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UNIDADE I

Ação Penal

Profa. Ma. Marina Della Torre


Persecução penal e inquérito policial (art. 4º a 23, do CPP)

1. Considerações preliminares

 Persecução penal – praticado um fato definido como infração penal, surge para o Estado o
jus puniendi, que só pode ser concretizado pelo processo penal. Para que se proponha a
ação penal é necessário que o Estado disponha de um mínimo de elementos probatórios que
indiquem a ocorrência de uma infração penal e de sua autoria (autoria + materialidade).

 Meio adequado – o meio mais comum, embora não exclusivo, para a colheita desses
elementos é o inquérito policial.

 Objeto do inquérito policial – tem este por objeto a apuração


de fato que configure infração penal e a respectiva autoria, para
servir de base à ação penal ou às providências cautelares.
Inquérito policial

 Conceito de inquérito policial – trata-se de um procedimento preparatório da ação penal,


de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de
provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Seu objetivo precípuo é a
formação da convicção do representante do Ministério Público, mas também a colheita de
provas urgentes, que podem desaparecer, após o cometimento do crime, bem como a
composição das indispensáveis provas preconstituídas que servem de base à vítima, em
determinados casos, para a propositura da ação privada. Em suma, inquérito policial é todo
procedimento policial destinado a reunir os elementos necessários à apuração da prática de
uma infração penal e de sua autoria.
Trata-se de uma instrução provisória, preparatória e informativa
em que se colhem elementos, por vezes difíceis de obter na
instrução judicial, como o auto de flagrante, exames periciais etc.
Inquérito policial

 Competência – art. 4º, CPP – cabe à polícia judiciária, exercida por autoridades policiais, a
atividade destinada à apuração das infrações penais e da autoria por meio preliminar ou
preparatória à ação penal.

 Competência não exclusiva – os atos de investigação destinados à elucidação dos crimes


não são exclusivos da polícia judiciária, ressalvando, expressamente a lei, a atribuição
concedida legalmente a outras autoridades administrativas (art. 4º, parágrafo único, CPP).

 Quem são essas outras autoridades administrativas?


Oficiais militares (IP militar), chefes de repartições públicas
ou corregedores permanentes (sindicâncias e processos
administrativos), promotores de justiça (IC), funcionários
de repartição florestal e de autarquias com funções correlatas
(IP florestal), parlamentares (CPI – Comissão Parlamentar
de Inquérito), dentre outras possibilidades.
Inquérito policial

Destinatários:
 imediato – é o Ministério Público (no caso de crime que se apure mediante ação penal
pública) ou o ofendido (na ação penal privada);
 mediato – é o juiz, que nele também pode encontrar fundamentos para julgar (art. 12, CPP).

Natureza – o inquérito policial tem natureza escrita, sigilosa e inquisitiva.


 Escrita.
 A forma oral não é observada.
 Se o inquérito se destina a fornecer ao autor da ação penal os
elementos necessários para o seu exercício e também a dar
embasamento probatório suficiente para que a ação penal
tenha justa causa é evidente que obedece a forma escrita.
 Art. 9º, CPP – “todas as peças do inquérito policial serão num
só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e neste
caso, rubricadas para autoridade”.
 Pode ser manuscrito? – não há vedação, sim, pode.
Inquérito policial

Sigilosa
 Na investigação da infração penal e sua autoria, a polícia judiciária não dará publicidade de
seus atos.
 Objetivos – preservar a prova material do delito, a garantia da oitiva do ofendido e das
testemunhas, a apreensão do instrumento ou objeto relacionado com a infração penal etc.
 Art. 20, CPP – a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato
ou exigido por interesse da sociedade.
 A ação investigatória, para que tenha sucesso, não pode sofrer qualquer ingerência do autor
da infração penal, seja por si ou por seus pares, inclusive parentes.
 O sigilo imposto no inquérito policial tem ação benéfica,
profilática e preventiva, tudo em beneficio do Estado
e do cidadão.
 A não decretação do sigilo poderia levar à não elucidação da
infração penal, com inegável prejuízo do Direito Penal objetivo.
Inquérito policial

