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Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Especialização em Gestão da
Segurança Pública e Investigação Criminal Aplicada da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina –
ACADEPOL-IES.
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Especialista em Segurança Pública e Atividade Policial. Agente de Polícia Civil em Santa Catarina. Discente
do curso de Especialização em Gestão da Segurança Pública e Investigação Aplicada da Academia da Polícia
Civil de Santa Catarina – ACADEPOL-IES. E-mail: eduardo-bozzelo@pc.sc.gov.br.
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Doutorando e Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná. Docente do curso de
Especialização em Gestão da Segurança Pública e Investigação Criminal Aplicada da Academia da Polícia
Civil de Santa Catarina – ACADEPOL-IES. Orientador da pesquisa. E-mail:
leonardomachado@pc.sc.gov.br.
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Mestra em Educação, Docente do curso de Especialização em Gestão da Segurança Pública e Investigação
Criminal Aplicada da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL-IES. Coorientadora da
pesquisa. E-mail: cidamaria.pcsc@gmail.com.
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1 Introdução
O Direito Processual Penal é o ramo do direito público que reúne as regras legais e
princípios que regem a atuação estatal visando a resolução de casos que tenham interesse
penal. E, para este acertamento do caso penal, o Código de Processo Penal, logo a partir do
seu quarto artigo, já apresenta o principal instrumento que será utilizado para dar início à
persecução penal: Inquérito Policial.
Este importante instituto processual penal muitas vezes é tratado de forma
subestimada na doutrina jurídica, poucas linhas são dedicadas a sua explicação e
pormenorização, sendo que a sua conceituação é baseada tão somente em suas características
principais.
Sabe-se que um instituto – não somente jurídico – só é conceituado adequadamente
quando retrata a sua generalidade, nada deve ser conceituado pela sua exceção, e é neste
ponto que este trabalho encontra importância, buscando a regra geral pela realidade das ações
penais, e realizando um apontamento numérico para a discussão científica sobre a atualização
da conceituação de inquérito policial.
Apesar de ainda existirem poucos estudos técnicos que comprovem que, por exemplo,
o inquérito policial é, em regra, indispensável para propositura da ação penal, na prática
policial e judicial isso pode ser visto. O autor deste trabalho atua há mais de 04 (quatro) anos
como Agente de Polícia na Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, já tendo atuado como
advogado neste mesmo estado, e também estagiário no Poder Judiciário, e a experiência nas
diferentes áreas citadas sempre indicou que a importância do inquérito policial e a
incongruência na sua atual conceituação, instigando a realizar um aprofundamento desta
matéria.
Frise-se que o ponto de partida deste trabalho foi uma palestra proferida pelo professor
Henrique Hoffmann Monteiro de Castro no ano de 2019, em ocasião de aula magna de
abertura deste curso de pós-graduação da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina.
Tomando por base o artigo escrito pelo palestrante e intitulado: Inquérito policial tem sido
conceituado de forma equivocada5, que se tornou a principal referência para este trabalho.
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Henrique Hoffmann Monteiro de Castro discute a temática amplamente em sites jurídicos. Disponível em <
https://www.conjur.com.br/2017-fev-21/academia-policia-inquerito-policial-sido-conceituado-forma-
equivocada> Acesso em 05 dez. de 2020.
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Nestor Távora também conceitua inquérito policial, e pode-se notar que desde este
momento de conceituação de inquérito policial não são notadas maiores discussões nesta
seara:
O inquérito policial é um procedimento administrativo preliminar, presidido pela
autoridade policial, que tem por objetivo a apuração da autoria, da materialidade
(existência) da infração e das circunstâncias da infração (art. 2°, § 1° da Lei nº
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O inquérito policial, assim como os mais importantes instrumentos do Direito, deve ter
sua conceituação explicada, atualizada e sendo evoluída a cada edição das literaturas
jurídicas, porém, como será visto no desenvolvimento do trabalho, apresenta-se uma forma
estática de conceituar e de demonstrar as suas características.
O inquérito policial normalmente não é tão contemplado com estudos específicos
como outros instrumentos, e, normalmente, o capítulo referente ao inquérito policial em
doutrinas é pequeno e repetitivo, sem trazer inovações, questionamentos ou maiores reflexões
sobre a conceituação e estudo de características que já são tradicionalmente descritas na
literatura.
Portanto, a reflexão levantada neste trabalho é sobre abordar as conceituações e
características tradicionais dadas pela literatura sobre o inquérito policial, principalmente no
quesito “dispensabilidade”, e requestioná-las, repensá-las, analisar se estas características
ainda correspondem à realidade, ou se merecem reconhecer alguma eventual evolução que
possa ter existido e coletar as novas interpretações e análises de autores que buscam retratar
estas novas explanações de institutos até então inalterados.
