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PRODUTOS REGULAMENTAÇÃO
• Garantir que todos os envolvidos no processo estejam aptos quanto aos treinamentos e exames
necessários para realização das atividades e utilizando corretamente os Equipamentos de Proteção
Individual - EPIs de acordo com o formulário I-182 – Lista de EPIs Homologados;
• Qualquer desvio no processo deve ser comunicado ao supervisor ou Maior Nível Hierárquico da
Dependência, que deverá analisar cada caso individualmente verificando a necessidade de abrir o
Registro de Não Conformidade – RENC através do formulário I-108 - Registro de Não Conformidade.
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• A Distribuidora deve arquivar o Certificado de Análise enviado pelo Produtor, no processo de
recebimento, conforme abaixo:
Todas as análises de responsabilidade da Distribuidora estão descridas neste procedimento, com base
na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, American Society for Testing and Materials -
ASTM ou International Organization for Standardization - ISO, conforme definição das Portarias e
Resoluções da ANP.
2.2.1.Análises no Recebimento
A Dependência deve realizar a coleta de amostra em todos recebimentos para verificar os principais
parâmetros e testes básicos de qualidade dos produtos, conforme o modal de recebimento:
• Duto: nos primeiros 30 minutos de bombeio e depois de 01h00 em 01h00 para verificação dos
parâmetros cor, aspecto, densidade e temperatura;
• Caminhão Tanque - CT: antes da liberação descarga, conforme Tabela 02;
• Vagão Tanque - VT: antes da liberação descarga, conforme Tabela 02;
• Balsa Tanque - BT: antes da liberação descarga, conforme Tabela 02.
PRODUTOS
PARÂMETROS A
SEREM ANALISADOS Gasolina Gasolina Etanol Etanol
Diesel A Diesel B Biodiesel
A C Anidro Hidratado
Presença de água SIM - SIM SIM - - SIM
Cor/Aspecto SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Densidade Amb./
Temperatura SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
pH - - - - - SIM -
• Caso a Dependência possua outro aditivo antiestático, deve-se consultar a Coord. Técnica de
Combustíveis para informações quanto a proporção adequada.
• Antes do início da descarga do veículo, os parâmetros e testes básicos analisados devem estar
dentro de especificação e comparados com o Certificado de Análise enviado pela usina;
• Caso os resultados obtidos não estejam dentro de especificação, a Dependência deve realizar as
devidas tratativas junto à Coordenadoria Técnica de Combustíveis e Coordenadoria de Performance
Operacional. Caberá a estas definir as ações e informar à Dependência das mesmas.
A Dependência deve realizar diariamente os testes básicos de qualidade dos produtos armazenados
após o término dos recebimentos de produto no TQ, conforme Tabela 02, exceto a análise de Presença
de Metanol:
• Em TQs que não receberam produtos no dia, pode-se repetir os resultados dos testes básicos de
qualidade do dia anterior;
• Registrar os resultados no I-45 - Medição de Tanques.
A Dependência deve realizar diariamente os testes básicos de qualidade no início da operação, nos
primeiros carregamentos de cada braço, de forma a avaliar todos os braços que estejam em operação
no dia, conforme Tabela 04:
PRODUTOS
PARÂMETROS A
SEREM ANALISADOS Etanol Etanol
Gasolina A Gasolina C Diesel A Diesel B
Anidro Hidratado
Cor/Aspecto SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Densidade Amb. /
SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Temperatura
Densidade 20ºC SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Teor Alcoólico (°INPM) - - - - SIM SIM
Teor deAnidro na - SIM - - - -
Gasolina C
Teor deBiodiesel no
- - - SIM - -
Diesel B
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• Registrar os resultados no I-264 - Programa de Gestão da Qualidade - Check Diário.