Exceções ao sigilo:
 A Lei n. 8.906, de 04/07/1994 (Estatuto da OAB), estabeleceu no seu art. 7º, XIV, ser direito
do advogado “examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação,
mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos
ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar
apontamentos, em meio físico ou digital” (Redação dada pela Lei n. 13.245, de 2016)
(Súmula Vinculante 14 do STF).
 Aqui, a lei permite que o autor do delito, por intermédio de seu advogado, acompanhe o
regular andamento do processo, tomando conhecimento das diligências já consumadas.
 Não obriga a autoridade policial antecipar ou tornar públicas as
diligências em curso, muito menos a presença do advogado no
interrogatório, na oitiva da vítima e das testemunhas, na
acareação, na reconstituição etc. Isso não ofende o princípio
do contraditório e da ampla defesa, pois esses devem ser
observados na fase processual, se iniciada a ação penal.
Inquérito policial

Inquisitiva

 No IP não se observa o contraditório – o indiciado não é um sujeito de direito, mas um objeto


de investigação.
 Não há preocupação com o mérito, mas colher elementos necessários para a autoria e a
materialidade.
 Embora inquisitivo, nada impede que a vítima ou o indiciado requeiram a realização de uma
diligência que julguem ser necessária para resguardar algum direito. Contudo, a realização
dela dependerá do juízo de valor a ser feito por autoridade policial, tendo em vista o poder
discricionário que lhe é concedido (art. 14, CPP).
Inquérito policial

Valor probatório:
 Como instrução provisória de caráter inquisitivo, o IP tem valor informativo para instauração
da competente ação penal.
 Nele se realizam certas provas periciais que embora praticadas sem a participação do
indiciado, contêm em si maior dose de veracidade, visto que nelas preponderam fatores de
ordem técnica que são difíceis de serem deturpados.
 Têm essas provas valor idêntico ao das provas colhidas em juízo.
 As provas produzidas em sede de inquérito policial contêm elementos necessários para a
propositura da ação penal e podem influenciar no julgamento da causa.
 O inquérito policial serve para colheita de dados circunstanciais
que podem ser comprovados para prova judicial e para reforçar
o que foi apurado em juízo.
 Não se pode, porém, fundamentar uma decisão condenatória
apoiada exclusivamente no inquérito policial, o que contaria o
princípio do contraditório.
Inquérito policial

Vício:

 Sendo o inquérito policial mero procedimento administrativo/informativo e não ato de


jurisdição, os vícios nele acaso existentes não afetam a ação penal a que deu origem.

 A desobediência a formalidades legais pode acarretar a ineficácia do ato em si (prisão em


flagrante, por exemplo), mas não influi na ação já iniciada, com denúncia recebida.

 Em certas circunstâncias, eventuais irregularidades podem e


devem diminuir o valor dos atos a que se refiram, contudo, não
geram nulidades suficientes para invalidar a própria ação
penal subsequente.
Interatividade

A Lei n. 13.245/2016 alterou o art. 7º, da Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB), que garante ao advogado
do investigado o direito de assistir a seus clientes durante a apuração de infrações penais. Com
efeito, Anderson, advogado de José, impugnou a oitiva de duas testemunhas em fase de inquérito
policial, alegando que não recebeu notificação informando dia e hora da oitiva das referidas
testemunhas em sede policial. Diante da temática apresentada, assinale a seguir a alternativa
correta:
a) O sigilo do inquérito policial impede que o advogado tenha acesso aos atos já documentados
em inquérito policial.
b) A referida lei impôs o dever à autoridade policial de intimar previamente o advogado constituído
para os atos de investigação, em homenagem ao contraditório e à ampla defesa.
c) A referida lei instituiu a obrigatoriedade do inquérito policial ainda
que já haja provas devidamente constituídas.
d) A referida lei não impôs um dever à autoridade policial
de intimar previamente o advogado constituído para
os atos de investigação.
e) A inquisitorialidade do procedimento investigatório policial é o
que impede que o advogado tenha acesso aos atos já
documentados em inquérito policial.
Resposta

