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06.08.2019
Autores:
1. Mauricio G. Delgado
Art. 6º/CF: Direito do Trabalho – Direito Social 2. Luiz Henrique Bezerra L.
3. Teresa Romar
+
Art. 140/CF: Ordem Econômica 114/EC 45/04
+
CC /02 – Autonomia
+
CDC – Adesão / Flexibilidade da autonomia
Princípio Protetor → Protege o empregado
→ Contrato de adesão
Trabalho → Autônomo
→ Subordinação
Evolução
Ação do Homem → Subsistência → Trabalho em equipe → Escravidão → Abolição →
Liberdade + Regras do Estado →Revolução Industrial (1750-1850 / 1860-1900) →
Sindicatos (Séc. XVIII) → 3ª Revol. Globalização
TEORIAS
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Direito das Relações do Trabalho
→ Subjetivista: Sujeitos da Relação – Analisa quem são os sujeitos da relação se
encaixa na definição de empregado e empregador (Arts. 2º e 3º da CLT), tem proteção
legal.
→ Mista: Relação + Sujeito – Analisa o conceito, os requisitos e verifica se a relação
cumpre o valor do trabalho (função), ou seja, se traz o indivíduo para participar na
sociedade (renda) essa teoria é utilizada nos dias de hoje.
13.08.2019
2) CARACTERÍSTICAS
2
Direito das Relações do Trabalho
*Caráter intervencionista (legislação brasileira/tratado internacional)
*Cunho universal (Tratado de Versáles – 1919, declaração direitos humanos e OIT
(organização internacional do trabalho)
*Principais institutos são de ordem coletiva (CLT para todos) e socializante (auferir
renda para o próprio indivíduo e sua família)
3) FUNÇÕES
*Social (valor social do trabalho (princípio do valor social do trabalho - Art. 6º, CF + Art.
170/CF) participação do indivíduo na sociedade + renda)
*Econômica (subsistência)
*Tutelar/Protetiva (medicina, saúde e segurança)
*Integradora/coordenadora (capital X trabalho)
4) NATUREZA JURÍDICA
5) AUTONOMIA
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Direito das Relações do Trabalho
6) DIVISÃO DE CONTEÚDO
20.08.2019
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Direito das Relações do Trabalho
*Art. 1º, III e IV, CF: Dignidade da pessoa humana e valores socias do trabalho e livre
iniciativa.
*Art. 5º, caput e I, CF: Princípio da isonomia ou igualdade.
*Art. 5, X, XIII, XVII, XX, XLI, XLII, CF: Ver também Art. 104 CC
*Art. 7º, XXX, XXXI, XXXII, CF: Vale exclusivamente para o Direito do Trabalho
* Art. 193, CF: Ordem social, tendo como base o primado do trabalho
*Art. 6º + 170, caput, III e VIII, CF:
Dano moral
RT → Dano Moral → Dano extrapatrimonial (gênero) Dano estético
(CF) (CLT – Reforma Lei 13.407-2017) Assédio moral
Assédio sexual
Dano Moral: é a prática de um único ato que gera lesão (ex. disse que é ladrão).
Assédio Moral: é pratica reiterada de um determinado ato (ex. digo diariamente
que é preguiçoso).
Dentro dos artigos abaixo, achamos na legislação a fonte princípios (a utilização dos
princípios como fonte de Direito Material do Trabalho):
*Art. 8º da CLT – Trazer os princípios como fonte de aplicação das regras dentro do
Direito do Trabalho, equivale a lei.
*Art. 4º da LINDB – Os princípios gerais serão utilizados para as disciplinas específicas,
portanto dentro do Dir. do Trabalho, além dos princípios próprios, faço uso dos
princípios gerais.
*Art. 149 do CPC – O juiz não se exime de decidir sobre a alegação de lacuna ou
obscuridade do ordenamento jurídico, ou seja, não tem lei fundamenta com princípio,
mas não se exime de decidir.
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Direito das Relações do Trabalho
1. Princípio da Proteção (empregado):
*In dubio pro operário: Se o empregador não conseguir se defender, aquilo que o
empregado disser é que terá voz.
