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INTENSIVO II

Direito Civil
Mônica Queiroz
Aula 8

ROTEIRO DE AULA

DIREITO DAS COISAS (continuação)

5) Direito às benfeitorias

Benfeitorias são as obras/despesas realizadas naquela coisa com o objetivo de conservá-


la/melhorá-la/embelezá-la.

Tipos de benfeitorias:
• Necessária: visa à conservação da coisa. Exemplo: reforma do telhado.
• Útil: visa melhorar a coisa. Exemplo: construção de mais um banheiro no imóvel.
• Voluptuária: Mero deleite/embelezamento da coisa.

Para saber se as benfeitorias feitas pelo possuidor serão indenizadas, é necessário saber se
estava de boa-fé ou de má-fé no momento da realização da melhoria.

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Obs.: A posse de boa-fé ocorre quando o possuidor ignora que está no lugar errado.
Exemplo: a pessoa compra um terreno de um estelionatário.
A posse de má-fé ocorre quando a pessoa sabe que está no lugar errado.
✓ A posse de boa-fé pode se tornar uma posse de má-fé. A jurisprudência nacional cita
que esse momento ocorre a partir da citação da ação judicial.

O possuidor de boa-fé terá direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis. Enquanto
ele não receber a indenização, ele terá direito à retenção do bem.
O possuidor de boa-fé não terá direito à indenização pelas benfeitorias voluptuárias. Todavia,
ele terá direito de levantar tal benfeitoria (desde que não estrague o imóvel – Exemplo: não é
possível retirar uma piscina e deixar um buraco na propriedade).
✓ É possível que o reivindicante queira ficar com a benfeitoria voluptuária, afastando o
direito de levantamento do possuidor de boa-fé. Nesse caso, ele deverá pagar o
possuidor de boa-fé.

CC, art. 1.219: “O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e
úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder
sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias
necessárias e úteis.”

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O possuidor de má-fé terá direito à indenização pelas benfeitorias necessárias (para evitar o
enriquecimento ilícito do reivindicante). Entretanto, ele não terá direito à retenção do bem
enquanto não receber a indenização.
O possuidor de má-fé não terá direito à indenização pelas benfeitorias úteis e voluptuárias (sem
direito ao levantamento das benfeitorias).

CC, art. 1.220: “Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias;
não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as
voluptuárias.”

CC, art. 1.221: “As benfeitorias compensam-se com os danos, e só obrigam ao ressarcimento se
ao tempo da evicção ainda existirem.”

✓ Se a coisa se deteriorou, mas o possuidor, em contrapartida, fez benfeitorias


necessárias, este será indenizado pelas benfeitorias e, ao mesmo tempo, pagará pela
indenização da coisa. Assim sendo, há a possibilidade de compensação entre as
benfeitorias e os danos.
✓ As benfeitorias somente só obrigam ao ressarcimento se, ao tempo da entrega do bem,
ainda existirem. Exemplo: o possuidor fez uma cerca no imóvel (benfeitoria). Se,
entretanto, um vento destruiu a cerca, o possuidor não poderá exigir indenização por
ela.
✓ A doutrina afirma que o legislador foi infeliz ao citar a palavra “evicção”.

CC, art. 1.222: “O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem
o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará pelo
valor atual.

✓ O reivindicante escolhe o valor a ser pago ao possuidor de má-fé pelas benfeitorias


indenizáveis, optando pelo valor atual ou seu custo.

6) Direito às ações possessórias


Atenção: Não confundir ações possessórias com ações petitórias.
Veja o quadro comparativo a seguir:

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Observações sobre as ações petitórias:
1) Na ação de imissão na posse, busca-se uma posse que nunca se teve antes.
Exemplo: “A” compra e registra um apartamento, mas, antes de ingressar nele, percebe que o
vendedor não saiu de lá. Neste caso, “A” deve manejar uma ação de imissão na posse, pois ele
nunca teve a posse do imóvel anteriormente.
2) Na ação reivindicatória, busca-se uma posse que a pessoa já teve um dia, mas depois a
perdeu.

Observações sobre as ações possessórias:


1) As ações possessórias são também chamadas de interditos possessórios.
2) Interditos proibitórios (espécie) não devem ser confundidos com interditos possessórios
(gênero).