A Lei n. 13.245/2016 alterou o art. 7º, da Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB), que garante ao advogado
do investigado o direito de assistir a seus clientes durante a apuração de infrações penais. Com
efeito, Anderson, advogado de José, impugnou a oitiva de duas testemunhas em fase de inquérito
policial, alegando que não recebeu notificação informando dia e hora da oitiva das referidas
testemunhas em sede policial. Diante da temática apresentada, assinale a seguir a alternativa
correta:
a) O sigilo do inquérito policial impede que o advogado tenha acesso aos atos já documentados
em inquérito policial.
b) A referida lei impôs o dever à autoridade policial de intimar previamente o advogado constituído
para os atos de investigação, em homenagem ao contraditório e à ampla defesa.
c) A referida lei instituiu a obrigatoriedade do inquérito policial ainda
que já haja provas devidamente constituídas.
d) A referida lei não impôs um dever à autoridade policial
de intimar previamente o advogado constituído para
os atos de investigação.
e) A inquisitorialidade do procedimento investigatório policial é o
que impede que o advogado tenha acesso aos atos já
documentados em inquérito policial.
Instauração de inquérito policial

Nos casos de Ação Penal Pública Incondicionada (APPI)


 É com a notitia criminis que se instaura o inquérito policial, mas a lei processual disciplina a
matéria prevendo formas específicas de comunicação para o início do inquérito policial de
acordo com a espécie de iniciativa da ação penal exigida para o fato criminoso.
 Para o crime de ação penal pública incondicionada, a atividade persecutória dos órgãos do
Estado se desencadeia tão logo se tenha ciência de sua prática, pois a ação investigatória
independe da vontade da vítima ou de quem quer que seja.
O inquérito policial na APPI pode ser instaurado por:
 Portaria (de ofício);
 Auto de prisão em flagrante delito;
 Requisição da autoridade judiciária;
 Requisição do órgão do Ministério Público
(Promotor ou Procurador da República);
 Requerimento do ofendido ou de quem o representar.
Instauração de inquérito policial

Nos casos de Ação Penal Pública Condicionada (APPC)


 Se a ação penal é pública, porém condicionada, é porque a lei subordinou seu exercício à
presença de uma condição.
 A condição, no caso, é a representação do ofendido ou de quem tenha qualidade para
representá-lo, ou é a requisição do Ministro da Justiça.
 A atividade persecutória do Estado, nos seus dois estágios, o da investigação e o da ação
penal, só pode ser desenvolvida se houver a requisição do Ministro da Justiça ou a
representação do ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo.
 Diante do crime de APPC, o inquérito policial só pode ser
iniciado por autoridade policial se houver a oferta da
representação (art. 5º, §4º, CPP: O inquérito, nos crimes em
que a ação pública depender de representação, não poderá
sem ela ser iniciado).
 A representação traduz a manifestação de vontade da vítima
ou de quem legalmente a represente, consentindo na
persecução do crime.
 Sem a representação, o inquérito policial não pode ser iniciado.
Instauração de inquérito policial

Por representação do ofendido ou seu representante legal:


 Para a autoridade policial – por meio de termo de representação do ofendido ou seu
representante legal (+ portaria);
 Requisição da autoridade judiciária (juiz), acompanhada da representação (+ portaria);
 Requisição do Ministério Público, acompanhada da representação (+ portaria);
 Auto de prisão em flagrante delito, desde que colhida a representação.
Por requisição do Ministro da Justiça:
 diretamente para o delegado (+ portaria);
 Requisição da PGR, desde que acompanhada da requisição do
Ministro da Justiça (+ portaria);
 Requisição da PGJ desde que acompanhada da requisição do
Ministro da Justiça (+ portaria);
 Requisição do Promotor de Justiça, desde que acompanhada
da requisição do Ministro da Justiça (+ portaria).
Instauração de inquérito policial

