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Mefistófeles, rico empresário, desejando premiar seu amigo Tício, realiza doação,
mediante escritura pública, de vários bens imóveis de sua titularidade, ato que é
devidamente inscrito no oficio imobiliário.
Dois anos após a doação, Tício, em acesso de fúria, empreende invasão da sede da
empresa do doador e lhe desfere quatro tiros de revolver, causando-lhe ferimentos
graves, com consequente internação em nosocômio de escol, na Unidade de Terapia
Intensiva, onde permaneceu, em perigo de morte, por duas semanas.
O doador sobreviveu ao evento e recebeu, por meio de amigos comuns,
correspondência do donatário, suplicando o seu perdão, não manifestando qualquer
sentimento em relação ao pedido formulado.
Após passados dois anos do trágico evento, Mefistófeles vem a falecer de doença
cardiovascular, sem relação de causa e efeito com o trauma violento relatado
anteriormente. Após o falecimento do doador, Efigênio, seu único filho consulta
advogado sobre a possibilidade de revogação da doação efetuada, estando o donatário
em regime prisional fechado, diante de condenação passada em julgado.
Diante de tais fatos, à luz das normas do Código Civil, analise as assertivas a seguir.
I. O direito de revogar a doação é transmissível aos herdeiros em qualquer
circunstância, inclusive no caso em tela.
II. A ausência de ação revocatória pelo doador, exceto no caso de homicídio doloso, não
permite o exercício de idêntico direito aos sucessores.
O ITEM II É VERDADEIRO
Art. 561. No caso de homicídio doloso do doador, a ação caberá aos seus herdeiros, exceto se
aquele houver perdoado.
Art. 559. A revogação por qualquer desses motivos deverá ser pleiteada dentro de um ano, a
contar de quando chegue ao conhecimento do doador o fato que a autorizar, e de ter sido o
donatário o seu autor.
O ITEM II É VERDADEIRO
Art. 571. Havendo prazo estipulado à duração do contrato, antes do vencimento não poderá o
locador reaver a coisa alugada, senão ressarcindo ao locatário as perdas e danos resultantes, nem
o locatário devolvê-la ao locador, senão pagando, proporcionalmente, a multa prevista no
contrato.
O ITEM III É VERDADEIRO
Art. 577. Morrendo o locador ou o locatário, transfere-se aos seus herdeiros a locação por tempo
determinado.
• II. não se tendo estipulado, nem chegado a acordo entre as partes, fixar-se-á por
arbitramento a retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua
qualidade.
• III Com relação ao contrato de prestação de serviços, é permitida, de acordo com o Código
Civil, a subcontratação sem autorização da outra parte, nos casos em que o prestador da
obrigação de fazer garanta o resultado.
•
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I.
e) III.
O ITEM I É VERDADEIRO
Art. 603. Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será obrigada a
pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe tocaria de então ao termo legal
do contrato.
O ITEM II É VERDADEIRO
Art. 596. Não se tendo estipulado, nem chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a
retribuição, segundo o costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade.
Art. 581. Se o comodato não tiver prazo convencional, presumir-se-lhe-á o necessário para o uso
concedido; não podendo o comodante, salvo necessidade imprevista e urgente, reconhecida pelo
juiz, suspender o uso e gozo da coisa emprestada, antes de findo o prazo convencional, ou o que
se determine pelo uso outorgado.
• 6a questão (CESGRANRIO-2013-BNDES-Profissional Básico-Direito)
• JS realiza contrato de mútuo com o Banco do Povo. Antes do termo do contrato, o mutuário
sofreu manifesta modificação em sua situação econômica.
Considerando a situação hipotética apresentada e as várias espécies de contrato previstas no Código Civil,
assinale a alternativa correta.
d) Independentemente de o empreiteiro só fornecer mão de obra, todos os riscos correrão por conta dele.
e)O empreiteiro que se incumbir de executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou,
salvo estipulação em contrário, não terá direito a exigir acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas
modificações no projeto, a não ser que estas resultem de instruções escritas do dono da obra.
CORRETA LETRA E
Art. 612. Se o empreiteiro só forneceu mão-de-obra, todos os riscos em que não tiver
culpa correrão por conta do dono.
Art. 619. Salvo estipulação em contrário, o empreiteiro que se incumbir de executar
uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, não terá direito a exigir
acréscimo no preço, ainda que sejam introduzidas modificações no projeto, a não ser
que estas resultem de instruções escritas do dono da obra.
9ª QUESTÃO (Ano: 2019 Banca: Método Soluções
Educacionais Órgão: Prefeitura de Nortelândia - MT Prova: Método Soluções
Educacionais - 2019 - Prefeitura de Nortelândia - MT – Advogado
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de
uma das partes a fixação do preço.
Art. 499. É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da
comunhão.
Art. 503. Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a
rejeição de todas.
c) não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, tendo em vista que o
imóvel foi vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a
referência às suas dimensões, mesmo não constando, de modo expresso, ter sido a
venda ad corpus.
d) sempre que a descrição da área não corresponder à realidade, o comprador terá o
direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a
resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
e) não há o direito de exigir qualquer indenização porque a diferença não excede de
um décimo da área total enunciada.
CORRETA LETRA C
Art. 500. Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se
determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões
dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o
de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
§ 1 o Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a
diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada, ressalvado ao
comprador o direito de provar que, em tais circunstâncias, não teria realizado o negócio.
§ 2 o Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinha motivos para ignorar a
medida exata da área vendida, caberá ao comprador, à sua escolha, completar o valor
correspondente ao preço ou devolver o excesso.
§ 3 o Não haverá complemento de área, nem devolução de excesso, se o imóvel for vendido
como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às suas dimensões,
ainda que não conste, de modo expresso, ter sido a venda ad corpus .
10ª) Questão (Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP -
2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Auditor Fiscal Tributário Municipal - Conhecimentos Gerais
e Específicos
Maria vendeu a Joana um terreno certo e discriminado, localizado na esquina entre as Ruas “A”
e “B”. O contrato previu o preço de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e descrevia o terreno
como tendo a extensão de 500 m², constando cláusula contratual prevendo que a descrição do
imóvel era meramente enunciativa. Não constou expressamente do contrato que a venda seria
ad corpus. Após formalizada a venda, Joana realizou um trabalho de topografia no imóvel e
descobriu que o terreno tinha uma extensão real de 450 m². Nesse caso, pode-se corretamente
afirmar que
a) apenas se for provado que o vendedor sabia da diferença, tendo agido de má-fé, haverá o
direito do comprador de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de
reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
b) como não constou expressamente ter sido a coisa vendida ad corpus, bem como a diferença é
superior a um vigésimo da área descrita, há direito do comprador de exigir o complemento da
área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento
proporcional ao preço.