*Norma mais benéfica: Inversão da hierarquia das fontes, se for mais favorável para o
empregado, aplicar normas abaixo da CF, então eu posso aplicar a norma (Art. 8º, CLT).
*Condição mais favorável: Não se pode ter alterações que prejudiquem o empregado,
a não ter se tiver o consentimento do empregado (Art. 9º e Art. 468, CLT).
Materiais = Fatos
Fontes Autônomas (Partes)
Formais
(positivação do direito) Heterônomas (Estado)
CF = Norma Máxima
EC
Lei Complementar
Lei Ordinária = CLT
FFH – (Estado)
Tratados e Convenções = Possuem obrigatoriedade de o Estado que ratificar a norma
cumprir) /Recomendações internacionais = Apenas recomendação as partes que estão
envolvidas na relação optam por seguir ou não.
(OIT – Organização Internacional de Trabalho) = Art. 5º §2º e 3º da CF
Lei Delegadas e Medidas Provisórias =
Decretos
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Direito das Relações do Trabalho
Atos do Poder Executivo = Portarias, IN (Instrução Normativa) e NR (Norma
Regulamentadora) regulamentam os adicionais de insalubridade e periculosidade, pois
a CLT por si só não regulamenta os adicionais (MTE)
FFA - (partes)
Sentenças, Súmulas e OJ (Orientação Jurisprudencial)
CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) =
Sindicatos
Regulamento Interno e Empresa = Toda empresa pode ter
Contrato de Trabalho = entre as partes
Costumes
Obs.: O único documento com caráter de direitos humanos, que seja uma convenção
internacional é a convenção internacional sobre os direitos das pessoas com
deficiência de 2008 o resto não tem caráter de direitos humanos então entra como lei
ordinária. O único documento internacional que é uma convenção e que entrou no
país com caráter de EC pelo §3º do Art. 5º da CF é a convenção sobre os direitos das
pessoas com deficiência.
NEGOCIADO X LEGISLADO = RT
Art. 8º + 611-A + 620 da CLT
27.08.2019
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Direito das Relações do Trabalho
É o acordo tácito ou expresso correspondente a relação de emprego. A palavra
“acordo”, pressupõe que uma das partes possa negociar, ou seja, o contrato de
trabalho na verdade não se trata de um acordo é um contrato de adesão com cláusulas
prontas, fixadas pelo empregador.
Tácito: inicia como um contrato autônomo, mas na realidade enxerga-se os requisitos
da relação de emprego preenchido (princípio da primazia da realidade).
Expresso: deixar claro que alguém foi contratado como empregado, podendo ser de
duas formas: *Verbal: precisará ajuizar posteriormente ação de reconhecimento de
vínculo de forma escrita, pois somente com assinatura da CTPS ele terá os direitos
trabalhista controlados de forma completa. *Escrita: pressuposição da
assinatura/registro da CTPS, terá o empregador prazo de 48 horas da data do
recebimento, para o registro de qualquer alteração da CTPS do empregado (Art. 29,
CLT).
Conceito Doutrinário:
Acordo de vontades, leia -se contrato de adesão, manifestado de forma expressa ou
tácita, por meio de qual uma pessoa física (empregado) se compromete a prestar
pessoalmente e de forma subordinada serviços contínuos a outra pessoa física, jurídica
ou entes sem personalidade jurídica (empregador), mediante remuneração. Esse
conceito traz os requisitos da relação de emprego.
O contrato é o documento hábil a dar vida a relação de emprego, sendo composta
pelos sujeitos empregador e empregado. Há 3 tipos de relação de emprego.
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Direito das Relações do Trabalho
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Direito das Relações do Trabalho
03.09.2019
URBANO
Relação de Empregador (Art. 2º, CLT) Contrato
DOMÉSTICO Emprego empregado (Art. 3º, CLT) → de
Trabalho
S (Art. 442, CLT)
RURAL Requisitos H
O
P
P
A
Local
Atividade exercida
Pergunta-se: basta a existência do contrato para ter eficácia jurídica (a lei quando tem
aplicabilidade prática, ela tem eficácia) a relação de emprego? Para que tenha eficácia
jurídica, ou seja, direitos trabalhistas reconhecido na sua totalidade é preciso o registro
na CTPS.
