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GABARITOS – DIREITO CIVIL IV

PLANO DE AULA 01:

CASO CONCRETO

Jarbas adquiriu de Jerônimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balneário


Camboriu. Após cinco meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo condomínio para que
pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao período de janeiro de 2011 a junho de 2012.
Jarbas contra-notificou o Condomínio afirmando que as taxas condominiais não lhe poderiam ser
cobradas, uma vez que à época não era proprietário do imóvel. Pergunta-se: quem tem razão, o
Condomínio ou Jarbas? Explique sua resposta e indique nela qual o prazo prescricional para a cobrança
dessas taxas.

R.: Conforme o caso Jarbas é o adquirente do imóvel (apart.) no qual responde pelos débitos do
alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios, assim diz o art. 1.345 do C.C.
Segundo o art. 205CC. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

QUESTÃO OBJETIVA 01

Sobre direitos reais e direitos obrigacionais é correto afirmar que:

a) A expressão Direitos Reais é mais abrangente do que a expressão Direito das Coisas e, por isso, aquela
é a expressão adotada pelo Código Civil.

b) Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais são direitos subjetivos não patrimoniais e, por
isso, o objeto de suas relações jurídicas são de natureza econômica.

c) Os direitos obrigacionais são absolutos, ou seja, impõem-se erga omnes; enquanto os direitos reais
são relativas e impõem-se inter partes.

d) Os direitos reais são numerus clausus, sendo vedada a criação de tipos inominados. Os direitos
obrigacionais são numerus apertus, podendo a autonomia privada criar tipos inominados.

e) Os direitos obrigacionais se extinguem com o perecimento da coisa. Os direitos reais permanecem,


ainda que o objeto da prestação tenha deixado de existir.

QUESTÃO OBJETIVA 02

Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que:

a) São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em função da
existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação propter rem.

b) São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade acompanha
sempre o direito real, como é o caso da taxa condominial.

c) Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta estará
automaticamente extinta.

d) Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem.

e) Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à época do
fato gerador.
PLANO DE AULA 02:

CASO CONCRETO

João, José e Júlio são compossuidores de uma chácara indivisa localizada na Região Metropolitana de
Curitiba. No entanto, em outubro de 2011 João, sem consultar os demais possuidores resolveu cercar
uma fração ideal da propriedade, declarando a área como exclusivamente sua. José e Júlio insurgiram-se
contra a turbação e solicitaram a retirada da cerca.

a) Classifique a posse de João sobre a área cercada e explique as classificações escolhidas.

R.: A posse é injusta levando-se em conta sendo os 3 copossuidores do terreno só caberia tal divisão de
comum acordo entre todas as partes, sendo então injusta; e ainda de má-fé, já que João diferente do
que versa o art. 1.201 do CC, que descreve um possuidor de boa fé, sabe ele no caso o vício de seu ato,
perdendo esse caráter conforme o texto do art. 1202 do mesmo CC

b) José e Júlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da área comum pro indiviso?
Justifique sua resposta.

R.: Sim já que os 2 exercem posse indivisíva do bem, logo tanto um como o outro teriam direito de
pleitear a defesa da área comum

QUESTÃO OBJETIVA 01

Sobre as teorias subjetivista, objetivista e eclética da posse é correto afirmar que:

a) A teoria objetivista foi desenvolvida Savigny por e afirma que a posse é um poder de fato sobre a
coisa, ou seja, a posse implica a possibilidade de alguém dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com
intenção de considerá-la sua (animus).

b) A teoria subjetivista foi desenvolvida por Ihering e afirma que a posse consiste no exercício de algum
dos direitos inerentes à propriedade, independente da intenção do possuidor. É, portanto, uma forma
de exteriorização da propriedade.

c) A teoria eclética foi desenvolvida por Saleilles que afirma que a posse contém os elementos corpus e
animus, sendo a natureza da coisa ou sua apropriação econômica irrelevantes para determiná-la.

d) Antes dos estudos de Savigny o animus domni era considerado elemento integrante da posse pela
maioria da doutrina.

e) O Código Civil consagra a teoria objetivista, embora em alguns artigos se possam notar algumas
concessões à teoria subjetivista presentes nos arts. 1238 e 1260.

