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GERADORES DIESEL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos de GMG
Sistema elétrico
Operação do GMG
Manutenção do GMG
Ensaios
CONCEITOS DE GMG
CONCEITOS DE GMG
Introdução
Vantagens:
Preço relativamente baixo da energia gerada, baixo nível de poluição,
baixa restrição dos órgãos de controle ambiental à aprovação de
projetos e uso intensivo em vários segmentos do processo industrial.
Desvantagens:
Ausência de rede de gasodutos em muitas áreas industriais,
dificuldades no transporte de grandes quantidades do combustível em
cilindros especiais (o gás natural não tem boa compressibilidade),
preço dependente das condições externas e ainda sem uma política
confiável no Brasil.
CONCEITOS DE GMG
GMG a Gasolina
Vantagens:
Se comparado com os geradores a Diesel a principal vantagem é que o
equipamento movido a gasolina proporciona menos barulho e menos
poluição durante a sua operação.
Desvantagens:
Combustível mais caro, e portanto mais custoso para os responsáveis
pela máquina. Possui menor intervalo entre manutenções e é
encontrado para baixas potências, até 15kVA.
CONCEITOS DE GMG
GMG a Vapor
Vantagens:
Facilidade de aquisição, relativa estabilidade de preço no mercado,
praticidade do transporte da base de venda até o ponto de consumo,
regularidade de suprimento, facilidade de estocagem, facilidade de
manuseio e largo conhecimento do produto pelos profissionais da área.
Desvantagens:
Apesar de todas as vantagens anteriormente mencionadas, o óleo
diesel apresenta alguns questionamentos assim definidos: Preço
elevado da energia gerada, custo de manutenção elevado, relação
horas de trabalho/horas de manutenção muito baixa, emissões de
poluentes de natureza tóxica e restrição dos órgãos de controle
ambiental à aprovação de projetos.
CONCEITOS DE GMG
GMG a Diesel
+-
+-
FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR
Princípio de funcionamento
𝑝×𝑛
𝑓= 𝐻𝑧
120
FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR
Princípio de funcionamento
Note que o número de pólos da máquina terá que ser sempre par,
para formar os pares de pólos. Na tabela abaixo são mostradas, para
as frequências e polaridades usuais, as velocidades síncronas
correspondentes.
Velocidade Síncrona
N° de Polos 60 Hz 50 Hz
2 3600 3000
4 1800 1500
6 1200 1000
8 900 750
FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR
Princípio de funcionamento
Alimentação através de
bobina auxiliar;
Alimentação através de
excitatriz auxiliar a ímãs
permanentes (PMG);
Alimentação sem excitatriz
auxiliar pelo próprio enrolamento
de armadura da máquina.
FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR
Brushless – Alimentação através de bobina auxiliar
Stand by Power
Este regime deve ser utilizado em locais supridos por rede comercial confiável.
Prime Power
São geradores próprios para trabalhos por tempo ilimitado, sem interrupção,
atendendo cargas constantes em locais em que não há fornecimento de
energia elétrica.
2 MANUTENÇÃO* - - 1.100,00
TOTAL 3.789,00
O erro gerado da comparação faz com que aumente ou diminua os valores internos
do regulador ocasionando uma diminuição ou aumento da corrente de excitação. Para
que a resposta às condições de carga seja eficaz, o regulador de tensão possui um
ajuste de estabilidade dinâmica via trimpot o qual irá somar aos valores internos.
Visando evitar desgastes ao gerador e ao regulador, o regulador dispõe de dois
limitadores sendo eles ajustáveis via trimpot.
SISTEMA ELÉTRICO
Regulador de Tensão (AVR)
Principio de funcionamento
SISTEMA ELÉTRICO
Regulador de Tensão (AVR)
Função dos trimpot
SISTEMA ELÉTRICO
Regulador de Tensão (AVR)
Trimpot de tensão
Ajusta a referencia de tensão do gerador. Girando para o sentido horário, aumenta a
tensão. Girando para o sentido anti-horário, diminui a tensão. O ajuste de tensão
permite variar 20% para mais e para menos a tensão de operação.
Trimpot de estabilidade
Ajusta a dinâmica do regulador, para que mediante as variações de carga no sistema,
a tensão do gerador se mantenha estável ao ajuste de referencia estabelecido. Girando
para o sentido horário, a resposta se torna mais rápida. Girando para o sentindo anti-
horário, a resposta se torna mais lenta.
SISTEMA ELÉTRICO
Regulador de Tensão (AVR)
Trimpot de Volts/Hertz (U/F)
Ajusta a faixa de atuação do limitador U/F. Girando para o sentido horário, diminui a
faixa de atuação. Girando para o sentido anti-horário, aumenta a faixa de atuação.
Exemplo de operação do limitador U/F: A figura abaixo representa a área de atuação
do limitador, tomando como exemplo, um gerador de tensão nominal 220Vca,
frequência nominal 60Hz e ajustando-se o trimpot U/F para iniciar a atuação em 58Hz.
No momento em que a
frequência atingiu 58Hz,
inicia-se a área de atuação
do U/F, sendo para cada Hertz
que a frequência baixar
estando na área de atuação,
a tensão do estator ira
baixar 20V.
