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A RELAÇÃO ENTRE PERÍCIA CRIMINAL E

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL.

Patrick Edemildes de Souza1


Noemi Back Poffo2

Resumo

Este trabalho discute sobre a relação entre perícia criminal e investigação criminal no Brasil e
as deficiências envolvidas na complementaridade desses dois sistemas. Devido a ineficiência e
morosidade na resolução dos crimes no Brasil, discute-se se a relação entre Perícia e Investigação
Criminal seria um fator que implica nesse problema.

Palavras-chave: perícia criminal, investigação criminal, crimes.

INTRODUÇÃO

No Brasil, dados demonstram um aumento significativo nas taxas de crimes e


violência. Em levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2018,
as taxas de homicídios apresentaram um aumento de 2,9% (30,3/100 mil habitantes em 2016
para 30,8/100 mil habitantes em 2017). Tal evidência tende a demonstrar que o Estado não
vem cumprindo adequadamente uma de suas principais funções, a garantia da ordem pública.
Dentro desse sistema, o Estado conta com estruturas compostas por organizações públicas
especializadas no controle da segurança pública.
Dentre essas estruturas, no presente artigo busca-se discutir a relação entre perícia
criminal e sua relação com a investigação criminal. Os estudos realizados acerca da
investigação e solução de crimes no Brasil apresentam índices extremamente baixos. Um
estudo feito pelo Instituto Sou da Paz em outubro de 2017 com uma amostra representativa de
inquéritos de homicídios dolosos, verificou que 34% geraram uma denúncia penal e apenas
5% chegaram a ser julgados.
1
Bacharel em Direito. Universidade Estácio de Sá de Santa Catarina. E-mail: patrickrsc@gmail.com
No entanto, evidências apontam que quando a perícia técnica atua de maneira mais
integrada com a investigação criminal, ou pelo menos o conhecimento da criminalística é
adequadamente aplicado ao processo investigatório, obtêm-se melhores resultados. De outra
forma, havendo uma complementariedade entre a perícia criminal e investigação criminal, as
investigações realizadas pelas policiais judiciarias teriam seu valor bastante reforçado na
justiça, o que melhoraria a eficiência da investigação criminal, reduzindo a impunidade e
possibilitaria a redução do tempo dos procedimentos.
O objetivo deste artigo é verificar a ligação entre Perícia e Investigação Criminal
brasileira e como essa relação implica na resolutividade dos crimes.

2 PERÍCIA CRIMINAL NO BRASIL

A perícia criminal é uma atividade típica de Estado, de caráter técnico científico,


prevista no Código de Processo Penal que visa analisar vestígios para elucidação dos mais
variados crimes (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PERITOS CRIMINAIS FEDERAIS, 201-).

No Brasil a perícia criminal surgiu a partir da medicina legal, assim como na maioria
dos países. No entanto devido as intensas relações entre as pessoas, bem como a
complexidade dos crimes, houve a necessidade de outros profissionais de diferentes áreas do
conhecimento científico passarem a produzir provas para colaborar na elucidação dos crimes
(OLIVEIRA, 2013).

Em nosso ordenamento jurídico no artigo 158 do Código de Processo Penal (CPP) diz
que: "Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado", portanto, toda infração que
deixar vestígios terá a necessidade do exame pericial elaborado pelo perito oficial" (BRASIL,
1941).

Conforme preceitua Fernando Capez, “o termo "perícia", de origem latim "peritia"


(habilidade especial), é um meio de prova que consiste em exame elaborado por pessoa que
detém conhecimentos técnicos específicos acerca dos fatos necessários ao deslinde da causa”
(CAPEZ, 2012).

A pessoa que detém de conhecimentos técnicos específicos é chamada de perito


oficial, o qual é responsável pela produção da prova material, consubstanciada em laudo
pericial, após a devida identificação, coleta, processamento e correta interpretação dos
vestígios dentro dos limites estabelecidos pela ciência. Esta responsabilidade está descrita nos
artigos 159 e 160 do CPP, que dizem: “O exame de corpo de delito e outras perícias serão
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. ” e " Os peritos
elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e
responderão aos quesitos formulados (BRASIL, 1941)."