Prazo para a representação:


 A partir da data em que a pessoa que estiver investida desse direito vier a saber quem foi o
autor do crime, tem o prazo de 6 meses para ofertar a representação (art. 103, do CP, e art.
38, do CPP).
 O prazo que tem natureza decadencial, por isso, não está sujeito à suspensão ou
interrupção. É fatal, se inobservado o prazo legal para o exercício da representação, a
consequência é a extinção da punibilidade por decadência.
Retratação:
 A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia (art. 25, do CPP).
Forma:
 A representação pode ser feita diretamente à autoridade
policial ou à autoridade judiciária, ou ao MP, tanto oralmente
quanto por escrito (art. 39, CPP). Se feita oralmente será
reduzida a termo.
Instauração de inquérito policial

Nos casos de Ação Penal Privada (APP)


 O crime será de ação privada, se no texto da lei houver a expressão “somente se processa
mediante queixa”.
 Sendo crime de Ação Penal Privada, esta só pode ser proposta pelo ofendido ou por quem
tenha qualidade para representá-lo (art. 30, CPP).
 E o mesmo acontecerá com o IP, só poderá ser instaurado se o ofendido ou seu
representante legal assim quiserem.
Peças de instauração:
 Por requerimento do ofendido ou de quem legalmente o represente;
 Auto de prisão em flagrante delito.
 Prazo para o requerimento: a lei não diz, porém, para a queixa,
a lei é taxativa seis meses, contados do descobrimento da
autoria. Dessa forma, para a instauração do IP por
requerimento do ofendido, deve observar o prazo decadencial
para a queixa crime, para que o IP esteja concluído antes que
ele se esgote.
Conclusão do inquérito policial

 Iniciado o IP, com a realização das diligências necessárias à investigação da infração penal e
da sua autoria indicadas no artigo 6º, do CPP, sem prejuízo de outras que o caso
recomendar, a autoridade policial concluirá o IP com um relatório.
Endereçamento
 Artigo 10, §1º, do CPP.
 O relatório é o ato final do IP, endereçado ao juiz. Com ele, a autoridade dá por concluída a
sua função de polícia judiciária.
 Ao elaborá-lo, a autoridade não poderá fazer qualquer juízo de valor sobre a culpabilidade e
a antijuricidade e nem deve fazer consideração sobre o fato em si.
 Obrigatoriedade do relatório.
 Embora previsto no artigo 10, §1º, do CPP, o relatório não é
indispensável, pois, mesmo sem ele, a ação penal pode ser
proposta. A falta de relatório não atinge a ação penal. Não é
causa de nulidade, constitui apenas irregularidade
administrativa.
Conclusão do inquérito policial

Conteúdo do relatório
 Não passa de peça escrita e expositiva, na qual a autoridade policial explicita o porquê o IP
foi instaurado;
 Quais foram as diligências determinadas e efetivamente cumpridas com a indicação dos
autos em que se encontram descartadas;
 Quais diligências deixaram de ser cumpridas e quais os motivos para tanto;
 Que explicite horário, mês, ano, dia, local que ocorreu a infração;
 Que distinga as pessoas ou vidas com a devida anotação de sua qualificação: vítima,
testemunha, indiciado, perito etc.;
 Que indique as provas periciais realizadas na
reprodução simulada;
 Que mencione todas as provas obtidas, tais como:
fotografia, retrato falado, acareação etc.;
 Que diligência está em curso, com o protesto de
remessa a juízo.
Conclusão do inquérito policial

Prazo para a conclusão do inquérito policial

Regra geral – artigo 10, do CPP:


 10 dias para hipótese de indiciado preso em flagrante ou por prisão preventiva.
 30 dias para indiciado solto, pouco importando se em razão de fiança ou não, admitindo
prorrogação.

