06/11
O CPC/73 foi muito modificado em 2005 e 2006, pois, houve um clamor jurídico para
que a execução fosse mais efetiva. O CPC/15 caminha nesse sentido. O que importa é a
efetividade do direito, há uma preocupação normativa para com o devedor.
Quais são os requisitos para toda e qualquer execução? CPC arts. 783 e 786.
Não é possível recorrer para a autotutela. Ideia de “execução forçada”, ou seja, irá se valer do
Estado para obter uma satisfação.
Técnicas/medidas executivas
A doutrina faz uma separação entre técnicas ou medidas de sub-rogação e de coerção.
Espécies de execução.
10/08/18
Revisão
Técnicas de execução forçada e outras em que o sistema estimula o devedor a cumprir (multa,
por exemplo) – direito premial como mecanismo de execução indireta.
Exemplo: custas de baixa no processo ficam à cargo da outra parte – cláusula “jogando
a bomba no devedor”. Isso mudou, o próprio Judiciário, visando o cumprimento das
obrigações, está trazendo novos benefícios aos devedores.
FORMATO DA EXECUÇÃO:
1. Fase ou processo:
Você distribui uma petição inicial de uma ação de conhecimento, seja lá qual for o assunto. Há
audiência do art. 334 do CPC. Se não contestar é revel, pode entrar com reconvenção ou não.
Produção de Provas. Alegações finais.
Possíveis recursos.
Trânsito em Julgado.
Leis anteriores fizeram a mesma cosia com obrigação de fazer e entrega de coisa (não
apenas de pagar).
Execução
Decisão extrajudicial deveria ser considerada um título extrajudicial, mas houve uma
equiparação da sentença arbitral à sentença judicial. Quem defende que arbitragem possui
jurisdição se baseia nesse ponto. Art. 515, p. 1 e inc. VII do CPC.
Você não precisa entrar numa prévia fase de conhecimento, afinal, já possui o título
executivo extrajudicial – você já possui a possibilidade de executar.
Resumo: dependendo do título, temos dois meios de promover a execução, com aplicação de
artigos diferentes dependendo da situação.
Espécies de execução:
Lei de Execução fiscal: você possui um procedimento especial, em tese, favorável à Fazenda. É
a Lei 6830/80.
13/o8/18
1. Patrimonialidade (art. 789 do CPC): o devedor não responde com seu corpo por
dívidas, com castigo físico. Ele responde com seu patrimônio, responsabilidade
patrimonial e não corporal. Ressalva: a prisão civil não excepciona esse princípio! A
prisão civil é uma medida de coerção, não serve como pagamento da dívida. Com sua
prisão ele não paga a dívida, ela é meio para estimulá-lo a pagar, é um meio para
pressioná-lo. Não existe aqui o que vemos na esfera penal (comutação da pena). Art.
528, p. 5 do CPC.
2. Realização da execução no interesse do credor (art. 797 do CPC): o credor possui o
título executivo, com direito já acertado, ele não entra para discutir mas obter a
satisfação. Assim, o objeto da execução é justamente obter a satisfação do credor. Na
dúvida, em geral, o OJ deve ser interpretado favoravelmente ao credor, que possui um
título executivo. Aquelas reformas do CPC/73 e até agora, com o CPC/15, o grande
foco foi garantir a efetividade da execução, ou seja, que ela se realize no interesse do
credor. O foco das reformas e da conjuntura atual é prestigiar a execução no interesse
do credor. Exemplo 1: quem indica bens à penhora? Antes era o devedor, que indicava
o pior bem que possuía. No CPC/15 cabe ao exequente, o credor, justamente pelo
princípio da realização da execução em seu interesse (art. 798, II, c do CPC). O devedor
pode indicar mas, preferencialmente, cabe ao credor tal indicação. Exemplo 2: quando
formos estudar a competência do cumprimento de sentença, qual a lógica de definição
do órgão? Via de regra, você executa no mesmo juízo (ingressou no 1º JEC – continua
nele). É possível uma discussão no caso dos bens do devedor estar em outro estado, o
credor pode pedir que todo o processo seja declinado para o outro estado, de forma a
facilitar a penhora do bens (art. 516, p.u. do CPC) – exemplo de relativização do juiz
natural em favor do interesse do credor. Exemplo 3: a medida preferencial executiva é
a penhora em dinheiro, também denominada penhora online (art. 835, I e p. 1 do
CPC). O requerimento de substituição do dinheiro por um imóvel, por parte do
executado, não irá colar, justamente por já existir uma ordem a ser seguida. (não
precisa publicar edital, nomear leiloeiro, etc.) – penhora online é mais rápida e efetiva.
a. Princípio da disponibilidade da execução – o exequente (credor) pode dispor
da execução e das medidas executivas. Ele pode, por exemplo, requerer a
penhora de um imóvel e desistir posteriormente da medida, descobrindo que
o imóvel não era tão bom (exemplo). Ele pode, inclusive, desistir de toda a
execução. Em princípio, não será exigido o consentimento do executado (art.
775, p. u. do CPC).
Art. 778, p. 1, III do CPC – você como credor pode ceder seu crédito para outro,
que continuará te cobrando, sem o executado precisar concordar. No contrário
é preciso, ou seja, devedor passando o débito para outro (o credor precisaria
concordar).
Exemplo 2: noção de preço vil do leilão. Você penhora o bem de uma pessoa que vale
1 milhão e, avaliado, também consta 1 milhão. Será submetido à leilão, com um
leiloeiro e quem faz o lance maior ganha, vai subindo. O devedor quer colocar o preço
lá em cima e o credor em baixo. A ideia do leilão eletrônico também está crescendo. O
leilão parte do valor avaliado, ou seja, um milhão. Se não tiver nenhum interessado no
primeiro leilão, será realizado um segundo que poderá ser levado por um valor menor.
Nesse segundo leilão ele não pode ser arrematado por um preço vil, o que prejudicaria
o devedor e lhe traria sacrifício, o que vai de encontro ao princípio explicado. Art. 891
e p.u. do CPC. Se for abaixo a arrematação será nula. Art. 836 do CPC – penhora de
bem ou penhora online de 10 reais, o custo pra expedir o mandato de pagamento que
sai muito mais caro, custas pra publicação de edital, nomeação de leiloeiro, etc.
1. Existência de um título executivo (nulla executio sine titulo – uma máxima famosa) – o
título executivo é um documento que serve para você levar ao Estado demonstrando a
existência de uma obrigação, você consegue nesse sentido a execução forçada.
Há uma discussão se esses documentos poderiam ser criados pelas partes ou pela lei.
A visão tradicional é a visão de tipicidade, ou seja, só é título executivo aquele previsto
em lei – o argumento principal é de que somente cabe à União Federal (competência
exclusiva) legislar sobre matéria de processo, art. 22, I da CF (o CPC é uma lei federal).
Os título executivos estão nos arts. 715 e art. 784 do CPC. Em ultima ratio tem que s
Essa questão da tipicidade sofre uma certa relativização quando analisamos os títulos
executivos extrajudiciais, quando verificamos que as partes, num contrato, num
acordo, atribuir força executiva àquele contrato. Art. 784, III do CPC. Se descumprindo,
você já pode entrar direto com uma execução.