A relação de emprego, não pressupõe a existência de um contrato, mas é preciso ter a
CTPS assinada para ter eficácia jurídica, se o contrato existir ele terá de observar os
requisitos de existência e validade (Art. 104 CC), pode ou não existir contrato, se existir
deve observar o regramento (Art. 442, CLT). A relação de emprego será de dois prazos,
determinado ou indeterminado.
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Direito das Relações do Trabalho
a. Indeterminado (Art. 443 e Art. 452, CLT): (Regra) Pelo princípio da continuidade
da relação de emprego, eis que todo trabalho possui como objetivo auferir
renda para o sustento próprio e de sua família, sendo necessário todo mês a
alimentação, razão pela qual o contrato é oneroso e de trato sucessivo.
b. Determinado (Art. 443, §1º e §2º, CLT): Desde o momento da contratação sabe
a data de admissão e de demissão.
§1º - Existência dessa determinação, transitoriedade, e a ideia de tempo pré-
determinado.
§2º - Hipóteses de contrato a prazo determinado:
Art. 443, §3º Intermitente (+ Art. 452-A - Reforma Trabalhista) – É o que alterna
período de atividade e inatividade, ou seja, o que é intermitente/alternado á a
prestação de serviço e não o vínculo, por isso o que é intermitente é a jornada e não o
contrato.
Aquele que a habitualidade flexibilidade, permanecendo a disposição do Empregador,
aguardando ser chamado, este empregado não trabalha costumeiramente, mas tem
vínculo de emprego reconhecido, mas só haverá habitualidade quando for chamado.
Deverá ser convocado com 3 dias de antecedência, e tem até 1 dias antes para acertar
ou não o trabalho.
Podendo o empregado silenciar ao chamado, sem nenhuma penalidade, mas se o
mesmo aceitar e não comparecer, sofrera penalidade de indenizar o Empregador em
50% da remuneração que lhe seria devida. Poderá ainda prestar serviço a outros
contratantes. Ex. garçom de festa.
A base de cálculo, para não ter descriminação o valor da hora deve equivaler o valor
do salário mínimo, por esse motivo dever ser contrato por escrito, bem como o recibo
de pagamento deve conter todas as parcelas salariais, tendo em vista, que na doutrina
não pode haver salário compressivo (pagamento sobre uma rubrica única, ou seja, sem
especificar o que está sendo pago ao empregado).
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Direito das Relações do Trabalho
VERBAS RESCISÓRIAS (LISTA COMPLETA)
Indenizado
Aviso prévio
Trabalhado
Saldo de salário
Simples
Férias vencidas +1/3
Dobro
Férias proporcionais + 1/3
13º Salário proporcional
FGTS mensal (8% remuneração bruta)
Indenização / multa FGTS (40% ou 20%) + 10% governo
Saque FGTS
Seguro desemprego
Aviso prévio: Em regra, não haverá aviso prévio em contrato a prazo determinado,
mas se no contrato a prazo determinado houver uma cláusula chamada, cláusula
assecuratória de direito recíproco (Art. 481, CLT), então haverá aviso prévio.
*Cláusula Assecuratória de Direito Recíproco: Contrato por prazo determinado que
contiver essa cláusula garante que, em caso de encerramento do contrato antes do
prazo determinado, serão aplicados os princípios que regem os contratos a prazo
indeterminado para qualquer das partes.
Caso o Empregador não cumprir o prazo determinado no contrato, terá de indenizar o
empregado em metade do que o mesmo teria direito até o final do contrato (Art. 479,
CLT), da mesma forma se o empregado pedir demissão antecipado, devera o mesmo
indenizar o Empregador na mesma medida, sendo essa indenização descontada na
rescisão (Art. 480, CLT).