A reintegração de posse ocorre quando o possuidor é esbulhado (posto para fora do imóvel).
✓ O esbulho pode ocorrer por violência (ex.: o invasor bate no proprietário e o retira do
imóvel), clandestinidade (ex.: o invasor entra no imóvel às ocultas e lá permanece) ou

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precariedade (ex.: o comodatário deveria sair do imóvel em 3 meses. Entretanto, depois
do prazo, ele lá permaneceu).

A manutenção de posse ocorre quando o possuidor é turbado/incomodado em sua posse.


Exemplo: o vizinho abre uma janela que dá vistas ao imóvel de outra pessoa (que se sente
incomodada).

O interdito proibitório será cabível em caso de ameaça de esbulho ou de turbação.

CC, art. 1.210: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.”
CPC, art. 560: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e
reintegrado em caso de esbulho.”

SINGULARIDADES DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS

1. FUNGIBILIDADE
As ações possessórias são fungíveis entre si, ou seja, podem ser substituídas entre si.
Exemplo: “A” estava sendo turbada em sua posse e ingressou com uma ação de manutenção da
posse. Entretanto, antes de o processo caminhar, a turbação se transforma em um esbulho.
Neste caso, o juiz fará a fungibilidade das ações.

CPC, art. 554: “A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz
conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos
estejam provados.”

2. NATUREZA DÚPLICE

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CPC, art. 556: “É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse,
demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do
esbulho cometido pelo autor.”

Exemplo: “A” é autora de uma ação de manutenção de posse ajuizada em face de “B”. Em sede
de defesa, “B” alega que, na verdade, “A” esbulhou a posse de “B”. Isso é possível pela natureza
dúplice das ações.

3. CUMULAÇÃO SUCESSIVA DE PEDIDOS

CPC, art. 555: “É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:


I - condenação em perdas e danos;
II - indenização dos frutos.”

4. VEDAÇÃO DA EXCEPTIO PROPRIETATIS


Na ação possessória, não se discute a propriedade como defesa.

Exemplo: João (comodante) empresta a casa de praia com Mônica (comodatária) pelo prazo de
2 anos. Depois de 1 ano, João tira Mônica da casa. Ela entra com uma ação de reintegração de
posse. Neste caso, João não pode alegar a propriedade em sua defesa.

CPC, art. 557: “Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu,
propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de
terceira pessoa.”

CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS

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Atenção: A diferença entre a ação de força nova e a ação de força velha está no procedimento
(com ou sem liminar).

Obs.: A professora explica que, mesmo utilizando o procedimento comum (ação possessória de
força velha), a parte pode ter direito a uma antecipação de tutela, desde que observados os
requisitos legais.

Enunciado nº 238, CJF: “Ainda que a ação possessória seja intentada além de ‘ano e dia’ da
turbação ou esbulho, e, em razão disso, tenha seu trâmite regido pelo procedimento ordinário
(CPC, art. 924), nada impede que o juiz conceda a tutela possessória liminarmente, mediante
antecipação de tutela, desde que presentes os requisitos autorizadores do art. 273, I ou II, bem
como aqueles previstos no art. 461-A e parágrafos, todos do Código de Processo Civil.”

STJ. Ag. Int. no AREsp 1089677 - AM

INTERDITO PROIBITÓRIO – No interdito proibitório, sempre caberá uma liminar.

O interdito proibitório é utilizado em casos de ameaça.


O art. 5º, XXXV da CF afirma que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito”

CPC, art. 567: “O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse
poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado

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proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o
preceito.”(grifo nosso)

DIREITOS REAIS DE GOZO OU FRUIÇÃO

Obs.: A professora destaca que a enfiteuse não existe mais no CC/2002. As enfiteuses que ainda
existem estão sendo regidas pelo CC/1916.
A enfiteuse apenas é admitida para terrenos de marinha.

SUPERFÍCIE
Disciplina legal:
✓ Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01): arts. 21 ao 24
✓ CC: arts. 1369 ao 1377
✓ Essas normas coexistem. O direito de superfície do CC/2002 se destina à área urbana e
à área rural.
O direito de superfície já existia no Estatuto da Cidade.