Obs.: nos dias atuais discute-se a possibilidade de um negócio processual atípico (sem
previsão legal) criar um título executivo fora do rol legal. Professor entende que essa
discussão é um pouco estéril, pois é só colocar duas testemunhas no contrato que
basta para possuir força executiva. Na doutrina vem predominando a ideia da
possibilidade, mas isso quebraria a ideia de tipicidade dos títulos executivos (criação de
título executivo fora do rol legal).
2. Inadimplemento (ideia de que o devedor descumpriu uma obrigação – você busca seu
direito por meio do Estado-juiz).
ATRIBUTOS DA OBRIGAÇÃO (o que precisa estar corporificado nesse título?) – art. 783
O executado vai querer alegar que os referidos atributos não foram cumpridos.
Ex: você entra com ação contra uma empresa, você entra com uma ação e não pode
ficar sem luz por meses, você pede tutela provisória, por meio de tutela provisória. Se essa
decisão não for cumprida você pode executar. Art. 297, p.u. do CPC.
II (cc/ 487, III, b) – autocomposição judicial. Professor entende que nem precisaria
desse tem um processo, fez um acordo. É possível que esse acordo que você faz em juízo
englobe uma terceira pessoa (claro, com sua anuência)? Sim, é o art. 515, p. 2 do CPC. Além
disso, você pode fazer um acordo em juízo incluindo matéria não posta em juízo. Essa
autocomposição pode incluir terceira pessoa e até mesmo matéria não posta.
III (cc/ 725, VIII) – faz um acordo fora de juízo e não tem um processo ajuízado. Você
pode fazer, até mesmo verbal e contar que a pessoa vai cumprir. Se você colocar duas
testemunhas você já possui título executivo extrajudicial. Esse é diferente, não tem ação, as
parte já vão acordo para o juiz homologar (jurisdição voluntária – levar um caso ao judiciário
sem qualquer conflito). Exemplo: divórcio, confissão de dívida.
IV (cc/ 654) – ele não precisaria ter previsão, pois fala da sentença que resolve o
procedimento de inventário e partilha. Decisão que resolve o inventário.
Ex.: alguém morreu, inventário, partilha e a sentença final.
V – título judicial. São em geral aquelas hipóteses de perícia (juiz pode deferir o
parcelamento no pagamento do perito, o próprio perito pode se valer da decisão que
homologou os seus honorários, o parcelamento e executa nos autos do mesmo processo).
Os próximos incisos são títulos executivos judiciais, mas vão ter um procedimento
diferenciado, previsto no art. 515, p. 1 do CPC:
VII (Lei 9.307/96 – lei da arbitragem) – a sentença arbitral todos diriam que é um
título executivo extrajudicial, pois a arbitragem é um meio de resolução de conflitos fora de
juízo. Contudo, embora o árbitro não seja um juiz togado, ele vai decidir. O legislador tratou
como judicial a sentença arbitral, fazendo uma equiparação com a sentença judicial. Assim, a
sentença arbitral é título executivo judicial. Não se sujeita à homologação no judiciário.
Sentença arbitral é título executivo judicial. O árbitro não possui poder de império e a
arbitragem não substitui o judiciário, nesse sentido, o arbitro não pode executar a sua decisão.
Por isso, havendo inadimplemento, e preciso levar a questão para o judiciário.
Arbitragem é jurisdição ou não? Quem defende que sim sempre cita o inciso
supracitado.
20/08
Art. 515 do CPC (títulos executivos judiciais) – são aqueles constituídos em juízo (sentença,
acórdão, decisão interlocutória, acordo homologado – em juízo ou de forma extrajudicial -,
decisão que resolve procedimento de inventário, crédito do auxiliar de justiça)
.Qualquer decisão do juiz que reconhece a exigibilidade de uma obrigação pode ser executado.
VI (CC/ art. 387, IV do CPP – o juiz do crime pode até fixar o valor mínimo de uma indenização,
quem definiu o dever de indenizar é o juiz do crime. CC/ arts. 63 e 64 do CPP – normalmente
leva pro cível, liquida e depois executa) – sentença penal condenatória, transitada em julgado,
com efeitos cíveis. É possível reconhecer a obrigação indenizatória.
VII (Lei 9.307/96, especialmente art. 18) – questão da sentença arbitral, onde temos uma
solução de conflitos fora do judiciário. Se o devedor, condenado pelo arbitro não cumprir, o
árbitro não poderá penhorar os bens do devedor. Você precisa levar pro. O laudo é um título
executivo judicial, foi equiparado à uma sentença judicial).
VIII (cc/ art. 961, p. 1) – pode ser acórdão, decisão colegiada estrangeira, pode até ser uma
decisão não judicial (administrativa, exemplo do rei da Dinamarca que dá os divórcios). Temos
que analisar se é causa se o Brasil aceita jurisdição estrangeira, jurisdição internacional
concorrente – em que o Brasil aceita. Onde está a jurisdição concorrente – quais as hipóteses
em que se pode ajuizar aqui e lá fora, pois o Brasil aceita jurisdição estrangeira? Art. 21 e 22 do
CPC cc/ art. 964 do CPC.
O Brasil só não aceita se for hipótese de jurisdição exclusiva, que somente a jurisdição
brasileira pode e, não tem homologação – quais são os casos? Os casos do art. 23 do CPC.
É preciso passar por uma prévia ação de homologação de decisão estrangeira, perante
o STJ. Art. 105, I, i (competência originária do STJ homologar decisões estrangeiras) cc/ art. 960
e seguintes do CPC (capítulo sobre ação de homologação estrangeira). O STJ não vai rejulgar,
mas verificar os requisitos formais para que haja a homologação. É uma espécie de
certificação. É preciso verificar se fere a ordem jurídica brasileira (ex. não vai homologar
apedrejamento).
A partir do momento em que essa sentença foi acolhida, você passa a ter um título
executivo judicial.
Onde você vai executar? É a justiça federal de primeira instância que terá competência
para executar a sentença estrangeira (arts. 109, X da CF e art. 965 do CPC) – prof. Falou da
importância dessas remissões. A primeira instância é mais vocacionada para a execução de
bens.
Normalmente traz para o Brasil se a pessoa tiver bens para executar aqui no Brasil.
IX – é a mesma ideia de uma decisão estrangeira, mas estamos falando de uma decisão não
definitiva estrangeira (possui uma carga executiva). Exemplo: decisão interlocutória na China
mandando bloquear alguns bens no Brasil, aplicando novamente o art. 105, I, i da CF – e o STF
vai dar o que se denomina de “exequatur” – ele também faz um juízo formal. Essa
comunicação se dá por carta rogatória. Antes de 2004 isso era competência do STF. Cc/ ART.
962, p. 1 e p. 2 do CPC. Também cumprindo na primeira instância da JF – art. 965 do CPC.
Essas decisões estrangeiras com caráter executivo, você precisa passar pelo crivo do STJ para
produzir efeitos.
X (vetado) cc/ Lei 2.180/1954 – acórdão oriundo de Tribunal Marítimo, fora do Judiciário,
Tribunal Administrativo. Legislador tentou dar uma moral pro Tribunal, que teria uma
equiparação semelhante à arbitragem. Agora é necessário o ajuizamento de uma ação de
conhecimento.