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Direito das Relações do Trabalho
10.09.2019
RESCISÃO CONTRATUAL
*Término do prazo
PRAZO DETERMINADO
*Antecipada (Art. 479, CLT)
*Sem justa causa (Art. 477, CLT) (opção do Empregador)
* “Pedido” de demissão: (Art. 477, CLT) (opção do empregado) PRAZO
*Com justa causa (Art. 482, CLT) (ato praticado pelo empregado)
INDETERMINADO
*Indireta (Art. 483, CLT) (ato praticado pelo Empregador)
*Acordo (Art. 484-A, CLT) (mescla sem justa causa e “pedido” de demissão)
Aviso prévio: Tempo dado aquele (empregado) que é pego de surpresa quando da
rescisão contratual, tendo o tempo mínimo 30 dias e máximo 90 dias (Art. 7º, CF),
podendo o Empregador optar por ser indenizado ou trabalhado.
Base de cálculo mês /dias = 30 R$ 998 ÷ 30 = R$ 33,27
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Direito das Relações do Trabalho
Espécies de salário: Mínimo Nacional
Mínimo Regional
Piso Categoria (sindicatos)
Contratual
Variável (comissões)
Condição (adicionais: HE, NOT, INS, PER, PEN)
Saldo de salário: É a diferença de dias entre o último salário pago e o último dia de
trabalho, o salário é pago sempre a até o 5º útil subsequente a execução do
trabalho (Art. 459, CLT).
Férias vencidas (Art. 129 e segs, CLT) + 1/3 (Art. 7º, XVII, CF): O empregado tem
direito a 30 dias de férias, deverá trabalhar 12 meses para adquirir o direito
(período aquisitivo), nos próximos 12 meses o empregado poderá usufruir (período
concessivo), o período concessivo ou de usufruição se dará nos 12 meses
posteriores a aquisição, quando melhor convir ao Empregador (Art. 136, CLT).
Simples: Ainda está no período concessivo, acarreta usufruição de 30 dias de férias
remuneradas (salário mensal + 1/3 (proporciona o lazer ao empregado)).
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Direito das Relações do Trabalho
Dobro: Ultrapassou o período concessivo sem a usufruição, ou seja, passou os 24
meses sem usufruição das férias, acarreta o pagamento em dobro da remuneração
(salário mensal + 1/3).
*Período de concessão de férias podem ser dividas em até três momentos, um dos
períodos tem que ter no mínimo 14 dias, e os outros dois tem que ter no mínimo 5
dias cada um. O empregado ainda tem a possibilidade de optar pelo abano pecuniário
(“venda” de férias), mas somente até dias.
Exemplo:
14 dias
30 dias 5 dias
5 dias
Exemplo:
Cálculo: R$ 1.200 ÷12 = R$ 100 (1/12 avos – mês)
100x2 = 200÷1/3 = R$ 66,67 (1/3 da férias)
DA DD
10/09/18 13/10/19 = (10/09/19 – 10/10/19) =
1/12 + 3 dias (menos de 15 dias) = 1/12 avos
10/09/18 27/10/2019 = (10/09/19 – 10/10/2019 =
1/12 + 17 dias (15 dias ou +) = 2/12 avos
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Direito das Relações do Trabalho
FGTS mês (8% remuneração bruta): É parcela salarial, paga pelo Empregador, via
depositado em nome do empregado, não podendo ser descontado do empregado.
Saque FGTS: Parcela salarial, saque realizado pelo empregador.
Indenização sobre saldo constante conta vinculada do FGTS (40% ou 20%)
Cabe indenização sobre o saldo do FGTS ao empregado em caso de rescisão, sem
justa causa (40%), indireta (40%) e acordo (20%), pois o empregado não deu causa
nenhuma para ter sido rescindido o contrato.
Seguro desemprego: Direito previdenciário, pago ao empregado por determinado
tempo até conseguir novo emprego.
JORNADA DE TRABALHO
É a duração do trabalho, ou seja, o limite de tempo em que o empregado presta o
trabalho ou permanece à disposição do Empregador. Tendo três limites impostos no
Art. 7º, XIII da CF/88.
