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a) verificar se a justiça brasileira é competente para julgar as causas (arts. 21 a 23, do NCPC);
a) verificar se a justiça brasileira é competente para julgar as causas (arts. 21 a 23, do NCPC);
b) se for, deve-se investigar se é caso de competência originária de Tribunal ou de órgão jurisdicional atípico
(Senado Federal – art. 52, I e II, da CF; Câmara dos Deputados – art. 51, da CF; Assembleia Legislativa estadual para
julgar governador de Estado) a) verificar se a justiça brasileira é competente para julgar as causas (arts. 21 a 23, do
NCPC);
c) não sendo o caso, verificar se é afeto à justiça especial (eleitoral, trabalhista ou militar) ou à justiça comum;
d) sendo competência da justiça comum, verificar se é da justiça federal (arts. 108 e 109, da CF), pois, não sendo,
será residualmente da estadual;
e) sendo da justiça estadual, deve-se buscar o foro competente, segundo os critérios do CPC (competência
absoluta e relativa, material, funcional, valor da causa e territorial);
f) determinado o foro competente, verifica-se o juízo competente, de acordo com o sistema do CPC (prevenção,
distribuição) das normas de organização judiciária. (Prevenção é quando há ação conexa, tipo, já tem algo sobre
aquele contrato em 3º instância, aí o processo entra lá); (Distribuição é dividido lá entre eles.)
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
CRITÉRIOS DE COMPETÊNCIA
Leva em consideração o
EM RAZÃO DA PESSOA:
elemento partes.
ABSOLUTO
OBJETIVO:
Leva em consideração o
EM RAZÃO DO VALOR: pedido.
CRITÉRIOS:
No critério funcional são levados
em consideração aspectos
FUNCIONAL:
internos do processo,
(ABSOLUTA) relacionando-se com as
atribuições do magistrado na
marcha processual.
TERRITORIAL:
JUSTIÇA ELEITORAL: A Justiça Eleitoral tem as regras de competência estabelecida no art. 121
da CF, que atribui à lei complementar a responsabilidade para fixar a competência da Justiça
Federal. Como essa lei não foi editada, é utilizado o Código Eleitoral, lei ordinária recepcionada
como lei complementar. A definição da competência da Justiça Eleitoral é feita pela causa de
pedir (os fundamentos de fato e de direito), abrangendo o que envolver o sufrágio (eleições,
plebiscito e referendos) e questões político partidárias.
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na
condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e
as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo
internacional;
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII - os habeas corpus , em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier
de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os
casos de competência dos tribunais federais;
Matéria eleitoral (por exemplo, autuação irregular efetuada pelo Correios no bojo de processo
eleitoral cível);
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas
e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou
de terceiro interveniente, exceto as ações:
§ 1o Os autos NÃO serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência
do juízo perante o qual foi proposta a ação.
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente
federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo.
JUSTIÇA ESTADUAL: A competência da justiça estadual é determinada por exclusão. Se não for
da competência das “justiças especiais” ou da Justiça Federal, será atribuída ao poder
judiciário comum estadual.
Nos foros onde não houver vara da Justiça Federal, os juízes estaduais serão competentes para
julgar os processos relacionados a benefícios previdenciárias de segurados ali domiciliados, a
ser ajuizada contra o INSS.
Além disso, prevê o art. 109, §3º, da CF, que poderá ser editada uma lei federal para ampliar a
competência da Justiça Estadual delegada da Federal desde que não haja vara federal na
comarca.
Nos casos em que não houver vara do trabalho no local de residência do trabalhador, será
possível ajuizar a reclamatória perante o juiz estadual. Trata-se de procedimento que busca
proporcionar o acesso à Justiça ao trabalhador, dada a capilaridade da Justiça Comum
estadual.
Veja o dispositivo da CF: Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o
respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
REGRAS DE COMPETÊNCIA
Caso 1º
Caso 2º
Caso 3º
Caso 4º
Caso 5º
Caso 6º
Outros casos:
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição
da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de
direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou
alterarem a competência absoluta.
OU SEJA,
Alteração da competência absoluta (art. 43, do NCPC): por exemplo, é o caso de criação de
varas especializadas em determinada Comarca. Isso fará com que os processos especializados
sejam concentrados na nova Vara criada, que receberá os processos em cursos e remeterá os
processos que não são da matéria específica às demais varas.
Conexão (art. 55, do NCPC) e continência (arts. 56 e 57, ambos do NCPC): (Serve para
reunir os processos, exceto se um já tiver sido julgado). Na conexão e na continência ocorre
uma identidade parcial dos elementos da ação. Se em determinado processo forem
identificadas as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido haverá identidade
na demanda (identidade total), ocorrerá a litispendência, que implica a extinção do processo
sem julgamento do mérito dos processos litispendentes. Contudo, se houver, a mesma
identidade só em alguns desses e não em todos, será conexão ou continência.
CONEXÃO: Terá igual a causa de pedir e o pedido; Doutrina: elementos que indiquem mesmo
caso, mesmo que não tenha pedido ou causa de pedir idênticos; Execução de títulos
extrajudiciais e ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico também=eu abro ação
de execução de títulos e outra ação para reconhecer que esse título é meu, esses processos
tramitarão juntos; Execução fundada no mesmo título executivo=abro 2 ações para duas
pessoas, mas sobre o mesmo título, vão tramitar juntos.
CONTINÊNCIA: (é uma espécie de conexão!) Busca reunir o processo, mas isso só se a ação
menor for impetrada antes da ação maior; se a maior vier antes da menor, haverá extinção do
processo sem julgamento de mérito. (DEMANDA MENOR: DEMANDA CONTIDA; DEMANDA
MAIOR: DEMANDA CONTINENTE). Terá as partes e a causa de pedir iguais, mas o pedido de
uma será mais amplo que de outra=ou seja, terá duas ações, uma menor e outra maior. EX:
abri uma ação para cancelar clausula de um contrato, e depois abri uma ação para cancelar o
contrato inteiro.
Clausula abusiva: aquela que deixa uma das partes em desvantagem. Se ocorrer isso em foro
de eleição, deve-se da ineficácia a essa clausula, ou seja, não será efetivada. (Quem pode fazer
isso? O juiz de oficio antes da citação ou o réu na contestação, após da contestação não pode,
aí ocorre a preclusão)
INCOMPETÊNCIA