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1. ISONOMIA
No que se refere ao tratamento das partes não é possível conferir tratamento
desigual no âmbito do processo.
In Dubio Pro Operário: Para alguns Doutrinadores isso se aplica apenas ao Direito
Material.
Art.9, CLT: Qualquer disposição, cláusula, negócio jurídico – que tenha como
base a não aplicação da CLT – será considerada NULA de pleno direito e o
Juiz pode reconhecer de ofício.
O Juiz inverte o ônus probatório de acordo com aquilo que é mais fácil as
partes comprovarem, pode ser de ofício ou requerido pelas partes.
§2º: A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a
desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente
difícil.
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Instrução Normativa 39: Regulamenta a aplicação do CPC no Proc.
Trabalho.
No Proc. Trabalho é possível que a defesa seja feita de forma escrita oral em
audiência.
Art. 847, CLT: Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após
a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
3. PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO
Antes era possível o início da Fase Executiva por ato de ofício do Juiz – sem
requerimento. Hoje, só é possível se for Jus Postulandi (parte não está assistida por
advogado)
4. PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO
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5. GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Art. 790, § 3o,, CLT: É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do
trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça
gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
Tal Súmula ainda é aplicada mesmo depois da Reforma, pois para a Súmula basta a
Declaração enquanto que a Reforma determinou que o indivíduo deve comprovar a
incapacidade financeira.
Ônus Probatório: uma vez concedido o benefício, compete a parte contrária comprovar
que o autor não merece a gratuidade.
Concessão: pode ser concedida tanto para o reclamante quanto para o reclamado
(Súmula 86, TST)
6. VERDADE REAL
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Ex: OJ 233: Cartão de pontos Britânicos – horários de entradas e saídas são
uniformes/iguais, esse cartão será considerado falso.
7. INDISPONIBILIDADE
Art. 893, §1º, CLT: Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da
decisão definitiva
B) Ampla Defesa: não se dá pela existência de um recurso a cada decisão, mas sim há
a possibilidade de rever o processo de uma maneira global por uma instância colegiada
– tal oportunidade de Revisão ocorre apenas ao final do processo e não a cada
momento decisório. Não há recurso durante a Fase de Conhecimento.
Essa Revisão pode ser, por exemplo, quando se interpõem um Recurso Ordinário
da Sentença.
O Juiz pode praticar atos de mero expediente e sem conteúdo decisório ou atos
com conteúdo decisório que são as Decisões Interlocutórias.
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C) Registro de inconformismo
OBSERVAÇÃO: O Protesto em si e seu momento não tem base legal, sem previsão na
CLT, e surge pela noção de que se não registrar e se manifestar sobre inconformidade
logo que tiver oportunidade – haverá preclusão.
C.2) Momento: a ideia é que seja imediatamente depois que o ato decisório for
praticado, sob pena de preclusão.
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Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que
acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no
art. 799, § 2º, da CLT.
Essa decisão pode ser tomada monocraticamente e não se julga o mérito – dada
pelo Relator do Recurso e pode suscitar Revisão para o próprio Tribunal: Agravo
Interno.
OBSERVAÇÃO:
Agravo Interno: Decisão Monocrática que não analisa o mérito
Recurso de Revista: decisão monocrática ou não que analisa o mérito.
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D.3) De decisão que acolhe exceções de incompetência territorial,
remetendo para TRT distinto.
É possível recorrer de uma decisão que acolhe uma exceção de inc. territorial
Que remete para TRT distinto.
No Proc. Trabalho é uma peça autônoma que deve ser interposta em 05 dias
depois da citação.
# Juízo Competente:
Art. 651, CLT: A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento (Varas de Trabalho) é
determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta(de filial), será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
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Regra geral: Princípio da Ratione Loci: competência se dá em razão do local da
prestação de serviço.
Pode ser que seja representante comercial e preste serviço em vários Estados =
competência é da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado, na ausência de filial pode pleitear no seu domicílio.
OBSERVAÇÃO: Todas as vezes que a sentença ainda que não julgue o mérito imponha uma
condição excessivamente onerosa para o autor – será considerada como se fosse terminativa,
cabendo o Recurso Ordinário.
R.O: no TST, são recursos em processos originários dos TRTs
(dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança). O
termo se refere também ao recurso interposto ao TRT contra uma
decisão de primeiro grau (sentença).
Ex: decisão que acolhe uma exceção de inc. territorial que remete para TRT distinto o processo –
o processo vai mudar de Região.
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O recurso cabível contra essa decisão é o agravo de instrumento que é próprio
da justiça do trabalho, sem relações com o agravo de instrumento previsto no
CPC.
Há a prevenção do relator para julgar o recurso que ficou preso. Quem aprecia o
agravo de instrumento, e se for procedente, o relator manda subir para ele
mesmo analisar o conteúdo do recurso.
Serve para arguir matérias que o juiz deveria reconhecer de ofício mas não o
fez.
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9. PRINCÍPIO DO JULGAMENTO EXTRA PETITA: 02 hipóteses
legais em que a CLT autoriza o juiz a apreciar pedidos que não estão na
petição inicial
Uma vez ajuizada a ação a petição inicial delimita os pedidos – se o juiz não se atém ao
julgamento dos pedidos tal como requerido na petição inicial, esse julgamento pode ser
ultra petita.
São hipóteses legais nas quais a CLT autoriza o juiz a apreciar pedidos que não
estão na petição inicial.
Benefício da Justiça Gratuita: pode ser concedido pelo juiz mesmo que não seja
requerido pela parte caso ele verifique a necessidade da concessão do benefício.
Ex: Dirigente Sindical demitido pelo empregador por falta grave e aciona o
P.Judiciário para saber se a demissão tem autorização para ser de falta grave – Juiz
verificando que a demissão não se trata de falta grave pode determinar
cautelarmente – ainda que não requerido pelo reclamante - a reintegração ao
emprego, ocorre quando a causa de demissão não é uma das hipóteses legais que
autoriza o afastamento imediato do empregado.
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