SISTEMA ELÉTRICO
Regulador de Tensão (AVR)
Trimpot de Droop
Ajusta o percentual de variação de tensão em relação a potencia reativa instantânea
do gerador. Girando para o sentido horário, diminui o percentual de compensação.
Girando para o sentido anti-horário, aumenta o percentual de compensação. O ajuste
de compensação e igual para carga reativa negativa ou positiva, ou seja, são
espelhados para ambas as curvas. Quando a corrente no TC do regulador atingir 5A, a
compensação de tensão ira variar no máximo 15% da referencia ajustada.
Sobrecarga
Os geradores são projetados para cumprir com as normas de sobrecarga sem
superaquecimentos, mas sob essas condições de sobrecarga não é possível garantir
a precisão estabelecida da regulação de tensão. Quando se conectam motores é
possível ter uma dupla sobrecarga da corrente nominal por não mais de 20 segundos.
Aumentar os valores nominais de potência de um gerador, deixando a refrigeração de
ar à temperatura menor que o estabelecido, é aceito unicamente, mediante acordo
prévio com o fabricante.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Curto circuito
Se for produzido um curto circuito nos bornes principais do gerador, teremos
inicialmente a máxima corrente de curto-circuito. Se o valor de pico independe do
sistema de excitação, a corrente de curto-circuito que continuar dependerá do
sistema de excitação. O sistema de excitação usado nos geradores faz com que a
corrente em curtos circuitos prolongados seja duas vezes e meia maior que o valor
nominal. Deve se considerar 3 segundos como tempo máximo de curto-circuito.
Trabalhos em paralelo
Todos os geradores têm bobinado amortecedor e consequentemente podem trabalhar
em paralelo com a rede e com outros geradores. Também em princípio, sincronização
defeituosa deve ser evitada já que elas podem danificar o gerador. São previstas
proteções para os retificadores (diodos) contra essas falhas, mas é impossível
alcançar uma segurança total. Se for requerido um neutro comum para operar com
um sistema em paralelo, será necessária uma reatância no ponto neutro, o que pode
ser omitida se a tensão das fases dos geradores em paralelo ou da linha estiver livre
de harmônicas, ou se unicamente se usam geradores idênticos em paralelo.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Trabalho em paralelo com a rede
Nessa operação, a fim de obter uma queda de tensão dependente da carga reativa, o
transformador de corrente é incorporado à fase W. Tem uma relação...../1A e se
conectam, de acordo com as instruções do fabricantes. No momento de trabalho em
paralelo, a distribuição da corrente ativa depende somente do controle do motor de
acionamento, por outro lado a distribuição da carga reativa é uma função das
condições de excitação que prevalecem no gerador. Isto pode modificar-se por
variações do ajuste de tensão de referência que o cliente pode intercalar de acordo
com o plano correspondente. Sendo evidente que quando se utiliza a queda de tensão
reativa, a precisão de ± 0,5% da tensão de saída não é válida.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Trabalho em paralelo com a rede
Importante
Em todos os casos de operação paralela, são recomendados os seguintes
procedimentos:
a) Verificar a existência e funcionamento da proteção de potência inversa.
b) Habilitar a resistência de queda reativa.
c) Previamente à primeira etapa de colocação em paralelo, igualar o valor de tensão
do gerador com as barras usando o potenciômetro incorporado ao regulador e
identificado como "VOLTS” (sentido horário para aumentar); ou com o ajuste de
tensão de referência à distância se o tiver.
d) Uma vez em carga, se o valor de fator é menor que o nominal, deverá ser
corrigido variando a resistência de queda reativa.
e) Nessas condições o gerador deverá assumir sucessivos trabalhos em paralelo,
SEM MODIFICAR NENHUM ELEMENTO DE CONTROLE, com exceção de
variações anormais nas barras às quais se conecta.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Paralelo automático com repartidor de carga reativa
Neste tipo de operação, o reparto de carga reativa é realizado automaticamente por
um controlador eletrônico. Estes tipos de dispositivos são compatíveis somente com
reguladores com entradas analógicas de ± 9 V implantadas para esse fim e
fornecidas somente sob pedido.
Excitação
Os geradores se excitam automaticamente por magnetismo remanescente devido à
conexão em série das excitratizes com o regulador, a tensão residual destes
geradores é muito mais alta que em geradores sem excitatriz. O valor desta tensão
residual pode variar consideravelmente e depende fundamentalmente das
propriedades do aço usado no núcleo da excitatriz. Também depende logicamente, do
estado de excitação anterior. Por isso, para se executar alguma tarefa em um gerador
"brushless" é absolutamente indispensável parar ele antes de realizar essa tarefa. A
desconexão do campo não é suficiente.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Plano de manutenção para gerador síncrono
Para que o gerador apresente perfeito funcionamento e durabilidade, periodicamente é
necessário que se efetue certas verificações como estado de limpeza dos
enrolamentos, ventilação, disco de retificadores, limpeza e lubrificação dos
rolamentos, fixação das peças girantes sujeitas a trepidações.
