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Procedimento comum
Assim como no Código Civil e no Código Penal, o CPC possui uma parte geral e uma parte especial.
- Sujeitos processuais; São ferramentas aplicáveis à parte especial, ou seja, nos procedi-
- Princípios processuais; mentos da parte especial.
- Litisconsórcio e intervenção de terceiros;
- Regras de competência.
PROCESSO X PROCEDIMENTO
O Instrumento para se conseguir a prestação Modo pelo qual esses atos serão cumpridos,
jurisdicional com uma sucessão de atos ordenados e qual rito seguirão.
processuais específicos. O conjunto de atos
para solução de uma lide.
TIPOS DE TUTELA
Compõem o sistema da tutela
DE CONHECIMENTO OU COGNITIVA – ART. 318 jurisdicional. É a proteção dada pelo
DE EXECUÇÃO OU SATISFATIVA – ART. 771 Estado àquele que teve o seu direito
DE PROTEÇÃO/PREVENÇÃO OU CAUTELAR – ART. 294 a 310 tolhido.
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Antes de falarmos da Tutela de Conhecimento, vamos diferenciar os procedimentos:
- Procedimentos especiais: aplicável a determinadas causas. Busca atender as particularidades de cada causa.
Ex. Consignação em pagamento. Art. 539 do CPC. Ações Possessórias. Art. 554 CPC.
Pedido contraposto.
O procedimento comum serve de referência para o especial, pois, naquilo que o especial não estabelecer diferente,
será aplicado o comum.
O juiz vai dizer quem tem razão. NOTA: Ele tem o poder de dizer o direito.
Para que a determinação judicial seja cumprida. Para satisfazer um direito reconhecido.
ART. 318. (Sistema sincrético. Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença). Ocorre nos mesmos autos.
Cumprimento de sentença – fase executiva. Ao reconhecer o direito já manda cumprir a obrigação, de dar ou fazer ou não
fazer. A própria sentença dirá, por exemplo, “julgo procedente e condeno o réu a entregar a coisa em tantos dias sob pena de
multa diária”. Não cumpriu, o autor pode pedir o mandado de busca e apreensão e a aplicação da multa, astreintes. É uma
simplificação do processo executório.
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o
cumprimento da obrigação. CONHECIDA TAMBÉM COMO FASE EXECUTIVA LATO SENSU.
Art. 538. Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e
apreensão ou de imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.
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DA TUTELA DE PROTEÇÃO OU CAUTELAR – ART. 294
Visa proteger o perecimento do direito ou lesão grave de difícil reparação (Tutela Antecipada de Urgência –
303/304).
Na cautelar eu posso proteger sem que isso se caracterize uma antecipação. É uma cautela. Desta forma, quando
se protege sem antecipar é uma tutela cautelar. Arts. 305 a 310.
REQUISITOS DA PI.:
➢ Endereçamento (Autoridade judicial para qual será dirigida a PI). Tem que saber regras de competência.
➢ Qualificação das partes: - Dados do autor
- Nome da Ação*
- Dados do réu
* Por costume se coloca, mas não é requisito legal. Ex. Ação de Despejo.
OBSERVAÇÃO: Parágrafos do artigo 319. O magistrado pode receber a PI mesmo sem os dados completos do réu,
desde que seja possível a sua citação.
Fatos que dão o Direito.
➢ Causa de pedir FATOS
A conduta que feriu o Direito.
FUNDAMENTOS. Art. 319, III. Não vincula o juiz. Pode decidir com base em
JURÍDICOS* outros fundamentos.
Ex. Causa de Pedir Remota é o que dá origem ao Direito, por exemplo, um contrato. A causa de pedir próxima no
mesmo exemplo é o descumprimento das cláusulas do contrato.
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NOTA.: Os fatos e a conduta precisam ser provados pelo autor. Art. 373, I.
* Não é o fundamento legal e sim o problema vivenciado pelo autor que o levou a buscar a tutela jurisdicional.
Fundamento jurídico é a construção da argumentação unindo o fato ao direito. É a norma que embasa uma
determinada pretensão. Fundamento legal é tão somente a indicação dos dispositivos legais.
➢ Pedido
➢ Valor da Causa que é diferente do pedido
➢ Provas (pedido genérico por provas) – Ex. Requer provar o alegado por todos os meios lícitos admitidos”.
PROVAS
Não precisa necessariamente trazer junto com a petição inicial todas as provas. Até mesmo porque, ao peticionar,
o autor não sabe quais fatos serão controvertidos pelo réu.
Art. 344. Se o réu não contestar todos os fatos trazidos na inicial eles serão presumidos como verdadeiros e neste
caso não será necessário a produção de provas.
Obviamente, ao protocolar a petição inicial, deve-se provar minimamente o alegado. Ex. Juntar certidão de
casamento numa ação de divórcio.
NOTA.: Audiência do 334. O Autor deverá manifestar se concorda ou não com a audiência de conciliação
e mediação.
SITUAÇÕES:
- Se o autor manifestar desinteresse e o réu concordar, NÃO haverá audiência. Art. 334, § 4º, Inc. I.
- Se o autor não colocar na PI o seu desinteresse na audiência, presumir-se-á que ele tem interesse e a
audiência será marcada.
Isso significa que se esse requisito NÃO FOR CUMPRIDO, NÃO IMPORTA EM NULIDADE DA PI.
Como patrono da parte, tem procuração, onde o seu endereço constará deste instrumento, portanto, não
precisa colocar na PI.
NOTA.: Não aparece nos requisitos da PI a citação do réu, como aparecia no código anterior, mas, é bom
colocar ainda que não seja necessário.
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VALOR DA CAUSA Se tem valor monetário, é o mesmo valor.
FIXAÇÃO