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1.

Pressupostos Específicos:

A exequibilidade do direito à prestação depende de duas condições:


• Título executivo: o dever de prestar deve constar de título executivo –
pressuposto de exequibilidade extrínseca do direito à prestação.
Sob pena de: recusa do requerimento executivo pela secretaria.
• Certeza, exigibilidade e liquidez: a prestação deve ser certa, exigível e
líquida – pressuposto de exequibilidade intrínseca do direito à prestação.
Sob pena de: não realização coactiva da prestação.
São pressupostos processuais da ação executiva, sem a verificação dos quais esta
não é admissível.

2. Pressupostos Gerais
Para além dos pressupostos específicos da acção executiva, cabe verificação dos
pressupostos do
processo civil, nos termos gerais:
• Competência
• Legitimidade
• Patrocínio judiciário E, eventualmente:
• Litisconsórcio e coligação
• Cumulação de pedidos

Na ação executiva, os pressupostos processuais condicionam a admissibilidade da


realização da prestação. Diferentemente do que sucede na acção declarativa – na qual
os pressupostos processuais asseguram o proferimento de uma decisão de mérito –, na
acção executiva esses pressupostos não se destinam a tornar admissível qualquer
decisão sobre o mérito, antes condicionam a admissibilidade das medidas coactivas
necessárias à realização da prestação (pressupostos positivos).
A ação executiva é inadmissível se se verificar algum dos pressupostos negativos, que
são as excepções nas quais se pretende obter a realização coactiva da mesma prestação,
ainda que nelas sejam, penhorados bens distintos (contra exigindo dos mesmos bens
como requisito da litispendência).

Títulos executivos judiciais (703º):

-Base de toda a execução define o fim e limite e o objeto;


- Numerus clausus (703º)

1 . Sentença condenatória;
Sentença proferida numa ação de condenação: Esta noção é mais restrita;
-Em qualquer tipo de ação, pode haver na sentença uma parte de condenação Se, e na
medida, em que houver esta parte condenatória, expressa ou implicitamente, a
sentença já é condenatória. Se o réu não cumprir, já é possível recorrer à ação executiva;
-Pode haver momentos condenatórios em sentenças constitutivas ou sentenças de
simples apreciação;
Ex: Servidão de passagem não exige a participação do réu para nada. Mas, se este tiver
construído um muro para impedir a servidão de passagem, condena-se o réu na ação
constitutiva a destruir o muro. Caso não o faça, recorre-se a ação executiva para
prestação de facto

-Em todos os tipos de ações há condenações em custas, quem perde paga as custas.
Muitas vezes há multas;
Requisitos (704º):
1. Trânsito em julgado, salvo se o recurso contra ela interposto, tiver efeito meramente
devolutivo;
• Os recursos têm sempre efeito devolutivo (recursos ordinários), porque
quem profere a decisão do recurso é o Tribunal superior;
• Podemos falar em recurso com efeito meramente devolutivo ( devolveu
ao tribunal superior a capacidade de decidir, mas a ação executiva pode
continuar na pendência do recurso) e recurso com efeito suspensivo ( a
ação executiva não pode iniciar-se, enquanto o recurso não tiver
decidido);
• No caso do recurso ter efeito devolutivo, ação será sempre provisória,
consoante o que for decidido no recurso;

Despachos e decisões arbitrais


→As decisões intermédias/ despachos e as decisões arbitrais são equiparados a
sentenças condenatórias
(705º) - O Tribunal arbitral nunca tem força executiva e não é um tribunal do Estado,
mas antes privado;
→Despachos: As decisões intermédias também são títulos executivos (705º);
→Decisões arbitrais: O tribunal arbitral não pode executar sentenças. Estas podem ser
executadas nos
tribunais judiciais;

Sentenças homologatórias
Há quem considere que este é um título para-judicial, uma vez que o juiz apenas
homologou a transação das partes;

Sentenças e títulos exarados em país estrageiro


As sentenças e os títulos exarados no estrangeiro podem ser executadas em
Portugal sem nenhum processo de revisão? Depende de saber se há tratados/
convenções/ regulamentos/ leis especiais a este respeito (706º);

Se a sentença provém de um Estado da EU, a sentença é imediatamente reconhecida


noutro
Estado-membro, sem necessidade de revisão;
• Porquê? Há um regulamento comunitário (1215/2012) que no art.
36/1º, institui a liberdade de circulação das sentenças e estabelece que
o reconhecimento é automático;
Mas há uma inversão do ónus da prova. O art. 45º do regulamento diz que, se o
interessado verificar alguma das falhas previstas no artigo, pode impedir que a sentença
seja reconhecida; Ex. Reconhecimento é manifestamente contrário à ordem pública,
violação do princípio do contraditório, etc...