Enrolamentos
Remover o pó, sujeiras e graxas acumuladas sobre os enrolamentos utilizando jato de
ar, pano ou pincel. O jato de ar deve, sempre que possível, ser substituído por
aspirador de pó. Observar para que o jato de ar não seja muito forte para evitar danos
no isolamento dos enrolamentos. Para efetuar a limpeza dos rolamentos deve-se
desmontar o gerador e sem retirar os rolamentos do eixo, retirar o excesso de graxa e
lavá-los com diluente, até ficarem completamente limpos. Depois de secos, colocar
algumas gotas de óleo mineral leve e em seguida lubrifica-los com graxa nova, que
deve ser forçada entre as esferas. Os alojamentos dos mancais devem ser igualmente
limpos, lavados e lubrificados, colocando-se graxa até ¼ de sua capacidade, no
máximo. Todas as operações devem ser efetuadas dentro das mais rigorosas
limpezas e mediatamente antes de se montar o gerador.
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Troca de rolamentos
Não se deve remover um rolamento do eixo, a menos que seja absolutamente
necessário. Primeiro, retirar os anéis de fixação externos dos rolamentos e retirar as
tampas. O rotor completo deve ser retirado do estator cuidadosamente em direção ao
lado do acionamento. Para sacar os rolamentos, deve ser utilizado um extrator com 3
garras, que se apoiem no anel externo; Antes da montagem dos novos rolamentos
(segundo especificado), os assentos no eixo devem ser limpos e levemente
lubrificados. O rolamento a ser montado deve ser pré-aquecido (80ºC), cuidando-se
para que o mesmo seja encaixado em posição perfeitamente centrada, em relação ao
eixo.
O valor mínimo da resistência de isolamento à 40ºC pode ser calculado pela seguinte
fórmula:
1 + 𝑉𝑁
𝑅𝑖 = [𝑀Ω]
1000
Ri = Resistência de Isolamento
Vn = Tensão Nominal do Gerador
SISTEMA ELÉTRICO
Manutenção preventiva do alternador
Resistência de isolamento
Ainda pode ser encontrado na tabela abaixo:
b) Se este valor não for alcançado, durante a medida, significa que o gerador
absorveu em seu enrolamento umidade durante a armazenagem;
Rampa de aceleração (Speed ramping): faz com que o motor logo após a partida
eleve a rotação gradativamente até alcançar a rotação de trabalho. Girando o
potenciômetro sentido horário o tempo para alcançar a rotação de trabalho
aumenta.
c) Aguarde o motor aquecer por cerca de 5 minutos e gire o trimpot de ganho para a
direita até que o motor comece a oscilar. Gire-o novamente levemente para a
esquerda até o motor se estabilizar.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
O mercado brasileiro não era receptivo aos controles eletrônicos para grupos
geradores até ocorrer o avanço da tecnologia digital neste segmento. Havia um
entendimento geral de que os controles para grupos geradores deveriam ser simples
de operar e oferecer o máximo em termos de facilidades de manutenção.
Existia ainda certa rejeição por parte das empresas de telecomunicações que, como
maiores usuários de grupos geradores, eram formadoras de opinião, tornando os
controles eletrônicos aceitáveis por outros clientes apenas em função de preço, uma
vez que eram mais baratos. A despeito disso, muitas unidades foram vendidas e ainda
estão em operação até hoje.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
Com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia foi desenvolvido as Unidades
de supervisão de Corrente Alternada (USCA) microprocessadas, ou seja, eletrônica
digital, atendendo o segmente de telecomunicações, com o objetivo de melhorar a
rapidez, controle, comando, medição e proteção do sistema de energia das empresas,
proporcionando maior confiabilidade, segurança e menor índice de defeitos. Além de
serem confiáveis em sistemas de emergência essas USCAs possuem melhor
desempenho quando aplicada em sistema de transferência com paralelismo
momentâneo ou permanente.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
As empresas de telecomunicações, diante da diversidade de produtos existentes no
mercado, e com o objetivo de padronizar os grupos geradores utilizados por elas,
elaboraram normas técnicas específicas para serem observadas pelos seus
fornecedores, gerando algumas nomenclaturas hoje bastante difundidas entre os
usuários de grupos geradores, tais como:
Entendemos que o quadro de comando deve ser separado, onde todos os dispositivos
de supervisão e controle são instalados, à distância do motor Diesel (Padrão
Telecomunicações). Na maioria dos casos, não é aceitável o que se denomina de
QUADRO DE COMANDO INTEGRADO ou INCORPORADO, conceito já muito difundido
nos Estados Unidos e Europa.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
Decorrente da prática ao longo do tempo, para a maioria dos usuários, QUADRO DE
COMANDO AUTOMÁTICO ou USCA, inclui a Chave de Transferência Automática de
Carga. Somente em casos excepcionais, em função das distâncias envolvidas na
instalação, visando à economia de cabos, admite-se a utilização de QTA (Quadro de
Transferência Automática) à distância, em separado da USCA.
Por entender que esta tecnologia é mais confiável, o consumidor tende aceitar mais
facilmente o “Quadro de Comando Integrado”, porém ainda, a dificuldade de aceitação
do fato de alguns dispositivos serem inerentes exclusivamente à Chave de
Transferência (em painel à distância), como os sensores de tensão e frequência, por
exemplo.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
É de ressaltar, também, que durante muitos anos, os grupos geradores, na sua
maioria, eram fornecidos sob encomenda fazendo com que os montadores não
pudessem manter um padrão construtivo.