QUESTÃO OBJETIVA 02

Sobre a classificação da posse, pode-se afirmar que:

a) No usufruto a posse direta é exercida pelo nu-proprietário.

b) O adquirente de imóvel não gravado não pode exercer todos os poderes inerentes ao domínio uma
vez que sua posse não pode ser considerada plena.

c) Posse clandestina é a que se obtém sem o conhecimento do possuidor e sorrateiramente e às


escondidas
d) Posse precária é a que se adquire com a recusa da restituição da coisa, quando esta é entregue para
posterior devolução. Trata-se de posse em que o vício se caracteriza no momento de sua aquisição.

e) A posse de boa-fé não pode em nenhuma circunstância ser convertida em posse de má-fé.

PLANO DE AULA 03:

CASO CONCRETO

Carla e Josefina tinham entre si um contrato de comodato verbal, pelo qual a primeira emprestou à
segunda uma casa localizada na Rua da Paz, por prazo indeterminado. Após cinco anos de vigência do
contrato, Josefina foi notificada para sua desocupação em trinta dias, Vencido o prazo a comodatária
não deixou o imóvel alegando que: o comodato não aceita resilição unilateral e tem direito de retenção
porque no imóvel construiu (antes mesmo da notificação para devolução) uma garagem e uma piscina
para utilizar nos finais de semana e que ambos lhe geram também direito à indenização. Diante dessa
situação pergunta-se: a) Pode o comodante pedir a restituição do bem concedendo prazo ao
comodatário para sua desocupação? Explique sua resposta. b) Josefina tem direito à indenização e a
retenção pelas obras realizadas? Justifique sua resposta.

a) Art. 581 C.C – “Se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe-á o necessário para o
uso concedido; não podendo o comodante, salvo necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo
juiz, suspender o uso e gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo convencional, ou o que se
determine pelo uso outorgado.” – O uso da coisa dada em comodato deverá ser temporário, podendo o
prazo para a restituição ser determinado ou indeterminado, nesse caso o prazo será presumido, ou seja,
será o tempo que for necessário pra o comodatário possa usufruir do bem para o fim que o destina.
Como o contrato é por tempo indeterminado o comodante não pode solicitar a restituição bem, salvo
necessidade imprevista e urgente reconhecida pelo juiz;

b) Art. 1.219 C.C – “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis,
bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem
detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e
úteis.” – Nesse caso haveria o direito a indenização pelas obras realizadas.

QUESTÃO OBJETIVA 01

(SEFAZ RJ 2010) Com relação aos efeitos da posse, analise as afirmativas a seguir.

I. O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar


entre o seu valor atual e o seu custo. – Art 1.222 do C.C

II. O possuidor de má-fé sempre responde pela perda ou deterioração da coisa.

III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por
sua culpa deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu a má-fé, mas terá direito às
despesas de produção e custeio. Art. 1216 do C.C

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta;

b) se somente a afirmativa II estiver correta;

c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas;

d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


e. se todas as afirmativas estiverem corretas.

QUESTÃO OBJETIVA 02

Sobre os efeitos da posse assinale a alternativa correta:

a) O possuidor de boa-fé somente responde pela perda total ou parcial da coisa quando culpado pela
ocorrência;

b) O possuidor de má-fé tem direito à indenização exclusivamente das benfeitorias necessárias;

c) O possuidor de boa-fé tem direito de retenção das benfeitorias necessárias;

d) Havendo acessão durante o período de posse poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do
proprietário;

e) Havendo avulsão poderá o possuidor pleitear a respectiva indenização do possuidor indireto.

PLANO DE AULA 04:

CASO CONCRETO

Lucas preparando-se para uma viagem de um mês solicitou ao seu amigo José Carlos que guardasse
durante esse período alguns pertences seus, a fim de evitar que fossem perdidos em eventual furto à
sua residência. Entre os pertences entregues a José Carlos estavam: um automóvel, uma bicicleta, um
computador e um tablet. José Carlos receberá pela guarda dos bens durante o mês da viagem o
equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais). Enquanto Lucas estava viajando sua irmã procurou José Carlos
exigindo que lhe entregasse o computador, pois seria seu. José Carlos afirmou ser impossível a entrega,
pois nada tinha lhe sido comunicado por Lucas. Priscila agrediu José Carlos física e verbalmente
tentando fazer com que lhe entregasse o computador. Pergunta-se: pode José Carlos fazer uso da
autodefesa dos bens? Explique sua resposta.

R.: Sim, de acordo com o art. 1.210, CC inciso 1º ,José Carlos poderá fazer uso da auto defesa ,contanto
que o faça logo.

QUESTÃO OBJETIVA 01

(TJPR 2010) A legislação estabelece os modos de aquisição e perda da propriedade, cujo instituto é
considerado o mais amplo dos direitos reais, o mais completo dos direitos subjetivos, vez que a grande
maioria dos conflitos de interesses envolve disputas de natureza patrimonial. Considerando a matéria
acerca do instituto, avalie as seguintes assertivas e escolha a alternativa CORRETA:

I. A perda da propriedade imóvel pela renúncia se opera desde logo por qualquer modo expresso que
indique a vontade do renunciante.

