Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO:
Tutela executória é uma das três tutelas do processo civil. (tutela de conhecimento, executiva
e cautelar);
Ela é importante para que o autor possa consumar o direito afirmado em sentença.
A tutela executória nem sempre pode acontecer, quando o réu por exemplo paga o valor
reconhecido na sentença. Ou seja, o pressuposto da execução é o fato de que haja um réu que
deve algo para o autor e não revela-se disposto a pagar. Nessa fase, não há dúvidas quanto a
pretensão, que é outro pressuposto da execução, isto é, da obrigatoriedade de determinado
compromisso.
*Nesse campo, não se utiliza mais os termos autor e réu, mas EXECUENTE/CREDOR e
EXECUTADO/DEVEDOR. Credor e devedor são utilizados apenas quando tratar-se da obrigação
específica, compra e venda.
a) Medidas de Subrogação
b) Medidas de coerção
PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO
a) Princípio da autonomia
b) Princípio da patrimonialidade ou da responsabilidade patrimonial
Em regra, só atinge o patrimônio do executado. Não atinge a pessoa do executado.
Com exceção da ação de alimentos, em que há prisão civil.
Porém, existe a possibilidade de que recaia sobre os bens de outro indivíduo. Por
exemplo, o Fiador, dos cônjuges, sociedade (desconsideração da personalidade
jurídica);
d) Princípio da Utilidade
O juiz sempre irá analisar se é viável produzir determinados atos dentro do processo
de execução.
e) Princípio da Menor Onerosidade
Ainda que a execução considere os interesses do exequente, não é correto gerar uma
onerosidade excessiva ao executado. Inclusive, pode haver negociação, no sentido de
se considerar pagamento parcelado. O exequente será ouvido, mas compete ao juiz
fazer isso.
COMPETÊNCIA
Porém, trata-se de regra relativa. O credor pode pedir a execução em outro local, quando
puder optar por algumas possibilidades, hipóteses:
- Pelo juízo de onde deva ser executada a obrigação de fazer ou não fazer. Isso aparece muito
nos casos em que o governo contrata determinada empresa para realizar uma obra.
- Processo de execução
Não devem ser confundidos necessariamente com a litigância de má-fé. É um rol específico
da execução. Art. 774.
Aqui a multa vai para o exequente. Não é bis in idem, em vista da possibilidade de ambos: o
pagamento ao Estado e ao Exequente. Multa de até 20 por cento do valor atualizado da
execução.
a) Fraude à execução:
Quando o devedor começa a praticar atos para que de alguma maneira venha a ser
impedido de adimplir as obrigações. Não deve ser confundida com a fraude a credores,
que diz respeito apenas à dívida sem existência do processo de execução.
b) Opor-se maliciosamente à Execução – embargar a execução não se enquadra aqui
porque é um direito.
c) Dificultar a penhora – exemplo: esconder bens.
d) Resistir as ordens judiciais – por exemplo, às medidas coercitivas.
e) Esconder bens quando intimado;