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1 Introdução
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Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Especialização em Gestão da
Segurança Pública e Investigação Criminal Aplicada da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina –
ACADEPOL-IES.
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Agente de Polícia Civil de Santa Catarina. Bacharel em Administração. E-mail: luizcarlos.alves@gmail.com.
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Doutora e Mestra em Ciências da Linguagem, Docente do curso de Especialização em Gestão da Segurança
Pública e Investigação Criminal Aplicada da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL-
IES. Orientadora da pesquisa. Email: <nunes.marcia.cristiane@gmail.com>.
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Mestra em Educação. Docente do curso de Especialização em Gestão da Segurança Pública e Investigação
Criminal Aplicada da Academia da Polícia Civil de Santa Catarina – ACADEPOL-IES. Co-orientadora da
pesquisa. Email: <maparecida@pc.sc.gov.br>.
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nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. São direitos que almejam
assegurar a dignidade humana e são todos inter-relacionados, interdependentes e indivisíveis.
Tratam-se de direitos básicos, como a vida, liberdade, igualdade e segurança pessoal,
baseados em valores compartilhados como dignidade, justiça, respeito definidos e protegidos
por legislação nacional e internacional.
Sérgio Resende de Barros (2003), afirma que é dever natural e universal de todos os
seres humanos defender, em comum, a espécie humana em todas as situações em que ela
necessite ser defendida, até contra a loucura do próprio ser humano. De mais a mais, o autor
afirma que os direitos humanos são poderes que, ao mesmo tempo, são deveres de todos os
indivíduos entre si, para a sua mútua e própria preservação.
No Brasil, o ser humano, mesmo antes do nascimento, é protegido por direitos,
provido de dignidade e liberdade inalienáveis e asseguradas na Constituição Federal Brasileira
de 1988, porquanto nela foram positivadas as garantias fundamentais e os direitos humanos
como princípios do Estado Brasileiro. Mas, como consolidar esses princípios? Somente a letra
fria da lei é suficiente para que os direitos humanos sejam respeitados?
Para que os direitos alcançados por meio das diversas leis aprovadas no âmbito
nacional e internacional sejam garantidos pelas polícias, em 2014, o Ministério da Justiça
elaborou a Matriz Curricular Nacional- MCN, para ações formativas dos profissionais da área
de segurança pública, a qual possui três eixos basilares que fundamentam o currículo da
formação do policial, a saber, o eixo ético, o técnico e o legal.
A Matriz Curricular Nacional caracteriza-se por ser um referencial teórico-
metodológico para orientar as ações formativas - inicial e continuada - dos profissionais da
área de segurança pública (BRASIL, 2014), objetivando a formação que promova unidade na
diversidade, a partir do diálogo entre os eixos articuladores e as áreas temáticas.
Apesar de que os humanos e a atividade do profissional de segurança pública ainda
soarem como polos antagônicos pelo senso comum, esse operador da segurança pública se
eficiente e profissionalizado em padrões de excelência precisa estar eticamente comprometido
com os direitos humanos. Salienta-se que o correto posicionamento do profissional de
segurança pública dentro dos valores universais dos direitos humanos é a garantia de uma
segurança pública cada vez mais acreditada pelo cidadão e cada vez mais prestigiada pelo
poder político da sociedade.
O profissional da área de segurança pública (aqui em especial o policial civil) é um
dos principais agentes da promoção e proteção dos direitos humanos. De acordo com a MCN,
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o policial deve entender que a proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana é uma
obrigação do Estado e dos governos em favor de todos (BRASIL, 2014).
Na formação policial brasileira, a MCN orienta que o ensino da disciplina de Direitos
Humanos deva ter carga horária de 18 horas-aula. A ementa contempla, a saber, vasta
legislação, nacional e internacional, princípios e ações. Ademais, prevê, nas estratégias de
ensino aprendizagem, visitas a instituições de proteção de mulheres, criança e adolescentes,
pessoas com deficiência, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoa idosa, vítimas da
criminalidade do abuso do poder, usuários e dependentes de drogas, pessoa em situação de
rua e negros (afro-brasileiros), ciganos e indígenas.
Tendo a MCN como parâmetro, o presente estudo analisou a carga horária, o conteúdo
programático e os objetivos de ensino da disciplina direitos humanos, aplicados na
ACADEPOL/SC entre os anos de 2006 e 2016, na carreira de agente de Polícia Civil, para
responder que lugar o ensino de direitos humanos ocupa na formação inicial na
ACADEPOL/SC. Para tanto, no mês de junho de 2018, foi solicitado por e-mail, à
coordenadoria de assuntos pedagógicos da instituição, os planos de ensino aplicados no
período definido para a pesquisa, a fim de que pudessem ser analisados numa perspectiva
pedagógica sobre a formação em Direitos Humanos.
O presente trabalho, por meio de pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica,
objetiva refletir sobre a formação de Agentes da Polícia Civil catarinense que se dá na
ACADEPOL/SC. A hipótese inicial é de que o conteúdo programático, a carga horária e os
objetivos delineados nos planos de ensino da disciplina de Direitos Humanos que é ofertada
na ACADEPOL são exíguos para alcançar mudanças comportamentais relacionados aos
princípios dos direitos humanos, sugeridos pela Matriz Curricular Nacional
.