II. A propriedade imóvel se realiza independentemente de ato translativo do possuidor precedente, se a


aquisição não se der pelo modo derivado.

III. Se não houver entendimento entre os donos de coisas confundidas, misturadas, ou adjuntadas, o
resultado do todo será dividido proporcionalmente entre eles, exceto se uma das coisas for a principal,
hipótese em que o dono desta sê-lo-á do todo, desde que indenizado pelos demais.

IV. A propriedade é em certa medida um direito ilimitado e por natureza irrevogável. Contudo, o
princípio da irrevogabilidade comporta exceções. A ordem jurídica admite situações nas quais a
propriedade torna-se temporária, hipótese em que uma vez implementada a condição resolve-se a
propriedade, resolvendo também os direitos reais concedidos na sua pendência.
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas;

b) Apenas as assertivas II e IV estão corretas;

c) Apenas a assertiva IV está correta;

d) Todas as assertivas estão corretas.

QUESTÃO OBJETIVA 02

Sobre os modos de aquisição e perda da posse, pode-se afirmar que:

a) Como se sabe, posse é fato e não direito, por isso, o modo de aquisição não influência na
caracterização da posse, nem tampouco na proteção possessória. Os modos de aquisição são
importantes para a definição do momento em que se iniciou a posse.

b) Se a coisa alienada, móvel ou imóvel, permanece em poder do alienante ou de terceiro as partes não
podem se valer da cláusula constituti, para efeitos de transmissão da posse;

c) Atos de mera permissão ou tolerância podem induzir a posse, por exemplo, aquele que recebe um
código para consultar um artigo está em relação de dependência com o proprietário do livro;

d) Quem encontra coisa abandonada e sem dono e a mantém sob seu poder de fato não adquire a
propriedade;

e) Desaparecendo a coisa móvel não desaparece com ela a posse.

PLANO DE AULA 05:

CASO CONCRETO

Afirmam Eroulths Cortiano Junior e Jussara Maria Leal de Meirelles (2007, p. 27) que ?a propriedade não
é, assim, uma qualidade do homem, mas uma necessidade! Ora, se todas as coisas são objeto de um
direito de propriedade, todas as coisas têm um proprietário. E até mesmo as eventuais contradições do
sistema são resolvidas de maneira simples?. Pergunta-se:

a) Se todas as coisas têm dono, como explicar a ?res nullius?? Explique sua resposta e nela conceitue res
nullius.

R.: Res nullius é uma expressão latina, composta de res + nullius, significando literalmente "coisa sem
dono" ou "coisa de ninguém".

b) O clássico conceito de propriedade atende a demandas modernas? Explique sua resposta.

R: Conceito clássico: propriedade é um poder que a pessoa exerce sobre a coisa. Para doutrina
majoritária, porém, não existe relação entre pessoa e coisa, razão pela qual o conceito clássico perdeu
força nos últimos anos.

c) A função social pode ser considerada elemento estrutural do direito de propriedade? Justifique sua
resposta.

R: A CF/88 quebra o paradigma patrimonialista em prol do existencialismo, deixando a propriedade de


ser um direito absoluto. A leitura do direito de propriedade passa a ser realizada a partir da função
social (direito fundamental garantido pela Constituição).
QUESTÃO OBJETIVA 01

(DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o proprietário tem a
faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do poder de quem injustamente a
possua ou detenha, assinale a opção correta.

a) A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o agente público
entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração pública, tendo, nesse caso, o
proprietário direito a justa indenização;

b) Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes na


propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que semeia, planta ou
edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa-fé, perde, em proveito do proprietário, as
sementes, plantas e construções;

c) Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima parte do solo
invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas deverá responder por perdas e
danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que a invasão acrescer à construção quanto o da
área perdida e o da desvalorização da área remanescente;

d) Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio da usucapião:
segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, coisa alheia móvel como sua,
de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a
propriedade;

e) A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, incluindo-se


as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de energia hidráulica, mas não os
monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e os que banham mais de uma unidade
federativa.