Todos os produtos devem ser analisados antes de sua comercialização, por laboratório externo com
químico responsável para emissão do Boletim de Conformidade, conforme determinação da ANP, por
este motivo:
• Realizar a próxima coleta seguindo a sequência dos braços de carregamento até que sejam retira-
dos de todos braços e reiniciado o ciclo, conforme exemplo:
• Caso a Dependência não tenha recebido Biocombustível, produto composto (Gasolina C e Diesel B)
ou Óleo Combustível no dia anterior, fica dispensado o envio de amostra ao laboratório externo,
devendo-se utilizar o Boletim de Conformidade do último dia de recebimento;
• As amostras deverão ser enviadas para laboratório obedecendo os itens 2.4.3. Recipientes para
amostra e 2.4.6. Identificação da amostra deste procedimento;
• O laboratório externo deve atender todos os parâmetros de qualidade da ANP, normas da ABNT e
ASTM, conforme Tabela 05 e Anexo I:
• Caso o produto esteja dentro das especificações, transcrever as informações do mesmo para o
sistema ABADI através da rotina FAT/CO/ID;
• O Boletim de Conformidade emitido pelo sistema ABADI deverá acompanhar a NF do produto:
• Caso seja constatado produto fora de especificação:
• Interromper a expedição do TQ fora de especificação;
• Contatar imediatamente Coordenadoria Técnica de Combustíveis e a Coordenadoria de Perfor-
mance Operacional. Caberá a estas definir as ações e informar à Dependência das mesmas.
• Se o TQ ficar fechado por mais de 10 (dez) dias corridos, para realizar o carregamento desse produ-
to, a Dependência deve enviar nova amostra ao laboratório externo para emissão de um novo Boletim
de Conformidade.
Para o correto Controle de Qualidade dos produtos recebidos, armazenados e carregados, assim como
a precisão da conversão dos volumes para a temperatura padrão de 20°C, é de extrema importância
que as amostras sejam representativas (no mínimo 01 litro) do produto que será analisado. Desta forma
deve ser coletado uma amostra para:
Para evitar qualquer risco de contaminação do produto, os veículos que realizam o transporte em seus
compartimentos são divididos em 02 (dois) tipos, conforme Tabela 07:
• Gasolina
• Óleo Diesel • Óleos Combustíveis
• Etanol Anidro e Hidratado • Óleos Lubrificantes
• Querosene Iluminante • Querosene de aviação
• Biodiesel
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2.4.2. Saca Amostra para Amostragem
Equipamento utilizado para a coleta de amostra. O Saca Amostra de combustível deve ser de latão,
cobre ou inox, com capacidade de 01 (um) litro, com rolha de cortiça ou teflon e lastro de chumbo ao
fundo, conforme Figura 02:
AMOSTRA LOCAL
Retirada de todos os níveis do TQ. Para isso, descer o saca amostra até o
fundo, puxar a corda para soltar a rolha e subir o saca amostra em
Corrida velocidade constante, de maneira que não fique completamente cheio
de produto.
Retirada de todos os níveis do TQ. Para isso, descer o saca amostra até o
Testemunha fundo, puxar a corda para soltar a rolha e subir o saca amostra em
velocidade constante, de maneira que não fique completamente cheio
de produto.
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2.4.4. Como Coletar a Amostra
Para a correta coleta de amostra, deve-se:
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2.4.4.3. Coleta de Amostra Corrida
• Deve realizar a coleta de 02 (duas) ou mais amostras corrida ou outro nível que desejar;
• Realizar a mistura das amostras do mesmo produto de 02 (dois) ou mais compartimentos do veículo,
obedecendo à proporção do volume contido em cada compartimento em análise.
• Deve posicionar um balde de alumínio devidamente aterrado de modo a prevenir qualquer perda de
produto;
• Abrir o dreno da linha e com o auxílio de um frasco ou uma proveta, realizar a primeira coleta da
amostra de linha;
• Descartar a primeira amostra de modo a limpar o frasco ou a proveta com o próprio produto,
devolvendo o produto para o balde;
• Posicionar o frasco ou a proveta novamente sob o dreno da linha;
• Abrir o dreno e realizar uma nova coleta;
• Fechar o dreno e o frasco com a amostra de linha.
• Deve ser representativa do produto, com o objetivo de servir como prova material em processos
administrativos ou judiciais, podendo ser submetida à análise, para esclarecer dúvidas quanto a sua
natureza e origem;
• Deve ter aproximadamente 01 (um) litro;
• Deve ser coletada de forma corrida para que contemple todos os níveis do produto;
• Deve ser guardada conforme necessidade da Ipiranga e exigências legais até a sua utilização como
contraprova ou conclusão do processo.