Se não houver nenhum tratado, aplica-se a regra geral: a sentença tem de passar por
um
processo de reconhecimentoprocesso de revisão e confirmação feito pelo tribunal da
relação (lei orgânica dos tribunais judicias - 56/1º f));
• Sentenças que têm de ser reconhecidas, revistas e confirmadas para
poderem ser títulos executivos em Portugal (958º, 988º);
39º: Quando estão em causa títulos que não são sentenças, não carecem de
reconhecimento;

• Se o título executivo for extra-judicial não é preciso revisão para ser


exequível em Portugal, porque na oposição à execução, o executado
poderá usar todos os argumentos de defesa
(factos modificativos, extintivos...) ao seu dispor;

Títulos executivos extrajudiciais:


Documento exarado ou autenticado por notário ou entidade profissional com
competência para tal;
1. Títulos de crédito
São títulos executivos extrajudiciais por si só, mas pode acontecer que este título
cambiário já tenha prescrito (As letras e livranças prescrevem num prazo de 3 anos a
contar do seu vencimento - 70º e 77º LULL, os cheques prescrevem decorrido 6 meses
a contar do termo do prazo de apresentação - 52º + 29º LULL) títulos executivos que
funcionam como meros quirógrafos, mesmo passado os prazos que os fazem prescrever
como obrigação cambiária.
Se o título de crédito já prescreveu como título cambiário, pode ser titulo executivo,
funcionando como meio de prova que a relação subjacente existe título executivo
particular; Ex. Letra, livrança, cheque.

2. Documento exarado ou autenticado por Notário ou Entidade equiparada (art.


703º)
São, tal como os títulos de crédito, títulos extrajudiciais visto não se produzirem em juízo
ou negociais porque emergentes do negócio jurídico celebrado extrajudicialmente.
São exarados por notário (documentos autênticos), entre outros, o testamento público
e a escritura pública.
São documentos autenticados por notário aqueles que, por ele não exarados, lhe são
posteriormente levados para que na presença das partes, ateste a conformidade da sua
vontade, com o respetivo conteúdo.
Na categoria dos documentos autenticados inclui-se, porque aprovado por notário, art.
2206º/4 CC, o testamento cerrado.

I. Procedimento de injunção
Introduzido em 1993, pelo diploma 404/93, de 10 de dezembro, no entanto este
diploma foi revogado pelo DL 269/98, de 1 de setembro estes diplomas estão
destinados a exigir o cumprimento de obrigações pecuniárias; ë O legislador
procurou descongestionar os tribunais maioria dos processos que ocupavam os
tribunais eram processos para cobrança de dívidas; ë Este diploma introduziu dois
procedimentos (para cobrança de dívida):
• Ação declarativa especial (1º-6º do anexo ao DL):
Inicialmente emergentes de contratos de valor não superior
ao valor da alçada da primeira instância;
• Procedimento de injunção (7º-22º do anexo ao DL); Ambos
são formas fáceis de obter um título executivo;

Dado o êxito destes dois procedimentos, surgiu um novo diploma DL 32/2003, de 17 de


fevereiro: Estabelece para este título de dívidas um regime especial, quando haja
atrasos no cumprimento de transações comerciais, transpondo a diretiva 2000/35 CE;

Prevê que quando haja um atraso no pagamento e esteja em causa uma transação
comercial, o credor pode recorrer ao procedimento de injunção, independentemente
do valor da dívida (7º); ë Para efeitos deste diploma, entende-se que transação
comercial é qualquer transação comercial entre empresas ou empresas e entidades
públicas, qualquer que seja a respetiva natureza que deu origem ao fornecimento de
mercadorias ou prestação de serviços, mas estão excluídas as relações com os
consumidores;

→Os consumidores estão abrangidos pelo diploma 269/98;


→Alargamento sucessivo da aplicação do DL 269/98 DL 107/2005, de 1 de julho: Amplia
a ação declarativa especial e o procedimento de injunção, que passam a incluir as ações
que têm um valor até 15.000€ (alargou-se de 5000€ 15000€)
→Requerimento de injunção (9º): Quando não contestado, passa imediatamente a ser
título executivo, pois a secretaria ou o balcão de injunções apõe a forma executória, ou
quando segue o processo sumário se for contestado;

II. Ata da reunião da assembleia de condóminos


Esta ata tem força executiva, verificados os requisitos exigidos no DL 268/94, de 25 de
outubro;

III. Certidões de dívida e decisões administrativas;


Por diploma especial, atribui-se força executiva;
® Ex. certidões de dívida por contribuições à segurança social, certificados passados
pela SDN relativos a valores mobiliários, certidão de ata de que conste multa passada a
advogado;

IV. Títulos emitidos por instituições bancárias; Pagamento de rendas ou encargos e


despesas por conta do arrendatário
14º a) da Lei 6/2006, de 27 de fevereiro;

V. Custas processuais
Se não se pagar voluntariamente é emitida uma certidão de que as custas ficaram por
pagar, e o MP é o exequente;