Os peritos criminais desenvolvem suas atividades motivados por requisições


provenientes de autoridades competentes de interesse de procedimentos pré processuais como
os inquéritos policiais e processuais (processos judiciais) de natureza criminal. No entanto o
perito criminal tem autonomia garantida pela lei 12030/2009, não havendo subordinação
funcional ou técnica para com autoridade requisitante (BRASIL, 2009).

Em vários estados da federação, os órgãos onde estão lotados os Peritos Criminais,


não fazem mais parte da estrutura da polícia civil, resultando na autonomia administrativa,
técnica e funcional. Os estados ainda vinculados são Acre (Departamento de Polícia Técnica e
Científica), Amazonas (Departamento de Polícia Técnico Científica), Distrito Federal
(Departamento de Polícia Técnica), Espírito Santo (Superintendência de Polícia Técnico-
Científica), Maranhão (Superintendência de Polícia Técnico Científica), Minas Geral
(Superintendência de Polícia Técnico Científica),  Pernambuco (Gerência Geral da Polícia
Científica), Piauí (Departamento de Polícia Técnico-Científica), Rio de Janeiro
(Departamento Geral de Polícia Técnico-Científica), Rondônia (Polícia Técnico-Científica)
(OLIVEIRA, 2013).

3 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BRASIL

A Constituição Federal do Brasil de 1988 em seu artigo 5º no inciso XXXV diz que “
a lei não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou ameaça a direito” (BRASIL,1988).
Desta forma é obrigatório o Estado apreciar infrações à lei, tornando-o um ente soberano,
titular do poder e direito de punir, quando alguém transgrede uma norma penal, desde que se
respeite a garantia do devido processo legal, estampada em nossa Constituição, buscando para
tanto elementos que comprovem que houve infração e quem infringiu a norma. (TOURINHO
FILHO, 2011).
Desta forma, uma vez cometido o crime, desrespeitando nosso ordenamento jurídico,
cabe ao Estado esclarecer todas as suas circunstâncias e seus desdobramentos, tal
procedimento de elucidação dos fatos é chamado de Investigação Criminal (OLIVEIRA,
2011). Após a notícia do crime, as polícias judiciárias - polícias federal e civil - passam a
realizar investigações para apurar o fato e encontrar o possível autor do delito (TOURINHO
FILHO, 2011).

A investigação criminal tem natureza administrativa e é realizada antes da ação penal,


sendo esta uma fase pré-processual servindo para formar o convencimento do responsável
pela acusação penal, devendo o juiz permanecer alheio, não apreciando nenhuma prova,
somente intervindo para frear ameaças ou lesões a direitos e garantias individuais, a
efetividade da jurisdição e garantir os ditames constitucionais e legais (OLIVEIRA, 2011).
Apesar de uma investigação criminal poder ser conduzida de diversas maneiras, é através do
inquérito policial o procedimento mais comum adotado (BONFIM, 2010).

O inquérito policial é um procedimento administrativo persecutório, informativo,


prévio e preparatório da ação penal. O objetivo do inquérito policial é reunir todos os
elementos necessários para alcançar os indícios e materialidade da autoria de um crime para
futuramente fornecer um conjunto de informações para o início da ação penal. No Brasil as
policias judiciárias são responsáveis pela elaboração do inquérito policial através da
autoridade policial, conforme os artigos 4° e 12° do Código de Processo Penal que diz
respectivamente: (BRASIL, 1941).

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de
suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da
sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995)

Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades


administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir
de base a uma ou outra.

O inquérito policial tem como principal objetivo a formação da opinião dos


representantes do Ministério Público, mas também a colheita de provas urgentes, que podem
ser perdidas após o crime, como é o caso de crimes que deixam vestígios e precisam
necessariamente de perícia. Este procedimento também pode contribuir para a decretação de
medidas cautelares no andamento da persecução penal, onde o magistrado pode usá-lo como
base para explanar decisões ainda antes de iniciado o processo, como no caso das prisões
cautelares ou na determinação de interceptação telefônica (TANCREDI; CHITERO, 2017).
Apesar de todo um arcabouço normativo que regem os ditames de uma investigação
criminal no Brasil, um estudo realizado pela Instituto Sou da Paz publicou um levantamento
em outubro de 2017 com uma amostra representativa de inquéritos de homicídios dolosos, no
qual 34% geraram uma denúncia penal e apenas 5% chegaram a ser julgados (INSTITUTO
SOU DA PAZ, 2016).

