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FRENTISTA DE POSTO DE

COMBUSTÍVEL

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FUNÇÕES DO FRENTISTA

 Operar bombas de combustível, conectando a mangueira ao


recipiente dos veículos e controlando o funcionamento, para
fornecer o combustível nas proporções requeridas;
 Abastecer veículos e máquinas pesadas com gasolina, álcool,
diesel ou GNV;
 Verificar e completar os fluidos do veículo, óleo e a água;
 Efetuar rápida lavagem em para-brisas e janelas dos veículos;
 Utilizar equipamentos de segurança;
 Operar programas informatizados;
 Limpar o local de trabalho;
 Zelar pela guarda, conservação e limpeza dos materiais, instrumentos,
equipamentos e área de trabalho.

DIFERENÇA ENTRE OS COMBUSTÍVEIS: ALCOOL, ETANOL,


DIESEL, GASOLINA E GNV

Álcool e etanol são a mesma substância. Em função de uma resolução da Agência


Nacional do Petróleo (ANP), desde setembro de 2010, o termo utilizado nas bombas é
"etanol" embora a palavra “álcool” ainda seja a mais popular. Enquanto a gasolina e
o diesel têm origem fóssil, o etanol tem origem vegetal, é extraído da cana-de-açúcar e
considerado um combustível renovável e menos poluente do que os derivados do

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petróleo. Assim como a gasolina, serve para abastecer veículos leves, como carros e
motos. O etanol vendido nos postos de gasolina é o álcool etílico hidratado, uma mistura
com cerca de 96% de etanol e o restante de água. Já o etanol misturado à gasolina é o
álcool anidro, um tipo de etanol que possui pelo menos 99,6% de álcool puro. Desde a
década de 1970, quando o Programa Proálcool foi lançado, é obrigatória a mistura de
álcool anidro à gasolina convencional, atualmente na proporção de 27% para gasolina
comum e 25% para a premium (Portaria MAPA nº 75, de 05/03/2015).

DIESEL S10

Diminui a formação de depósitos no motor, reduz agentes contaminantes nos lubrificantes


e melhora a partida a frio. Para o meio ambiente, diminui a emissão de material
particulado e de fumaça branca, devido à redução de enxofre em sua composição.

DIESEL S500

É utilizado em veículos a diesel fabricado antes de 2012, com motores de combustão


interna e ignição por compressão, como furgões, vans, ônibus e caminhões e não possui
nenhum aditivo.

GASOLINA COMUM

Menor desgaste do motor e vida útil mais longa do lubrificante, mantendo a eficiência
energética do motor.

GASOLINA ADITIVADA

Melhor desempenho do motor; menor desgaste de peças e baixa emissão de gases


poluentes, preservando o meio ambiente.

ETANOL

Combustível obtido da fermentação da cana-de-açúcar, o etanol ajuda na redução do gás


carbônico. O tempo de preservação do etanol no tanque combustível, sem perder suas
características, depende das condições de armazenagem e temperatura.

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GNV

O gás natural veicular surge como uma alternativa eficaz para reduzir a dependência do
petróleo, além de ser uma fonte menos agressiva ao meio ambiente. A utilização desse
combustível reduz em 65% a emissão de gases poluentes (sobretudo o dióxido de
carbono) responsáveis pela intensificação do efeito estufa. Possui o valor mais em conta
que as outras opções de combustíveis.

EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

BOMBA DE ABASTECIMENTO

Existem 4 tipos de bombas:

Simples - que possui um ou mais bicos de abastecimentos;

Mecânicas - que não possui gerenciamento computadorizado;

Semi-eletrônicas - que possui somente o visor eletrônico e


gerenciamento computadorizado parcial;

Eletrônicas - gerenciamento totalmente computadorizado.

FILTRO PRENSA PARA ÓLEO DIESEL

O recipiente cilíndrico armazena o óleo diesel filtrado.

BICO DE BOMBA

Podem ser manuais ou automáticos, os automáticos


“disparam” ao completar o tanque.

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AFERIDOR DE BOMBAS

Equipamento utilizado para realização de aferição de bombas, capacidade


para 20 litros com visor de conferência em escala de mililitros.