Requisitos da Obrigação exequenda:


Não basta ter um título executivo formal, é preciso que se cumpra o que está estipulado
no art. 713º do título executivo tem de constar uma obrigação que seja certa, exigível
e líquida;

1. Certeza
Obrigação em que o objeto já está determinado.
Há determinadas obrigações que ainda não estão certas: obrigações genéricas (é
necessário haver uma concentração), obrigações cumulativas (x e y e w) e obrigações
alternativas (x ou x) O exequente só pode exigir o cumprimento coercivo, se esta tiver
perfeitamente determinada.
Quando a obrigação for alternativa ou genérica:
• Nas obrigações genéricas tem de haver o processo de concentração
(extinção do género, mora do credor,...) para passar a ser específica;
• Nas obrigações alternativas tem de se fazer uma escolha. Pode constar
do titulo executivo quem faz a escolha, se não constar, cabe
subsidiariamente ao devedor, mas pode caber a terceiro ou ao credor
(400º); o 714º: O requerimento executivo é intentado, o devedor é
citado no processo executivo para se opor à execução ou para realizar a
prestação num determinado prazo ou, não querendo realizar, para se
opor à execução; o Cabendo a escolha a terceiro, este é notificado e tem
de fazer no prazo de oposição à execução, mas a escolha só é eficaz,
depois de declarada ao credor e ao devedor
(714/2º, 542/1º); o Caso não tenha sido feita pelo devedor, nem
por terceiro, então devolve-se a escolha ao credor.
o Pode decorrer do acordo das partes, que a escolha incumba ao
credor. Se a escolha couber ao credor, no requerimento
executivo, ele faz a escolha;
§ Processo ordinário: no prazo de 20 dias;
§ Processo sumário: prazo de 20 dias depois da penhora;
2. Exigibilidade
Obrigação que já
está vencida;
Temos:
● Obrigação pura: Obrigações sem prazos. É necessário haver
interpelação (ex. carta registada com aviso de receção) ou a própria
citação da ação executiva vale como
interpelação;

● Obrigações a prazo ou com termo: Vencem-se numa determinada


data. Mero decurso do prazo implica o vencimento da obrigação não é
necessário interpelar o
devedor para que a obrigação se torne exigível. A data pode ser termo
certo ou incerto;

● Obrigações sujeitas a uma condição (suspensiva ou resolutiva):


Incumbe ao credor alegar e provar documentalmente, no requerimento
executivo, que se verificou a condição ou que efetuou a prestação
(715/1º e 2º). O juiz aprecia sumariamente a prova produzida, no
entanto, pode o juiz entender que é necessário ouvir o devedor antes de
proferir a decisão devedor é citado, com a advertência de que se não
aparece, se considera efetuada ou oferecida a prestação, ou verificada a
condição. O silêncio do devedor tem um efeito culminatório pleno, salvo
naquelas hipóteses em que a revelia é inoperante;

● Obrigações que não podem ser exigíveis enquanto a outra parte


não realizar a sua prestação: Ex. Exceção de não cumprimento do
contrato (428º).
O executado pode opor-se só no prazo de 20 dias. Prazos: Só quando o
prazo ou termo se verifica é que a obrigação se torna exigível;
§ Se o prazo for estipulado a favor do credor, então pode
intentar automaticamente, ou seja, logo;
§ Se for em benefício de ambas as partes, têm de esperar
pelo prazo;
§ Se for em benefício do devedor, então apenas é pagável,
mas não exigível;
3. Liquidez
A obrigação está determinada em relação à sua quantidade. Pode acontecer que não
se saiba quanto se deve, mas se possa saber facilmente através de um simples cálculo
aritmético (faz-se no requerimento de execução) ex. juros que se venceram entre a
condenação e a ação executiva.

Pode acontecer que a liquidação não dependa de simples cálculo aritmético e ainda
não esteja feita ex. nas ações de indemnização, o juiz pode condenar nos danos que já
se encontravam verificados e naqueles que se vierem a verificar e aí o pagamento seria
em execução de sentença (o tribunal pode condenar numa parte líquida e numa parte
ilíquida):
• Título executivo judicial: Se já houve uma ação declarativa, abre-se um
incidente de liquidação de sentença na própria ação declarativa (volta-
se ao processo declarativo para se liquidar o montante). A liquidação é
feita através deste incidente e depois só são devidos juros moratórios
(609/2º, 358/2º);
• Título executivo extrajudicial: O incidente da liquidação tem de ser
deduzido no próprio requerimento executivo, indicando-se os valores
que se considera compreendidos no título executivo (716/4º);

→O exequente não pode intentar uma ação executiva sem liquidar a obrigação e, se
não liquidar, o tribunal deve, em vez de indeferir liminarmente o processo executivo,
dar uma possibilidade de sanar o vício procedendo à liquidação da obrigação despacho
de aperfeiçoamento do processo executivo;