TIPOS DE JORNADA
Padrão/integral – salário mínimo nacional ou salário nacionalmente unificado é o valor
mínimo pago para todo o empregado que trabalha em jornada padrão. Base de cálculo
é o valor da hora de trabalho.
*Diário – 8 h
*Semanal – 44 h
*Mensal – 220 h
Reduzida/Parcial –
*Semanal (Regra) – 30 h (não horas extras)
*Exceção: 26 h semanais + 6 h extras
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Direito das Relações do Trabalho
17.09.2019
Uber
Intermitente
Teletrabalho
Rural
Eventual
Avulso
Responder as perguntas abaixo de todos os pontos acima e entregar– Valendo 0,25
a) Tem vínculo de emprego?
b) Preenche os requisitos para configurar vínculo de emprego?
c) Qual legislação aplicável?
24.09.2019
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Direito das Relações do Trabalho
É o modo de trabalhar, onde tem o vínculo direto com as fermentas telemáticas, ou
seja, com as ferramentas da informática e internet, portanto é trabalhar a distância da
sede presencial da empresa, (não tem nada a ver com telemarketing), a nossa
legislação utilizada de forma equivocada e como sinônimo teletrabalho = home office,
não é verdade pois home office é espécie e não gênero.
A subordinação para o teletrabalho está no Art. 6º, CLT, até 2011 o teletrabalhador
era considerado autônomo, mas foi alterado pela lei 12.551/2011, que trouxe para a
CLT a subordinação telemática.
Art. 62, III, CLT – não tem controle de jornada (trabalhador externo, tem cargo de
gerencia/confiança e teletrabalhador), existe habitualidade flexibilizada, porque o
empregado não esta vinculado a uma jornada, mas a um cumprimento de
metas/entrega do trabalho requerido a ele, há habitualidade vai ser referente a
prestação do trabalho efetivamente e não ao tempo de trabalho.
Pode ter o teletrabalho misto, em sua maioria realizado fora da empresa e alguns dias
realizado presencial, então teremos os trabalhos típico (fora da empresa) e atípico
(dentro da empresa), com a utilização das TIC (tecnologia da informação e
comunicação). O contrato de trabalho no teletrabalho sempre será escrito, o contrato
poderá ser alterado de regime presencial para teletrabalho, desde que haja mutuo
acordo, ou seja, o empregado deve anuir inclusivo com aditivo contratual
(regulamentada alteração contratual, Art. 468, CLT). Alteridade é flexibilizada entre as
partes. O empregador não fiscaliza o teletrabalho.
Rural (Lei 5889/73)
É aquele que exerce atividade agroeconômica, ou seja, vinculada a agricultura e
pecuária em ambiente rural e não modifica a natureza do produto, possui vinculo de
emprego.
Eventual
Não tem vínculo de emprego, pois não tem habitualidade, trabalha de forma
esporádica (faxineira), na verdade o eventual é o prestador de serviço/autônomo.
Avulso
É um tipo de eventual, a diferença entre eles é que o eventual é o contrato entre as
partes e o avulso tem um intermediador (indicação), não é terceirização
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OBS. Meses do ano que tem 31 dias para base de cálculo de verbas rescisórias
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Direito das Relações do Trabalho
15.10.2019
Continuação da matéria de Relação de Emprego
RELAÇÃO DE EMPREGO
Urbana Empregado
Relação de Emprego Doméstica mantida entre
Rural Empregador
Organização
Requisitos Poderes Controle/Fiscalização
Disciplinar Advert.
Em decorrência Suspensão
Da subordinação Rescisão p/
justa causa
(Art. 482,
CLT)
Relação de Trabalho: são compostas por autônomos, avulsos e eventuais, pois estes
gerenciam sua própria prestação de trabalho.
Relação de Emprego: há subordinação, a subordinação ela pressupõe que um dita a
regra para o outro, ou seja, empregador dita a regra para o empregado.