Art. 515, p. 1 – Nos casos dos incisos VI ao IX que, embora você tenha um título executivo
judicial (estrangeiro, penal e arbitral), interpreta-se que você vai precisar deflagrar uma ação
de execução e citar o executado – meio de integração do citado ao processo - (com petição
inicial – juntada do título, planilha, informações das partes). Você possui o título executivo
judicial, mas a fase postulatória é diferente, você está abrindo um processo. A fase de
conhecimento se deu em um lugar diferente (ex. China, processo penal, fora do Judiciário),
não se pode ser uma mera intimação. Não basta uma simples petição – traz a ideia de inércia
do PJ. Para deflagrar demanda e tirar o Judiciário da inércia. Execução não é pela junção de
fases em um processo, mas dois diferentes! No caso específico da estrangeira há uma
tricotomia – três processos.
A lei do cheque prevê uma eficácia executiva menor para você entrar com a execução – é de
seis meses (art. 59 da Lei 7.357/1985) – Thiago Neves.
II – documento público é aquele firmado perante um agente público, perante alguém que
possua fé-pública. Dentro dessa linha de raciocínio, não há necessidade de se entrar com uma
ação de conhecimento (para obter uma certificação), vai direto para a execução. Exemplo:
divórcio consensual em cartório (cc/ art. 733 do CPC); inventário extrajudicial que é feito em
cartório (cc/ 610, p. 1 e 2); contrato administrativo firmado por ente público.
III – documento particular assinado por duas testemunhas – se você possui um documento
particular (exemplo do contrato). Se esse documento particular possui assinatura de duas
testemunhas o devedor pode se valer diretamente da execução, sem entrar com ação de
conhecimento. É o que mais se vê na prática. Em tese, a testemunha tem que ser
desinteressada e temos que aplicar alguns dispositivos: art. 447 do CPC e art. 228 do CC
(hipóteses em que, em tese, a testemunha não poderia intervir nesse caso). Jurisprudência do
STJ REsp 1.453.949/SP (2017) – o advogado, em tese, não pode ser testemunha, mas no caso
concreto foi possível pois, não houve questionamento da parte diversa/falsidade no título não
haveria porque questionar. Professor também fala sobre a possibilidade de assinatura
posterior.
24/08
V (cc/ 835, p. 3) – a principal hipótese aqui é a hipoteca. Faz um acordo extrajudicial e coloca
imóvel como garantia, por exemplo, já é o suficiente para se caracterizar o título executivo
extrajudicial. Se existir bem de garantia já se caracteriza. A execução cai no bem que está como
garantia.
VII – foro e laudêmio é relacionado ao instituto da enfiteuse, não pode-se criar novas, é um
dispositivo antigo (art. 2.038 do CPC). Esse crédito é um título executivo extrajudicial.
VIII – vai falar do contrato de aluguel, de locação. Ele constitui por si só, sem fiador, sem duas
testemunhas, etc., um título executivo extrajudicial. Se o locador quer tirar o locatário do
imóvel, para reaver o imóvel e extinguir o imóvel, precisa entrar com ação de despejo (art. 5º
da Lei 8.245/91 do CPC) e, se for por falta de pagamento, é ação de despejo cumulada com
cobrança de aluguéis. Se o locatário já saiu do imóvel e cumpriu o contrato de locação, você
pode entrar direto com a execução (para cobrar os valores). JEC prevê ação de despejo para
uso próprio. Não necessariamente o devedor precisa sair do imóvel, as vezes o locador não
quer tirar ele do imóvel – ai você pode apenas promover a execução.
IX – CDA – certidão de dívida ativa. Ela envolve um crédito da Fazenda Pública, a execução
fiscal – art. 2º da Lei 6.830/80. É o título executivo extrajudicial que a Fazenda Pública precisa
demonstrar para promover a execução fiscal.
X (prova) – vai falar do embate condomínio vs. Condômino. No CPC velho o condomínio
precisava entrar com ação de cobrança de rito sumário. Quando o condômino deixa de pagar o
condomínio. Entendia-se no regime anterior que isso não é um título executivo. Agora
entende-se que se esse crédito condominial tiver previsto em assembleia, o condomínio já
pode promover uma execução de forma direta. O questionamento que reside aqui é em
relação às parcelas vincendas – a ideia do CPC é facilitar, você trabalha aqui com um pedido
implícito (podendo executá-las) – CJF, Enunciado 86. Alguns autores dizem que isso não tem
liquidez. Se diz que na prática o juiz deve incluir as outras parcelas e permitir o contraditório.
Art. 323 cc/ 292, p. 2 – para calcular o valor da causa quando tiverem prestações vincendas.
XI – pediu uma certidão junto ao cartório extrajudicial. Se você não pagar os cartórios podem
promover uma execução quanto despesa por ato praticado que não foi pago.
XII – qualquer título que uma lei específica preveja como tal. Exemplos: 1) Contrato escrito de
honorários (art. 24 da Lei 8.906/94) – se não tiver esse contrato escrito, o advogado que não
recebeu tem que entrar com uma ação de conhecimento. 2) TAC (art. ???) (termo de
ajustamento de conduta) – MP firmar uma espécie de “transação” com o causador do dano –
acordo para evitar o ajuizamento de ação civil pública. Uma vez descumprido o acordo, o MP
poderá promover a execução (normalmente está acordado um valor de multa).
LEGITIMIDADE
Estudo do elemento subjetivo, das partes (quem pode ser parte na execução).
No polo ativo, estudaremos quem pode ser credor (exequente) – art. 778 do
CPC.
No polo passivo, estudaremos quem pode ser o devedor (executado) – art.
779 do CPC.
- EXEQUENTE
O art. 778 coloca como exequente o credor – o ponto é perceber que, em geral, o
exequente é o credor. As variações disso ocorrem a partir da análise de legitimidade originária
(primária) e legitimidade secundária (subsidiária).
POLO ATIVO (art. 778, p. 1): MP nos casos previstos em lei, isso ocorre normalmente
quando ele for autor da fase de conhecimento, nesse caso, como ele consta no título, é caso
de legitimidade originária.
778, p. 1, II – aqui o credor que consta no título, mas ele morreu. Se tratando de um
título transmissível, os herdeiros irão herdar. Aqui os herdeiros, o espólio, possuem
legitimidade ativa secundária – não constam no título mas podem executar.
778, p. 1, III (cc/ art. 290 do CC) – cessão de crédito, quem recebeu o título não
participou do mesmo, mas possui legitimidade ativa secundária para cobrança.
778, p. 1, IV (cc/ art. 346 do CC) - se vai lá e paga em nome de outrem, passa a ser o
novo credor, se SUBROGANDO dos direitos,
POLO PASSIVO
779, III (cc/ art. 299 do CC)– hipótese da cessão de débito – aqui vai ser exigido o
consentimento do credor (a dívida poderia acabar sendo frustrada). Aqui, está caracterizada a
legitimidade passiva subsidiária/secundária.
