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1 – Caracterize e distinga as diversas perspectivas dogmáticas relativas à natureza jurídica do
Direito das Coisas.
7 – Quando se dá uma compra e venda sob reserva de propriedade até ao pagamento integral do
preço, quem fica proprietário: o comprador ou o vendedor? Podem os credores do vendedor
penhorar a coisa vendida sob reserva de propriedade? E os credores do comprador?
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- Automóvel
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a dizer aos seus vizinhos que o prédio era dele, bem como a realizar obras estruturais no aludido
prédio e após a conclusão das obras, afixou um cartaz com o dizer: “vende-se“. Quid iuris?
13 – A adquiriu a B, um prédio rústico no dia 1 de Novembro de 2002, com a área de 100 hectares.
Entretanto, dadas as circunstâncias económicas do país, A resolveu então emigrar durante 3 anos
para o Brasil para procurar uma vida melhor. Na sequência, C, vizinho de A, apercebendo-se da
ausência prolongada deste último, terá então resolvido destruir a vedação que separava os
terrenos de A e C, começando cultivar legumes. Após um ano, A regressa a Portugal constatando
então, que C tinha ocupado o terreno de que era proprietário.
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16 – Em 1 de fevereiro de 2000, A, com registo a seu favor, doou uma casa a B, por escrito
particular com as assinaturas reconhecidas. B não regista. Aproveitando esta circunstância, A
vendeu a casa a C, em 2005, respeitando a mesma forma. C, sabendo da doação a B, regista
logo a sua aquisição. Sendo que A tinha constituído uma hipoteca a favor da instituição de crédito
X, e este nunca se pronunciou sobre os negócios acima referidos.
17 – A é dono de um terreno que vale cerca de € 10.000,00. Seu filho B, com autorização do pai,
constrói nele uma pequena moradia, na qual gastou mais de € 50.000,00. Na moradia, usou tintas
e alguns outros materiais de C, com quem vive, mas não é casado, incluindo uma antena
parabólica que C trouxe da casa dos seus pais D e E, e que pertencia a estes (e que ignoravam o
que se passava). Já após a construção, X, credor de A, valendo-se do facto de o terreno ainda
estar como tal na matriz, procura penhorar o bem; em face disso, C quer exercer o direito sobre
as tintas e materiais e D e E querem recuperar a antena.
18 – A é proprietário de uma moradia sita na Avenida da República, n.º 10, em Lisboa, tendo-a
adquirido por morte do seu pai B. C é proprietário de outra moradia que confina com o prédio de
A. Certo dia, A pretende levantar obra com vista à reparação da empena da dita moradia, o que
determina que A tenha que passar os materiais e utilizar o prédio de C. Todavia, C opõe-se a tal
pretensão. Aprecie.
19 - Imagine que A é apicultor e faz criação de abelhas no terreno de que é proprietário. Num
determinado dia, A apercebe-se que as suas abelhas fugiram para a propriedade de B, seu
vizinho, com um terreno contíguo ao seu. Todavia, A resolve encetar a perseguição às abelhas
passados 10 dias, da respectiva fuga, dado que tinha observado que as mesmas se encontravam
instáveis. Como tal, resolveu entrar na propriedade de B, destruindo a cerca divisória entre os
aludidos terrenos. Quid iuris?
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20 – A e B são ambos proprietários de um terreno onde produzem e cultivam milho e centeio,
comparticipando em 70 % e 30% dos gastos atinentes à actividade comercial. Contudo, B não se
desloca regularmente ao terreno. No dia 20 de Abril de 2009, A envia uma carta registada com
aviso de recepção a B, informando que a partir daquele dia, este último não poderia cultivar no
terreno, tendo igualmente informado B, na mesma carta, que já tinha acordado com C, a venda
de parte do terreno.
1) Quid iuris?
2) Imagine agora, que não tendo sucedido a hipótese anteriormente referida, A e B terão
convencionado por documento particular, a divisão do referido terreno. Quid iuris?
21 – A vendeu a B a nua propriedade do prédio sito na Rua Braancamp n.º 23, em Lisboa e a C,
o usufruto sobre o mesmo prédio. Antes de estar registada a favor de B a nua propriedade, mas
depois de estar registado a favor de C o usufruto, D fez registar sobre o prédio em causa uma
penhora, feita no âmbito de uma execução que move contra A. Se o prédio vier a ser vendido em
tal processo judicial, poderão B e C opor ao adquirente os direitos que obtiveram de A?
23 – A, proprietário do prédio rústico X, sito em Évora, o qual se mostra afeto à cultura de trigo,
constituiu a favor de B, um usufruto pelo prazo de 20 anos. Com efeito, o contrato foi outorgado
segundo a forma legal, e registado, tendo as partes convencionado que B poderia construir um
edifício dedicado à hotelaria, contando que o destruísse e devolvesse à forma originária, no termo
do prazo cima referido. Aprecie.
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24 – A, proprietário do prédio rústico X, constituiu um direito de superfície a favor de B, pelo prazo
de 20 anos. No contrato foi ainda convencionado que B ficaria autorizado a construir qualquer
edificação que pretendesse. Volvidos 10 anos após a outorga do contrato, B não procedeu a
qualquer construção e alienou, sem mais, o direito a C. Sucede que B nunca pagou a quantia de
€ 500,00, ajustada a ser liquidada de forma mensal, igual e sucessiva a A, conforme se obrigou.
Quid iuris?