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PRINCÍPIOS

1. ISONOMIA
 No que se refere ao tratamento das partes não é possível conferir tratamento
desigual no âmbito do processo.

 O trabalhador no direito material recebe um tratamento mais protetivo, pois é a parte


mais vulnerável.

 No âmbito do Processo o Estado-Juiz deve garantir o tratamento isonômico entre as


partes – para que o processo tenha um resultado justo.

 In Dubio Pro Operário: Para alguns Doutrinadores isso se aplica apenas ao Direito
Material.

 O juiz pode reconhecer que o trabalhador é hipossuficiente sem quebrar a isonomia


processual.

 Art.9, CLT: Qualquer disposição, cláusula, negócio jurídico – que tenha como
base a não aplicação da CLT – será considerada NULA de pleno direito e o
Juiz pode reconhecer de ofício.

 Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova:

 O Juiz inverte o ônus probatório de acordo com aquilo que é mais fácil as
partes comprovarem, pode ser de ofício ou requerido pelas partes.

Art. 373, NCPC: O ônus da prova incumbe:


I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
do autor.

§1º: Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa


relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o
encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do
fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde
que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.

§2º: A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a
desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente
difícil.

 Sabe-se que a regra no Proc. Civil é o autor provar os fatos constitutivos do


seu direito e ao réu comprovar fatos impeditivos, extintivos ou modificativos
do direito do autor (Distribuição Estática do Ônus da Prova – cada um prova
o que alega).

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 Instrução Normativa 39: Regulamenta a aplicação do CPC no Proc.
Trabalho.

OBSERVAÇÃO: NÃO CABE o Convencionamento da Distribuição, ou seja, as partes decidirem quem


vai provar o que.

2. AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO

 No Proc. Trabalho é possível que a defesa seja feita de forma escrita oral em
audiência.

 Não há Réplica, assim, uma possível manifestação sobre documentos apresentados


– ela deve ser feita no momento que forem apresentados.

 A manifestação escrita depois da contestação é uma exceção.

Art. 847, CLT: Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após
a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.

3. PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO

 Se refere à inércia jurisdicional, ou seja, é necessário a provocação das partes.

 Antes era possível o início da Fase Executiva por ato de ofício do Juiz – sem
requerimento. Hoje, só é possível se for Jus Postulandi (parte não está assistida por
advogado)

4. PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO

 Regra: os atos processuais são praticados todos em audiência

 Fora da audiência: petição inicial, contestação(dentro ou fora), recurso.

Art. 844, CLT: O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da


reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à
matéria de fato.

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5. GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Art. 790, § 3o,, CLT: É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do
trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça
gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.   

Súmula nº 463 do TST: ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO

I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa


natural, basta a declaração de hipossuficiência econômica firmada pela parte ou por seu
advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art.
105 do CPC de 2015);
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração
cabal de impossibilidade de a parte arcar com as despesas do processo.

 Tal Súmula ainda é aplicada mesmo depois da Reforma, pois para a Súmula basta a
Declaração enquanto que a Reforma determinou que o indivíduo deve comprovar a
incapacidade financeira.

 Reclamado: argumenta a revogação tácita da Súmula


 Reclamante: defende a não revogação e que ainda é aplicada.

 Deferimento Tácito: Se não houver decisão expressa concedendo ou negando o benefício


da justiça gratuita requerido será considerado tacitamente deferido.

 Ônus Probatório: uma vez concedido o benefício, compete a parte contrária comprovar
que o autor não merece a gratuidade.

OJ 269, SBDI-1: JUSTIÇA GRATUITA. REQUERIMENTO DE ISENÇÃO DE DESPESAS


PROCESSUAIS.
I - O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de
jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo
alusivo ao recurso;
II – Indeferido o requerimento de justiça gratuita formulado na fase recursal, cumpre
ao relator fixar prazo para que o recorrente efetue o preparo.

 Concessão: pode ser concedida tanto para o reclamante quanto para o reclamado
(Súmula 86, TST)

6. VERDADE REAL

 Quando tenta manipular o negócio jurídico para esconder a verdade da relação


trabalhista essa manipulação é considerada NULA de pleno direito.