→As partes podem escolher que a liquidação se faça por árbitros (361º);

→Quando está em causa uma universalidade: a obrigação pode ser ilíquida por estar
em causa uma universalidade, ou seja, por eu não saber exatamente quais os elementos
que a compõem. Neste caso, a liquidação tem lugar depois da apreensão da
universalidade. Este é o único caso em que a liquidação é
feito a posteriori;

→Quando uma parte da obrigação é ilíquida, o exequente pode promover a execução


quanto à parte que já é líquida, e quanto à outra parte, passa-se aquilo que vimos até
agora, caso contrário haverá um
indeferimento liminar parcial;

Legitimidade das Partes:


Na ação executiva a indagação a fazer resolve-se no confronto entre as partes e o título
executivo: têm legitimidade como exequente e executado quem no título figura,
respetivamente, como credor e como devedor (art.53º).
Quanto à legitimidade passiva, existe um desvio da regra anterior (no caso de execução
por dívida provida de garantia real) e exceções (por alargamento a terceiros abrangidos
pela eficácia do caso julgado). Há, além disso, de considerar a legitimidade especifica do
M.P para a ação executiva.

Adaptação do regime-regra
A regra geral da legitimidade para a ação executiva carece de ser adaptada nos casos de
sucessão e de título ao portador:
→ Quando tenha ocorrido sucessão, a execução deve ser promovida por ou contra os
sucessores da pessoa que, como credor ou devedor, figura no título, pelo que o
exequente deve, no próprio requerimento para a execução, alegar os factos
constitutivos da sucessão (54º nº 1). Sendo o título extrajudicial, a sucessão prevista
ocorre entre o momento da sua formação e o da propositura da ação.
Tratando-se de sentença, pode também ter ocorrido na pendência da ação declarativa,
uma vez que a sucessão entre vivos no direito litigioso pode não dar lugar à habilitação
do adquirente na pendência da instância nos termos do 356º. A formação, perante ele,
do caso julgado (263º/3) tem como principal razão de ser proteger a contraparte (autor
ou réu) do efeito que, de outro modo, teria a transmissão efetuada: o autor teria de
propor nova ação contra o adquirente, não atingindo na ação proposta o efeito prático
pretendido (de entrega ou restituição da coisa); o réu estaria sujeito à eventualidade de
nova ação declarativa, principalmente quando, confrontado com a eminência de uma
decisão desfavorável, o autor transmitisse o seu direito a terceiro.

Mas, quando a sentença seja de procedência e a transmissão se tenha dado no lado


ativo, a consideração do interesse do adquirente, que pode até ter ignorado a pendência
da ação declarativa, e o principio da economia processual, aconselham a que lhe seja
atribuída legitimidade para a ação executiva, sem necessidade de previamente propor
nova ação declarativa, que estaria sujeita à invocação da exceção de caso julgado. Tendo
sido transmitida a situação litigiosa do réu, a legitimidade do adquirente para a ação
executiva baseada na sentença de condenação estaria sempre assegurada pelo 55º, mas
a equiparação das 2 situações (sucessão no crédito; no débito) leva a abrangê-las ambas
na norma do 54º/1, que prevalece no concurso aparente dos 2 preceitos.

É assim dispensado o incidente de habilitação no caso de sucessão ocorrida antes da


propositura da ação executiva. Mas tal não dispensa o exequente de, liminarmente,
provar os factos constitutivos que alega. Já no caso de a sucessão ocorrer na pendência
do processo executivo, é o incidente de habilitação o meio adequado para a fazer valer,
pelo que têm de se observar então as normas dos 351º-355º (para a sucessão universal),
356º (para a sucessão singular) e 357º (habilitação perante os tribunais superiores), com
as necessárias adaptações.

Fundando-se a execução em título ao portador, de que o cheque é um exemplo, a regra


geral tem de ser adaptada no que se refere à legitimidade ativa. Não constando o nome
do credor no título executivo, a execução é promovida pelo portador (53º/2 CPC).

O Ministério Público
Compete ao M.P promover a execução por custas e multas impostas em qualquer
processo (art.57º). Além desta sua legitimidade específica, conservam aplicação às
normas que, em geral, regulam a sua legitimidade processual (arts.21º a 24º).

Consequências da ilegitimidade das partes


A ilegitimidade das partes constitui uma exceção dilatória de conhecimento oficioso
(arts.577º al.e) e 578º). Consequentemente, cabe ao juiz, quando se verifique, seja
insanável e haja lugar a despacho liminar, indeferir liminarmente a petição inicial
(726º/2 al.b)); mas, sendo sanável, cabe-lhe proferir despacho de aperfeiçoamento
(6º/2 e 726º/4) e, seguidamente, só se não for sanada indeferir o requerimento
executivo (726º/5). Aplica-se o 734º.
Quando seja citado não obstante uma ilegalidade insanável, ainda que não manifesta, o
executado tem a possibilidade de se opor à execução por embargos (729º al. c), quanto
à execução da sentença).