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A 19ª Delegacia Regional de Polícia é constituída por quinze municípios do extremo sul do estado de Santa
Catarina, conhecida como região da AMESC, sendo eles Araranguá, Maracajá, Balneário Arroio do Silva,
Sombrio, Balneário Gaivota, Meleiro, Morro Grande, Turvo, Timbé do Sul, Ermo, Jacinto Machado, Praia
Grande, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, e Passo de Torres. Sendo a 19ª DRP a área policial em que atuo
como Agente de Polícia, mais precisamente na cidade de Timbé do Sul/SC.
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SAJ e EPROC são os sistemas utilizados pelo Poder Judiciário para a prática judicial, é onde os processos
estão inseridos e podem ser consultados, peticionados e movimentados. SAJ significa Sistema de Automação
da Justiça, e EPROC é o novo sistema implementado recentemente em substituição ao SAJ.
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EPROC ainda não estava ativo na seara criminal, reduzindo assim maiores possiblidades de
inconsistências.
Após esta filtragem, também notou-se que a planilha trazia uma série de informações
de ações penais que não são condizentes com a pesquisa e que deformariam a realidade, pois,
ao analisar detidamente as centenas de milhares de dados recebidos, foi visto que haviam
processos sem interesse a este trabalho e que são considerados ações penais, por exemplo:
Apelação Criminal, Arresto/Hipoteca, Carta Precatória, Habeas Corpus, Inquérito Policial
Militar, Petição Criminal, Relaxamento de Prisão, entre outros.
Portanto, como forma de trazer maior grau de pureza a este trabalho, foi realizado
novo filtro, de forma a manter na planilha somente os dados que pudéssemos afirmar acerca
de sua origem. Com o apoio e sugestões do NUMOPEDE, mantivemos as classes iniciais que
seguem: 1) Ação Penal (Procedimento Ordinário), de código 283; 2) Ação Penal
(Procedimento Sumário), de código 10943; 3) Auto de Prisão em Flagrante, de código 280;
4) Inquérito Policial, de código 279; 5) Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP), de
código 1733; e 6) Representação Criminal / Notícia de Crime, de código 272. As demais
classes não tinham interesse neste artigo (Habeas Corpus, Carta Precatória...), ou não tinham
como ter sua origem classificada (Petição Criminal, Processo Criminal, Crimes de Calúnia,
Difamação e Injúria). Sobre este último caso – que não tem sua origem classificada -
apontamos que pode ser originado de um cadastro equivocado, e que, cite-se, a quantidade
destes processos é pequena e não interfere de modo significativo na amostragem coletada.
Com a inserção dos filtros apontados, denotou-se que podemos afirmar: os códigos
283, 10943 e 1733 pertencem à iniciativa do Ministério Público; os códigos 280 e 279
pertencem à iniciativa da Polícia Civil; o código 272 pertence à iniciativa do ofendido.
Somou-se a quantidade de 24.030 ações penais afetas a esta pesquisa, sendo
distribuídas no âmbito das comarcas de jurisdição do Tribunal de Justiça do Estado de Santa
Catarina até o terceiro trimestre de 2019.
2.2 Informativo
2.3 Inquisitivo
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2.4 Escrito
Diz-se escrito, pois o que for amealhado deve ser reduzido a escrita. Apesar de
definição ser simples, cite-se a explicação de Avena:
Procedimento escrito: todos os atos realizados no curso das investigações policiais
serão formalizados de forma escrita e rubricados pela autoridade, incluindo-se, nesta
regra, depoimentos, testemunhos, reconhecimentos, acareações e todo gênero de
diligências que sejam realizadas (art. 9.º do CPP). (AVENA, 2019, p. 309)
2.5 Sigiloso
Diz-se sigiloso, pois a autoridade dará o resguardo devido quando necessário para
resolução de determinado caso.
Esta característica é muito bem delineada por Leonardo Marcondes Machado, que
assevera a diferença entre o sigilo no âmbito processual e no policial:
Sigilo implica restrição ou limitação quanto ao acesso às informações. Diferente do
processo penal, cuja marca principal, em um sistema constitucional acusatório, é a
publicidade (art. 5º, incisos XXXIII e LX, bem como art. 93, IX, todos da CRFB), o
inquérito policial é sigiloso por natureza. A relação aqui é inversa. O sigilo na
investigação decorre da própria lei (ex lege). (MACHADO, 2019)
Um detalhe que deve ser muito bem lembrado sobre o caráter sigiloso do inquérito
policial, é a quem se destina esta restrição, e Leonardo Marcondes Machado demonstra em
clara explicação:
2.6 indisponível
Diz-se indisponível, pois não pode ser arquivado pela autoridade policial.