779, IV – se o fiador colocou o nome dele no titulo executivo extrajudicial, ele já seria
um legitimado passivo originário. O professor faz uma ressalva sobre o fiador de título
executivo judicial – se promove a ação de conhecimento sem incluir o fiador, apenas o
devedor, não pode incluir o fiador no momento de executar! Tinha que ter realizado o titulo
judicial contra ambos (art. 513, p. 5 e Súmula 268 do STJ) – ou seja, se você tem um
documento contra fiador e devedor, o melhor caminho é promover ação contra os dois,
obtendo sentença contra ambos, formando o título executivo judicial contra ambos. O fato de
colocar uma fiança no contrato não torna por si só um titulo extrajudicial. MERA FIANÇA NO
CONTRATO NÃO TORNA TITULO EXTRA, precisando entrar com ação de conhecimento.
Temos que separar o fiador de duas maneiras: 1) Para ser executado por título judicial,
ele tem que ter feito parte da fase de conhecimento. 2) Título executivo extrajudicial contra o
devedor, que tenha fiança – você já possui título executivo extrajudicial contra o devedor e
contra o fiador.
A legitimidade estuda quem figura no polo passivo e passivo (arts. 778 e 779 do CPC).
779, VI – responsável tributário. Aqui temos que aplicar as normas do CTN, é um ponto
de confluência entre o direito processual e o direito tributário.
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Todos os bens presentes e futuros, com exceção aos casos explicitados em lei. Os bens
vendidos anteriormente à exigibilidade da dívida não podem ser atingidos
(vencimento, termo, etc.).
A regra é a penhorabilidade. Em regra, o devedor responde com seus bens presentes e
futuros. A exceção é a impenhorabilidade. Penhora é um gravame judicial, constrição
judicial sobre o bem.
O CPC/73 entendia que esses bens eram absolutamente impenhoráveis (art. 649 do
CPC/73) – impenhorabilidade absoluta. Hoje em dia trabalhamos com uma relatividade, tendo
sido essa palavra suprimida. Os bens são impenhoráveis, mas existem exceções, sobretudo em
casos de dívida alimentar.
INC. III – roupas. Mas se for demonstrado que são de alto valor, o juiz pode entender
pela penhorabilidade.
INC. X – o devedor pode colocar direito na poupança, poupar, e não pagar seu credor.
Visa proteger o executado. Proteção ao executado. Não podemos desvirtuar a aplicação dessa
regra. Obs. 1: credor alimentar consegue pegar esse valor da poupança. Obs. 2: essa regra tem
que ser interpretada de acordo com a boa-fé, a questão temporal tem que ser levada em
conta (exemplo: não pode jogar o dinheiro na poupança para não pagar a dívida). STJ – Resp.
1.231.123/SP. Boa-fé é norma fundamental do direito processual. Deve se interpretar
amplamente o termo )caderneta de poupança(.
INC. XII – você compra o imóvel na planta e o credor penhora o valor que você
investiu da empresa – isso não é possível, se for para execução da obra.
31/08/18
Art. 834 do CPC – os bens inalienáveis são impenhoráveis (art. 833, I do CPC). Agora, os
frutos e rendimentos dos bens inalienáveis são penhoráveis. É a questão da subsidiariedade,
“a falta de outros bens”, o que a doutrina chamava de impenhorabilidade relativa.
Tem um bem gravado com uma cláusula de impenhorabilidade, não pode penhorar
(833, I). Contudo, se gera algum fruto ou rendimento, não existindo outros bens, é possível a
penhora dos frutos e rendimentos, como ultima ratio.
A finalidade dessa lei é proteger o direito social de moradia (art. 6º da CF). A ideia é
proteger o único imóvel do devedor. Mesmo que a pessoa possua uma dívida assumida,
mesmo sem fazer registro nenhum, ele já está protegido, é uma proteção legal.
Bem de família voluntário (art. 1.711 e seguintes do CC) – qualquer pessoa vai no RGI
e faz um registro, e ai ele se protege. Você pode ter mais de um imóvel e registrar um deles
como bem de família. Assim, precisa de registro e a lei civil coloca algumas regras como, por
exemplo, não pode ultrapassar 1/3 do patrimônio líquido à tempo da constituição (art. 1.711).
Ou então poderiam tentar burlar o pagamento dos credores.
Assim, o devedor (ou ainda não sendo devedor) – registra um bem de família. Não
estamos falando nesse sentido.
Bem de família legal - Podemos ter como impenhorável um bem de alto valor, a lei
não estipulou valor. Não há registro. Você precisa ter um único imóvel. Proteção legal.
Essa lei não abrangeu o IMÓVEL PROFISSIONAL, assim, ele pode ser penhorado
(Súmula 451 do STJ). Não há lei protegendo estabelecimento profissional de alguém
ou imóvel da pessoa jurídica devedora, você pode penhorar imóvel profissional. Se o
for o único imóvel da pessoa e ela morar ali também, nesse caso seria possível a
penhora.
O devedor precisa estar morando no imóvel para ele não poder ser penhorado? NÃO!
NÃO PRECISA QUE O EXECUTADO ESTEJA MORANDO NO IMÓVEL, não é preciso que o
executado esteja morando no imóvel para alegar impenhorabilidade. Súmula 486 do
STJ – impenhorável o único imóvel do devedor alocado à terceiro, desde que o valor
recebido seja utilizado para sua moradia.
É possível penhorar a vaga de garagem? Nem sempre a vaga possui matrícula própria
no RGI, é possível penhorar. Nas hipóteses que ela não possui registro, não é possível
penhorar. Súmula 449 do STJ.
IV (CC/ 833, P.1 do CPC) – aqui entra o IPTU, condomínio, etc. (obrigação propter rem,
que decorre da coisa, então, a coisa responde). Deixar de pagar condomínio não é uma coisa
muito recomendável, pois seu único imóvel responde pela dívida. Se não existisse isso as
pessoas muito provavelmente não pagariam tais valores (833, p. 1 do CPC – fala mais
genericamente). APENAS A DÍVIDA FISCAL DO PRÓPRIO IMÓVEL (NÃO RESPONDE).
Esse bem não poderá ser penhorado quando você oferece o bem para garantia de uma
dívida de terceiro. Exemplo: seu amigo firma contrato e você coloca seu bem como garantia.
Ele fica impenhorável.
Art. 790, VII e II (cc/ art. 795 e p. 1 do CPC)- PJ firma uma relação jurídica. É imputada à
própria PJ a responsabilidade patrimonial (RESPONSABILIDADE ORIGINÁRIA). Contudo, é
possível direcionar a execução ao patrimônio dos sócios (desconsideração da
personalidade jurídica – arts. 133 ao 137 do CPC), uma vez configurada tal situação, os
bens dos sócios serão perseguidos de forma subsidiariamente (RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA) – podendo ter legitimidade passiva subsidiária. Temos que entrar com ação
contra a empresa, mas é possível, por exemplo, nos casos de desconsideração da
personalidade jurídica, atingir os bens dos sócios. 795 – bens dos sócios se não quando a
lei admite (faz uma ressalva, um formato para atingir os bens dos sócios é o incidente de
desconsideração da personalidade jurídica).