QUESTÃO OBJETIVA 02

(PGM PB 2012) O Código Civil brasileiro considera fiduciária a:

a) propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao
credor;

b) propriedade resolúvel de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de
garantia real;

c) propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, sem escopo de garantia, transfere ao
credor;

d) posse precária de coisa imóvel que o devedor transfere ao credor visando fornecer espécie de
garantia real;

e) posse precária de coisa móvel fungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

PLANO DE AULA 06:

CASO CONCRETO

Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córrego. Em setembro
de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente do curso natural das águas o
que promoveu a seca definitiva do leito do córrego. Júlio, curioso por natureza, procura seu escritório,
conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem pertencerá o leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode
incorporar ao seu terreno? Responda fundamentadamente a pergunta.

R.: Júlio poderá adquirir através de acessão conforme art. 1. 248 a 1250 do C/C.

QUESTÃO OBJETIVA 01

Sobre a aquisição da propriedade imobiliária, pode-se afirmar que:

a) O usucapião e a acessão são exemplos de aquisição derivada;

b) Na aquisição originária o adquirente assume o domínio em lugar do transmitente e nas condições em


que a propriedade se encontrava;

c) Via de regra a aquisição imobiliária se opera pela transcrição do título em cartório do registro público
e a mobiliária se faz pela tradição;

d) Na aquisição a título universal adquire-se um bem ou um conjunto individualizado de bens, mas não a
totalidade do Patrimônio. Já na aquisição a título singular o objeto da aquisição é formado pela
integralidade de um patrimônio;

e) Na transmissão de um fundo mercantil ou compra de uma herança a aquisição se dá a título universal.

QUESTÃO OBJETIVA 02

(MPE SP 2012) A Lei de Registros Públicos (Lei no 6.015/73) estabelece que, apresentado o título ao
registro imobiliário, o oficial, havendo exigência a ser satisfeita, a indicará por escrito. O apresentante
do título, não se conformando com a exigência do oficial ou não a podendo satisfazer, requererá que o
oficial suscite a dúvida imobiliária para o juiz dirimi-la, obedecendo-se o seguinte:

I. No Protocolo, anotará o oficial, à margem da prenotação, a ocorrência da dúvida.

II. O oficial dará ciência dos termos da dúvida ao apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitação e
notificando-o para impugná-la no próprio cartório de registro de imóveis, no prazo de 15 (quinze) dias,
remetendo-se, em seguida, os autos ao juiz.

III. Impugnada a dúvida com os documentos que o interessado apresentar, será ouvido o Ministério
Público, no prazo de 10 (dez) dias.

IV. Da sentença, poderão interpor apelação, com os efeitos devolutivo e suspensivo, o oficial do cartório
de registro, o interessado, o Ministério Público e o terceiro prejudicado.

V. Transitada em julgado a decisão da dúvida, se for julgada procedente, os documentos serão


devolvidos ao apresentante, dando-se ciência da decisão ao oficial, para que a consigne no Protocolo e
cancele a Prenotação; se for julgada improcedente, o interessado apresentará, de novo, o título, com o
respectivo mandado judicial, para que o oficial proceda ao registro anteriormente negado.

Está correto o que se afirma APENAS em:

a) II, IV e V;

b) I, III, IV e V;

c) I, II e III;

d) I, III e V;
e) III, IV e V.

PLANO DE AULA 07:

CASO CONCRETO

(MPE AL 2012 adaptada) Manoel casou-se com Joaquina no ano de 2004 e teve com ela dois filhos,
Pedro e Luana. O casal adquiriu um pequeno imóvel no bairro de Pitanguinha na cidade de Maceió, com
200 metros de área construída e nele passaram a residir. Além do imóvel, o casal adquiriu dois veículos
durante o trâmite da relação conjugal e ambos não possuem outros bens imóveis. Joaquina passou a
manter um relacionamento extraconjugal com um companheiro de trabalho e abandonou o marido
Manoel no início do ano de 2012, mudando-se para o bairro do Farol, em Maceió. Manoel passou,
então, a exercer sem oposição a posse direta com exclusividade sobre o imóvel de propriedade do casal
no bairro de Pitanguinha, utilizando-o para sua moradia, bem como de seus filhos Pedro e Luana.
Pergunta-se: poderá Manoel adquirir o direito integral desse imóvel? Em caso afirmativo, por quanto
tempo teria que exercer a posse sobre o bem? Explique suas respostas.

R.: Sim, de acordo com o art. 1240-A, após dois anos ininterruptos. Usucapião familiar.