 O Juiz no Proc. Trabalho está autorizado a desconsiderar a prova – no Proc. Civil é


necessário um incidente.
Art. 9º, CLT: Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir
ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.

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Ex: OJ 233: Cartão de pontos Britânicos – horários de entradas e saídas são
uniformes/iguais, esse cartão será considerado falso.

7. INDISPONIBILIDADE

 Não há Direito Líquido e Certo à homologação de um acordo feito em Juízo, ou seja,


ainda que as partes entrem em acordo – o juiz deve verificar se uma das partes não
está sendo lesada – Não cabe, portanto, Mandado de Segurança.

 Esse acordo não gera homologação compulsória pela Juiz.

Súmula nº 418 do TST: MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO DE


ACORDO
A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável
pela via do mandado de segurança.

8. IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS

Art. 893, §1º, CLT: Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da
decisão definitiva

 Esse Princípio dita o ritmo que o Proc. Trabalho vai ter.

A) Celeridade: O Proc. Do Trabalho é célere, não há como recorrer a todo momento


das decisões. As provas, os atos são realizados em regra logo na mesma audiência.

B) Ampla Defesa: não se dá pela existência de um recurso a cada decisão, mas sim há
a possibilidade de rever o processo de uma maneira global por uma instância colegiada
– tal oportunidade de Revisão ocorre apenas ao final do processo e não a cada
momento decisório. Não há recurso durante a Fase de Conhecimento.

 Essa Revisão pode ser, por exemplo, quando se interpõem um Recurso Ordinário
da Sentença.

 O Juiz pode praticar atos de mero expediente e sem conteúdo decisório ou atos
com conteúdo decisório que são as Decisões Interlocutórias.

 Essas decisões interlocutórias no curso do processo de conhecimento são


irrecorríveis.

 A única forma de manifestar uma inconformidade no curso do processo é pelo


Registro do Protesto na audiência.

 Vai renovar essa inconformidade nas Preliminares Recursais.

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C) Registro de inconformismo

C.1) Protesto: forma de registrar inconformidade – de todo conteúdo decisório


proferido em audiência cabe o registro do Protesto. Assim, a audiência segue
normalmente.

 É a manifestação de uma inconformidade por uma das partes, com finalidade


anti-preclusiva.
 Se não se manifestar no primeiro momento que tem a oportunidade – haverá
preclusão e não poderá fazer em outro momento.

OBSERVAÇÃO: O Protesto em si e seu momento não tem base legal, sem previsão na
CLT, e surge pela noção de que se não registrar e se manifestar sobre inconformidade
logo que tiver oportunidade – haverá preclusão.

C.2) Momento: a ideia é que seja imediatamente depois que o ato decisório for
praticado, sob pena de preclusão.

C.3) Reiterar Protesto: normalmente o Protesto é reiterado nas Razões Finas, as


quais podem ser por escrito ou orais.

C.4) Preliminar Recursal: é quando se reanalisa todos os protestos realizados no


curso da Instrução. É analisado como preliminar pois o Protesto é uma matéria que
deve ser analisada antes do mérito Recursal, pode ser que exista um error in
procedendo – causa nulidade (erro que o juiz comete no exercício de sua atividade
jurisdicional).

 Os Protestos devem ser renovados nas preliminares recursais do Recurso


Ordinário.

R.O: Possibilita rever tanto matéria de Direito quanto matéria de


Fato, inclusive questões relativas a questão probatória – ele tem
o mais amplo efeito devolutivo.

 Protesto: sempre estará em preliminar e garante um efeito recursal diferido,


ou seja, de postergação.

D) Exceções à Irrecorribilidade: Quando caberá Recurso

Súmula nº 214 do TST: DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE


Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias
não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do
Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do

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Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que
acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no
art. 799, § 2º, da CLT.

D.1) De decisão de Tribunal (TRT) que seja contrária à Súmula ou OJ do


TST

 Essa decisão pode ser tomada monocraticamente e não se julga o mérito – dada
pelo Relator do Recurso e pode suscitar Revisão para o próprio Tribunal: Agravo
Interno.