Liga GMG;
Desliga GMG;
Liga carga (disjuntor) do GMG;
Desliga carga (disjuntor) do GMG;
Liga carga (disjuntor) da Rede;
Desliga carga (disjuntor) da Rede;
Reposição da USCA;
Silencia Alarme (Buzina);
Teste de LEDs;
Broqueio do comando elétrico.
SISTEMA ELÉTRICO
USCA – Unidade de supervisão de corrente alternada
Proteção do gerador
Classe 2 (São falhas que provocam a abertura do disjuntor do gerador, mas não faz
parar o motor imediatamente, iniciando antes o processo de resfriamento do
motor). Nos modos Manual e Teste, ou se o grupo não tiver alimentado a carga, a
parada ocorrerá imediatamente após detectada a falha.
a) Sobrecarga;
b) Alta temperatura;
c) Subfrequência;
d) Falha na partida;
e) Baixo nível de água;
f) Subtensão.
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência de cargas
Toda instalação onde se utiliza o grupo gerador como fonte alternativa de energia
necessita, obrigatoriamente, de uma chave reversora ou comutadora de fonte.
Somente nos casos onde o grupo gerador é utilizado como fonte única de energia,
pode-se prescindir da utilização deste dispositivo. Ele tem a finalidade de comutar as
fontes de alimentação dos circuitos consumidores, separando-as sem a possibilidade
de ligação simultânea, ou seja, possuem intertravamento mecânico para geradores de
Emergência ou possibilita que as mesmas possam ficar em paralelo nos sistemas
Power Primer. Para isso, as chaves comutadoras de fonte são construídas de diversas
formas e dotadas de recursos que vão desde o tipo faca manuais, até as mais
sofisticadas construções com controles eletrônicos digitais, comandos e sinalizações
locais e remotas, passando pelos tipos de estado sólido, de ação ultra-rápida.
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência de cargas
A concepção mais simples de chave reversora seria o contato reversível, conhecido
como SPDT (Single Pole Double Trhrow) utilizado nos relés. Nos grupos geradores, a
chave reversora, geralmente, é de três ou quatro pólos. A opção manual, tipo faca,
aberta, fabricada para operação sem carga, ainda encontra aplicações em Quadro de
Transferência Manual (QTM). No entanto, a maioria dos modelos para montagem em
painel são as de acionamento elétrico, automáticas, constituídas por pares de
contatores ou disjuntores motorizados com comandos locais ou à distância para
abertura e fechamento, dando-se o nome de Quadro de transferência Automático
(QTA).
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência de cargas
A não utilização da chave reversora pode causar sérios riscos às instalações e às
pessoas, da seguinte forma:
a) Queima de equipamentos, no momento do retorno da energia fornecida pela
concessionária, caso o grupo gerador esteja funcionando sem chave reversora e
o disjuntor geral encontrar-se INDEVIDAMENTE ligado;
b) Riscos para as pessoas e possibilidades de incêndios provocados por descargas
elétricas sobre materiais combustíveis, como consequência do evento citado no
item anterior;
c) Energização indevida da rede elétrica da concessionária, podendo vitimar
eletricistas que estejam trabalhando na rede ou no quadro de medição;
d) O acionamento da chave reversora (se manual) somente deve acontecer com os
equipamentos desligados (sem carga).
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência de cargas
Todas as concessionárias de energia exigem que as chaves reversoras sejam dotadas
de intertravamento mecânico para transferência aberta. Adicionalmente, nas chaves
com acionamento elétrico, são utilizados contatos auxiliares para fazer o
intertravamento elétrico.
Estas chaves permitem que as cargas sejam alimentadas diretamente pela rede ou
pelo grupo gerador, sem utilização do QTA, permitindo que este possa ser desativado
temporariamente ou removido para reparos.
É possível estabelecer o by-pass só para a rede, para o grupo gerador ou para ambos
alternativamente, dependendo da configuração desejada.
SISTEMA ELÉTRICO
QTM – Quadro de Transferência Manual
O QTM pode ser montado com quatro chaves reversoras tipo faca aberta, nomeadas
como chaves (A, B, C e D), ou através de disjuntores eletromecânicos sem motor, na
mesma configuração de instalação. A figura a seguir, mostra um QTM com chaves
reversoras tipo faca.
SISTEMA ELÉTRICO
QTM – Quadro de Transferência Manual
Diagrama trifilar do QTM com QTA:
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência Aberta
Como já visto, a transferência aberta é aquela que os disjuntores ou contatores do
QTA possuem intertravamento elétrico e mecânico, impossibilitando que sejam
conectados ao mesmo tempo no barramento de carga, evitando uma diferencia de
potencial e possível curto-circuito.
Através das teclas do painel frontal do módulo da USCA pode-se partir ou parar o
GMG de forma imediata, isto é, sem o tempo de arrefecimento do GMG. O GMG
poderá ser conectado ou desconectado do barramento de carga, sendo sua conexão
imediata, isto é, sem o tempo de retardo para comutação dos dispositivos de conexão
(QTA) ao barramento de carga, porém isto somente será possível se a tensão e a
frequência estiverem dentro das faixas adequadas de operação.