PROVETAS E DENSÍMETRO

Utilizado para análise de qualidade e pureza do combustível.

COMPRESSOR E CALIBRADOR

Realiza a calibragem dos pneus.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Tipo A – combustíveis sólidos. Ideal para Loja de


Conveniência – não pode ser usado em eletricidade

Tipos B – combustíveis líquidos

Tipo C – CO2

BOTA

Bota de proteção individual. Material em couro, solado


antiderrapante, bico com proteção de metal.

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UNIFORME

Calça e camisa ou macacão e boné.

ATENDIMENTO NO POSTO DE GASOLINA


1. O frentista faz contato visual e sinaliza que percebeu a
chegada do cliente. O colaborador deve orientar a bomba
que o cliente deve parar o veículo.

2. O frentista cumprimenta respeitosamente o consumidor. Ele


deve saudar o cliente de forma cordial com um “bom dia”,
por exemplo, ou dirigir-se a ele oferecendo ajuda para o
atendimento, sem o uso de gírias ou excesso de intimidade.
3. O frentista deve perguntar qual tipo de combustível o consumidor deseja.
4. O frentista oferece combustíveis aditivados, caso tenha.
5. O frentista sugere que o cliente encha o tanque, caso o cliente não queira,
pergunta-se o valor que deve ser colocado.
6. O visor da bomba deve ser mostrado ao cliente antes e depois do atendimento. O
visor deve estar zerado antes do atendimento e, ao final, sinalizar o custo total que
o cliente pediu.
7. O frentista deve oferecer a promoção vigente ou informar como participar dela,
caso haja promoção.
8. O frentista se despede. Ao final do atendimento, o frentista deve agradecer a
presença do cliente e sugerir seu retorno no futuro.
9. O colaborador deve estar trajando o uniforme completo
10. O Colaborador deve estar sempre com barba asseada, cabelo alinhado e braços,
mãos e unhas limpas.

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SEGURANÇA
 Nunca esboce nenhuma reação ao assalto. Os assaltantes valem-se
do fator surpresa para atacar suas vítimas. Não grite e nem discuta
com eles, seu nervosismo poderá aumentar a tensão e provocar uma
atitude mais agressiva.
 Não demonstre posses (dinheiro, cheques, celular, etc.) no local de trabalho.
 Fique atento à presença de pessoas suspeitas. Roupas que podem camuflar armas
ou pessoas que olham fixamente para os caixas ou região onde os cofres estão
instalados merecem atenção. Em caso de dúvida ou suspeita, acione a polícia.
 Nunca conte dinheiro na frente de outras pessoas, mesmo colegas de trabalho.

AFERIÇÃO DE BOMBAS DE ABASTECIMENTO


A aferição de bombas tem o objetivo de verificar se o
equipamento abastece corretamente a quantia de combustível
indicada. O procedimento consiste em colocar certa quantia de
combustível, a mesma indicada na bomba, em um recipiente
previamente aferido pelo Inmetro. Este recipiente possui uma
régua graduada que informa a quantidade abastecida. Em
seguida, deve-se verificar o volume do recipiente abastecido, que deverá estar na
marcação zero. É aceita uma variação de até 100 ml, para mais ou para menos, O custo
da aferição é definido em tabela apresentada na Lei 10.829/2003 e qualquer alteração no
valor de verificação deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. Todas as medições são
registradas e podem ser consultadas assim que necessário.

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RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEIS NOS POSTOS

É importante frisar que esta operação oferece risco de acidentes e contaminação e por
este motivo solicitamos que antes de descarregar sempre observe estes tópicos:

 Compartimentos de entrada e saída (escotilha superior e válvulas dos bocais de


descarga) do caminhão tanque devidamente fechados e lacrados;
 Elaboração dos testes de qualidade para cada produto por compartimento;
 Documentação fiscal conforme legislação vigente.
Se em algum caso foi observado alguma irregularidade, não receber o produto e
contatar imediatamente a nossa base de distribuição.