Empregador: Subordina o empregado, ou seja, tem poderes em decorrência da
subordinação, sendo esses os poderes do Empregador:
Organização (organizar a prestação de trabalho, com uso de uniforme, etc.)
Controle/Fiscalização (controle de horário via cartão ponto, uso de uniforme
via câmeras)
Disciplinar (aplicar penalidades), são elas:
Advertência – é uma comunicação/aviso dado ao empregado do ato
faltoso praticado por ele, podendo ser verbal (simples conversa) ou
escrita (documento escrito sobre o ato faltoso), não tem número de
advertências, para ser aplicada. Não tem previsão legal, advém dos
costumes empresariais.
Suspensão (Art. 474, CLT) – é quando o empregado por força de um ato
praticado por ele, fica sem trabalhar por determinados dias, sem
receber o salário daqueles dias, ou seja, sem trabalho, sem salário.
Deve ser sempre escrita, e se caso o empregado se negue a assinar,
duas testemunhas devem assinar por ele com testemunha que o
empregado se negou a assinar. O Art. 474, CLT, prevê que essa
20
Direito das Relações do Trabalho
suspensão é no máximo 30 dias, sob pena de caracterizar rescisão sem
justa causa.
Rescisão por justa causas (Art. 482, CLT) – é a penalidade mais grave
aplicada ao empregado, nas quais estão previstas no Art. 482, CLT,
sendo o rol exemplificativo exemplo Art. 235, CLT).
Obs.: Todas as penalidades devem ser aplicadas de imediato, não podendo ser
posteriormente, sob pena de caracterizar perdão tácito. Também não é permitido dar
duas penalidades pelo mesmo fato, pois isso caracteriza bis in idem.
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22.10.2019
21
Direito das Relações do Trabalho
É o conjunto de todas as parcelas recebidas pelo empregado mensalmente, de forma
habitual, pagas indiretamente pelo cliente (gorjetas) ou diretamente pelo empregador
(salário).
22
Direito das Relações do Trabalho
Se prorrogada a jornada, prorroga o adicional noturno
Insalubridade – Ele é pago quando a saúde (física) do empregado é
colocado em risco. Agentes químicos, físicos e biológicos. Sendo
mínimo (10%), médio (20%) e máximo (40%) – Base para cálculo é o
salário mínimo nacional.
Periculosidade – Coloca em risco a vida do empregado. Ex. radiações,
motociclistas. 1 percentual. Base para cálculo é o salário contratual.
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Direito das Relações do Trabalho
informado salário compressivo, será considerado como valor de salário base
para fins de cálculo dos demais adicionais, parcelas remuneratórias.
Meios de pagamento
Prazo pagamento (Art. 459, CLT)
Art. 459: mensal, salvo comissões, porcentagens, gratificações.
§1º: deverá estar disponível ao empregado até o 5º dia útil do mês subsequente a
execução do trabalho.
→ Regra: dinheiro, em espécie – moeda corrente
Art. 463, §único: inobservância = pagamento não feito, moeda estrangeira deve ser
convertida.
Exceção: *depósito, transferência e cheque (Art. 477, § 4º, II, CC - Art. 459), deverá
estar disponível até o 5º dia útil. Empregado 0será liberado para ir ao banco.
*Utilidade “in natura” (Art. 458, CLT + Súmula 367, TST), dinheiro (mínimo 30%) mais
bens econômicos
In natura → Habitação
(beneficio) VA ≠ Alimentação Bens econômicos + $
(beneficio) VA ≠ Transporte (tem que ter utilidade (no mínimo 30%)
(uniforme) ≠ Vestuário
Habitação
Benefícios → pagamento sempre em cartão, não pode ser dado em dinheiro, sob pena
de integrar o salário base (aumento salarial).
Art. 458, §2º (enumera os bens que não são considerados como salário). Se o
empregado não devolver uniforme ou ferramentas de trabalho, e empregador pode
ajuizar ação na Justiça do trabalho (ex.: ação monetária).