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência Aberta
Princípio de funcionamento
Transferência aberta em automático
Toda vez que houver energização CC (Tensão da Bateria: 12, 24 ou 36V) do
equipamento e estando a energia da concessionária (Rede) dentro das características
especificadas, será comandada mediante o QTA a sua imediata conexão ao
barramento de carga. Quando for detectado pela USCA que a tensão ou frequência da
REDE estão fora dos valores especificados, o disjuntor de rede (QTA) se desconecta
do barramento de carga, obedecendo a temporização de rede anormal programada.
A partida sem sucesso do GMG ocorrerá em número ajustável de até duas vezes
obedecendo à temporização de acionamento do motor de arranque, havendo um
tempo de descanso do motor de arranque entre cada tentativa. Caso o GMG não parta
após a última tentativa, haverá uma falha do tipo classe 2 ocorrendo sinalização local
de Falha na Partida, está sinalização será mantida até a reposição do defeito. Caso
haja partida do GMG bem sucedida, haverá sinalização local ou remota de “GMG em
Operação” vinculada a este evento.
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência Aberta
Princípio de funcionamento
Transferência aberta em automático
A conexão do gerador ao barramento de carga será efetuada após o tempo de
estabilização pré-programado no módulo da USCA. A detecção de sobrevelocidade do
GMG será realizada contínua e ininterruptamente. Portanto, se ocorrer o evento haverá
uma falha do tipo classe 3, com sinalização local de sobrevelocidade e o grupo é
comandado para parar imediatamente.
Em geral, o mesmo sistema pode ser utilizado para suprimento de energia em regime
de paralelismo permanente. Isto é, o grupo gerador permanece em paralelo com a
rede suprindo a energia que exceder à demanda prefixada para a rede. As
configurações de operação são oferecidas em diversas modalidades e praticamente
todos os fornecedores atualmente dispõem de sistemas digitais que podem ser
configurados para atender às necessidades do cliente.
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência fechada
Partida do grupo gerador com a rede presente (horário de ponta).
SISTEMA ELÉTRICO
Transferência fechada
O grupo gerador poderá também ser utilizado em paralelo com a rede para geração de
potência reativa (KVAr). Neste caso, o sistema de controle deverá ser programado
para operar sob fator de potência constante e fazer variar a excitação do alternador,
gerando mais ou menos potência reativa. Para a geração de potência ativa o sistema
atua sobre o regulador de velocidade, fornecendo mais ou menos combustível,
mantendo a rotação constante e variando a quantidade de kW fornecidos às cargas.
Os tipos de transferência fechada geralmente são realizadas em média tensão:
SISTEMA ELÉTRICO
Regimes de potência do Grupo Moto Gerador
Stand by Power
Grupos geradores classificados neste regime são disponíveis para suprimento de
energia por todo tempo de duração da falta da rede comercial. Não admite
sobrecarga. Este regime deve ser utilizado em locais supridos por rede comercial
confiável. Grupos geradores classificados neste regime são dimensionados para
operar com cargas variáveis por um período de até 300 horas/ano, respeitando-se os
intervalos de manutenção determinados pelos fabricantes.
SISTEMA ELÉTRICO
Regimes de potência do Grupo Moto Gerador
Prime Power
Grupos geradores classificados neste regime são disponíveis para acionamento das
cargas variável encontra-se disponível por 1h em um período de 12h, sobrecarga de
10%. São indicados para uso em situações onde as faltas de energia da rede
comercial são programadas, tais como horários de ponta.
SISTEMA ELÉTRICO
Regimes de potência do Grupo Moto Gerador
Base Power - Contínuo
São geradores próprios para trabalhos por tempo ilimitado, sem interrupção,
atendendo cargas constantes em locais em que não há fornecimento de energia
elétrica.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Paralelismo de geradores
É quando dois ou mais geradores se faz necessário para atender cargas elétricas
elevadas e buscando soluções que juntam viabilidades técnicas e econômicas, ou
seja, fazer dois ou mais pequenos geradores trabalharem juntos como se fosse um
único gerador grande.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Vantagens da operação em paralelo
A origem da ideia de se utilizar geradores em paralelo foi a de conferir confiabilidade
ao sistema, dividindo a potência alimentadora de um circuito entre várias fontes. Mas
esta não é a única vantagem de utilizar mais de um gerador em paralelo. Esta forma
de ligação é vantajosa sobre diversos pontos de vista, desde o econômico até o
militar. Além disso, podem-se utilizar geradores em paralelo, em diversas aplicações,
desde a alimentação de circuitos eletrônicos de grande importância, passando por
cargas como hospitais e shoppings, e chegando até a alimentação de cidades inteiras,
que utilizam a energia de diversas centrais de geração. De fato, a principal vantagem
da operação em paralelo de geradores é como foi citado acima, a confiabilidade que
isto confere ao sistema alimentador. Se uma unidade de consumo de energia, seja ela
uma cidade ou uma residência, for alimentada por um único gerador, basta que haja
um defeito no mesmo, e esta unidade perderá o fornecimento de energia. Se a
geração for dividida entre dois ou mais geradores de menor capacidade de
fornecimento, mesmo que ocorram falta em um gerador, os consumidores
continuaram sendo alimentados pela potência dos outros, evitando queda de energia.