Os frascos com as amostras para o laboratório externo devem conter o rótulo adesivo com os riscos
relativos ao produto armazenado, conforme procedimento 103102 – Sinalização de Segurança e
identificados com I-601 - Etiqueta de Amostra com as seguintes informações:
• Dependência;
• Produto;
• Data e horário da coleta;
• Tipo de amostra;
• Origem da amostra;
• Responsável pela coleta.
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2.4.6. Tempo de Guarda da Amostra
IMPORTANTE: Após o tempo de guarda, as amostras devem ser descartadas para o TQ de armazenagem do mesmo produto,
de modo a não gerar resíduos.
A Presença de Água é determinada através do uso de trena com pêndulo ou barra milimetrada com
pasta d’água nos TQs das Dependências e compartimentos dos veículos:
Para que o processo ocorra de forma segura, cabe ao responsável pela drenagem:
A dependência deve realizar a drenagem de água nos TQs dos produtos armazenados na frequência
mínima,conforme tabela 12:
PRODUTO FREQUÊNCIA
Recebimento por
Antes e depois dos bombeios
duto e Balsa Tanque - BT
Biodiesel Semanal
Gasolina
Óleo Diesel Mensal
A análise do Teor de Água é realizada nas amostras de Óleo Diesel enviadas para o laboratório externo
e registradas no Boletim de Conformidade.
2.5.2.1.Determinação da Cor
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1 2 3
4 5 6
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2.5.3. Determinação da Densidade Ambiente e Temperatura
Figura 05 – Determinação da
Densidade Ambiente e Temperatura.
IMPORTANTE: A leitura da densidade e da temperatura devem ser efetuadas simultaneamente, com o densímetro e
termômetro mergulhados juntos na proveta.
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2.5.5. Determinação do Teor de Etanol Anidro na Gasolina C
É o percentual de mistura do Etanol Anidro adicionado à Gasolina A para compor a Gasolina C:
• Colocar 50 ml de gasolina C em uma proveta de vidro de 100 ml com tampa;
• Adicionar 50 ml de solução aquosa até completar o volume de 100 ml. Pode-se utilizar solução
aquosa 10% NaCl (cloreto de sódio) ou água destilada;
• Tampar a proveta e inverter por 10 vezes para extrair todo o Etanol Anidro da Gasolina C;
• Deixar em repouso por 15 minutos, a fim de permitir a separação completa das duas camadas;
• O Etanol Anidro vai se somar a solução aquosa pela atração de polaridade e separar da Gasolina A;
• Será possível visualizar 02 (duas) camadas, a inferior de solução aquosa com Etanol Anidro e a
superior de Gasolina A;
• Identificar na proveta quanto aumentou o volume da solução aquosa com o Etanol Anidro, multiplicar
por 2 e somar mais 1, conforme fórmula abaixo e Figura 06:
Exemplo:
Desenho 1 Desenho 2
50 ml de gasolina + 50ml de
solução aquosa NaCl a 10%
50 ml de
gasolina. Gasolina sem etanol
13 ml de aumento
da camada aquosa
Gasolina com
etanol.
Onde:
• V é o volume final da camada inferior (solução aquosa com o Etanol Anidro) após a separação das
duas camadas, subtraído dos 50 mL;
• O resultado é dado em percentual de Etanol Anidro existente na Gasolina C;
• Fazer a leitura em % e registrar o resultado no formulário específico.
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2.5.6. Determinação do Teor de Biodiesel no Diesel B
Utilizar o espectrômetro FTIR 5500 da Agilent, seguindo as orientações abaixo:
• Ligar o equipamento 02 (duas) horas antes de iniciar as análises;
• Abrir o software Microlab PC no notebook, clicar em Activate Later, entrar com username: admin e
senha: admin de acesso;
• Retirar as tampas dos cristais superiores, clicar em Methods e selecionar o método: Fuel –
Biodiesel EN 14078 2014 Range b100um Version1 e clicar em Activate;
• Em Home clicar em Start, em Next, limpar os cristais (inferior e superior 1) com lenço de papel e
etanol anidro;
• Colocar uma a duas gotas de Óleo Diesel A até preencher o campo de leitura, utilizando a pipeta de
Pasteur;
• Girar o tambor deixando o cristal superior 1 (100 microns) na direção do cristal inferior, clicar em
Next e aguardar o Collecting background;
• Ao finalizar, retornar o cristal superior 1 na posição original, limpar os cristais (inferior e superior 1)
com lenço de papel e etanol anidro;
• Colocar o Óleo Diesel B até preencher o campo de leitura, utilizando a Pipeta de Pasteur;
• Girar o tambor deixando o cristal superior 1 na direção do cristal inferior, clicar em Next, identificar a
amostra em Sample ID, clicar em Next e aguardar o Sampling;
• Após 10 segundos o resultado do Teor de B100 vai aparecer em Value;
• Para gerar um relatório, clicar em Data Handling e Report;
• Ao finalizar, retornar o cristal superior 1 na posição original, limpar os cristais (inferior e superior 1)
com lenço de papel e etanol anidro;
• Tolerância do resultado: ±0,5%;
• Fazer a leitura em % e registrar o resultado no formulário específico:
IMPORTANTE: 1. Para cada análise utilizar uma nova pipeta de Pasteur, descartando-a corretamente após análise;