QUESTÃO OBJETIVA 01

(MPE SP 2010) Assinale a alternativa correta:

a) Na usucapião urbana individual, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), não é possível
levar-se a efeito aquisição de terreno inferior ao mínimo módulo urbano.

b) A usucapião rural consagrada no artigo 1.239 do Código Civil, que exige a chamada posse
trabalho/moradia, não reclama animus domini da parte usucapiente.

c) A usucapião coletiva pode ter como objeto áreas particulares e públicas.

d) Os bens dominicais, à luz do novo Código Civil Brasileiro, podem ser usucapidos.

e) Na usucapião coletiva, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a cada
possuidor será atribuída, por decisão judicial, igual fração ideal de terreno.

QUESTÃO OBJETIVA 02

(MPE ES 2010) Com relação à usucapião da propriedade imóvel, assinale a opção correta.

a) Se um condômino ocupar área comum, como se sua fosse, e sem qualquer oposição, a duradoura
inércia do condomínio, aliada ao prazo legal, poderá provocar a usucapião;

b) Diferentemente do que ocorre com a usucapião ordinária, o prazo para a aquisição de propriedade
por usucapião extraordinária é igual ao prazo para a posse simples e qualificada;

c) O justo título que enseja a aquisição da propriedade por usucapião é aquele que foi levado a registro
pelo possuidor;

d) De acordo com a jurisprudência dominante, não é possível usucapião voluntária de bem de família;