Patrocínio Judiciário:
Nas ações executivas cujo valor exceda a alçada da Relação, é obrigatório a constituição
de advogado em processo executivo (art.58º/1 1ª parte). Naquelas cujo valor se
contenha entre a alçada da comarca e a da Relação, o patrocínio é igualmente
obrigatório, mas pode ser exercido por advogado, advogado estagiário ou solicitador
(art.58º/3).
Quando tenha lugar ação ou incidente que corra por apenso ao processo executivo ou
nele se enxerte, mas siga os termos do processo declarativo (duma tramitação de
natureza declarativa principal (não incidental), segue-se um regime decalcado do
regime geral deste processo:

● Em regra, a constituição de advogado é obrigatória desde que o valor seja


superior ao da alçada do tribunal de 1ª instância (58º/1/2ª parte). Assim acontece nos
embargos de executado, nos embargos de 3º e no incidente de liquidação.

● Se se tratar de ação de reclamação e verificação de créditos, a constituição de


advogado é obrigatória quanto à apreciação dos créditos cujo valor seja superior à
alçada do tribunal de comarca 58º/2). O patrocínio não é obrigatório para a reclamação,
mas apenas para a apreciação, isto é, apenas quando for impugnado o crédito
reclamado e a partir do momento da impugnação. ~
Por outro lado, é também aplicável o art.40º/1 al. c) que exige a constituição de
advogado nos recursos: a norma do artigo 58º é especial face à norma geral do artigo
40º/1 al. a), mas não da alínea c) do mesmo.

Pluralidade de Sujeitos e Pluralidade de Pedidos


Litisconsórcio:
O litisconsórcio pode ser:
1. Voluntário (art. 27º): o pedido pode ser formulado apenas por um autor ou
apenas contra um réu, mas foi deduzido por vários autores ou contra vários réus.
o Obrigação conjunta o
Garantia por bens de
terceiro o Pluralidade de
credores o Cfr. arts. 56º
nº 2, 825º nº 2 e 3 e 828º nº
5.
o
2. Necessário (art. 28º): a lei, o negócio jurídico ou a própria natureza da prestação
a efectuar impõem a intervenção de todos os interessados na relação controvertida. o
Entrega de coisa certa que pertença a mais do que uma pessoa. o Na falta de
litisconsórcio, quando necessário, a parte considera-se ilegítima. Havendo despacho
liminar, o juiz deve convidar o exequente a requerer a intervenção principal do terceiro
(art. 265º, nº 2 e 812º, nº 4). Deverá indeferir liminarmente o requerimento executivo
no caso de o exequente não suprir a ilegitimidade (art. 812º, nº 5). Não havendo
despacho liminar, cabe aplicação dos arts. 812º-A, nº 3 b) e 820º. Veja-se também o
regime do chamamento da pessoa em falta, art. 269º (litisconsórcio necessário
sucessivo). O executado pode opor-se à execução, nos termos do art. 814º c). o Cfr. arts.
28º-A e 825º.

Consequências da falta de Litisconsórcio quando necessário e da coligação ilegal:

Coligação (e Cumulação Simples de Pedidos)


A coligação é admitida, em processo executivo, quando se verifiquem os seguintes
pressupostos cumulativamente (art. 58º) – cfr. também as circunstâncias impeditivas da
cumulação inicial (art. 53º):
• A espécie de acção executiva decorrente de cada um dos pedidos deve
ser a mesma (art.
53º, nº 1 b)).
• Se a execução tiver por fim o pagamento de quantia certa, as várias
obrigações devem ser líquidas ou liquidáveis por simples cálculo
aritmético (art. 58º, nº 2).
• O tribunal deve ser competente internacionalmente e em razão da
matéria e da hierarquia
(art. 53º, nº 2 a)).
• Cada um dos pedidos deve ter sido apreciado em processo executivo
comum
(art. 53º, nº 2 c)).
• No caso da coligação passiva, a execução tem que ter por base, quanto a
todos os pedidos, um mesmo título (art. 58º, nº 1 b)).

No caso de coligação ilegal, por não verificação de um destes pressupostos, o juiz


profere despacho de aperfeiçoamento, convidando o exequente a que escolha o pedido
relativamente ao qual pretende que o processo prossiga. No caso deste não o fazer, o
executado é absolvido da instância (arts. 31º-A e 812º, nº 4 e 5). O indeferimento pode
ser parcial, nos termos do art. 812º, nº 3. O executado pode opor-se à execução, nos
termos do art. 814º c).

Formas e tipos do processo executivo


Processo executivo especial (546º)
Processo executivo comum (546º)

Processos especiais
Os processos especiais são raros, devem considerar-se duas categorias:
● A 1ª é constituída por processos exclusivamente executivos - por ex. a execução
por alimentos (arts.933.º a 935º);
● A 2ª é constituída por processos mistos, que têm a particularidade de a uma
primeira fase declarativa se seguir uma fase executiva – por ex. o caso do processo de
investidura em cargos sociais (arts.1070º e 1071º).