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Enunciado 93, CJF: “As normas previstas no Código Civil sobre direito de superfície não revogam
as relativas a direito de superfície constantes do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001) por ser
instrumento de política de desenvolvimento urbano.”

CC, art. 2.043: “Até que por outra forma se disciplinem, continuam em vigor as disposições de
natureza processual, administrativa ou penal, constantes de leis cujos preceitos de natureza civil
hajam sido incorporados a este Código.”

Conceito de superfície:
Exemplo: “A” é proprietária de um terreno, mas concede a “B” o direito de plantar ou construir
em sua superfície. “A” continua com a propriedade do terreno e “B” terá o direito de superfície.

CC, art. 1.369: O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em
seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no
Cartório de Registro de Imóveis.

✓ O direito de superfície é temporário.

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✓ Proprietário é aquele que concede a outrem o direito de construir ou de plantar em seu
terreno.
✓ Superficiário é aquele que recebe a superfície (recebe o direito de construir ou de
plantar em terreno alheio).

✓ Há a partição de um patrimônio em dois patrimônios que se tornam autônomos e


distintos, com dois titulares com seus direitos e obrigações.

Enunciado 321, CJF: Os direitos e obrigações vinculados ao terreno e, bem assim, aqueles
vinculados à construção ou à plantação formam patrimônios distintos e autônomos,
respondendo cada um de seus titulares exclusivamente por suas próprias dívidas e obrigações,
ressalvadas as fiscais decorrentes do imóvel.

✓ Pela lei, é vedada obra no subsolo.


✓ A doutrina, entretanto, critica essa vedação legal.

CC, art. 1.369, parágrafo único. “O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se
for inerente ao objeto da concessão. “

Enunciado 568, CJF: O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o
espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato, admitindo-se o direito de
sobrelevação, atendida a legislação urbanística.

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✓ A justificativa para a criação do Enunciado 568 foi a necessidade de se obter a máxima
utilidade de um bem.

A concessão da superfície poderá ser onerosa ou gratuita.


✓ Se for onerosa, a retribuição financeira será denominada de solarium (pode ser pago de
uma só vez ou parceladamente).

✓ É possível a transmissão da superfície seja causa mortis ou por ato inter vivos, sendo
vedado qualquer tipo de pagamento em virtude dessa transferência.

CC, art. 1.372 “O direito de superfície pode transferir-se a terceiros e, por morte do superficiário,
aos seus herdeiros.
Parágrafo único. Não poderá ser estipulado pelo concedente, a nenhum título, qualquer
pagamento pela transferência.”

✓ Em caso de alienação do imóvel ou alienação do direito de superfície: há direito de


preferência.
CC, art. 1.373 “Em caso de alienação do imóvel ou do direito de superfície, o superficiário ou o
proprietário tem direito de preferência, em igualdade de condições.”

O art. 1373 do CC trouxe o direito de preferência, mas não trouxe sanção para o caso de
descumprimento desse direito. Alguns autores defendem a aplicação do art. 504 do CC por
analogia.

✓ Se houver desvios dos propósitos de construção ou plantação, haverá uma resolução da


concessão em virtude do inadimplemento do superficiário:

CC, art. 1.374 “Antes do termo final, resolver-se-á a concessão se o superficiário der ao terreno
destinação diversa daquela para que foi concedida.”

CC, art. 1.375 “Extinta a concessão, o proprietário passará a ter a propriedade plena sobre o
terreno, construção ou plantação, independentemente de indenização, se as partes não
houverem estipulado o contrário.”

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Questões interessantes:

1. A propriedade superficiária pode ser objeto de HIPOTECA.


(art. 1.473, X, CC – inserido pela Lei 11.481/07).

CC, art. 1.473, § 2º: “Os direitos de garantia instituídos nas hipóteses dos incisos IX e X do caput
deste artigo ficam limitados à duração da concessão ou direito de superfície, caso tenham sido
transferidos por período determinado. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)”

✓ A hipoteca durará o tempo da superfície.