e) Se determinado condomínio for pro indiviso e a posse recair sobre a integralidade do imóvel, é
possível que um dos condôminos usucape contra os demais comproprietários.
PLANO DE AULA 08:
CASO CONCRETO
Mário, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Gol em fevereiro de 2003,
alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Mário vem utilizando contínua e ininterruptamente o
veículo. No entanto, em maio de 2013 Mário foi parado em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo
tendo este afirmado que como já estava na posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a
propriedade por usucapião. Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapião por
pessoa que conhece sua origem? Justifique sua resposta.
R.: Mário poderá adquirir a propriedade do veículo por meio de usucapião, ainda que conheça a origem
ilícita do objeto e desde que preenchidos os requisitos dos arts. 1260 a 1264 do Código Civil.
QUESTÃO OBJETIVA 01
Sobre os modos de aquisição da propriedade mobiliária, pode-se afirmar que:
a) O pedreiro que realizando uma obra em terreno alheio encontra um baú de joias não terá direito a
pleitear a divisão com o dono do terreno;
b) Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente, durante dois anos, com
justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade por usucapião;
c) Haverá especificação nos casos de escultura em relação à pedra nela utilizada, por isso, a espécie
nova surgida será de propriedade do escultor;
d) O biodiesel é forma de comistão uma vez que tem origem da mistura de coisas líquidas em que não é
possível a separação;
e) Quem quer que ache coisa alheia perdida res perdita deverá restituí-la ao seu dono ou legítimo
possuidor, não podendo pela devolução exigir qualquer forma de recompensa.
QUESTÃO OBJETIVA 02
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que:
a) A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma vez que resulta
da intenção de assenhorar-se do bem;
b) Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos;
c) A coisa perdida é suscetível de ocupação;
d) O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma vez que pode
ser caracterizado como res nullius ou res derelicta;
e) O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o usufruto recair
sobre universalidade ou quota-parte de bens.
PLANO DE AULA 09:
CASO CONCRETO
Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de diversas etiquetas para
serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto às etiquetas, após costuradas nos produtos, pode-se
afirmar que houve o fenômeno da adjunção ou da especificação? Justifique sua resposta.
R.: A adjunção é a reunião de duas coisas, pertencentes a diferentes donos, em um só todo, pois cada
uma dessas coisas forma uma parte distinta e reconhecível. Portanto, é possível afirmar que houve
adjunção na hipótese analisada, conforme art. 1274, CC.
QUESTÃO OBJETIVA 01
Sobre as causas de perda da propriedade, pode-se afirmar que:
a) O abandono que dá origem à res derelicta não autoriza a perda da propriedade móvel ou imóvel;
b) A desapropriação é forma de perda da propriedade e só pode ter fundamento necessidade e
interesse público;
c) A renúncia à propriedade é considerada negócio jurídico bilateral pelo qual o titular expressa a
vontade de excluir a coisa de seu patrimônio, gerando efeitos, independente do registro do ato
renunciativo, ainda que o bem seja imóvel;
d) A desapropriação indireta não pode ser considerada forma de esbulho possessório, uma vez que o
Poder Público não se sujeita aos interditos;
e) Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará a respectiva
propriedade.
QUESTÃO OBJETIVA 02
Sobre a desapropriação é correto afirmar que:
a) A desapropriação é uma das formas de perda voluntária do domínio para atender necessidade ou
utilidade pública ou interesse social;
b) Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de desapropriação.
No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de desapropriação;
c) O desapropriado não terá direito de preferência caso a Administração Pública desista de dar
finalidade pública prevista no ato desapropriatório;
d) Utilidade pública possui a conotação de urgência, algo indispensável para suprir carências.
Necessidade é a qualidade do que acrescenta, dá funcionalidade, mas não se revela imprescindível;
e) O apossamento administrativo é considerada prática lícita e admitida pelo ordenamento brasileiro.
PLANO DE AULA 10:
CASO CONCRETO
Sônia e Heloisa são vizinhas há alguns anos. No entanto, Sônia tem reclamado constantemente à Heloisa
de grimpas e galhos que caem da araucária localizada no terreno de Heloisa, em dias de chuvas ou
vendavais. Sônia solicita a remoção da árvore, mas recebe de Heloisa a informação de que a árvore é
protegida por lei municipal de Curitiba e que nada pode fazer a respeito. Sônia, inconformada com a
resposta, acreditando estar havendo mau uso da propriedade, procura seu escritório e pergunta: quem
tem razão? Explique sua resposta.
R.: Embora a lei municipal vede a remoção de araucárias na cidade, a vedação não é absoluta. No
entanto, não havendo comprovação de prejuízos e sendo negativos os laudos de bombeiros, IBAMA e
Secretaria do Meio Ambiente a árvore não poderá ser removida, devendo Sônia conviver com a sujeira,
vez que se trata de árvore em extinção. A queda de galhos e grimpas quando ocorre em situações
excepcionais não caracteriza mau uso da propriedade a ponto de autorizar a derrubada de árvores.
QUESTÃO OBJETIVA 01
(TJPE 2013) O direito de superfície é concedido a outrem pelo:
a) proprietário, por escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis, sempre outorgando
àquele o direito de executar obras no subsolo.
b) proprietário, em decorrência de contrato de locação e de comodato, quando autorizadas construções
ou plantações, devendo o instrumento ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis.
c) proprietário ou possuidor, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do
concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de
Registro de Imóveis.
d) proprietário, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do concedente, por
tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no Cartório de Registro de
Imóveis.
e) proprietário, por escritura pública ou escrito particular, conferindo àquele o direito de construir ou de
plantar em terreno do concedente, por prazo determinado ou indeterminado, e independentemente do
registro no Cartório de Registro de Imóveis.
QUESTÃO OBJETIVA 02
(DPE PI 2009) Norma alugou um apartamento no primeiro andar de um prédio e, dois dias após sua
mudança, sentiu-se incomodada por ruído excessivo. Apurou o fato e descobriu que o ruído advinha de
um assoalho de madeira instalado em apartamento do terceiro andar. Considerando essa situação
hipotética, assinale a opção correta.
a) Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ação cabível, já que detém apenas a
posse do bem e esta é uma questão de vizinhança.
b) A ação cabível deve versar sobre direito de vizinhança, sendo que a responsabilidade pelo distúrbio
deve ser apurada sob o critério objetivo.
c) Não existe, nessa hipótese, típica situação que envolva direito de vizinhança, até porque os andares
do prédio não são confinantes.
d) O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilícito que desencadeia
responsabilidade civil, independentemente da aplicação das regras do direito de vizinhança.
e) A hipótese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhança, contudo, apurado que quem
construiu o assoalho foi o antigo proprietário do apartamento, este deve responder pelo caso.
PLANO DE AULA 11
CASO CONCRETO
(MPE AL 2012 adaptada) Ricardo, Pedro, José, Maurício e Douglas são proprietários de um imóvel
residencial indivisível, situado em bairro nobre de São Paulo, avaliado em aproximadamente R$
2.000.000,00. Ricardo e Pedro querem vender o imóvel e desfazer o condomínio. Thalula, empresária, se
interessa pelo imóvel e oferece aos condôminos a quantia de R$ 2.100.000,00. Contudo, José, Maurício
e Douglas pretendem exercer o direito de preferência assegurado por lei, igualando a oferta de Thalula.
Neste caso, entre estes condôminos, a preferência para aquisição do imóvel será primeiramente
conferida quem? Explique sua resposta.
R.: O direito de preferência deverá ser conferido àquele que tiver as benfeitorias mais valiosas de
acordo com o art. 504, CC.
QUESTÃO OBJETIVA 01
(PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteção à posse daquela conferida
especificamente ao domínio. Entretanto, admite o ordenamento jurídico brasileiro a tutela daquela com
fundamento neste. Assim, considerando-se a disputa da posse com base no domínio, é CORRETO no
direito brasileiro:
a) Não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o domínio, em
razão de dispositivo expresso de lei.
b) Não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter absoluto, o favor
do domínio evidente.
c) A ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória em razão do
pedido.
d) O pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de pedir, além do
pedido.
QUESTÃO OBJETIVA 02
(TJAL 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em região praiana com o objetivo de lá se
hospedarem em finais de semana, férias e feriados, exceto no período de março a agosto, em que
nenhuma das três utilizará a casa. Diante dessa situação, assinale a opção correta.
a) Se ficar acordado que Silvana passará as férias de janeiro na casa, não é preciso autorização das
demais condôminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele período.
b) Considerando que nenhuma das três utilize a casa no período de março a agosto, se Teresa resolver
alugá-la temporariamente a uma clínica de estética, cujo imóvel esteja em reforma, nada obstará esse
comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre as três condôminas.
c) A situação descrita na situação hipotética é exemplo de elisão do princípio da exclusividade que se
dirige ao domínio, dado o estado de indivisão do bem entre as três condôminas.
d) Se Silvana possuir o maior quinhão, terá preferência legal na administração do imóvel.
e) Caso Sandra contraia dívida em proveito do condomínio durante sua estada no imóvel, só ela ficará
obrigada ao pagamento diante do terceiro.