Art. 796 do CPC - Espólio – é possível que a execução prossiga contra os sucessores. A
dívida é do falecido, que é o devedor mas, por ser direito transmissível, os herdeiros
poderão ser executados, nas forças da herança
Art. 790, III do CPC – inciso que claramente demonstra a responsabilidade originária. Você
vai buscar o patrimônio do devedor – não importa estar na posse de terceiros. Você não
pode penhorar bem de terceiro, em sua posse (ou não), para suprir dívida sua. Mas é
possível penhorar o seu bem que está em posse de terceiro para penhorar sua dívida - art.
674 do CC.
Benefício de ordem.
03/09/18
Art. 790, III – não importa a posse, mas a titularidade do bem. Inciso que deixa claro a
responsabilidade originária.
Art. 790, VI e VII cc/ 795 e p. 1 cc/ 133/137 – traz a ideia de subsidiariedade, o sócio-
réu tem o direito de que primeiro sejam discutidos os bens da sociedade. Se o sócio não for
citado, vai ter sido penhorado um bem de terceiro. Se ele não for integrado na relação desde o
início, estará sendo penhorado bem de terceiro. Embargos de terceiro para falar que quem
responde é a sociedade – art. 674, p. 2, III do CPC.
Art. 790, II – em geral, aqui, nos referimos às sociedades que não tem separação
patrimonial entre sócio e sociedade. Assim, o patrimônio do sócio responde, também podendo
gozar do benefício de ordem.
SITUAÇÕES FRAUDULENTAS
É um instituto do direito civil (vício do negócio jurídico) – art. 158/165 do CC. Situação
em que o devedor tenta fraudar a responsabilidade patrimonial.
2) FRAUDE DE EXECUÇÃO
Já seria um instrumento processual, não do CC, nos termos do art. 792 do CPC. Ela é
mais grave do que a fraude contra credores, pois o devedor, ao vender/doar o bem, não está
apenas frustrando o direito creditício do credor, ele está frustrando a própria prestação
jurisdicional.
Requisitos:
Art. 790, V.
REGISTRO: registro da penhora, sendo que a penhora é uma constrição judicial que é feita na
Execução. Art. 844 do CPC – você pede a penhora ao juiz, ele determina a penhora, é feito o
papel “termo de penhora”. No bem do devedor vai ter uma mácula. Outra hipótese é o arresto
(executivo #art. 830 do CPC# - já na fase de execução, ou cautelar #art. 301 do CPC# - devedor
dilapidando patrimônio), que é um gravame/constrição judicial.
Art. 828, p. 4 do CPC – permite que você obtenha uma certidão do cartório de que a ação de
execução foi admitida, e leva ao registro de bens. Fraude à execução em casos de
alienação/oneração após a averbação. Cc/ art. 792, II do CPC.
10/09
Nula – torna inválido, levaria item à leilão e pagaria João. O valor restante voltaria
para Maria, Pedro precisaria entrar com ação para reaver tal valor.
Ineficaz – você não declara nula a venda, ela preserva seus direitos desde que respeite
os direitos de João, esse prod. O produto da venda judicial seria para pagar João, e o restante
irá para Pedro.
OBS.: o art. 792, p. 3 – temos a sociedade X, com os sócios João e Maria, você entra
com ação contra a Sociedade. Os sócios começam a dilapidar seu patrimônio pessoal, ai você
consegue a desconsideração da PJ . Antes de citar os sócios já pode ser analisada se houve
dilapidação do patrimônio, começa a contar desde o momento da citação da PJ.
Se o bem tem registro, basta buscar para quem ele foi. O bem não sujeito a registro
complica.
Se ele sumiu e o devedor não colabora– antigamente você podia pedir a prisão civil do
depositário infiel. Era um depositário judicial.
Hoje em dia não cabe mais a prisão civil do depositário infiel – Súmula Vinculante 25
STF e Súmula 419 do STJ.
Se você consegue verificar pra onde foram os bens – tornar venda ineficaz. Pede
reconhecimento da fraude, resgatando o bem.
PROCEDIMENTOS
Para cogitar de execução, o título executivo precisa possuir obrigação certa, líquida e
exigível (art. 783 e 786 do CPC), vamos estudar aqui uma hipótese em que uma sentença não é
líquida, ou seja, é ilíquida (hipótese dos títulos judiciais). Ela condena mas não quantifica, fixa a
responsabilidade mas não estabelece valor.
Se você não tem a quantificação da condenação, você não tem uma obrigação líquida
e, consequentemente, não preenche os arts. 783 e 786, assim, você não pode executar. Você
precisa liquidar para executar, sendo assim, necessária uma fase de liquidação.
Exemplo de cirurgia em acidente: não precisa fazer as cirurgias para depois solicitar o
valor, pode ser feito o pedido antes. Se o juiz já tiver os valores da cirurgia, deve estabelecer o
valor. Se não tiver, ele condena e deixa essa aferição posteriormente. Se tiver uma parte dos
valores, pode já definir os mesmos, que poderão ser executados – a parte ilíquida será aferida
posteriormente.
A regra é que se o juiz já possui os elementos, ele deve quantificar o valor da sentença
– art. 491 do CPC. Sempre que possível o juiz deve condenar e quantificar, salvo se não for
possível determinar de modo definitivo o dano.
Natureza jurídica – FASE de liquidação (não é ação de liquidação, era antes) – NOÇÃO DE
PROCESSO SINCRÉTICO, um processo com fases distintas: conhecimento (scertar o direito) ,
liquidação (quantifica ro valor da liquidação), execução (biuscar a satisfação do credor), tudo
na mesma base procedimental.
LIQUIDAÇÃO: Ela começa com uma mera petição, o demandado não precisa ser citado na
liquidação – ele será INTIMADO (verificamos esse termo nos arts. 510 e 511 do CPC). A fase de
liquidação não tem início com uma petição inicial, mas sim uma mera petição.
Por ser uma mera fase, ela é resolvida por DECISÃO INTERLOCUTÓRIA (art. 1.015, p.u.
do CPC), cabendo AGRAVO DE INSTRUMENTO (se você não concordar com o valor da
liquidação). Resolve uma questão incidente, o acertamento da obrigação, como se fosse uma
questão acessória. É uma fase subsequente a fase de conhecimento.
Art. 509, p. 1 – pode haver parte líquida e outra ilíquida. O valor já reconhecido deve
estar presente na sentença. Os outros valores, que não foram apurados, devem ser aferidos
em fase de liquidação.
Exemplo: indenização por litigância de má-fé. O juiz resolve a causa e deixa o valor por
litigância de má-fé a serem arbitrados em futuro procedimento de liquidação (art. 81, p. 3 do
CPC). A vantagem seria já resolver a causa e o perdedor pode apelar, enquanto a apelação está
tramitando, já entraria a discussão da apelação, sendo que no curso da apelação, você já
poderia ir liquidando provisoriamente. A vítima já pode ir liquidando provisoriamente em
baixo (art. 512 do CPC).
1) (509 I cc/ 510 do CPC) LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO – doutrina costuma dizer
que nada mais é do que uma perícia após a sentença. Precisa de prova pericial para
estabelecer o valor. Na maioria dos casos temos uma perícia, se bastasse pedir
documentos o juiz poderia pedir diretamente na fase de conhecimento. Se precisa
dilação probatória, pode deixar o restante para a fase de liquidação.