2. Somente funcionários capacitados devem utilizar o aparelho;
3. Para limpeza, utilizar lenço de papel umedecido com Etanol Anidro;
4. Não utilizar haste de algodão para limpeza, pois podem riscar os cristais.
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2.5.7. Determinação do pH
• Transferir uma quantidade de amostra para um Becker
limpo, seco e isento de impurezas;
• Se necessário, lavar os eletrodos com água destilada
e secar com papel;
• Introduzir os eletrodos e agitar suavemente o Becker,
proporcionando um contato mais rápido com a amos-
tra;
• Certificar que os eletrodos estejam inseridos no
volume a ser analisado e não estejam em contato com a
parede do Becker;
• Apertar entra no pHmetro e aguardar a estabilização
do valor no display para leitura;
• Fazer a leitura e registrar o resultado no formulário Figura 08 – pHmetro.
específico. O pH é adimensional:
IMPORTANTE: Manter o eletrodo imerso em amostra de etanol ou em água destilada quando fora de uso.
IMPORTANTE: Manter o eletrodo imerso em amostra de etanol ou em água destilada quando fora de uso.
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• Certificar que o eletrodo esteja inserido no volume a
ser analisado e não esteja em contato com a parede do
Becker de inox;
• Apertar a tecla m no Condutivimetro e aguardar a
estabilização do valor no display para leitura;
• Fazer a leitura em ps/m e registrar o resultado no
formulário específico:
IMPORTANTE: A ANP determina o valor mínimo de 25pS/m, porém para garantir a segurança das operações, a Ipiranga adota
o valor mínimo de 30pS/m.
Verificar a presença de Metanol no Etanol Anidro ou Hidratado através da utilização do Kit Metanol,
conforme Figura 11:
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3. Registros Gerados por este Procedimento
• I-264 - Programa de Gestão da Qualidade - Check Diário;
• I-601 – Etiqueta de Amostra;
• I-602 – Barras Padrão;
• Anexo I – Parâmetros Analisados no Boletim de Conformidade.
4. Referências
• NBR 5992 – Tabela de Conversão de Etanol;
• NBR 7148 – Tabela de Conversão de Derivados e B100;
• NBR 16041 – Etanol Combustível - Determinação dos teores de Metanol e Etanol por cromato-
grafia gasosa;
• MME Tabela I e II – Tabela de conversão de Derivados e B100;
• Resolução ANP nº 40, de 25.10.2013 – Gasolina;
• Resolução ANP nº 50, de 23.12.2013 – Óleo Diesel S10 / S500;
• Resolução ANP nº 52, de 29.12.2010 – Óleo Diesel Marítimo;
• Resolução ANP nº 45, de 20.12.2012 – Óleo Diesel TFM;
• Resolução ANP nº 19, de 15.04.2015 – Etanol;
• Resolução ANP nº 45, de 25.08.2014 – Biodiesel;
• Resolução ANP nº 03, de 27.01.2016 – Óleo Combustível;
• Resolução ANP nº 03, de 09.03.1982 – Querosene Iluminante;
• Resolução ANP n° 778, de 05.04.2019 – Querosene de Aviação;
• Resolução CNP nº 06, de 25.06.1970 – Densidade de derivados;
• Resolução ANP nº 44, de 19.11.2013 – Lacre e Amostra-Testemunha;
• Resolução ANP nº 09, de 07.03.2007 – Controle de Qualidade em Postos;
• 103078 – Aferição e Calibração;
• 103102 – Sinalização de Segurança.
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