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Execução
Aula 03/08/2023
CLASSIFICAÇÃO DA EXECUÇÃO
QUANTO A ORIGEM DO TÍTULO: como surgiu o título executivo, qual sua origem,
por quem foi produzido.
PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
Aula dia 10/08
Efetividade: por óbvio o processo de execução tem por objetivo efetivar o direito já
reconhecido.
Se houver várias formas de executar o título, a forma que atingir menos o executado
será a escolhida.
Art. 774. A multa para conduta de má fé no processo de execução pode chegar até
20%
Requisitos da execução
Da Exigibilidade da Obrigação
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a
obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Títulos executivos abertos: quando a lei não define detalhadamente sua forma.
Ex.: instrumento particular assinado por duas testemunhas
Exigibilidade: à obrigação pode ser exigida se não houver mais prazo de exigência
nem condição suspensiva.
Obs.:art.787 CPC.
Leitura do código:
JUDICIAIS
Previstas no:
“Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com
os artigos previstos neste Título:
Comentário: São judiciais pois surgiram de um de um processo de conhecimento,
portanto a petição inicial para dar início a fase de execução deve ser protocolada
nos autos do processo de conhecimento.
Comentário: Nos casos em que o fruto de um processo penal for atingir os bens do
réu, caso essa sentença tenha transitado em julgado a vítima (autor da nova ação
de execução) pode entrar na esfera civil com um processo de execução.
X - (VETADO).
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o
cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
Esse artigo é o principal rol de títulos executivos extrajudiciais, mas não é o único, o
estatuto da OAB, por exemplo, reconhece o contrato feito entre cliente e advogado
como título executivo extrajudicial.
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força
executiva.
INFORMAÇÕES DO INADIMPLEMENTO
O exequente deve sempre na petição inicial informar que a obrigação ainda não foi
satisfeita, e é por isso que ele está movendo uma execução. É válido ressaltar que
há ressalvas para quando o inadimplemento ocorre por causa fortuita.
Prevê a aplicação da exceção do “contrato não cumprido” (onde não se pode cobrar
uma parte do contrato bilateral a cumprir sua obrigação sem antes ter cumprido com
a sua própria obrigação) dentro da execução. Ou seja, nesses casos de execução, o
executado pode pedir a suspensão da execução até que o exequente cumpra sua
parte. Ao cumprir, o processo de execução continuará normalmente.
Obs: às vezes a pessoa tem a legitimidade ativa para ser exequente, porém seu
nome não está expresso no título executivo.
Exemplo: Os honorários advocatícios de sucumbência. Em
sentenças, quando o juiz redige o texto, às vezes é esquecido de
colocar o nome do advogado da parte ganhadora do processo. Mesmo
assim, a parte sucumbente (que perdeu) deve pagar diretamente a
esse advogado. Caso isso não aconteça, o advogado pode entrar com
pedido e cumprimento de sentença, ainda permanecendo no mesmo
processo, sem precisar entrar com uma execução à parte, para que a
parte sucumbente pague os honorários.
Conceito: É saber quais são os bens que podem/devem ser sujeitos à execução.
Afinal não podemos esquecer que de acordo com o princípio da Patrimonialidade, a
execução é em face sempre dos bens do executado, e não sobre sua pessoa.
VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do
reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credores;
A Penhora é uma garantia real sobre bens móveis, esse instituto só existe em
execuções em trâmite. A penhora pode ser pedida pelo exequente, mas quem
ordena a penhora é sempre um juiz. Embora o dono do bem não o tenha perdido,
esse será indisponível durante a penhora, não podendo o dono dispor sobre ele
(vender, por exemplo).
Os bens penhoráveis são aqueles alienáveis, podem ser vendidos, trocados, etc.
A regra é que todos os bens do executado, sejam eles bens que o executado tinha
quando iniciou-se a execução, ou os posteriores ao início da execução podem ser
penhoráveis.
Bens impenhoráveis (art. 832 e 833) : Bens que não podem ser utilizados para
satisfazer uma obrigação.
Art. 832. Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis
ou inalienáveis.
VI - o seguro de vida;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família;
Art. 834. Podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos
dos bens inalienáveis
Ato jurídico:
Existente:
Válido:
Eficaz:
Requisitos:
Ação Pauliana: A Ação Pauliana consiste em uma medida jurídica pessoal movida
por credores com a intenção de anular determinado negócio jurídico realizado por
devedores insolventes ou em fraude em bens patrimoniais que seriam utilizados
para pagamento de dívida numa ação de execução.
Hipóteses:
Efeitos: (pesquisar)
COMPETÊNCIA NA EXECUÇÃO
Execução nos tribunais: é possível quando o processo foi iniciado no tribunal, pois
nesse caso o tribunal está agindo como primeiro grau de jurisdição então nele pode
ser iniciado um processo de execução.
Regra: o juízo da execução é o mesmo que proferir a decisão que está sendo
executada.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar
pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os
bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a
obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo
será solicitada ao juízo de origem.
Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo
competente, observando-se o seguinte:
Comentário: Da prática de atos executivos, no caso da lei não prever, esses atos
devem ser praticados pelo oficial de justiça conforme ordenar o juiz.
ARTIGO IMPORTANTE PARA A PROVA: Art. 782. Não dispondo a lei de modo
diverso, o juiz determinará os atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá.
LIQUIDAÇÃO:
A liquidação se aplica a coisas fungíveis que não foram quantificadas, bem como, a
obrigação de pagar quantia.
CAPÍTULO XIV
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
ESPÉCIES:
Nesse caso a liquidação será definida em autos próprios, por meio de uma petição
inicial.
E) Expropriação
III. Alienação por iniciativa pública: venda feita pelo do judiciário, o professor
aconselha a não deixar que esse tipo de alienação venha ser aplicado, pois
demora muito.
A. (Leilão público)(arts.881-903,CPC)
F) Pagamento: será feito pela transferência do valor do bem que foi penhorado, ou
com a transferência do bem que foi adjudicado.
Após o executado ser citado para entregar a coisa, se ele não cumprir no prazo de
quinze dias, o oficial de justiça pode executar a coisa por meio de uma emissão da
posse ou a coisa pode incorrer em busca e apropriação.
Caso a obrigação não seja cumprida no prazo definido pelo juízo, o juiz pode definir
multa.
No caso da execução de entregar coisa incerta, no início do processo de execução
se faz necessário que torne a coisa incerta em certa, chama-se esse evento de
concentração.
O direito de escolha segundo o código civil, se não houver acordo anterior das
partes, é direito do devedor, ou seja, ele poderá escolher determinada coisa. Art
811 e 812
O prazo na obrigação de fazer o prazo pode ser judicial, ou pode ser estipulado pelo
titulo.
Na obrigação de não fazer, o prazo para o desfazer é judicial, sendo definido pelo
juiz.