Agravo Interno: pega essa decisão monocrática que não analisa o


mérito e devolve para a Turma.

 Revisão para o TST: Recurso de Revista – cabível da decisão da Turma ou


quando for decisão monocrática do Relator em que julga o mérito, por exemplo, a
matéria já e pacificada no âmbito do STF.
Recurso de Revista: recurso cabível contra decisão que contenha
interpretação de norma legal divergente entre TRTs ou entre o TRT e o
TST, ou contra decisões que contrariem literalmente dispositivo de lei
federal ou da Constituição. Embora se dirija ao TST, é apresentado no
TRT e tem sua admissibilidade examinada pelo presidente daquela
Corte.

OBSERVAÇÃO:
 Agravo Interno: Decisão Monocrática que não analisa o mérito
 Recurso de Revista: decisão monocrática ou não que analisa o mérito.

D.2) Decisão suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo


Tribunal

 Cabe Agravo interno: é um Recurso para o Órgão Especial, Seções


Especializadas e Turmas contra decisões monocráticas, visando levá-las ao exame
de um órgão colegiado. Cabível contra decisões do presidente do Tribunal que
negue seguimento a embargos, suspenda execução ou conceda liminares, efeito
suspensivo, etc., ou a decisões de ministros que neguem seguimento a processos.

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D.3) De decisão que acolhe exceções de incompetência territorial,
remetendo para TRT distinto.

 É possível recorrer de uma decisão que acolhe uma exceção de inc. territorial
Que remete para TRT distinto.

 No Proc. Trabalho é uma peça autônoma que deve ser interposta em 05 dias
depois da citação.

 A hipótese ocorre quando o juiz de 1º grau acolher uma exceção de


incompetência e determina a remessa do processo para um TRT diferente do
qual ele faz parte.

 O CPC acabou com a exceção de incompetência, então neste caso não há


aplicação subsidiária do CPC. A CLT especificamente prevê a exceção de
incompetência como modalidade de reposta autônoma do réu.

Art. 651, CLT: a competência territorial do processo do trabalho é delimitada pelo


local da prestação do serviço, ou competência ratione loci
 Existem casos em que a própria localidade da prestação dos serviços é
questionado, um exemplo disto é quando o empregado presta serviço em vários
locais. Quando há divergência do local de prestação de serviço entre empregado
e empregador.

 Entendimento TST: alargamento da competência territorial no sentido de permitir


que o trabalhado entre com a reclamação no local do seu domicilio.

 O recurso cabível contra essa decisão é o Recurso Ordinário, com o prazo de 8


dias.

# Juízo Competente:

Art. 651, CLT: A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento (Varas de Trabalho) é
determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta(de filial), será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.

§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se


aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e
não haja convenção internacional dispondo em contrário.

§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato


de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços.

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 Regra geral: Princípio da Ratione Loci: competência se dá em razão do local da
prestação de serviço.

 Se é empregado do Cesupa e trabalha em Belém – o local da prestação de serviço é


em Belém = Juízo competente é o de Belém

 Pode ser que seja representante comercial e preste serviço em vários Estados =
competência é da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o
empregado esteja subordinado, na ausência de filial pode pleitear no seu domicílio.

 Trabalhador externo que não trabalha no estabelecimento da empresa = foro da


celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

 Essas 03 hipóteses podem suscitar uma exceção de incompetência territorial.

OBSERVAÇÃO: Todas as vezes que a sentença ainda que não julgue o mérito imponha uma
condição excessivamente onerosa para o autor – será considerada como se fosse terminativa,
cabendo o Recurso Ordinário.
R.O: no TST, são recursos em processos originários dos TRTs
(dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança). O
termo se refere também ao recurso interposto ao TRT contra uma
decisão de primeiro grau (sentença).
Ex: decisão que acolhe uma exceção de inc. territorial que remete para TRT distinto o processo –
o processo vai mudar de Região.