1. No momento do estacionamento:
 O responsável pelo recebimento de caminhões do posto deve orientar o motorista
a estacionar, no local de descarga;
 O caminhão deve ser estacionado de forma que possa sair rapidamente em caso
de emergência, sem necessidade de manobras ou marcha ré;
 Certifique-se que não há qualquer fonte (geladeira, freezer, equipamentos elétricos,
soldas e etc.) próxima ao local de descarregamento (raio de no mínimo 3 metros do
ponto de descarga) que possa causar explosão.

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2. Antes do descarregamento:
Análise da documentação: verifique se os seguintes dados na DANFE (Nota
Fiscal Eletrônica) estão corretos:

 Nome do posto;
 CNPJ;
 Produtos e respectivas quantidades;
 Lacres;
 Nome do motorista;
 Placa do caminhão;

Verifique se os seguintes dados no Certificado de Aferição do caminhão estão


corretos:

 Prazo de validade;
 Placa do veículo;

Além disso, certifique-se:

 Certificar-se se há espaço suficiente no tanque do posto para receber a descarga;


 Garantir que nenhuma chama/faísca ou telefone celular estejam próximos a área
de descarga;
 Checar as aberturas dos tanques que não serão utilizadas, pois devem estar
hermeticamente fechados;
 Verificar se as escotilhas de entrada e válvulas de saída estão lacradas e se os
lacres encontram-se em bom estado, sem aparente rompimento;
 Solicitar ao motorista que instale todos os equipamentos de segurança, como os
cones, placas de sinalização (Perigo! Não Fume! Afaste-se!), extintores e cabo
terra para isolamento do caminhão tanque (certifique-se que a mesmo está livre de
tintas, graxas, ferrugem ou qualquer outro tipo de agente que possa impedir a
passagem da corrente elétrica).
 Atenção: Ligue o cabo terra ao ponto de descarga do tanque subterrâneo ou a um
ponto de aterramento indicado do posto, em seguida ligue a outra extremidade à
placa de aterramento do caminhão (esta ordem nunca deve ser invertida);
 Interrompa a operação das bombas interligadas ao tanque que for receber o
produto;

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 Lembre-se de efetuar o descarregamento de apenas um compartimento por vez;
 Indique ao motorista a boca de descarga referente ao tanque para cada produto a
ser recebido.

3. Conferência do produto:
 Possuir todo material necessário para as análises conforme Resolução ANP nº09,
de 7.3.2007;
 Subir no caminhão e verificar através das bocas de enchimento se o combustível
está na seta de conferência (produto deve estar tangenciando a seta);
 Drenar aproximadamente entre 20 e 40 litros do produto em baldes de alumínio
para que seja feita a limpeza da tubulação;
 Lavar a proveta com um pouco do produto, e em seguida coletar uma amostra para
análise, em uma proveta de 1000 ml;
 Mensurar quantidade no tanque do Posto Revendedor com régua medidora ou
outro equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo padrão da Rede
Brasileira de Calibração (RBC);
 Anotar volumes e sempre solicitar a presença do motorista nesta medição.

4. Análise dos produtos:


 Caso não deseje realizar os testes, deverá preencher o formulário “Registro de
Análise da Qualidade” com os dados enviados pelo distribuidor, assumindo-os
como verídicos e responsabilizando-se, portanto, por qualquer irregularidade
que venha a ser detectada posteriormente. Em caso de qualquer irregularidade
detectada no combustível durante a análise, o revendedor é obrigado a recusar
o recebimento do produto.

5. Descarga do produto:
 Verificar se o motorista conectou o cachimbo na boca do tanque subterrâneo.
 Em seguida conectar o engate rápido do mangote na válvula do compartimento
que será descarregado;
 Garantir que o motorista acompanhe a operação e não se afaste da área.