PLANO DE AULA 12
CASO CONCRETO
(OAB V 2011 adaptada) Durante assembleia realizada em condomínio edilício residencial, que conta com
um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento situado no andar térreo,
solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o valor dela cobrado era
superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente esclareceu que a cobrança a ela
dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em vista que o apartamento de
Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua área de serviço, a um pequeno
pátio localizado nos fundos do condomínio, conforme consta nas configurações originais do edifício
devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, podendo Giovana usar o pátio
com exclusividade, apesar de constituir área comum do condomínio, caberia a ela arcar com as
respectivas despesas de manutenção. Em relação à situação apresentada está correta a cobrança
apresentada à Giovana? Justifique sua resposta.
R.: As despesas poderão ser cobradas de Giovana uma vez que ela possui uso exclusivo, conforme art.
1340, CC.
QUESTÃO OBJETIVA 01
(PGM PB 2012) Os moradores do Condomínio de apartamentos “Pássaros Raros” localizado no
Município de João Pessoa, pretendem construir no interior do Condomínio uma fonte de água, de
grande porte e adequada iluminação visando o embelezamento do hall social. Segundo o Código Civil
brasileiro, a realização desta obra:
a) pode ser realizada independentemente de autorização dos condôminos.
b) depende de voto de um terço dos condôminos.
c) depende de voto da totalidade dos condôminos.
d) depende de voto de dois terços dos condôminos.
e) só dependerá de voto dos condôminos se alterar a fachada do condomínio.
QUESTÃO OBJETIVA 02
(TJSP 2008) Em relação ao condomínio edilício, assinale a alternativa correta.
a) O condômino pode dar à sua fração ideal destinação outra que não a destinação do condomínio, por
sua condição de proprietário.
b) O proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obra que modifique a fachada
do prédio, na dependência de obtenção de aquiescência de um terço dos votos dos condôminos.
c) A participação e voto nas deliberações dos condôminos nas assembleias nunca dependem de estarem
quites quanto ao pagamento dos encargos a que estão sujeitos.
d) As despesas originadas pelo condomínio edilício, a serem suportadas pelos condôminos, não devem
ser consideradas relações de consumo, não se aplicando, portanto, as regras do Código de Defesa do
Consumidor.
PLANO DE AULA 13:
CASO CONCRETO
(OAB 2011 adaptada) Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente constituiu usufruto
sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. Inesperadamente,
sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do ocorrido,
Noêmia decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel não se
encontrava segurado. Noêmia poderá cobrar as benfeitorias de Luísa? Justifique sua resposta.
R.: Noêmia não poderá cobrar as benfeitorias da usufrutuária Luísa uma vez que a destruição da
propriedade (sem culpa do proprietário) e a sua reconstrução exclusivamente às expensas do
proprietário gerou a extinção do usufruto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia,
conforme art. 1.408, CC.

QUESTÃO OBJETIVA 01
(TJRO 2012) Assinale a alternativa correta:
a) O usufrutuário pode alugar o imóvel sob o qual detém o usufruto, e a renda deste obtida reverte em
seu favor.
b) O bem gravado com usufruto não pode ser alienado.
c) O usufruto não pode ser estipulado por tempo determinado.
d) Direito a usufruto e direito real de habitação são o mesmo instituto.
QUESTÃO OBJETIVA 02
(CEDAE RJ 2012) Caio, com justo título e boa-fé, pretende registrar determinada servidão imobiliária,
aduzindo exercício incontestado e contínuo. Para que seja reconhecido o seu direito, o prazo para o
exercício, segundo as regas do Código Civil, será de:
a) vinte anos;
b) trinta anos;
c) cinco anos;
d) dez anos;
e) quinze anos.