 Prazos especiais: esse prazo deixará de ser observado se houver previsão legal de outro
prazo em legislações extravagantes (especiais) que determinam prazos diferenciados.

 Lei de Drogas – art. 51 – o inquérito policial será concluído no


prazo de 30 (trinta) dias se o indiciado estiver preso, e de 90
(noventa) dias, quando solto.
Conclusão do inquérito policial

 Justiça Federal – já a Lei n. 5.010/66 (que organiza a Justiça Federal de primeira instância),
em seu art. 66, determina que o prazo para a conclusão do inquérito policial será de 15 dias
para o indiciado preso, prorrogáveis por mais 15, desde que fundamentado. Quanto ao
indiciado solto, a lei é silente, aplicando-se o art. 10, do CPP.

 CPP Militar – no Código Processual Penal Militar, o prazo de conclusão do inquérito policial é
de 20 dias no caso de indiciado preso e de 40 dias em caso de indiciado solto, permitindo-se
a prorrogação, neste caso, por mais 20 dias.

 Crime hediondo – no caso de crime hediondo, o prazo da


prisão é de 30 dias, prorrogável por igual prazo em caso de
extrema e comprovada necessidade (Lei n. 8.072/90, art. 2º,
§4º). Nesse caso, entende-se que o prazo para finalizar o
inquérito não deve ultrapassar os possíveis 60 dias.
Conclusão do inquérito policial

Arquivamento do inquérito policial

 O IP, sem exceção, não pode ser arquivado pela autoridade policial, em razão da proibição
expressa contida no art. 17, do CPP.
 Sua tarefa é de investigar a infração penal e a sua autoria (art. 4°, CPP), para que o titular da
ação penal possa ter em mãos os elementos de que necessita para o início da ação penal.
 Não compete à autoridade policial exercer qualquer juízo de valor sobre a tipicidade da
infração penal e da sua autoria.
 Uma vez iniciado o inquérito policial, necessariamente, será
concluído e encerrado pela autoridade policial, que o remeterá
ao juízo competente (art. 17, do CPP).
Conclusão do inquérito policial

 Mudanças pelo pacote anticrime: o arquivamento do inquérito policial ou de outras peças


informativas como, por exemplo, o procedimento investigatório criminal (PIC), promovido pelo
Ministério Público, não mais enfrenta a análise do juiz, que, no caso, seria o magistrado das
garantias. A análise será feita pelo órgão superior do Ministério Público, como o Conselho
Superior ou Câmaras criadas especialmente para tal finalidade. Portanto, o promotor ou
procurador da República, ao propor o arquivamento, automaticamente, encaminhará os
autos à instância revisora ministerial para homologação.
Interatividade

Ao chegar a um “local de fato”, ainda não sabendo que se trata de um local de crime, de
acordo com o art. 6º, do CPP, a primeira providência da autoridade policial deve ser a de:

a) Apreender objetos que tiverem relação com o fato, evitando a perda de objetos
potencialmente importantes.
b) Ouvir o indiciado, a fim de decidir sobre a necessidade de sua detenção imediata.
c) Prender o suspeito, a fim de evitar sua fuga.
d) Preservar o local.
e) Ouvir o ofendido, para que se defina a área a ser isolada.
Resposta

Ao chegar a um “local de fato”, ainda não sabendo que se trata de um local de crime, de
acordo com o art. 6º, do CPP, a primeira providência da autoridade policial deve ser a de:

a) Apreender objetos que tiverem relação com o fato, evitando a perda de objetos
potencialmente importantes.
b) Ouvir o indiciado, a fim de decidir sobre a necessidade de sua detenção imediata.
c) Prender o suspeito, a fim de evitar sua fuga.
d) Preservar o local.
e) Ouvir o ofendido, para que se defina a área a ser isolada.
ATÉ A PRÓXIMA!

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