Não tem dicussão ampla sobre um fato novo, você é intimado para outras coisas.
2) (509, II cc/ 511 do CPC) LIQUIDAÇÃO PELO PROCEDIMENTO COMUM– no CPC/73 era
conhecido como liquidação por artigos. “FATO NOVO”, quando houver a necessidade
de provar fato novo. Fato novo é um fato estranho ao processo e, em se tratando de
um fato estranho ao processo, terá que ser submetido ao contraditório (não foi trazido
antes ao processo).
Exemplo: nova cirurgia que você tenha que fazer. Não é só demonstrar o valor da
cirurgia, mas afetar a cirurgia ao dano, ao acidente presente na sentença. Elo entre o fato novo
e a condenação – o fato novo está abrangido pela condenação?
SENTENÇA é um título judicial que pode ser ilíquido. Um título extrajudicial não pode ser
ilíquido, se você tem um documento reconhecendo dívida sem estipular o valor, você não
tem título executivo extrajudicial (ilíquido), tendo que entrar com uma ação de
conhecimento para que o juiz estipule um valor.
14/09
Somente para a hipótese de sentença, nos casos em que a sentença é ilíquida... o que
o CPC só permite em algumas situações, onde o juiz condena mas não quantifica (art. 491, I e
II). Você precisa passar pelo procedimento de quantificação de sentença, quando terá uma
obrigação, certa, líquida e exigível.
A liquidação pode ser por arbitramento – deixar para depois da sentença, quando o
juiz sabe quais são os fatos e, enquanto o recurso eventualmente tramita, você adiantou, vai
discutindo na liquididação.
Súmula 344 do STJ – não ofende a coisa julgada a realização da liquidação de forma
diversa do que disse a sentença. O que ficar decidido na sentença quanto a modalidade de
liquidação não vincula, pois eventualmente você pode ter uma situação diferente, é uma
margem para a liquidação de sentença.
Sentença coletiva genérica – é uma sentença ilíquida. Nós vivemos em uma sociedade
massificada, pensemos nas relações consumeristas e previdenciárias, relações em que a
mesma questão se repercute de forma repetitiva. Pode cada um entrar com ação individual,
mas haverá um inchaço no PJ, por isso o julgador traz filtros. Contudo, essa questão das causas
repetitivas também tem como controle as ações coletivas. Evitar jurisprudência lotérica, a
ideia das ações coletivas é que você tenha isonomia.
Direito individual homogêneo é um direito defendido coletivamente (art. 81, p.u., III,
CDC). É um conjunto de direitos individuais, só que tem uma homogeneidade, no sentido de
uma repercussão social.
Nesse sentido, o legislador criou uma ficção jurídica, uma ação coletiva para tratar
desses direitos que possuam uma homogeneidade.
O MP, Defensoria, uma Associação, Poder Público (legitimados) podem entrar com
uma ação coletiva. Exemplo: ajuízam ação em face da Petrobras, que poluiu determinado rio.
Exemplo 2: pílula de farinha, mulher engravidando, condenando a empresa a indenizar todas
as mulheres que engravidaram.
Essa ação coletiva vai tramitar e a sentença é uma que diz “condeno a Ré a indenizar
todos os que foram lesados”. A fase de conhecimento é coletiva, global, mas a liquidação e
execução pode ser individual. Art. 95 e 97 do CDC, nesse sentido.
Não é preciso entrar com uma nova ação. De 2005 para trás era necessário, existia
dicotomia entre ação de conhecimento e execução, depois transformou-se tudo em um
único processo: PROCESSO SINCRÉTICO. Continuidade de fases, com uma junção de fases
(de conhecimento, liquidação (se houver) e execução. Basta uma mera petição do credor.
Se transitar em julgado e o condenado não tiver recorrido, você pode já entrar com
uma petição para iniciar a fase de execução. Você pode pedir certidão do cartório do
TJ (efeito declaratório). VOCÊ PRECISA PROMOVER A EXECUÇÃO, de modo a informar
ao juiz que não houve o pagamento. Art. 513, p. 1 CPC – diz justamente que não é
uma execução automática, exige requerimento do exequente. Mera petição, você já
tirou o judiciário lá atrás.
O QUE PEDIR NESSA PETIÇÃO? Você requer a intimação do devedor para cumprir
voluntariamente a condenação, no prazo de 15 dias (prazo no art. 523 do CPC). É
necessária essa prática para atestar formalmente a mora do devedor. O credor deve
trazer planilha, junto à petição, identificando o valor que ele quer, sendo o devedor
intimado (art. 523 do CPC).
o Estamos falando em um momento posterior, em que já houve o transito em
julgado.
O devedor será intimado. CITAÇÃO É MEIO DE INTEGRAÇÃO DO DEMANDADO AO
PROCESSO (art. 238 do CPC), ele já foi integrado ao feito. Você está dando
continuidade ao processo, não sendo necessária a citação.
o Se o executado tiver advogado integrado no processo, a intimação será feita
na pessoa do seu advogado. Antes de 2005 era muito burocrático, você
precisava citar o executado, muitas vezes eles conseguiam fugir. Advogado é
intimado pelo diário oficial.
o Se não tiver advogado, terá que ter intimação pessoal (art. 513 CPC).
o
Súmula 150 do STF – prescreve a execução no mesmo prazo da ação (que teria para
entrar com a ação).
Credor precisa entrar com uma nova petição, junta, naturalmente, uma nova planilha,
atualizada, requerendo a PENHORA. Em geral, você vai pedir a penhora online,
penhora de ativos financeiros.
Nessa segunda petição, incide MULTA DE 10% (art. 523, p. 1 do CPC).
o É um estímulo para o devedor cumprir. Forma de estimular o pagamento.
o É uma multa legal, sancionatória, não precisa de decisão judicial.
o Incide mesmo que o devedor não tenha bens para pagar ou tenha JG.
Além da multa, tem que pagar mais 10% de verbas honorárias.
o O juiz na sentença condena em honorários, geralmente 10%. Quando você vai
executar essa questão, precisa colocar na primeira planilha tudo isso (fase de
conhecimento).
CONDENAÇÃO --------
CORREÇÃO MONETÁRIA -------
JUROS ------
SUBTOTAL
HONORÁRIOS ADV. ---------
CUSTAS------------
TOTAL -------------------
o Caso não cumpra voluntariamente, no prazo de 15 dias (EXECUÇÃO):
TOTAL ---------------
MULTA 10% --------
HON. ADV. 10% ------
TOTAL NOVO -------
Na prática não importa muito, mas teoricamente podemos estabelecer uma diferença.
O cumprimento voluntário é o pagamento no prazo de 15 dias, sem multa e nova verba
honorária. Se você não cumpre voluntariamente, se inicia a lógica do cumprimento de
sentença, seria um sinônimo de execução forçada, de penhora, de cumprimento por parte do
devedor. Você só pode pedir penhora online depois, e essa penhora seria com base numa nova
planilha, com multas e honorários de 10%.
---- Na execução você não pode discutir a relação credor-devedor, o que você pode fazer nessa
defesa é a impugnação, ela pode se pautar no excesso de execução. Eventualmente quando o
credor faz essa planilha ele coloca um cálculo errado, etc. O credor pode discutir esse excesso
de execução.