2. O direito à superfície pode ser adquirido por USUCAPIÃO.


✓ Obs.: A usucapião é um modo aquisitivo da propriedade e de outros direitos reais pelo
decurso do tempo, observados os requisitos legais.
✓ O direito à superfície e a servidão podem ser adquiridos por usucapião.

3. O direito de superfície pode ser constituído POR CISÃO.


A cisão ocorre quando há um desmembramento do patrimônio.

Enunciado 250, CJF: Admite-se a constituição do direito de superfície por cisão.

4. Em caso de DESAPROPRIAÇÃO:
CC, art. 1.376: “No caso de extinção do direito de superfície em consequência de
desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor correspondente
ao direito real de cada um.”

DAS SERVIDÕES

Conceito: trata-se do direito real de gozo ou fruição no qual o PRÉDIO DOMINANTE se vale do
PRÉDIO SERVIENTE a fim de aumentar a utilidade do primeiro, o que implicará inevitáveis
restrições ao segundo.

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✓ Os prédios deverão pertencer a pessoas distintas.
Obs.: Se uma mesma pessoa for proprietária de dois terrenos contíguos, haverá
serventia.
✓ Pode apresentar caráter perpétuo, apresentar prazo determinado ou condição.

Objetivo: atenuar ou corrigir diferenças ou desigualdades naturais entre os prédios vizinhos ou


próximos.

Características:
1) Oponibilidade erga omnes – Por ser um direito real, a servidão é oponível contra todos.
2) Direito de sequela – Se o imóvel for alienado, a servidão irá acompanhá-lo.
3) Indivisibilidade – art. 1386 do CC.

CC, art. 1.386: “As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos
imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar
cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa
parte de um ou de outro.”

4) Inalienabilidade – Não é possível que uma servidão surja de outra servidão. Exemplo: Não é
possível a transferência de águas do prédio dominante para o prédio vizinho.

5) Atipicidade – Uma servidão pode ser criada independentemente de previsão antecedente.

6) Interpretação restritiva – A servidão deverá ser sempre a menos onerosa possível para o
prédio serviente.
✓ A servidão não se presume.

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CC, art. 1.385: “Restringir-se-á o exercício da servidão às necessidades do prédio dominante,
evitando-se, quanto possível, agravar o encargo ao prédio serviente.
§ 1 o Constituída para certo fim, a servidão não se pode ampliar a outro.

MODALIDADES DE SERVIDÃO:
a) Servidão aparente: É aquela que se manifesta, visivelmente, por meio de obras
exteriores. Exemplo: servidão de passagem.
b) Servidão não aparente: É aquela que não se manifesta por meio de obras exteriores.
Exemplo: não construir acima de xx de altura.
Obs.: Apenas a servidão aparente pode ser adquirida por usucapião.

a) Servidão positiva: É aquela que se manifesta por meio de permissões da prática de atos
conferidos ao prédio dominante. Exemplo: servidão de trânsito.
b) Servidão negativa: É aquela que impõe uma abstenção do prédio serviente em relação
ao dominante. Exemplo: não construir acima de xx de altura.

a) Servidão continuada (ex. servidão de ventilação): É aquela que ocorre de forma


ininterrupta e independe da atuação humana. Exemplo: servidão de passagem de água.
b) Servidão descontinuada (ex.: servidão de retirada de água): É aquela cujo exercício
depende da atuação humana. Exemplo: servidão de trânsito.

MODOS DE CONSTITUIÇÃO DA SERVIDÃO:


1. Por declaração expressa dos proprietários
2. Por testamento
3. Por usucapião

CC, art. 1.379. “O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos,
nos termos do art. 1.242 (exige justo título e boa-fé – usucapião ordinária), autoriza o
interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a
sentença que julgar consumado a usucapião.
Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título (usucapião extraordinária), o prazo da
usucapião será de vinte anos.”

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Enunciado nº 251, CJF: “O prazo máximo para o usucapião extraordinário de servidões deve ser
de 15 anos, em conformidade com o sistema geral de usucapião previsto no Código Civil.”

4. Por sentença em ação de divisão e demarcação de terras


5. Por declaração unilateral de vontade – Situação em que há dois terrenos de um mesmo
proprietário (serventia) em que, posteriormente, há a alienação de um dos terrenos -
Transformação de serventia em servidão.

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