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6. Término da descarga:
 Verificar se o motorista fechou a válvula do caminhão tanque e desconectou o
mangote primeiramente do caminhão;
 Solicitar a drenagem do caminhão com o balde de alumínio com cautela, pois a
quantidade pode ser superior à capacidade do balde;
 Em seguida verificar se desconectou o mangote do tanque de armazenamento e
fechar a boca de descarga do tanque;
 Para desconexão do cabo terra, primeiro deverá ser desconectado a extremidade
do caminhão tanque em seguida o ponto de descarga do tanque de
armazenamento;
 Por garantia do funcionário do posto responsável pelo acompanhamento de
inspecionar visualmente o interior do tanque do caminhão para certificar-se do
TOTAL esvaziamento, se for necessário iluminação, apenas utilizar lanterna à
prova de explosão. Não utilize nenhum outro equipamento, como celulares ou
lanternas convencionais;
 Mensurar quantidade no tanque recebedor com régua medidora ou outro
equipamento metrológico, desde que esteja calibrada pelo padrão da Rede
Brasileira de Calibração (RBC). Sempre solicitar a presença do motorista nesta
medição, sendo proibido o abastecimento do posto recebedor no momento da
descarga.

Matéria retirada do site: www.brasilpostos.com.br

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LIMPEZA NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Limpeza e conservação são essenciais em qualquer tipo de estabelecimento,


afinal, o cliente que encontrar um ambiente limpo tem mais chances de retornar ao seu
posto. Em locais onde vários procedimentos que deixam resíduos são realizados, como o
abastecimento com combustíveis diversos, troca de óleo e serviços de mecânica, uma
limpeza constante e pesada é fundamental.
Com um ambiente limpo, a clientela aumenta, os lucros crescem e todos os
funcionários trabalham melhor. A seguir, mostraremos como fazer a limpeza do posto de
combustível corretamente. Confira!

Limpeza da área das bombas

Local mais utilizado do posto, a área das bombas pode ser mantida limpa se
os atendentes tiverem uma orientação correta. Instrua-os a começar varrendo a área.
Como o chão sempre terá resíduos de combustível, uma limpeza com água e sabão junto
com uma vassoura é necessária. Passar um pano úmido nas bombas em si,
principalmente nos painéis, também é uma boa pedida, pois assim o cliente visualiza
corretamente o quanto foi abastecido e o quanto terá que pagar.

Uso de lavadoras com água quente pressurizada

A limpeza com esse tipo de máquina é fundamental para


qualquer posto de combustível. Existem vários modelos e
tamanhos, e você pode ter mais de uma em seu estabelecimento.
As lavadoras jogam água quente sob pressão, e essa pressão é
regulável. Assim, elas podem remover manchas de óleo, resíduos

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de combustíveis e espessas manchas de graxa, por exemplo. Existem modelos menores,
mais indicados para áreas pequenas e cantos mais difíceis de atingir, e também aqueles
com uma grande área de alcance, que podem limpar em poucos minutos toda a mecânica
ou área de troca de óleo, por exemplo. As lavadoras podem até ter um preço elevado,
dependendo do modelo. Porém, considerando sua praticidade e eficiência, sua compra
deve ser encarada como um investimento.

Loja de conveniência

Por conter vários produtos, principalmente comidas e bebidas, a loja de


conveniência deve sempre estar limpa, até para evitar problemas com a vigilância
sanitária. Os funcionários devem ficar atentos ao chão e realizar varreduras constantes,
além de aplicar produtos para limpeza e desinfecção. É importante observar a
conservação das araras e expositores, não deixando nunca a poeira acumular. Isso vale
também para o local onde fica o caixa, pois é ali que o cliente finaliza a compra.
Encontrando esse lugar limpo, o cliente levará uma boa impressão do local. Caso o posto
esteja numa área muito propensa a poeira, o uso de um aspirador de pó é desejável.

Limpeza dos banheiros

Outro local que merece atenção são os banheiros, tanto dos clientes quanto dos
funcionários, devido à vigilância sanitária. É fundamental fazer a higienização constante
desses locais, com produtos para limpeza e desinfecção. Papel higiênico, toalhas de
papel para secagem das mãos e sabonete líquido nunca podem faltar. Em um
ambiente tão suscetível ao acúmulo de sujeira quanto o posto de combustível, é
fundamental que os funcionários fiquem sempre atentos à limpeza. Observe se todas as
áreas estão sendo bem conservadas e relembre a equipe que em um posto limpo o
cliente sempre volta.

Matéria retirada do site: http://minaspetro.com.br

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