Convênios:
17/09
Art. 516 – você executa no juízo de primeira instância, caso haja recurso. Ainda que a
decisão do Tribunal substitua as anteriores, não importa, a última decisão que vale é essa, mas
a execução é na primeira instância. Essa atividade para achar patrimônio é mais adequada no
juízo de primeira instância, raciocínio de capacidade institucional (art. 516, II do CPC). “Baixe
os autos à origem” – usado para levar novamente à 1ª instância.
É possível que o credor, exequente, opte por executar em outro juízo, em outra base
territorial. Manifestação do princípio da execução mais benéfica ao credor. Você precisa
respeitar os limites da Vara. Exemplo: há bens do devedor em Maceió. Por mais que você
tenha tido a sentença no Rio, ao invés de executar na mesma base procedimental, você pede
um declínio de competência. Ao invés de ficar executando por cara precatória, você pede
declínio total da competência. É UMA VANTAGEM DO CREDOR. É preciso que haja uma
mudança territorial.
II (final) – Quando o executado,que é o devedor, não possui advogado constituído nos autos
(art. 513, p. 2, II, final).
Seja porque ele nunca teve, ou porque ele teve mas foram revogados os poderes, ou o
contrato previa anteriormente que valeria para apenas uma fase a procuração.
PARTE FINAL – quando o executado não tiver advogado constituído nos autos. Pela lei,
é preciso enviar uma carta com aviso de recebimento (AR). Credor recolhe as custas para o
Judiciário enviar tal carta. Chegando lá, se o devedor assinar, AR volta positiva e começa o
prazo para cumprimento voluntário. Se ela voltar negativa (cc/ art. 513, p. 3), ele permite uma
espécie de intimação tácita do executado. O juiz pode considerar que a intimação negativa é
positiva, para fins de comunicação e continuidade do feito.
A parte possui o dever de atualizar o seu endereço, o advogado precisa informar isso
ao cliente – art. 513, p. 3 cc/ art. 77, V (dever da parte de atualizar o endereço), art. 274, p.u.
(presumem-se válidas, mesmo se negativas).
Efetividade ou segurança jurídica?
II (início) – Quando o devedor é defendido pela defensoria pública (art. 513, p. 2, II, primeira
parte). PROVA*.
O defensor vai atuar em defesa da parte, em favor da parte. NÃO BASTA A MERA
INTIMAÇÃO DO DEFENSOR, pois embora ele atue em defesa técnica, é diferente do advogado
privado, que escolhe as causas em que atua e tem contato maior com o cliente. Por esse
contato distante entre o defensor técnico e o assistido, nesse caso, tem que mandar a carta
para o assistido AR. Vale a mesma lógica do art. 513, p. 3 do CPC.
IV – Quando o devedor tenha sido citado por edital na fase de conhecimento (art. 513, p. 2, IV
CPC).
A citação por edital é aquela que publica em jornal, etc. É uma citação ficta ou
presumida, que faz com que o processo ande. Se o devedor tem endereço certo você não tem
a citação por edital. Se ele for citado por edital e for revel, há curador especial (defensoria).
A intimação, nesse caso, também irá se dar por edital. Se foi citado por edital na fase
de conhecimento, na fase de execução a intimação também se dará por edital.
Se ele foi citado por edital, mas constituiu advogado, haverá intimação em nome do
advogado.
III – Houve citação eletrônica na fase de conhecimento cc/ art. 246, p. 1 do CPC.
Ele pode ser intimado eletronicamente na fase de execução. Lei fala que é dever das PJ
que façam um registro eletrônico. Esse cadastro eletrônico será usado para intimação/citação,
é como se você fizesse um registro para receber comunicação. É uma lógica de processo
eletrônico, lógica mais pro futuro. Caso não acessem o sistema, haverá a intimação tácita em
10 dias. AQUI A INTIMAÇÃO É DA PARTE, NÃO DO ADVOGADO.
Prévio cadastro para receber comunicações eletrônicas. O art. 246 deixa claro que a
intimação, aqui, é da parte. Quando há advogado constituído nos autos, é o inciso I, mesmo
que seja processo eletrônico. SE FOI CITADO ELETRONICAMENTE, A INTIMAÇÃO SERÁ
ELETRÔNICA.
Ato Normativo conjunto TJ/CGJ – 149/2016 do TJRJ.
-------- acho q tem uma aula perdida, mas faltei a anterior ----------
08/10
Estamos estudando execução de pagar fundada em título extrajudicial, onde entramos
direto com a execução, com petição inicial, juiz faz a análise de admissibilidade, se estiver tudo
ok o juiz manda CITAR o executado, sendo
Executado pode ficar inerte, onde o feito caminhará para a fase de penhora.
Pode pagar no prazo de 3 dias (art. 829 CPC), havendo redução da verba honorária.
Citado, no prazo para embargos, requerer parcelamento/moratória legal, que é um
DIREITO do executado. Esse parcelamento não se aplica ao cumprimento de sentença (art.
Xxx).
Uma outra atitude (art. 914 ao 920), seria a mesma coisa que embargos do devedor ou
executado. Temos aqui a defesa de execução de título extrajudicial, o que diferencia da
impugnação ao cumprimento de sentença).
Embargos de execução tem natureza de ação, é uma ação defesa. Assim, se
configuram vários caracteres: iniciam com petição inicial, são resolvidos com sentença. (art.
920, III). Impugnação de cumprimento de sentença acaba sendo uma defesa meramente
incidente, deflagrada por simples petição, resolvida via de regra por decisão interlocutória.
Art. 914, p. 1 – os embargos de execução são distribuídos por dependência ao
processo principal, o objetivo é deixar tal discussão fora do processo de execução, ficando em
separado a discussão acerca da própria obrigação.
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
É traduzida por uma SIMPLES PETIÇÃO. Ela é uma defesa do executado, constitui uma
defesa, através de simples petição. Até o CPC/73 não tinha previsão legal e, nesse sentido, é
uma construção jurisprudenciária-doutrinária. Essa palavra “simples petição”, nos traduz que
não possui formalidade (não precisa de valor da causa, garantir o juízo, etc.). O CPC/15 faz
previsão dessa execução de pré-executividade (art. 803, p.u. do CPC), mesmo que esteja sem
aparecer expressa. Pode aparecer mesmo sem embargos. Atravessar mera petição, sem
formalidade, sem exigência de prazo.
Quando que cabe? Cabe quando você vai alegar uma questão de ordem pública ou
uma defesa de direito material SEMPRE QUE NÃO EXIGEM DILAÇÃO PROBATÓRIA. Tem que ser
algo constatável de plano, ou seja, juiz olhar e logo entender que está perfeitamente provado.
Se tiver necessidade de produção de provas não se encaixa.
Exemplo: alegar pagamento, juntando comprovante de plano (acaba com a
burocracia).
Prescrição – vício de ordem pública, juiz pode verificar de ofício.
Condições da ação.
STJ RESP 1.104.900/ES.
Súmula 393 do STJ – quanto ao cabimento.