E) Outras hipóteses em que também se admite Recurso

E.1) Decisão liminar em Mandado de Segurança: MS não tramita sobre a


regulamentação da CLT, tem rito próprio a qual determina que contra decisão liminar
cabe Agravo de Instrumento.
Agravo de Instrumento: recurso contra decisão de um Tribunal
Regional que impediu a subida de um recurso de competência do TST.
A finalidade é possibilitar que o recurso principal suba para o TST.
 Na ausência de recurso próprio para impugnar a decisão, o MS pode ser
utilizado como sucedâneo recursal (como se recurso fosse – finalidade de
rever decisão).

 Não cabe MS contra decisão passível de recurso e no Proc. Trabalho as


decisões interlocutórias são irrecorríveis.

E.2) Decisão que nega seguimento de Recurso: cabe Agravo de Instrumento

 No âmbito do CPC quem faz o juízo de admissibilidade é a instância que tem


competência para julgar o recurso. O processo do trabalho, prevê o juízo de
admissibilidade tanto no 1º quanto no 2º grau, e prevê também um recurso
contra as decisões que se limitam a fazer juízo de admissibilidade.

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 O recurso cabível contra essa decisão é o agravo de instrumento que é próprio
da justiça do trabalho, sem relações com o agravo de instrumento previsto no
CPC.

 No processo do trabalho, o agravo de instrumento tem o objetivo de destrancar


recurso, ou seja, quando fica preso no juízo de primeiro grau quando o juiz nega
a admissibilidade e ai a parte pode entrar com o agravo de instrumento para
destrancar e subir para o segundo grau para a análise de admissibilidade.

 Há a prevenção do relator para julgar o recurso que ficou preso. Quem aprecia o
agravo de instrumento, e se for procedente, o relator manda subir para ele
mesmo analisar o conteúdo do recurso.

E.3) Decisão que acolhe exceção de pré-executividade: Isto impõe o fim


da execução.
Só pode haver arguição de
matéria de ordem pública:
prescrição, pagamento,
compensação, decadência.

 Serve para arguir matérias que o juiz deveria reconhecer de ofício mas não o
fez.

Ex: Se o processo permanecer parado por 2 anos sem que a parte dê


prosseguimento para a execução, o crédito pode vir a prescrever. Se prescrever,
deve haver arguição pela exceção pre-executividade.

 O acolhimento desta exceção importa na extinção da execução, se a exceção


não é acolhida a execução segue. Por conta da possibilidade de extinção da
execução é que é possível o cabimento de recurso imediato.

 O recurso cabível é o Agravo de Petição - modalidade de impugnação de


decisão interlocutória especificamente na parte executiva.
Recurso contra decisão do juiz de primeiro
grau em processos na fase de execução.

E.4) Decisão Terminativa: caberá Recurso Ordinário

E.5) Embargos de Declaração:

 Contra qualquer decisão cabe embargos de declaração, nas hipóteses em lei,


não importa o tipo de decisão(interlocutória ou de mérito) e o tempo do processo,
seja fase de conhecimento ou execução.

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9. PRINCÍPIO DO JULGAMENTO EXTRA PETITA: 02 hipóteses
legais em que a CLT autoriza o juiz a apreciar pedidos que não estão na
petição inicial

 Uma vez ajuizada a ação a petição inicial delimita os pedidos – se o juiz não se atém ao
julgamento dos pedidos tal como requerido na petição inicial, esse julgamento pode ser
ultra petita.

 São hipóteses legais nas quais a CLT autoriza o juiz a apreciar pedidos que não
estão na petição inicial.

 Benefício da Justiça Gratuita: pode ser concedido pelo juiz mesmo que não seja
requerido pela parte caso ele verifique a necessidade da concessão do benefício.

 Determinar a Reintegração do empregado em situações nas quais ele tenha sido


demitido mas que ele goze de estabilidade:

Ex: Dirigente Sindical demitido pelo empregador por falta grave e aciona o
P.Judiciário para saber se a demissão tem autorização para ser de falta grave – Juiz
verificando que a demissão não se trata de falta grave pode determinar
cautelarmente – ainda que não requerido pelo reclamante - a reintegração ao
emprego, ocorre quando a causa de demissão não é uma das hipóteses legais que
autoriza o afastamento imediato do empregado.

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