As baixas taxas de esclarecimento dos homicídios são atribuídas à preponderância de


investimentos públicos em policiamento ostensivo em detrimento ao policiamento
investigativo e técnico científicos. Em grande parte, as investigações de homicídios acabam
baseando-se prioritariamente em indícios testemunhais e têm caráter cartorial, isso porque a
perícia tende a fundamentar somente a produção da prova técnica, a materialidade delitiva,
mas não apontar a autoria do crime. Diante dessas deficiências somadas é o que caracteriza
um dos fatores para impunidade no Brasil (INSTITUTO SOU DA PAZ, 2016).

4 A RELAÇÃO ENTRE PERÍCIA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BRASIL

O procedimento criminal brasileiro é dividido em duas etapas, o inquérito policial e a


ação penal. Na primeira fase são realizados procedimentos que visam obter elementos
probatórios que demonstram a cometimento de uma infração penal e sua autoria. De outra
forma o inquérito policial inquisitivo e provisório, caracteriza pelo aspecto informativo para
instauração da ação penal. As provas realizadas pela perícia técnica são aceitas na fase
processual, que são referentes aos exames relacionados ao delito e dificilmente podem ter
seus resultados modificados ou alterados (Capez, 2016).

Os dados demonstram que no Brasil quando a perícia técnica atua de uma maneira
mais integrada com a investigação criminal, ou pelo menos o conhecimento criminalístico é
adequadamente aplicado ao processo investigativo, é alcançado melhores resultados. Desta
forma, havendo uma integração e complementariedade entre o trabalho de investigação e a
perícia criminal, as investigações teriam seus valores bastante robustecido na justiça e,
portanto, melhoraria a efetividade das investigações criminais, reduzindo a impunidade e
ainda possibilitando a redução do tempo dos procedimentos com um melhor aproveitamento
de recursos (SILVA, 2017).

Os trabalhos realizados pelas equipes de perícia são essenciais para o sucesso das
investigações. O laudo pericial possui a capacidade de elucidar o que ocorreu na cena do
crime, demonstrando o comportamento da vítima e as atitudes do autor. Neste sentido, dentro
da investigação criminal ou processo judicial, a perícia possui uma importância muito
relevante na formação do juízo pelo magistrado, não podendo nem mesmo ser dispensada pela
confissão do suspeito, conforme aduz nosso CPP (SILVA, 2017).

A perícia no local de crime é uma diligência processual penal chamada de laudo do


local, deve haver uma preservação rigorosa, a fim de resguardar todas as evidências, evitando
ao máximo produzir alterações por outras pessoas que não estejam diretamente ligadas a
investigação e a perícia. Cabe ressaltar que todas as provas obtidas devem ser de modo licito,
de modo para que não sejam invalidadas (SILVA, 2017).

O perito Décio de Moura Mallmithdiz diz que:

A presença dos peritos no local do delito, todavia, não substituí as ações da


autoridade policial, a qual caberá, além dos procedimentos para isolar a cena do
crime e impedir o acesso de qualquer elemento alheio à equipe da perícia, ações que
possibilitem a segurança dos peritos e sua equipe, viabilizando deste modo, a
conclusão do trabalho pericial. Os trabalhos periciais no local de uma ocorrência
findam quando o perito esgotar todas as possibilidades de exames e se der por
satisfeito com os mesmos, momento em que ele autorizará à Autoridade Policial a
remover a interdição do sítio do delito. A Autoridade Policial, entretanto, poderá
optar por manter o local isolado, quando a interdição se mostrar imprescindível para
os trabalhos preliminares de investigação.