Normalmente ela é usada quando se perde o prazo para os embargos. Se você quer
trazer matérias defensivas, o ideal era entrar com os embargos. Como tal petição não possui
prazo, pode trazer em qualquer tempo.
Prof. Alexandre Câmara chama essa exceção de pré-executividade de OBJEÇÃO DE
NÃO EXECUTIVIDADE. Objeção porque se você for na palavra, são matérias que o juiz pode
conhecer de ofício. Não é de pré-executividade, é de sim ou não executividade, não é uma
questão anterior à execução.
Ela cabe também na execução de título judicial.
22/10
Execução por título extrajudicial, documento que legitima você a entrar direto com a
execução. O exequente promove diretamente com a petição inicial, deflagrando o processo .
Executado é integrado ao feito por meio da citação. Atitudes possíveis: é citado para pagar,
pode pedir parcelamento, pode simplesmente ficar inerte (são realizados atos de penhora).
Defesa do executado – embargoas a execuão (art. 914 e seguintes do CPC).
Arresto executivo (art. 830 CPC) – não é a toa essa expressão “executiva”, é
relacionado à execução, existe outro arresto, que é o arresto cautelar. O arresto, em
si, é uma constrição judicial, seria um sinônimo de apreensão judicial e gravame
judicial. A ideia é que sobre o bem recaia um gravame judicial. A penhora também é
uma constrição judicial, o professor comenta que o arresto é uma “pré-penhora”, o
bem foi gravado por uma mácula oriunda de um processo jurisdicional.
O arresto executivo possui como requisitos cumulativos:
o Diligência frustrada de citação – oficial foi ao local tentar citar o executado
mas não conseguiu (art. 830, caput, CPC). Se ele encontrar o devedor ele cita
e, se cita, a gente já não cogita do arresto executivo, mas da medida de
penhora.
o Existência de bens do devedor.
O Código estabelece uma ORDEM LEGAL DE PENHORA DE BENS (art. 835 CPC) – PROVA:
Esse rol é uma ordem relativa, ou seja, não é uma ordem absoluta, podemos
relativizar a ordem. O juiz vai buscar compatibilizar a realização da execução no interesse do
credor vs. Menor sacrifício possível ao executado, relativização.
Por exemplo, veículo está no inciso IV. O carro não é meu ganha-pão, mas eu uso para
ir às diferentes escolas trabalhar. O carro é penhorável mas me causa gravame muito grande,
assim, entro com petição na execução, ofertando novo bem líquido e transformáveis em
dinheiro e o juiz, ponderando os princípios em jogo, poderia, demonstrada a necessidade,
fazer essa relativização. PREFERENCIALMENTE (no caput do artigo).
A penhora de dinheiro, que é a penhora online, NÃO SE SUBMETE A ESSA
RELATIVIZAÇÃO. Ela é preferencial (art. 835, I e p. 1 do CPC) e prioritária. A relativização pode
se dar somente nos demais incisos. Se não for caso de impenhorabilidade (exemplo, conta
salário), a penhora online do valor, de dinheiro, não poderá ser modificada. Na penhora online
você não precisa publicar edital, contratar leiloeiro, etc., é mais rápido.
Art. 831, I do CPC – PENHORA ONLINE, que é a penhora de dinheiro, penhora de ativos
financeiros. É a medida preferencial. Há um convênio entre o banco central e o poder
judiciário (BACENJUD).
Art. 854 do CPC – quando você pede a penhora online, o credor já deve juntar planilha
e adiantar custas do ato, para tentar preservar o componente surpresa.
(PROVA) Realizar a penhora online exige prévio contraditório? Não, pois, se exigisse,
executado tiraria o dinheiro da conta. Exceção ao prévio contraditório, para preservar a
efetividade da medida. É o contraditório postergado.
Feita a penhora online, tem que intimar o executado (art. 854, p. 2 e 3 do CPC), que
possui o prazo de 5 dias para se manifestar (prazo menor).
Art. 835, VII – SEMOVENTES – são animais. Isso não tinha no CPC/73. É num modo geral,
animais domesticados possuem uma impenhorabilidade moral.
Parte histórica
PONTO 4 –
Se inicia, conforme o art. 523, o processamento é muito parecido. O exequente vai, por uma
petição inicial dentro do próprio processo, vai trazer planilha com demonstrativos. Se tiver
mais de um exequente, cada um tem que apresentar sua própria planilha. Até porque, depois
os precatórios de cada será individualizado. Além disso, não incide a multado 523, FP não é
intimada para pagar, mas impugnar.
Ela é intimada
1) Pode impugnar:
a. Faz impugnação total – se ela for acolhida, vai ser extinta a execução e não vai
ser expedido nenhum precatório. Se ela for rejeitada, será expedido
precatório.
b. Faz impugnação parcial – o processo vai continuar contra a parte controversa
(p. 4 art. 535) e vai ter a expedição do precatório quanto a esse montante. Não
tem porque fazer o particular esperar. Rejeição da impugnação: vai ser
expedido precatório do outro montante. Acolher – extingue parte da
execução.
Matérias que pode trazer: art. 535 do CPC. Nessa execução não existe penhora. Pode ser caso
da ADI declarar aquela obrigação inexigível (pode trazer isso em defesa) (Art. 535, p. 5).
Se ela só argui excesso de execução
6. RECURSOS CABÍVEIS
A única situação apelação – impugnação total, sendo ela totalmente acolhida. EXTINÇÃO
TOTAL DO PROCESSO – CABE APELAÇÃO.
Todas as demais são impugnáveis por agravo de intrumento.
Essa sentença não vai ter remessa necessária – se não apelar, não apelou.
PROCEDIMENTO
Art. 100 da CF. Requisição feita a um ente publico para que pague num determinado
prazo. Vc não pode quebrar o valor –
Precatorio- não é penhorar um bem, é um pedido que o juiz faz para que o presidente do
tribunal faºa ao poder executivo. FP tem um prazo para fazer isso, tem que aguardar o
pagamento voluntario. Triangulação. Sum 311 e 733-
Requisitorio de pequeno valor – art. 87 adct (regra subsidiaria, sera aplicado se o estado u
mun não tiver – RJ TEM QUE É 20 SM)– até 30 SM (municipios) 40 SM (Est e DF). Na uniao
pela lei do JEF 17 diz que é considerado pequeno valor ate 60 SM.
CF:
Pecatorios expedidos até 10 julho de cada ano – pagos ate o fim do exercicio discal
seguinte.
Rpv – precisa pagar mais rapido.
Voce pode vender seu precatorio, cessao de credito e, nesse caso, o cessionario não possui
o direito de preferencia e se voce cede um requisisorio de pequeno valor, tambem não
receve não segue regime de rpv
RPV
O proprio juz da causa faz uma requisiçao a pessoa ridica competente ao pagemnto -
pagamento feito em 2 meses
Não se permite a quebra do valor. Voce receber por precatorio ate 60 e o resto por rpv
Honorarios é obrigaão acessoria e se soma ao principal para gins de rpv entendimento do
stf e stj. Theorodo diz q poderia.
Pode renunciar uma parte para receber mais rapido.
Extrajudicial – nos embargos a fazenda pode trazer qualquer materia. Natureza de ação
em separado. Aplicase no que couber o 534 e 535.