Há, além disso, processos declarativos em que podem ter lugar atos executivos. É,
nomeadamente, o caso dos processos de divisão de coisa comum (929º/2), de
liquidação da herança vaga em benefício do Estado (939º/2 e 4), e de apresentação de
coisa ou documento (1047º).

Processo comum
A revisão do CPC de 1961 reduziu as formas de processo comum a 2 (ordinária e
sumária), determinadas em função da espécie do titulo executivo, conjugada, em certos
casos, com o valor da ação, o objeto da penhora e a necessidade de liquidar a obrigação
exequenda. Com a reforma da ação executiva, o processo comum passou a ter forma
única.

Tipos de ação executiva:


-Execução para pagamento
de quantia certa; -Execução
para entrega de coisa certa;
-Execução para prestação
de facto.

Em princípio, são entre si incumuláveis; mas deixam de o ser quando os pedidos que os
caracterizam tenham origem na mesma sentença. Cada um destes tipos de processo
pode seguir uma forma de processo comum ou uma forma de processo especial.
➨ O processo especial tem lugar quando a lei impõe, para a execução de determinado
tipo de obrigação, uma tramitação especial, que pode, nessa sua especialidade, ser mais
ou menos ampla.
➨ O processo comum tem forma única nas execuções para entrega de coisa certa e
para prestação de facto (550º/4) e duas formas (ordinária e sumária) nas execuções
para pagamento de quantia certa (art.550º/1, 2 e 3).

I. A forma sumária emprega-se, em regra, nas ações baseadas em:


a) decisão arbitral ou judicial, esta nos casos em que não deva ser executada nos autos
do processo declarativo – nota: a esta última aplicam-se as normas reguladoras do
processo sumário, à exceção da que manda citar o executado, que é apenas
notificado (626º/2). O mesmo com referência à forma única de processo comum, na
execução para entrega de coisa certa (626º/3). A execução da sentença judicial que
condene na prestação de facto não dispensa a citação do executado (626º/4), sendo
igualmente regida pelas normas desse tipo de execução).
b) requerimento de injunção ao qual tenha sido aposta a fórmula executória;
c) título extrajudicial de obrigação pecuniária vencida, garantida por hipoteca ou
penhor;
d) título extrajudicial de obrigação pecuniária vencida cujo valor não exceda o dobro da
alçada do tribunal de 1ª instância.

II. A forma ordinária emprega-se em todos os outros casos e ainda quando, apesar de
se verificar uma das situações que normalmente dão lugar ao processo sumário,
ocorra alguma das exceções seguintes: a) a obrigação não é certa e a determinação da
prestação não cabe ao credor;
b) há que fazer prova complementar do título executivo;
c) a obrigação carece de ser liquidada na execução e a liquidação não depende de
simples cálculo aritmético; d) o exequente alega no requerimento executivo a
comunicabilidade de dívida constante de título, diverso da sentença, que apenas
obrigue um dos cônjuges;
e) a execução é movida apenas contra devedor subsidiário que não haja renunciado ao
benefício da excussão prévia.

Delimitação
Só os títulos dos quais conste uma obrigação pecuniária podem dar lugar a processo
executivo para pagamento de quantia certa. Através deste, pretende obter-se o
cumprimento forçado duma obrigação desta natureza, quer ela resulte diretamente
dum negócio jurídico, quer tenha uma causa diferente (facto ilícito, enriquecimento sem
causa, gestão de negócios), em que se inclui o não cumprimento dum negócio jurídico
do qual derivem obrigações não pecuniárias (A obriga-se a vender o prédio X a B. Não
cumpre e B propõe ação declarativa em que exige, como indemnização, a restituição
em dobro do sinal entregue, após o que executa a sentença obtida. A prestação
pecuniária exigida é um equivalente ou sucedâneo da prestação originária. Mas é aquela
a constante do título).
Mas tal não evita que os processos de execução para entrega de coisa certa (867º) e
para prestação de facto (869º) se possam converter em processos de execução para
pagamento de quantia certa, visando o pagamento duma indemnização ao exequente;
e, quanto ao segundo, quando não haja conversão, o devedor é executado pela quantia
necessária ao custeamento da prestação de facto a efetuar por outrem
(870º).

A obrigação pecuniária reveste normalmente a natureza de obrigação de quantidade,


cujo objeto é um certo valor expresso em moeda que tenha curso legal em Portugal
(550º CC). Quanto às outras duas modalidades que pode assumir (obrigação de moeda
especifica e em moeda com curso legal apenas no estrangeiro), a 1ª dá sempre lugar à
execução para pagamento de quantia certa, mesmo que falte ou não tenha curso legal
a moeda estipulada (555º e 556º CC), enquanto a 2ª se executa através do processo
para entrega de coisa certa.