Por este motivo, vários hospitais, que possuem cargas importantes e que não podem
ser interrompidas, utilizam sistema de geração própria.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Vantagens da operação em paralelo
Outra vantagem da operação em paralelo é a maximização do rendimento das
máquinas. Quando há uma única fonte de energia, o valor de sua capacidade nominal
é fixo. Desta forma, quando a demanda da carga for baixa, a capacidade da fonte
continuará sendo a nominal, caracterizando-se uma queda no rendimento da máquina.
Se, por outro lado, forem utilizados diversos geradores operando em paralelo, alguns
deles podem ser desligados do sistema durante determinados períodos em que a
demanda da carga for reduzida. Assim, a capacidade nominal do grupo de geradores
cai, mas é suficiente para alimentar a carga a qualquer momento, e o rendimento do
mesmo é mantido em um nível satisfatório, melhorando, entre outras coisas, o seu
fator de potência. A operação em paralelo também possibilita maior frequência em
atividades de manutenção e verificação das máquinas, utilizando os equipamentos
excedentes enquanto uma das máquinas estiver desligada. No caso de empresas e
indústrias de grande porte, isso contribui para a redução das perdas financeiras
ocorridas quando se desligam as máquinas para manutenção, pois não há a
necessidade de interromper-se completamente a produção.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Vantagens da operação em paralelo
No caso de uma unidade consumidora onde é esperado um aumento na demanda de
energia ao longo do tempo, adicionar geradores em paralelo com o instalado
inicialmente é uma solução interessante, pois reduz o custo inicial da instalação. Se
esta técnica não for utilizada, será necessário instalar um gerador com potência
nominal superior à que é demanda inicialmente pelo sistema, este gerador operando
praticamente a vazio, dependendo do período do dia e do ano. Isto gera perdas de
potência e possivelmente (dependendo do tipo de carga) diminuição da vida útil da
máquina. Há ainda um fator físico que corrobora com as vantagens da operação em
paralelo. Nos dias atuais, a demanda por energia elétrica assume valores
astronômicos, principalmente em regiões urbanas. Na maioria dos casos, tanto a
física como a economia não permite a instalação de um único gerador que seja capaz
de suprir toda a demanda de tais áreas. No entanto, empregando-se vários geradores
em paralelo, as potências nominais dos mesmos se somam, constituindo um total
capaz de alimentar uma carga de grande porte como a citada acima.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Vantagens da operação em paralelo
Por todos estes motivos, a utilização de geradores em paralelo é aconselhável em
algumas situações. No entanto, para que ela seja, de fato, lucrativa, ela deve ser
planejada para caracterizar o melhor funcionamento possível. Como regra geral,
utiliza-se uma unidade geradora de maior potência, que seja suficiente para alimentar
por si só a demanda mínima da área ao longo de um período determinado, e aplicam-
se outros geradores, de menor capacidade, para suprir os períodos de demanda mais
alta. Quando a demanda da área aumenta, passando a exceder a potência nominal do
gerador principal, pode-se instalar outro gerador de maior importância, que
permanecerá ligado a todo o momento, juntamente com o gerador principal, de modo
a suprirem em conjunto a demanda mínima da carga alimentada.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Há ainda algumas desvantagens no uso de geradores em paralelo
Por serem utilizados vários geradores, ou seja, mais carcaças, mais enrolamentos e
mais núcleos, o espaço ocupado pelo maquinário em paralelo é maior do que se
fosse utilizado apenas um gerador. Outro problema acarretado pela operação em
paralelo é o aumento na corrente de curto-circuito, que implicam em maior gasto com
proteção dos equipamentos. Por fim, devem ser atendidas ainda, as condições de
paralelismo.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Condições para operação em paralelo
Apesar de vantajosa, a ligação em paralelo não pode ser executada arbitrariamente.
Algumas condições, chamadas condições de paralelismo, referentes à operação e às
especificações dos geradores, devem ser observadas, sob pena de problemas na
tensão gerada, e danos aos geradores, condutores, barramentos e equipamentos
alimentados, onde a tensão e frequência serão idênticas em qualquer ponto do
barramento de carga.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Condições para operação em paralelo
Por motivos óbvios, a primeira condição a ser respeitada, é que a tensão de geração
de todos os geradores ligados em paralelo deve ser a mesma. Se esta condição não
for respeitada, será gerada uma corrente de circulação entre os geradores, que
danifica os mesmos, queimando enrolamentos, causando superaquecimento, e
reduzindo a vida útil dos equipamentos como um todo.
SISTEMA ELÉTRICO
Princípio de Paralelismo
Condições para operação em paralelo
Para o caso de geradores trifásicos, a sequência de fases na ligação dos geradores
com o barramento alimentado deve ser a mesma para cada um deles.
Nota: A transferência de carga não será iniciada antes que se tenha elevado a Pressão
do Óleo. Desta forma, evita-se o desgaste excessivo do motor.
Nota: A sincronização pode ser desabilitada se a aplicação não exigir esta função.
Contate o fornecedor do seu grupo gerador, em primeira instância, para maiores
detalhes
SISTEMA ELÉTRICO
Operação do grupo moto gerador
Operação manual
Para iniciar uma sequência de partida em MANUAL, pressione a botoeira, .
Quando o controlador estiver no modo manual (indicado por um indicador de LED ao
entrada de partida remota, até que o botão Abrir Gerador seja pressionado,
ou até que seja selecionado o modo Auto.
