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TRT 1ª Região

Professora Fernanda Rocha


Edital – concurso de 2012 - FCC
• Direito do Trabalho: Princípios e fontes do Direito do Trabalho. Direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da
CF/1988). Relação de trabalho e relação de emprego: requisitos e distinção; relações de trabalho lato sensu: trabalho
autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. Sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu:
empregado e empregador: conceito e caracterização; poderes do empregador no contrato de trabalho. Grupo
econômico; da sucessão de empregadores; da responsabilidade solidária; terceirização. Contrato individual de trabalho:
conceito, classificação e características. Alteração do contrato de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi.
Suspensão e interrupção do contrato de trabalho: caracterização e distinção. Rescisão do contrato de trabalho: justas
causas; rescisão indireta; dispensa arbitrária; culpa recíproca; indenização. Aviso prévio. Estabilidade e garantias
provisórias de emprego: formas de estabilidade; despedida e reintegração de empregado estável. Duração do trabalho;
jornada de trabalho; períodos de descanso; intervalo para repouso e alimentação; descanso semanal remunerado;
trabalho noturno e trabalho extraordinário; sistema de compensação de horas. Salário mínimo: irredutibilidade e
garantia. Férias: direito a férias e duração; concessão e época das férias; remuneração e abono de férias. Salário e
remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do
salário; 13º salário. Equiparação salarial; princípio da igualdade de salário; desvio de função. FGTS e PIS/PASEP.
Prescrição e decadência. Segurança e medicina no trabalho: CIPA; atividades insalubres ou perigosas. Proteção ao
trabalho do menor; Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990 e alterações): do direito da
profissionalização e à proteção no trabalho. Proteção ao trabalho da mulher; estabilidade da gestante; licença
maternidade e Lei nº 9.029/1995 e alterações. Direito coletivo do trabalho: liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT);
organização sindical: conceito de categoria; categoria diferenciada; convenções e acordos coletivos de trabalho. Direito
de greve; dos serviços essenciais. Comissões de conciliação prévia. Renúncia e transação. Dano moral nas relações de
trabalho. Súmulas da jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
•Fontes Materiais x Fontes Formais
- Materiais: se caracterizam por estarem em momento pré-jurídico,
incidem antes da edição da norma jurídica, ou seja, representa todos
os fatores que vão em conjunto redundar na existência da norma
jurídica.
- econômica, sociológica, política e filosófica.
- Formais: As fontes formais são os mecanismos de exteriorização da
norma jurídica. Ao contrário da fonte material, a norma jurídica já
existe e será aplicada. Essa norma jurídica se revela ao intérprete
através de documentos formais como lei, acordos coletivos,
Constituição e convenções coletivas de trabalho.
Fontes autônomas x heterônomas
• Autônomas: o prefixo “auto” significa que a própria parte está fazendo a
norma. A fonte autônoma pressupõe uma fonte formal editada pela
própria parte que será destinatária dessa norma jurídica. Exemplos: acordo
coletivo e convenção coletiva de trabalho.

• Heterônomas: o prefixo “hetero” vem de outro, pois são criadas por


outras pessoas que não serão aquelas destinatárias da norma. Então, essa
norma não será nem pelo trabalhador nem pela empresa, mas sim por
outra pessoa, normalmente o Estado que irá editar essa norma jurídica e
será aplicada no âmbito do contrato individual de trabalho.
FONTES HETERÔNOMAS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•Normas de eficácia limitada. Ex: direitos dos domésticos
•Hierarquia norma constitucional x normas infraconstitucionais
LEIS
•Regra: leis ordinárias, Lei Complementar: indenização pela dispensa
imotivada, LC 150/2015 (domésticos).
•Leis estaduais sobre direito do trabalho (piso salarial, lei sobre meio
ambiente de trabalho - ADI 1893 RJ e RE 447480)
TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS

•TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS


Caráter supralegal ou equivalente à emenda
constitucional (direitos humanos);

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
FONTES AUTÔNOMAS NO DIREITO DO TRABALHO