Fase Introdutória
Pode seguir a forma ordinária e a forma sumária (550º);
I. Forma ordinária (724º-727º)
● Títulos executivos são mais fortes;
● O processo executivo começa com o requerimento executivo, entregue
junto da secretaria e, se esta o aceitar, o processo vai ao juiz e este pode
proferir um de vários despachos:
o Despacho de indeferimento liminar; * o
Despacho de indeferimento liminar
parcial;
o Despacho de convite ao exequente a corrigir
o requerimento, de acordo com o princípio
de economia processual;
Se tudo estiver bem à ordena que o executado seja citado para, em 20 dias, pagar ou
opor-se à execução.

II. Forma sumária (855º - 858º)


● O processo não vai ao juiz, passa logo para o agente de execução à Este
penhorava os bens e depois citava o executado para se opor
simultaneamente à execução e à penhora (856º);

Oposição à execução
O exequente pode opor-se à execução, nos termos do art. 813º, uma vez citado ou
notificado conforme exposto supra. A oposição à execução (tradicionalmente,
“embargos de executado”) consiste no corolário do princípio do contraditório na ação
executiva.
A oposição do executado visa a extinção da execução, mediante o reconhecimento da
atual inexistência do direito exequendo ou da falta de um pressuposto, específico ou
geral, da ação executiva.
A oposição à execução constitui uma verdadeira acção declarativa, que corre por apenso
ao processo de execução: inicia-se com a petição inicial, que deverá ser articulada, o juiz
profere despacho liminar e, não contestando o exequente, consideram-se admitidos os
factos, nos termos gerais.
A ação declarativa em causa é de simples apreciação, segundo a qual se pretende
concluir pela existência ou não do direito.

Na oposição à execução, o exequente passa a ser o réu e o executado passar a ser o


autor à há troca de posições;
O executado vai alegar os motivos para não pagar aquilo que está a ser exigido;
Se este processo for julgado procedente, pode acontecer que o processo executivo
termine por esse motivo ou que o montante em causa passe a ser diferente;
Quando estamos a executar uma sentença, o 729º vem dizer que os fundamentos de
oposição à execução baseada numa sentença são mais restritos do que os de uma
execução baseada num título extrajudicial. Razão de ser: quando estão em causa
exceções perentórias (factos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito do
exequente), só podem ser invocados os factos que ocorreram após o encerramento da
audiência de discussão e julgamento em primeira instância; • Porque a matéria de facto
encerra-se aí à faz caso julgado;
• Em geral, exige-se ainda que estes factos sejam provados por documento;
● Situações em que não é exigida
prova por documento o
Prescrição;
o Compensação de créditos à só pode invocar o contra crédito
para não pagar, dizendo que é igual ou superior ao do exequente,
MAS não pode exercer reconvenção; o Sendo um título
extrajudicial, pode fazer o que quiser, menos reconvir (731º);

Tramitação da oposição à execução (728º-734º e 856º-856º CPC)


Requerimento de embargos executivos (20 dias a contar da citação – 828º) – a petição
tem de ser articulada e paga; Despacho liminar do juiz
• Indeferimento liminar;
• Convite a aperfeiçoamento;
• Deferimento;
• Exequente tem 20 dias para apresentar contestação à se não o
fizer, o juiz tem em contra o que o exequente já disse anteriormente, no
requerimento executivo; Despacho saneador;
Decisão (juiz tem 3 meses para decidir):
• Procedência dos embargos;
• Improcedência;
• Procedência parcial;
Nota: Não há lugar a réplica no processo executivo;
Se houver alguma exceção, esta tem de ser apresentada na audiência prévia ou final;
Os embargos só por si não suspendem a execução, para isso é preciso que seja paga
uma caução (733º); ë Se os embargos tiverem parados por facto imputável ao executado
durante mais de 30 dias, a suspensão acaba (733/3º e 734º);

Nota: Não há pagamento enquanto não se decidirem os embargos.

Objeto da penhora
No processo de execução, a satisfação do direito do exequente é conseguida mediante
a transmissaõ de direitos do executado, seguida, no caso de ser feita para terceiro, do
pagamento da dividá exequenda. Para que essa transmissaõ se realize, há que proceder
previamente à apreensaõ dos bens que constituem o objeto desses direitos, ao mesmo
tempo paralisando ou suspendendo, na previsaõ dos atos executivos subsequentes, a
afetação juridicá desses bens à realização de fins do executado, que fica
consequentemente impedido de exercer plenamente os poderes que integram os
direitos de que sobre eles e titular, e organizando a sua afetać ̧ão especificá a realizac̀
ã̧ o dos fins da execucã̧ o.
É nessa apreensaõ judicial de bens do executado que se traduz a penhora, que é assim
o ato judicial fundamental do processo de execução para pagamento de quantia certa;
perante uma situação de incumprimento, o tribunal priva o executado do pleno
exercició dos seus poderes sobre um bem que, sem deixar ainda de pertencer ao
executado, fica a partir de entaõ especificamente sujeito à finalidade ultimá de
satisfação do creditó do exequente, a atingir atraveś da disposição do direito do
executado nas fases subsequentes da execução.
A penhora e o ato executivo por exceléncia.̂

