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Posse
Conceito de posse
proprietária, exerce sobre uma coisa poderes ostensivos (aquilo que se mostra, aquilo
pode ser aquela que possui apenas a fruição juridicamente cedida por outrem – são os
exemplos de locatário, comodatário, usufrutuário – como também a pessoa que zela por
utiliza coisa móvel ou imóvel para dela se tirar proveito ou vantagem – o usufrutuário.
fruição – que é a ação de se aproveitar ou usufruir de alguma coisa. Porém, nem todo
estado de fato, pode ser considerado posse, as vezes não passa de mera detenção, que se
vontade, que sobre ela se exerce e ambos devem ter a presença conjunta, é o que se
define como corpus e animus. Entende-se como corpus – o contato material com a coisa
fisicamente da coisa e de defendê-las das agressões de quem quer que seja. O corpus
não seria a coisa em si, mas sim, o poder físico da pessoa sobre a coisa. Diz-se que
mas, se no local, existir mais de uma pessoa, que se atribua a posse da mesma coisa,
ela somente irá se adquirir com o seu consentimento ou com o afastamento pela
violência.
sua, não é a convicção de ser dono, mas sim a vontade de tê-la como sua. Tem-se a
concepção de que para o estado de fato se constitua posse, que o elemento corpus
tem a coisa em seu poder, mas em nome de outrem, não lhe tem a posse civil, é
apenas detentor ou como chama de posse natural. Para Savigny, portanto, não
constituem relações possessórias aquelas em que a pessoa tem a coisa em seu poder,
pois lhe faltam a intenção de a coisa como sua, ser o dono, animus domini.