PLANO DE AULA 14:

CASO CONCRETO

(Analista de Promotoria VUNESP 2010 adaptada) João, pretendo alienar seu imóvel rural a seu vizinho
José, firma contrato de compromisso de compra e venda com este. Por ocasião da transmissão da posse,
José exige de João, além da entrega relacionada ao imóvel, um trator e equipamentos de utilização na
lavoura, que João mantinha no local. Diante dos fatos narrados, deverá João realizar a entrega?
Fundamente sua resposta.

R.: No caso exposto de acordo com o Art. 93 do CC, o trator e os equipamentos de serviço na lavoura,
são pertenças, estas não acompanham o bem principal como exposto no Art. 94 do mesmo diploma,
portanto, João não terá que entregar caso não tenha havido previsão expressa.

QUESTÃO OBJETIVA 01

(IAPJM Advogado 2010) Quanto aos efeitos dos direitos reais de garantia, assinale a opção correta.

a) No direito brasileiro, vigora a regra de que o crédito real prefere ao pessoal, salvo se este gozar de
privilégio;
b) O credor de uma segunda hipoteca efetuada sobre determinado imóvel perderá a garantia do bem
hipotecado;
c) Ainda que não convencionado, o pagamento parcial de uma dívida importará a liberação de garantia
na proporção do pagamento efetuado;
d) Os herdeiros do devedor pignoratício poderão remir parcialmente o penhor, na proporção de seus
quinhões;
e) O credor tem o direito de penhorar o imóvel afetado ao pagamento da dívida de quem quer que o
detenha.
QUESTÃO OBJETIVA 2

OAB II 2010) Por meio de uma promessa de compra e venda, celebrada por instrumento particular
registrada no cartório de Registro de Imóveis e na qual não se pactuou arrependimento, Juvenal foi
residir no imóvel objeto do contrato e, quando quitou o pagamento, deparou- se com a recusa do
promitente-vendedor em outorgar-lhe a escritura definitiva do imóvel. Diante do impasse, Juvenal
poderá...

a) Requerer ao juiz a adjudicação do imóvel, a despeito de a promessa de compra e venda ter sido
celebrada por instrumento particular;
b) Usucapir o imóvel, já que não faria jus à adjudicação compulsória na hipótese;
c) Desistir do negócio e pedir o dinheiro de volta;
d) Exigir a substituição do imóvel prometido à venda por outro, muito embora inexistisse previsão
expressa a esse respeito no contrato preliminar.
PLANO DE AULA 15

CASO CONCRETO
Marcos e Camila possuem conta poupança conjunta tendo sido esta surpreendida pelo penhor em favor
do Banco Poupe Aqui da totalidade do saldo da poupança. Alega o banco que os titulares da conta
poupança são solidários entre si e, por isso, possível o penhor da totalidade do saldo como garantia de
uma dívida contraída por Marcos. Pergunta-se: há solidariedade entre os titulares da poupança
conjunta? Explique sua resposta e nela destaque se o penhor realizado pelo Banco é válido.

R.: No caso exposto os poupadores são credores solidários do banco onde possuem conta, porém não
podem ser considerados devedores solidários pois a solidariedade não se presume, para tal deveria ter
consentimento de Camila, de acordo com o Art. 1.420, § 2º do CC.

QUESTÃO OBJETIVA 01

(TJRJ 2012) Sobre hipoteca, analise as assertivas abaixo.

I. Pode ser objeto de hipoteca o domínio direto, mas não o domínio útil.

II. O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele, mediante novo título, desde
que em favor de outro credor.

III. O adquirente do imóvel hipotecado, desde que não se tenha obrigado pessoalmente a pagar as
dívidas aos credores hipotecários, poderá exonerar-se da hipoteca, abandando-lhes o imóvel.

É correto o que se afirma em:

a) I, apenas;
b) II, apenas;
c) III, apenas;
d) I e III, apenas;
e) II e III, apenas.
QUESTÃO OBJETIVA 02

(OAB SP 2008) A anticrese constitui:

a) Modo de aquisição da propriedade imóvel;

b) Direito real de garantia;

c) Direito do promitente comprador;

d) Direito ao uso de bem móvel de propriedade do devedor.

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