CONVENÇÃO COLETIVA E ACORDO COLETIVO DE TRABALHO


•Negociação coletiva, presença do ser coletivo. Força normativa
decorrente da CF/88 (pluralismo, descentralização da produção
normativa)
•A questão da aderência contratual. Súmula 277. ADPF 323 no STF
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais
ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda,
de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que
nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em
que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do
Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente
previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho
analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico,
respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e
balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade
coletiva.
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO (tutelar, tuitivo,
protetivo)

•in dubio pro operario


•norma mais favorável
•condição mais benéfica
Condição mais benéfica (cláusula mais benéfica)

•OJ-SDI1-413 AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO. ALTERAÇÃO DA NATUREZA


JURÍDICA. NORMA COLETIVA OU ADESÃO AO PAT
•Súmula 191 do TST (Adicional de periculosidade eletricitário =
alteração legislativa sobre a base de cálculo - Lei nº 12.740/2012)
• SUM-51NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO
REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens
deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após
a revogação ou alteração do regulamento.
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção
do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras
do sistema do outro.
• SUM-202 GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. COMPENSAÇÃO
Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço
outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em
acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o
empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais
benéfica.
SUM-288 COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA
I - A complementação dos proventos de aposentadoria, instituída, regulamentada e paga
diretamente pelo empregador, sem vínculo com as entidades de previdência privada
fechada, é regida pelas normas em vigor na data de admissão do empregado, ressalvadas as
alterações que forem mais benéficas (art. 468 da CLT).
II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de planos Da previdência
complementar, instituídos pelo empregador ou por entidade de previdência privada, a opção
do beneficiário por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do outro.
III – Após a entrada em vigor das Leis Complementares nºs 108 e 109, de 29/05/2001, reger-
se-á a complementação dos proventos de aposentadoria pelas normas vigentes na data da
implementação dos requisitos para obtenção do benefício, ressalvados o direito adquirido
do participante que anteriormente implementara os requisitos para o benefício e o direito
acumulado do empregado que até então não preenchera tais requisitos.
IV – O entendimento da primeira parte do item III aplica-se aos processos em curso no
Tribunal Superior do Trabalho em que, em 12/04/2016, ainda não haja sido proferida
decisão de mérito por suas Turmas e Seções.
In dubio pro operario (pro misero)

• Interpretação;
Princípio da Imperatividade das normas
trabalhistas

•Obrigatórias e não dispositivas


Indisponibilidade/Irrenunciabilidade
•Projeção da imperatividade
•Indisponibilidade é mais ampla que a
irrenunciabilidade, pois abrange também a
transação;
Inalterabilidade contratual lesiva
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que
não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de
nulidade da cláusula infringente desta garantia.
1º Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para
que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente
ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo,
não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da
gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente
do tempo de exercício da respectiva função.
Intangibilidade Salarial
• Caráter alimentar
•Irredutibilidade salarial
•Garantia quanto ao montante recebido: vedação de descontos
(integralidade salarial)
•Exceções: normas coletivas, lei, adiantamentos, pensão alimentícia,
plano de saúde, culpa/dolo...
Continuidade da Relação de Emprego
•Permanência do vínculo
•Sucessão trabalhista
•Presunções quanto às dispensas - S 212 TST,
continuidade, forma
de dispensa mais onerosa ao empregador;
•Exceções: contratos por tempo determinado
SUM-212 TST DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA
O ônus de provar o término do contrato de trabalho,
quando negados a prestação de serviço e o despedimento,
é do empregador, pois o princípio da continuidade da
relação de emprego constitui presunção favorável ao
empregado.
Primazia da realidade sobre a forma

Art. 9º CLT: Serão nulos de pleno direito


os atos praticados com o objetivo de
desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação
dos preceitos contidos na presente
Consolidação.
APLICAÇÃO DA NORMA
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha
às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que
lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo


aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com
a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos
coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior
e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho
sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de
trabalho.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os
incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre:
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para
jornadas superiores a seis horas.
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de
19 de novembro de 2015;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como
funções de confiança;
VI - regulamento empresarial;
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho;
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado,
e remuneração por desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI - troca do dia de feriado;
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais
insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia
das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na
integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou
em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de
incentivo;
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
§ 1o No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho
observará o disposto no § 3o do art. 8o desta Consolidação.
§ 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio
jurídico. .
§ 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o
prazo de vigência do instrumento coletivo. .
§ 4o Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo
coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada,
sem repetição do indébito.
§ 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho participarão,
como litisconsortes necessários, em ação coletiva que tenha como objeto a anulação de cláusulas
desses instrumentos, vedada a apreciação por ação individual.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo
de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de
Trabalho e Previdência Social;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia
do tempo de serviço (FGTS);
IV - salário mínimo;
V - valor nominal do décimo terceiro salário;
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
VIII - salário-família;
IX - repouso semanal remunerado;
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do
normal;
XI - número de dias de Férias devidas ao empregado;
XII - gozo de Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias;
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da
lei;
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da
lei;
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
XIX - aposentadoria;
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
dois anos após a extinção do Contrato de Trabalho;
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios
de admissão do trabalhador com deficiência;
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito
anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição
de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso;
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o
direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou
desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho;
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender;
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais
sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve;
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396
e 400 desta Consolidação.
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são
consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho
para os fins do disposto neste artigo.
1 - Ano: 2013Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)Prova: Analista Judiciário - Área
Administrativa
Sobre a alteração do contrato de trabalho é INCORRETO afirmar:

a) Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo


empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de
confiança.
b) Nos contratos de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições, por mútuo
consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia.
c) O empregador pode transferir o empregado, independentemente de sua concordância,
quando ocorrer a extinção do estabelecimento em que o mesmo trabalhar, sendo que a recusa
à transferência por parte do mesmo implica em dispensa por justa causa.
d) As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.
e) Em caso de transferência provisória o empregado receberá adicional nunca inferior a vinte e
cinco por cento do salário, enquanto durar essa situação.
2 - Aplicada em: 2016Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova:
Técnico Judiciário - Área Administrativa
A doutrina dominante classifica como fontes formais autônomas do Direito
do Trabalho:
a a Constituição Federal e as Medidas Provisórias.
b as Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
c os fatos sociais e políticos que contribuíram para formação e a substância
das normas jurídicas trabalhistas.
d os acordos coletivos de trabalho e as convenções coletivas de trabalho.
e as greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho.
3 - Aplicada em: 2016Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC)Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O termo “fonte do direito” é empregado metaforicamente no sentido de origem
primária do direito ou fundamento de validade da ordem jurídica. No Direito do
Trabalho, o estudo das fontes é de relevada importância, subdividindo-se em algumas
modalidades. Assim sendo, considera-se fonte formal heterônoma do Direito do
Trabalho:
a. As convenções coletivas de trabalho firmadas entre sindicatos de categorias
profissional e econômica.
b. Os acordos coletivos de trabalho firmados entre uma determinada empresa e o
sindicato da categoria profissional.
c. As greves de trabalhadores por reajuste salarial de toda a categoria.
d Os fenômenos sociais, políticos e econômicos que inspiram a formação das normas
juslaborais.
e. A sentença normativa proferida em dissídio coletivo.
4 - Aplicada em: 2017Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O advogado Hércules pretende fundamentar uma tese na petição inicial de
reclamatória trabalhista utilizando o ditame segundo o qual, ainda que haja
mudanças vertiginosas no aspecto de propriedade ou de alteração da estrutura
jurídica da empresa, não pode haver afetação quanto ao contrato de trabalho já
estabelecido. Tal valor está previsto no princípio de Direito do Trabalho denominado
a razoabilidade.
b disponibilidade subjetiva.
c responsabilidade solidária do empregador.
d asserção empresarial negativa.
e continuidade da relação de emprego.
5 - TST – FCC - 2017 – Técnico Área Administrativa - Conforme nova redação dada à CLT, por
força da Lei no
13.467/2017, considere:
I. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando
dispuserem sobre remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo
empregado, e remuneração por desempenho individual.
II. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o
acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa
imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo.
III. Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho a
supressão ou a redução do valor nominal do décimo terceiro salário.
IV. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus
empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao
sindicato, quando por este notificados.
Está correto o que consta em
(A) I, II e IV, apenas.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) I, II, III e IV.
(E) I, III e IV, apenas.
•1–C
•2–D
•3–E
•4–E
•5-D
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que
resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu
domicílio .

§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e
aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de
real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)

§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa
da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um
pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia
naquela localidade, enquanto durar essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de
17.4.1975)

Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador.

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