SISTEMA ELÉTRICO
Operação do grupo moto gerador
Operação manual
Se modo for selecionado e o sinal de partida remota com carga não estiver ativo,
inicia-se o Timer de Retardo de Parada Remota, após o que a carga será
desconectada. O gerador funcionará então sem carga, concedendo um período de
arrefecimento ao motor.
Nota: A sincronização pode ser desabilitada se a aplicação não exigir esta função.
Contate o fornecedor do seu grupo gerador, em primeira instância, para maiores
detalhes.
SISTEMA ELÉTRICO
Conceitos e métodos preventivos
Conceitos básicos
Manutenção
São todas as ações necessárias para que um equipamento, máquina ou componente,
seja conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma
condição especificada.
Defeito
São ocorrências nos equipamentos que não impedem seu funcionamento, mas
diminuem o rendimento e podem acarretar indisponibilidade a curto ou longo prazo.
Falha
São ocorrências nos equipamentos que causam a indisponibilidade, ou seja, é a
quebra do equipamento.
Confiabilidade
É a probabilidade de bom funcionamento. Através de um indicador a produção pode
saber quanto pode “contar” ou confiar no bom desempenho de um equipamento ou
instalação.
SISTEMA ELÉTRICO
Conceitos e métodos preventivos
Conceitos básicos
Manutenibilidade
É a probabilidade de duração dos serviços de manutenção. Através de um indicador a
produção pode saber quanto tempo a máquina ficará parada quando quebrar.
Prioridade
O conceito genérico de prioridade é a qualidade do que está em primeiro lugar ou
daquilo que deve ser atendido preferencialmente. Estabelecer prioridade para a
manutenção significa determinar, qual ordem de atendimento deve ser cumprida. Para
isso, os padrões determinados são:
Manutenção corretiva
A manutenção corretiva como único método numa empresa, só se justifica quando:
Note ainda que antes de ser iniciado o programa preventivo, deve ser estabelecido um
padrão de produtividade confiável para que se tenham condições de avaliar o
programa. Agora, para implantar um sistema de manutenção preventiva é necessária
uma reorganização em larga escala dos métodos utilizados em uma oficina que
trabalhe somente com atendimento emergencial.
SISTEMA ELÉTRICO
Conceitos e métodos preventivos
Análise detalhada da situação atual
Deve ser feita a detecção dos potenciais de redução de custos como a constatação de
atividades sem planejamento que podem e devem ser planejadas. Também deve ser
feita a análise das cargas de trabalho semanais a fim de serem notados desequilíbrios.
Implantação do controle
Significa colocar em prática um esquema que possa avaliar a atuação da manutenção
preventiva e, ainda, oriente tomadas de decisão. O controle deve atuar sobre:
Nível de mão-de-obra;
Serviços pendentes;
Produtividade;
Paradas dos equipamentos;
Custos.
SISTEMA ELÉTRICO
Conceitos e métodos preventivos
Rotina de inspeção preventiva
Na indústria, a rotina de inspeção preventiva é controlada por fichas, por isso para
estudar o assunto será apresentado um exemplo de ficha de rotina de inspeção da
manutenção preventiva.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Uma das primeiras decisões referentes ao projeto será determinar se o grupo gerador
ficará localizado dentro ou fora de uma construção civil, em um abrigo sendo
geradores ABERTOS ou em gabinetes na configura de CARENADO.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
O custo total e a facilidade da instalação do sistema de energia elétrica dependem do
planejamento e da localização física de todos os elementos do sistema - grupo
gerador, tanques de combustível, dutos e venezianas de ventilação, acessórios, etc.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Considere os seguintes fatores tanto para a instalação interna quanto
externa:
Montagem do grupo gerador;
Localização do quadro de distribuição e das chaves comutadoras de transferência;
Ramificações dos circuitos para aquecedores de líquido de arrefecimento,
carregador de bateria, etc;
Segurança contra inundações, incêndios, formação de gelo e vandalismo;
Contenção de derramamento acidental ou vazamento e combustível ou de líquido de
arrefecimento;
Possibilidade de danos simultâneos nos serviços da fonte normal e de emergência;
Facilidade de acesso para manutenção e inspeções;
Facilidade de acesso e espaço de trabalho para grandes reparos ou
remoção/substituição de peças;
Facilidade de acesso para teste de carga quando requerido para manutenção,
dimensionamento apropriado ou código.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Considerações - Instalação em local externo:
1. Emissão de ruídos e atenuação dos níveis de ruído. Barreiras de som podem ser
requeridas. Além disso, uma distância grande entre o grupo gerador e a área
sensível a barulho diminuirá o barulho percebido. Carenagens acústicas estão
frequentemente disponíveis e podem ser requeridos para satisfazer as
necessidades dos clientes ou regulamentações locais de barulho;
Ambientes Litorâneos:
12. A salinidade do ar e condensação devido à alta umidade do ar pode exigir maior
atenção.
13. Aquecedores para o alternador são obrigatórios em ambientes úmidos para
manter a umidade fora. Eles não são um acessório “exclusivo para climas frios”.