Mas, como nos lembra Comparato (2005),levou vinte e cinco séculos para que a
primeira organização internacional humana,proclamasseque todos os homens nascem livres e
iguais em dignidade e direitos.Para Bobbio (2004), a Declaração Universal dos Direitos do
Homem representa a manifestação da única prova através da qual um sistema de valores pode
ser humanamente fundado e, portanto, reconhecido: e essa prova é consenso geral acerca da
sua validade.
De forma poética, Rocha (1999, p. 35, 36, 37), define os direitos humanos como sendo
o direito dos direitos.
a vida é o objeto do direito maior do homem: aquele do qual e para o qual todos os
outros direitos se constroem, se somam e em torno do qual todos os cuidados
jurídicos se somam. [...] no direito dos direitos, que Todo homem tem direito à vida.
Mas não a qualquer existência, não a mera sobrevivência, definitivamente não a
qualquer sobre existência. O direito à vida não é só garantia da “batida de um
coração” ou uma “doce ilusão”. É o direito de realizar o eterno projeto humano de
ser dignamente feliz.
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Disponível em: <https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-
rights/brief-history>. Acesso em 10 de setembro de 2018.6Agente de Polícia Civil executa os serviços
de polícia judiciária e investigativa ou administrativa, sob a direção da autoridade policial, isto é, dirige
viatura, usa arma de fogo, cumpre mandados de prisão,registra Boletins de Ocorrência, investiga, realiza
campana, opera rádio, confecciona relatórios.
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Para Ramos (2017), não há um ponto exato que determine a gênese de uma disciplina
jurídica, no caso dos direitos humanos decorre do embate contra a opressão e da busca pelo
bem-estar do indivíduo.
No Brasil, a expressão “direitos humanos” traz a pecha de que é algo injusto, ligado à
impunidade e àqueles que defendem criminosos ou “bandidos”. Mas, isto está totalmente
equivocado, porquanto os direitos humanos são direitos de todas as pessoas,
independentemente de sua condição social, crença, sexo. O bem protegido pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos é o ser humano, condenando-se quem viole esse bem.
Para Dornelles (1989, p. 59), “quando se fala em direitos humanos, não se pensa em
realidades estanques, compartimentadas e não se pensa que apenas os “bons”, “os mocinhos
da história”, têm direitos a serem preservados”.
Bobbio (2004, p. 25) afirma que “o problema grave de nosso tempo, com relação aos
direitos do homem, não era mais fundamentá-los, e sim o de protegê-los”. Diante disto, surge
o seguinte questionamento: quem tem o dever de garantir e proteger os direitos humanos? As
polícias, de certa forma, devem promover e assegurar que os direitos fundamentais possam se
estender a todos, mesmo àqueles que descumprem as normas legais.
Dornelles (1989, p. 64) nos lembra que “o contínuo desrespeito aos direitos humanos e
o tratamento da questão social sob a ótica de guerra interna somente levará a um nível
intolerável o quadro de crise em que vivemos”. O que é reforçado por Bobbio (2004, p. 51),
“sem os direitos humanos reconhecidos e protegidos pelo Estado não se pode falar em
democracia e nem nas condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos sociais”.
Logo, concluímos que a proteção dos direitos humanos, por parte dos policiais, é de
fundamental importância para a construção da paz social.
Jayme (2005) salienta que a grande conquista dos Direitos Humanos é a consequente
universalização da democracia. Mas a democracia é exercida de que forma? Piovesan (2011,
p.113) reponde a esta indagação, declarando que: a democracia é o exercício dos direitos e
liberdades fundamentais. “A democracia exige o efetivo e pleno exercício de direitos civis,
políticos, sociais, econômicos e culturais”.
É bom lembrarmos que o Brasil é signatário de quase todos os documentos
internacionais sobre Direitos Humanos:
a) Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio, 1948;
b) Convenção relativa ao Estatuto dos refugiados, 1951;
c) Convenção Internacional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação
racial, 1965;
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humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça,
em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal”.
Após discorrermos brevemente sobre os aspectos históricos dos direitos humanos até a
Constituição Brasileira, passaremos a analisar a relação entre polícia e sociedade.
Para que o homem possa viver em sociedade, para trabalhar e produzir, ele precisa de
segurança. E, acerca da Segurança Pública, o Artigo 144 da Constituição Federal estipula:
Ademais, conforme o § 4º do mesmo artigo “às polícias civis, dirigidas por delegados
de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares”. Em suma, a Polícia Civil é
responsável por reprimir as infrações penais, investigar e apurar a autoria dos crimes que não
puderam ser prevenidos. A Polícia Militar, por sua vez, atua como polícia ostensiva
preventiva e repressiva.
Cretella Júnior (2006) afirma que a palavra polícia tem origem do grego politeia,
tendo relação com política, porquanto elas têm origem da palavra grega pólis - cidade, estado.