O sucesso da investigação criminal vai depender de quão eficiente será a união dos
resultados da investigação com as análises da perícia. A investigação tem que buscar
esclarecer os fatos investigando as pessoas e coisas, acontece que, só as pessoas cometem
crimes, entretanto sempre se utilizando, alterando, eliminando e interferindo nas coisas
(VILLANOVA, 1977). Portando, cabe à investigação empírica investigar as pessoas,
enquanto à perícia criminal a investigação das coisas relacionadas ao crime e o sucesso da
investigação só poderá ser plenamente alcançado quando as duas se complementarem
harmonicamente (SILVA, 2017).
5 IMPLICAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE PERÍCIA E INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
NA RESOLUTIVIDADE DOS CRIMES NO BRASIL

Os trabalhos exercidos pelas equipes da perícia são essenciais para o sucesso das
investigações, o laudo pericial possui o objetivo de elucidar o que aconteceu na cena do
crime, confirmando, por vezes, o comportamento da vítima e do criminoso. Neste contexto,
dentro de uma investigação criminal ou consequente ação penal, a perícia possui um papel
fundamental na formação de juízo daqueles que irão julgar o caso (SILVA, 2017).

Devido à importância da perícia técnica no local de crime, é alarmante a forma como


no Brasil organiza sua polícia e seus institutos periciais. Em linhas teóricas, ou seja, na lei, o
procedimento a ser adotado deve atender a todas as necessidades para consecução do fim
investigativo. No entanto, a realidade está longe de condizer com o dispositivo na lei ou em
planos e diretrizes governamentais (FERNANDES, 2014).

No Brasil se convive com cenas de crimes que viram verdadeiros “espetáculos”, tendo
em vista a mentalidade de uma população que geralmente banaliza a violência. Falta inclusive
materiais fundamentais para análise de locais criminais como, por exemplo, a fita utilizada
para isolamento do local. É condizente ainda com este cenário, as precárias condições de
processamento dos dados colhidos no ambiente do crime, o pequeno efetivo, o despreparo e a
falta de qualificação de muitos profissionais (FERNANDES, 2014).

Nesta conjuntura, estas deficiências que, isoladas parecem pequenas, tornam-se os


grandes contribuintes para a pouca eficiência das investigações criminais e, possivelmente,
para impunidade daquele que foi o responsável pelo ato criminoso. Em cenário mais geral,
repercutem ainda o número insatisfatório de resoluções de crimes, se comparando a países
como Estados Unidos, França ou Chile (FERNANDES, 2014).

Cabe ressaltar que no Brasil, um país com grandes dimensões continentais e por
possuir várias unidades federativas, as quais possuem recursos e formas particulares para suas
investigações, as dificuldades encontradas pelos peritos e pelos policiais variam de estado
para estado. Contudo, de maneira geral, a situação do país é crítica e necessita de estudo e
atuação imediata, tendo em vista que boa estrutura de um estado contrapõe a precariedade do
outro (FERNANDES, 2014).

Estudos apontam que para resolução do problema maior, ou de maior visibilidade,


como a impunidade dos crimes com resultado morte no Brasil, há de se atentar para os
problemas menores, como a dificuldade técnica, estrutural e tecnológica dos peritos, ora para
o processamento das cenas dos crimes e análise médico legal dos corpos. Desta forma
investimentos em tecnologias, qualificação e ações conjuntas entre polícia são necessários
para a definitiva mudança na realidade brasileira (FERNANDES, 2014).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sucesso da investigação criminal e a solução dos problemas que envolvem os atos


criminosos, dependem da apuração e utilização de instrumentos e metodologias de forma
precisa e objetiva, uma vez que, o conhecimento e as técnicas são de domínio da Perícia
Técnica.

A perícia é uma atividade típica de Estado usado como meio de prova e ferramenta de
investigação criminal. Desta forma, a perícia funciona como uma consultoria técnica da
investigação criminal, em que é formulado um laudo pericial onde as provas serão adotadas
em juízo, portanto, sua independência é necessária para assegurar a imparcialidade dos
julgamentos.

Diante disso, podemos observar que a perícia criminal quando atua de forma
imparcial, mas em conjunto com a investigação criminal é uma ferramenta apta a promover de
forma adequada e efetiva, melhores condições para a solução dos problemas e mazelas que
impactam nosso Sistema de Justiça Criminal.

REFERÊNCIAS
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BRASIL. Lei nº 12030, de 17 de setembro de 2009. Dispõe Sobre As Perícias Oficiais e Dá


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