A garantia geral das obrigações e,́ em principio,́ constituidá por todos os bens que
integram o patrimonió do devedor. Da articulação dos arts.735º nº 1 e 2 e 736º a 739º
do CPC, com os arts.601º e 818º CC, e da
aproximação dos arts. 740º a 745º, 752º nº 1 e 54º nº 2 resultam os seguintes
principios gerais:́ o todos os bens que constituem o patrimonió do devedor
(seja o principal ou subsidiario),́ podem ser objeto de penhora, a excec̀ ̧ão dos
bens inalienaveiś e de outros que a lei declare impenhoraveiś

o os bens de terceiro so podem ser objeto de execuḉão em 2 coisas:


o quando sobre eles incida direito real constituidó para garantia do credito
exequendó
o quando tenha sido julgada procedente impugnação pauliana de que resulte para
o terceiro a obrigação de restituição dos bens ao credor

o há que ter em conta os desvios resultantes da existenciâ de patrimonioś


autónomos, da constituição de garantias reais sobre bens proprioś do devedor
e da articulação de responsabilidades entre devedor principal e devedor
subsidiario,́ desvios estes que, na maior parte dos casos, se exprimem em
diferentes regimes de penhorabilidade subsidiariá

o nunca podem ser penhorados senaõ bens do executado, seja este o devedor
principal, um devedor subsidiario ou um terceiro. Esta regra ná o tem
excec̃ ̧ões

O ato da penhora
A lei distingue entre:
o penhora de bens imoveiś (arts.755.o e ss.): faz-se, de acordo com o
art.755.o/1, por comunicacã̧o à conservatoria do registo predial competente,
coḿ o valor de apresentação registal
o penhora de bens moveiś (arts.764.o e ss.): tem lugar mediante a tradiçã o
material da coisa, que é removida para um deposito,́ publicó ou nao,̃ salvo caso
de impossibilidade ou grande dificuldade na remoção, lavrando-se auto da
diligenciâ
o penhora de direitos (arts.773.o e ss.): determina-se por exclusaõ de partes. ela
tem lugar quando naõ está em causa o direito de propriedade plena e exclusiva
do executado sobre coisa corporeá nem um direito real menor que possa
acarretar a posse efetiva e exclusiva de coisa (corpórea)
movel ou imóvel.́
Função e efeitos da penhora
A penhora, definida como a apreensaõ judicial de bens que constituem objeto de
direitos do executado, é o ato fundamental do processo executivo. A penhora é dirigida
aos atos ulteriores de transmissaõ dos direitos do executado para, atraveś deles, ser
satisfeito o interesse do exequente, sendo esta a funcã̧o da penhora.
Da penhora decorrem 3 efeitos juridicos:́ o a transferencia para o tribunal
dos poderes de gozô que integram o direito do executado o a
ineficacia relativa dos atos dispositivos do direitó subsequentes
o a constituição de preferencia a favor do exequentê
A penhora é uma manifestação dos “jus imperii” e o primeiro ato pelo qual se efetiva a
garantia da relação
juridica pecuniá ria.́

Oposição a penhorà
O nosso sistema juridico concede 4 meios de reagiŕ contra uma penhora ilegal:
o Oposição por simples requerimento
o Incidente de oposição a penhorà
o Embargos de terceiro o Ação de reivindicação
Os 2 primeiros tem̂ lugar no proprió processo de execução, ainda que o segundo por
apenso; os 2 ultimoś constituem ações declarativas, sendo os embargos, que
constituem o meio mais especificó de reação contra a ilegalidade do ato, tambeḿ
processados por apenso à execução, em que igualmente se inserem funcionalmente
mas a ação de reivindicação é um meio geral, plenamente autonomo dela.́
A ilegalidade da penhora pode assentar no facto de se terem ultrapassado os limites
objetivos da penhora (penhoraram-se bens que naõ deviam ser penhorados, em
absoluto, ou naõ deviam ser penhorados naquelas circunstancias,̂ ou sem excussaõ de
todos os outros, ou para aquela divida);́ mas tambeḿ pode ocorrer quando a penhora
seja subjetivamente ilegal (saõ penhorados bens que naõ saõ do executado). No 1o caso
a impenhorabilidade e objetiva e no 2o casó diz-se subjetiva.
Só o incidente de oposição é relativo à impenhorabilidade objetiva, os restantes
aplicam-se a situações de impenhorabilidade subjetiva.

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