Art. 458, §2º (enumera os bens que não são considerados como salário)
OBS. Analfabeto não pode receber por deposito, transferência bancária ou cheque
(Art. 477, § 7º)
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Direito das Relações do Trabalho
b) Impenhorabilidade salarial (Art. 833, IV, CPC) – Regra, não penhorável,
exceção: pagamento dívida alimentar a penhora ocorre na execução ≠
pensão alimentícia.
c) Intangibilidade salarial (Art. 462, CLT) – o empregador não pode realizar
desconto por vontade própria do salário do empregado. salário pode
ser adiantado, mas não parcelado, adiantar uma parcela e descontar no
próximo mês.
Exemplo:
Data Admissão: 01/04/2014
Data de Demissão: 29/10/2019
Não é princípio, mas regra de proteção salarial. Dois empregados com as mesmas
características = equiparação
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Direito das Relações do Trabalho
Salário substituição (Súmula 159, CLT)
O empregado que substitui tem direito ao salário do substituído, se este for maior,
mesmo que o substituto não tenha req. equiparados. Deve ser habitual e não eventual.
Recebe o mesmo valor do empregado substituído, se for maior.
29.10.2019
Continuação...
Equiparação salarial (Art. 461, CLT) Paradigma = empregado espelho
(condição indispensável)
Empregado e paradigma devem
exercer a mesma função
Empregado e paradigma devem
trabalhar para mesmo empregador
Trabalho desenvolvido deve ter o
mesmo valor (=perfeição técnica e
produtividade)
Tempo não superior 2 anos na
mesma função e 4 anos mesmo
empregador
Exercício simultâneo
CONTRA CHEQUE – PARCELA SALARIAL
Dados de identificação do empregado/empregador
- Gorjetas – R$ 150,00
- Salário base – R$ 1.231,00
- Adicional noturno – R$ 300,00
R$ 1.681,00
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Direito das Relações do Trabalho
4) pagamento de tratamento de doenças graves.
→ IR: é descontado da renda bruta do empregado. Sendo 7,5%, 15%, 22,5% e27,5,
conforme tabela da receita federal.
→ Não vale mais equiparação salarial para grupos econômicos (art. 2º, §2º e 3º). Tem
que ter o mesmo CNPJ.
Art. 461, §5º, CLT → equiparação remota (quem já saiu)
05.11.2019
GESTANTE (Art. 10, II, b, ADCT + Art. 391-A, CLT + Súmula 244, TST)
Desde a concepção até 5 meses após o parto, independente de quando o empregador
tomar conhecimento, se for demitida grávida poderá requerer judicialmente a
reintegração, caso não seja possível reiterar, então se transforma reintegração em
indenização do período integral.
→ Contrato de experiência também tem estabilidade (indeterminado e determinado
possuem estabilidade), bem como durante o aviso prévio.
→ Na admissão não é permitido pedir exame de gravidez.
→ Quem recebe seguro desemprego, não pode receber estabilidade (má-fé)
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Direito das Relações do Trabalho
= DECORRÊNCIA
ACIDENTE DO TRABALHO (Art. 118, Lei 8213/91)
É aquele em que ocorre o acidente quando o empregado está executando o trabalho.
(Ex. está moendo carne e corta o dedo)
= LOCAL
ACIDENTE NO TRABALHO
É aquele que ocorre no local de trabalho, portanto no local de trabalho, não em
decorrência do trabalho. (Ex.: está descendo as escadas no trabalho, cai e quebra a
perna)
→ Acidente: Tem estabilidade de 12 meses após o retorno do INSS, ou seja, só terá
estabilidade se for encaminhado para o INSS, portanto só terá estabilidade se tiver
atestado de + de 15 dias)
DOENÇA EQUIPARADA
Doença em decorrência do trabalho, ou seja, lesão por esforço repetitivo gera
estabilidade. (Ex.: tendinite). Doenças normais, por exemplo pneumonia fica afastada,
é encaminhada para o INSS e na volta pode ser demitida).
