Quando uma ideia empreendedora é cogitada, deve-se ter em
mente qual modelo de negócio será criado e o que agregará mais
valor para o empresário e para o consumidor em relação ao pro-
duto e/ou serviço oferecido.
É importante perceber que uma ideia tida como genial para o seu
idealizador pode não ter o mesmo significado para o consumidor.
A paixão pode até dar impulso a uma ideia, mas é o conhecimen-
to sobre o mercado e o modelo de negócios que poderá indicar
se esta tem possibilidades de vingar ou não.
Vale lembrar que o produto ou serviço que será oferecido deve
apresentar o potencial de crescimento ou de inovação que, atu-
almente, o mercado competitivo exige. É necessário objetividade
e percepção para observar os pontos fortes e fracos do negócio,
bem como seus diferenciais em relação às demais empresas do
mesmo ramo de atuação.
Qualquer tipo de organização, seja ela de pequeno, médio ou
grande porte, deve ser estruturado a partir de um modelo de ne-
gócio ideal. É imprescindível ter clareza quanto a tudo o que en-
volve a empresa, como, por exemplo:

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• o que será oferecido
• qual segmento será atendido
• qual será o capital necessário para a abertura
• qual a infraestrutura necessária
• quais serão os canais de distribuição e comunicação
• quais serão as empresas parceiras para alavancar o empreendi-
mento
• como se dará o relacionamento com os clientes
• qual a previsão de lucros e recursos

Em outras palavras, o modelo de negócio representa a forma


como uma organização cria, entrega e captura valor. Compreen-
der isso possibilita a diminuição de erros e auxilia o aumento de
acertos sobre a ideia empreendedora inicial.
O primeiro passo antes de colocar em prática a ideia empreende-
dora é o planejamento.
Veja um exemplo simples: se você vai tirar férias e deseja fazer a
viagem sonhada com sua família ou amigos, precisa se organizar
para que isso ocorra, concorda? É necessário verificar como che-
gará ao local escolhido, onde se hospedará, qual será a forma de
locomoção, quanto irá gastar com alimentação, passeios, diver-
são, quando será o retorno etc. A atividade planejada tem muito
mais chances de dar certo, não é verdade?
Na ação empreendedora, não é diferente. É imprescindível ser
prático nas ações e atentar para algumas habilidades importan-
tes na execução de uma boa ideia de negócio: saber coordenar,
planejar, negociar, encontrar soluções para problemas inespera-
dos etc.
Nesse contexto, elaborar um plano de negócios é fundamental,
já que esta ferramenta é uma ótima opção para facilitar todo o
processo de planejamento e de formulação de estratégias orga-
nizacionais. O plano proporciona uma visão rápida e prática de
todo o planejamento, facilitando a coordenação, previsão e pro-
gramação da trajetória dos eventos durante o processo inicial, de
estruturação e desenvolvimento do negócio. Essa ferramenta não
é a garantia do êxito da empresa, mas, certamente, facilita a to-
mada de decisões com mais segurança e acerto.
Uma ferramenta muito simples e prática para visualizar o plano

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de negócios é o quadro desenvolvido por Alex Osterwalder, co-
nhecido como Canvas. Ele funciona como um mapa da estrutura
organizacional da empresa: apresenta os objetivos pretendidos
pelo empreendedor, o ramo de atuação do negócio, seus respec-
tivos produtos, consumidores, concorrentes, fornecedores, recur-
sos empregados e metas que a empresa deseja alcançar.
O Canvas tradicional consiste em um mapa composto por nove
blocos. São eles:
• Segmento de clientes
• Proposta de valor
• Canais
• Relacionamento com clientes
• Fontes de receita
• Recursos-chave
• Atividades-chave
• Parcerias principais
• Estrutura de custos
Com a ajuda dessa ferramenta, é possível visualizar de uma for-
ma clara se a ideia inicial sobre o empreendimento é viável ou
não.

SAIBA MAIS
Quer saber mais sobre o Canvas?
O Sebrae disponibiliza a ferramenta gratuitamente e explica tudo
sobre como utilizá-la no site Sebrae Canvas. Para conhecer, aces-
se o link: https://sebraecanvas.com/.

Não se esqueça: ficar atento a técnicas e ferramentas que faci-


litam a vida de todo empreendedor de negócios, bem como
aprender como utilizá-las e praticá-las no cotidiano, tornou-se
mais do que uma necessidade, mas uma obrigatoriedade para
quem deseja alcançar sucesso.
Os riscos que englobam uma empreitada empreendedora não
são poucos, daí um bom motivo para caminhar de forma segura
para encarar as incertezas e a competitividade apresentadas no
mercado.

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REFERÊNCIAS
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Definições. Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, v. 1,
n.1, p. 25-38, 2014.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito
empreendedor. Barueri, SP: Manole, 2012.
COAN, M. Educação para o empreendedorismo como estratégia para
formar um trabalhador de novo tipo. LABOR, v. 1, n. 9, p. 1-18, 2013.
DA SILVA, J. A. B.; SILVA, M. S. V. Análise da evolução do
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Estudos e Pesquisas em Administração, v. 3, n. 2, p. 115-137, 2019.
GEM Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil:
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diversos autores - Curitiba: IBQP, 2018.174p. : il.
LION, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-
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05-28,1999.
O PROCESSO empreendedor - O plano de negócio. # Parte
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watch?v=O3VZRvk34Xw&t=9s Acesso em: 25 jun. 2021.
SANTOS, P. V. S.; PINHEIRO, F. A. O plano de negócios como ferramenta
estratégica para o empreendedor: um estudo de caso. Revista Latino-
Americana de Inovação e Engenharia de Produção, v. 5, n. 8, p. 150-165,
2017.
STANGHERLIN, A.; JOÃO, D. M.; OLIVEIRA, J. N. D. Os desafios
enfrentados pelos pequenos empreendedores durante a pandemia da
Covid-19. Observatório Socioeconômico da COVID-19. Disponível em:
https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/820/2020/06/Textos-para-
Discussão-03-Os-desafios-enfrentados-pelos-empreendedores-.pdf.
Acesso em: 6 jun. 2021.

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