Apesar da também simples definição, é de bom tom trazer a concepção de Lima:
Diante da notícia de uma infração penal, o Delegado de Polícia não está obrigado a
instaurar o inquérito policial, devendo antes verificar a procedência das informações,
assim como aferir a própria tipicidade da conduta noticiada. Com efeito, a
jurisprudência tem reconhecido a validade de investigações preliminares realizadas
antes da instauração do inquérito policial, por meio de procedimento alcunhado de
verificação de procedência de informação (VPI). De todo modo, uma vez
determinada a instauração do inquérito policial, o arquivamento dos autos somente
será possível a partir de pedido formulado pelo titular da ação penal, com ulterior
apreciação pela autoridade judiciária competente. Logo, uma vez instaurado o
inquérito policial, mesmo que a autoridade policial conclua pela atipicidade da
conduta investigada, não poderá determinar o arquivamento do inquérito policial.
(LIMA, 2019, p. 130-131)
2.7 Dispensável
Diz-se dispensável, pois não é necessário para propositura de ação penal. E assim
Gonçalves indica em sua obra:
É dispensável. A existência do inquérito policial não é obrigatória e nem necessária
para o desencadeamento da ação penal. Há diversos dispositivos no Código de
Processo Penal permitindo que a denúncia ou queixa sejam apresentadas com base
nas chamadas peças de informação, que, em verdade, podem ser quaisquer
documentos que demonstrem a existência de indícios suficientes de autoria e de
materialidade da infração penal. Ex.: sindicâncias instauradas no âmbito da
Administração Pública para apurar infrações administrativas, onde acabam também
sendo apurados ilícitos penais, de modo que os documentos são encaminhados
diretamente ao Ministério Público. Ora, como a finalidade do inquérito é justamente
colher indícios, torna-se desnecessária sua instauração quando o titular da ação já
possui peças que permitam sua imediata propositura. (GONÇALVES, 2019, 62-63)
2.8 Obrigatório
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Por fim, diz-se obrigatório, pois quando existe uma justa causa, a autoridade policial
fica obrigada a instaurar o inquérito policial.
Também traz o inquérito policial como peça meramente informativa, assim é frisado
por Andrade (1958, p. 51): “Apesar dessa natureza do inquérito – peça meramente
informativa destinada a servir de base à denúncia ou à queixa – não se deve deixar de
apreciar, por ocasião do julgamento, a prova nêle colhida. ”
Avançando para o ano de 1991 (há quase 30 anos), em livro de Ismar Estulano Garcia,
também conseguiu-se analisar algumas características apresentadas por este escritor, que
inicia trazendo que é procedimento administrativo, com caráter inquisitivo, segue Garcia:
O inquérito não é processo, constituindo-se simplesmente num procedimento
administrativo. Como não poderia deixar de ser, seu caráter é inquisitivo, tendo o
presidente do inquérito poderes discricionários (limitados pelo direito), mas não
arbitrários, para conduzir as investigações. (GARCIA, 1991, p. 08).
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Nas linhas acima, Capez classificou inquérito policial como procedimento escrito,
sigiloso, com oficialidade, oficiosidade, autoridade, indisponível e inquisitivo. Portanto, nota-
se que nada se alterou com o que hoje ainda é praticado.
Capez também trata da dispensabilidade no inquérito policial: “O inquérito policial
não é fase obrigatória da persecução penal, podendo ser dispensado caso o Ministério
Público disponha de suficientes elementos para o oferecimento da ação penal. (2004, p. 76)
Com o trazido acima, apresentaram-se obras de mais de sessenta anos de publicação,
assim como outra com vinte e nove anos, e a mais recente com dezesseis anos de publicação,
e em todas pode-se perceber traços semelhante – quando não totalmente iguais – às
publicações anteriormente citadas, sendo que as mais atuais são publicações recentes.
Com isso mostra-se que o debate acerca da classificação de inquérito policial em nada
ou pouco evoluiu do que se falava há mais de sessenta anos, ainda permanecendo as mesmas
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classificações, intactas, imutáveis e inquestionadas até então, porém, como em toda atividade
acadêmica, é importante levantar hipóteses e trazer pontos de discussão que visem a evolução
dos institutos, e este é o ponto que se deve trazer em meio acadêmico, sempre fomentando as
discussões neste trabalho e procurando evoluir os institutos.