14. É importante evitar o acúmulo de água (umidade condensada) ao redor do
gerador. Um projeto especial de claraboia ou um defletor deve ser utilizado para
garantir a vida útil e o desempenho do grupo gerador.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Ambientes Áridos/Empoeirados:
15. O recinto do grupo gerador deve ser mantido livre de põe sujeira. Partículas de
areia e pó também podem prejudicar a manutenção e o funcionamento do
gerador. Equipamentos de proteção, tais como, filtros de tela para o sistema de
ventilação do equipamento são recomendados. Isto pode prevenir os danos
causados pelo impacto de partículas de areia em alta velocidade, contra partes
dos equipamentos, enquanto elas fluem sobre o gerador e através do radiador.
Note que estes filtros aumentam a resistência ao fluxo de ar da ventilação e,
portanto, fazem com que sejam necessárias aberturas maiores para a entrada e
saída do ar no local de instalação. O valor total da resistência ao fluxo de ar,
incluindo aquela devida aos filtros, deve permanecer abaixo da resistência
máxima permitida, listada nas informações técnicas do grupo gerador.
16. Se forem instalados filtros no sistema de ventilação, também deve ser usado um
sistema para detectar o entupimento destes filtros. Devem ser instalados
instrumentos para monitorar as condições dos filtros e detectar eventuais
entupidos. Por exemplo, podem ser instalados indicadores de queda de pressão
no sistema de ventilação do recinto. Alternativas de monitoramento também
podem ser viáveis.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Ambientes Áridos/Empoeirados:
17. Em locais empoeirados, o espaçamento entre as aletas na colméia do radiador e
o seu número de lâminas são características importantes a serem avaliadas. Um
radiador com grande número de aletas por polegada é inadequado para uso em
locais sujos (empoeirados, arenosos, etc). Colméias de radiador que possuam
um espaçamento muito justo entre as aletas podem acumular resíduos e isso
pode reduzir o desempenho do radiador. Um espaçamento maior permitirá que
grãos de areia, pequenas partículas de sujeira, etc. passem através da colméia
sem ficarem presos.
18. O sistema de refrigeração deve ser dimensionado com uma capacidade de
refrigeração de 115% (ou seja, superdimensionado, com 15% a mais de
capacidade) em relação ao exigido pelo grupo gerador. Isso deve evitar a
degradação do sistema. Sempre que for limpo, conforme os métodos e com a
frequência recomendados pelo fabricante, a capacidade de 100% refrigeração
deve ser obtida facilmente. Isso é especialmente importante no caso dos grupos
geradores instalados em ambientes empoeirados/sujos.
19. Todos os cuidados devem ser tomados, também, para manter o combustível
diesel livre de qualquer material contaminante.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Altitude:
20. Quanto maior a altitude, menor será a densidade do ar. Em grandes altitudes, ou
seja, locais com ar rarefeito, a baixa densidade do ar piora o desempenho dos
motores, alternadores, sistemas de arrefecimento, etc. Consulte os manuais
técnicos do modelo específico de grupo gerador, para obter informações mais
precisas sobre a queda no desempenho.
21. Os alternadores que geram médias e altas tensões não devem ser usados acima
de determinadas altitudes para evitar descargas elétricas do tipo “Efeito Corona”.
Entre em contato com o distribuidor local Cummins para se informar sobre os
equipamentos mais recomendadas para o seu local de trabalho.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Considerações - Instalação em local interno
Ruídos e Controle de Ruídos
O controle de emissão de ruídos, se necessário, deve ser considerado desde o início
do projeto preliminar. Em geral, os métodos de controle da emissão de ruídos
resultam em um aumento de custos considerável e também aumentam a área física
necessária para a instalação. Um grupo gerador é uma fonte complexa de geração de
ruídos, que inclui ruídos do ventilador de arrefecimento, do motor e do escape. A
eficiência de um sistema de controle de ruídos deve levar em conta todas essas
fontes. Na maioria dos casos, os métodos recomendados para o controle de ruídos
alteram ou redirecionam o caminho do ruído da fonte no grupo gerador até as
pessoas que o ouvem. Simplesmente utilizar um silencioso crítico poderá ou não
contribuir para reduzir o nível do ruído em um determinado local. Como os ruídos
podem ser mais ou menos intensos em uma determinada direção, deve-se considerar
com cuidado os aspectos de localização, orientação e distância do grupo gerador em
relação aos limites ou locais da propriedade onde os ruídos possam ser um problema.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Considerações - Instalação em local interno
Legislação e normas técnicas sobre ruídos
Na América do Norte, existem regulamentações estaduais e municipais que
estabelecem os níveis máximos de ruído para determinadas áreas. As normas
municipais, em sua maioria, definem as regulamentações sobre o nível máximo de
ruído permitido nos limites da propriedade. Veja na tabela abaixo algumas
regulamentações representativas sobre o nível de ruído externo.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Considerações - Instalação em local interno
A conformidade com as normas sobre controle de ruídos requer um conhecimento do
nível de ruído ambiental e o nível do ruído resultante com o grupo gerador
funcionando a plena carga naquele ambiente. As normas sobre controle de ruídos
também existem para proteger a audição dos trabalhadores. As pessoas que
trabalham em salas de gerador devem usar sempre proteção para os ouvidos
enquanto um grupo gerador está funcionando.
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Relatório de manutenção
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Diagramas funcionais
SISTEMA ELÉTRICO
Instalação de grupo gerador diesel
Diagramas funcionais