Doença ≠ Acidente no
“normal” do
Não gera estabilidade doença equiparada
É equiparada ao acidente para gerar estabilidade
→ Acidente de trajeto, continua sendo acidente de trabalho
Aux. Doença
+ 15 dias (empregado é encaminhado ao INSS) + benefícios
Atestado Aux. Acidente
- ou até 15 dias (empregado não é encaminhado ao INSS)
→ $ empregador
CONTRATUAL
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Direito das Relações do Trabalho
Interrupção (falta justificada/atestado – Art. 473, CLT) Suspensão (falta
injustificada/ sem atestado)
Licença maternidade: é de 120 dias ou 180 dias (se a empresa for vinculada ao sistema
cidadã) é benefício previdenciário em tese pago pelo empregador, mas ressarcido pelo
INSS. Obrigação é do INSS, portanto é interrupção. OBS.: em regra é suspensão, mas na
prática é interrupção.
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Direito das Relações do Trabalho
→ Data do pagamento: Tem que ser até o 5º dia útil, se for pago até essa data, não é
lesivo.
→ Comissões: Desde que não altere a importância fixa.
→ Uniforme: Depende da empresa se é obrigatório, independe da anuência do
empregado.
12.11.2019
DURAÇÃO DO TRABALHO
8 h diárias
PADRÃO / INTEGRAL 44h semanais (40h/36h)
↓ 220h mensais (200h/180h)
→ EXCEÇÃO: ESCALA
Escala de trabalho é quando eu trabalho além do limite, porque tem descanso além do
limite, ou seja, na escala o meu limite passa a ser 12h e assim de acordo com as escalas
e não o limite padrão que é 8h. Quem trabalha em escala se não houver outra pessoa
para fazer o revezamento, o intervalo intrajornada sempre será indenizado, ou seja,
sempre terá o pagamento das horas como se horas extras fosse.
Ex. O porteiro da manhã se atrasa ai o porteiro da noite fica esperando até as 10h
12 X 36
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Direito das Relações do Trabalho
19h as 7h – 8h 9h 10h = horas extras, pois ultrapassou o seu limite de 12h, neste caso
de trabalho noturno calculo a hora noturna e após a hora extra sobre a hora noturna.
Ex. S T Q Q S S D
1 8 8 8 8 8 4 X = 44 (Regra)
2 8:48 8:48 8:48 8:48 8:48 X X = 44 (Compensação)
2 8 8 8 10 10 X X = 44 (Compensação)
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Direito das Relações do Trabalho
8:48 8:48 8:48 8:48 6:48 2 X = 44 (Compensação)
3 8 8 10 8 8 4 X = 46 (2h extras) – 50%
4 8 8 8 8 X 4 8 = 44 (Folga comp.)
5 8 8 8 8 8 4 8 = 52 (6h extras) – 100%
19.11.2019
Mín. 50% - seg a sáb. (Art. 7º, XII, CF e Art. 58, CLT)
Pagamento adicional hora extra (hora normal + adicional)
Min. 100% - se domingo (sem folga
compensatória) ou feriados
→ Prazo para pagamento de adicional de horas extras, como é parcela salarial, deverá
ser pago no mês subsequente há execução, pago até o 5º dia útil (Art. 459, CLT),, se
em caso for banco de horas, se o Empregador não conceder folga ao empregado
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Direito das Relações do Trabalho
dentro do limite de horas, as folgas se transformaram em adicional e deverá ser pago
com respectivo adicional de horas extras.
→ EXCEÇÃO CONTROLE DE JORNADA (Art. 62, CLTC): Há três tipos de profissionais que
não tem controle de jornada, ou seja, não recebe horas extras, não tem banco de
horas, não tem intervalo, não tem adicional noturno. São eles:
Que exerce função gratificada (Art. 428, §1º, CLT);
Trabalhador externo (vendedor externo com autonomia das vendas,
caminhoneiro, sem tacógrafo e GPS);
Teletrabalho.
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Direito das Relações do Trabalho
Diurno
→TURNOS Urbano = 22h até 5h (adicional 20%).*Se
prorrogar jornada, prorroga pagamento
adicional.
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