Em outro artigo estudado, escrito pelo mesmo autor, também se questiona a ideia da
classificação de inquérito policial afixar-se tão somente em ter caráter informativo, devendo
ser, na verdade, informativo e probatório, assim como explana Castro:
Pois bem, costuma-se inserir dentre as características do inquérito policial (que
compõem o próprio conceito dessa investigação policial) a informatividade. Parte da
doutrina repete, sem maiores reflexões e por vezes com certa dose de menosprezo,
que o inquérito policial é um procedimento “meramente informativo”. Com essa
frase reducionista é passada a errada mensagem de que o valor probatório do
inquérito policial é insignificante e apenas relativo, e que esse instrumento
investigativo não produz provas (mas unicamente elementos informativos).
Transmite-se o equivocado recado de que não é preciso maior atenção à fase
investigativa, pois nada do que ali é colhido pode amparar eventual condenação, e
ocasionais vícios não contaminarão a ação penal. (CASTRO, 2016)
salvaguarda contra apressados e errôneos juízos, formados antes que seja possível
uma precisa visão de conjunto dos fatos, nas suas circunstâncias objetivas e
subjetivas. A instrução preliminar é a ponte que liga a notitia criminis ao processo
penal, retratando a transição do juízo de possibilidade para probabilidade pela via
mais segura. E, justamente por esse motivo, mesmo quando o Ministério Público já
dispõe dos elementos mínimos para propor a ação penal sem o inquérito policial, na
maior parte das vezes prefere requisitar a sua instauração, não abrindo mão desse
filtro processual. De mais a mais, não se deve perder de vista que, nos crimes de
ação penal pública incondicionada (que são a maioria), a regra é a obrigatoriedade
de instauração do inquérito policial, e esse procedimento deve acompanhar a peça
acusatória sempre que servir de suporte à acusação. (CASTRO, 2017)
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Caroline Sangalli defendeu em 2009 pesquisa nas comarcas de Taquari. Disponível em
<https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/549/1/2009CarolineSangalli.pdf>
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Códigos Polícia Civil (279, 280) somaram-se 23.540 ações, e Código do Ofendido (272)
somaram-se 182 ações.
Em simples cálculo matemático, chega-se à conclusão que, dos processos penais
estudados, 97,96% são iniciados a partir de ação da Polícia Civil, 1,28% são iniciados pelo
Ministério Público, e 0,75% por iniciativa do ofendido.
Como já é visto na prática judicial, e que com este estudo pode-se também confirmar
com dados quantitativos do Estado de Santa Catarina, que o inquérito policial é, em regra
geral, indispensável, e que somente é dispensável para a propositura da ação penal como
exceção. Portanto, não corresponde à realidade manter a conceituação de inquérito policial
como dispensável na regra, visto que nada deve ser conceituado pela sua exceção, e sim, pela
sua regra geral.
Não somente a questão da indispensabilidade do inquérito policial, mas como os
outros conceitos que foram revistos neste trabalho são conceitos mais condizentes à realidade
e que são mais plausíveis com o dia-a-dia jurídico-penal.
Portanto, conclui-se que os conceitos e impressões de definições jurídicas (e também
não somente no campo jurídico), devem sempre serem colocadas à prova, revistas e
atualizadas, e nunca definir um conceito e mantê-lo imutável, estático no tempo,
inquestionável. Somente desta maneira o conceito pode ser revisado e, se necessário, ser
modificado. E é assim o caso do inquérito policial, é necessário que deva ser reclassificado
para corresponder ao que já ocorre na rotina judicial e ter reconhecida a sua merecida
relevância no âmbito do direito, principalmente no que compete a sua indispensabilidade.
Abstract: The article questions the traditional concept of police inquiry, mainly when it
classifies this institute of criminal procedural law as being expendable. In police and judicial
activity, it is noted that the main source of criminal prosecution is police inquiries, however,
there is a lack of quantitative scientific evidence so that a new stream of modernization of the
concept of police inquiry gains strength and has a numerical substrate to update. the concept,
showing that police inquiry is, as a rule, indispensable, and its dispensability would only be in
an exceptional situation, in order to give real value to the police procedure. Using
bibliographic research and, mainly, quantitative research, data collection of criminal actions
instituted in the entire State of Santa Catarina in the period of the first nine months of 2019, it
was concluded that in almost 98% of the time the police inquiry is the source of criminal
proceedings, proving that the general rule for the initiation of criminal proceedings is the
indispensability of the police investigation, and there must be a latent urgency in the
conceptual update of the police investigation institute.
Referências
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