Ou seja, governo, administração de Estado. Em suma ele define polícia como sendo: “o
conjunto de poderes estatais coercitivos exercido, in concreto, pelo Estado sobre as atividades
dos administrados, através de medidas restritivas, impostas a essas atividades, a fim de
assegurar-se a ordem pública” (CRETELLA JÚNIOR, 2006, p. 23).
Balestreri (2003, p. 19), ao refletir acerca do trabalho policial, destaca:
O início do século XX ficou marcado pelo policiamento a pé, nos bairros, no qual a
polícia servia para prevenir ocorrências, dar resposta imediata a crimes e disputas. Com
advento das tecnologias, o policiamento de proximidade foi sendo substituído
paulatinamentepelo policiamento de patrulha, marcado pelo uso dos carros, telefones, rádios,
criando-se assim um distanciamento da polícia com a sociedade.
Huggins (1998, p.18), critica esse novo modelo expondoque “quando o público passa
a ser conhecido pelo policial somente através do para-brisa de um carro de patrulha em
movimento, os cidadãos facilmente se tornam objetos a serem manipulados”, ou seja,
“tornam-se objetificados e desumanizados”.
Hodiernamente, tem-se tentado conciliar a polícia de proximidade e a polícia de
patrulhamento, por meio do policiamento comunitário e policiamento para a solução de
problemas. Segundo Moore (2003, p. 115), “o policiamento para a solução de problemas
dirige a polícia mais para os problemas que estão por trás dos incidentes, do que para o
incidente em si”, enquanto que o policiamento comunitário enfatiza a parceria de polícia e
comunidade, desta forma reduz o crime e aumenta a segurança. Ele conclui que apesar de a
adoção dessas novas estratégias de organização apresentarem riscos de politização, de
diminuição da eficácia na luta contra o crime e de aumento de poder da polícia, os ganhos
possíveis em fortalecer as comunidades e torná-las mais saudáveis fazem o risco valer à pena.
Segundo Bayley (2002, p. 173), “o relacionamento da polícia com a sociedade é
recíproco – a sociedade molda o que a polícia é e a polícia influencia aquilo em que a
sociedade pode se tornar”.
Mas, afinal, o que é polícia? Qual seu papel? Para que serve? Balestreri (2003, p. 27)
define polícia como “uma espécie de superego social, indispensável em culturas urbanas,
complexas e de interesses conflitantes, contenedora do óbvio caos a que estaríamos expostos
na absurda hipótese de sua inexistência”.
Independentemente do modelo de polícia adotado, é primordial que as ações policiais
sejam pautadas em princípios democráticos, nos direitos humanos, na garantia das liberdades
individuais e na cidadania, pois como nos lembra Bayley (2002), a atividade policial é crucial
para se definir a extensão prática da liberdade humana. Assim, uma das maneiras de refinar o
comportamento humano, em sociedade, como veremos a seguir, é a educação em Direitos
Humanos.
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos
nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A
instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução
superior, está baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do
pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do
respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A
instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as
nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações
Unidas em prol da manutenção da paz.
(2003) justifica que apesar de sermos um país democrático, herdamos um passado autoritário,
do período da ditadura militar, em que as práticas policiais eram truculentas.
E como quebrar este paradigma de uma polícia que confunde o uso legítimo da força
com truculência? Quiçá, a resposta esteja na educação como aduziu Rocca.
Por acreditar que é por meio da qualificação dos policiais que a instituição e suas
práticas podem ser mudadas é fundamental que a educação em Direitos Humanos seja
priorizada e destacada na formação inicial desses profissionais. Assim, veremos como se dá o
ensino de Direitos Humanos na ACADEPOL/SC.
delimitação deste estudo, abordaremos aqui apenas os Planos de Ensino aplicados à carreira
de Agente de Polícia6.
A seguir, apresenta-se, em quadro esquemático, o conteúdo programático, a carga
horária e os objetivos da disciplina de Direitos Humanos, entre os anos de 2006 a 2016:
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Agente de Polícia Civil executa os serviços de polícia judiciária e investigativa ou administrativa, sob a direção
da autoridade policial, isto é, dirige viatura, usa arma de fogo, cumpre mandados de prisão,registra Boletins
de Ocorrência, investiga, realiza campana, opera rádio, confecciona relatórios.
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2008 a 2016. Talvez, porque façam parte de outra disciplina, mas deveriam ser vistos aos
olhos dos direitos humanos, como consta na Matriz Curricular Nacional.
No ano de 2006, no campo objetivo, a disciplina de Direitos Humanos se restringe
apenas a “analisar de modo crítico a relação entre a proteção dos Direitos Humanos e a ação
do profissional de Segurança Pública”.
No ano de 2008, os objetivos foram ampliados: “Geral: desenvolver conceitos sobre
direitos humanos, numa visão do profissional de segurança pública que trabalhe sobre a égide
do estado democrático de direito”; sendo que os objetivos específicos eram: “Compreender a
finalidade dos direitos e garantias fundamentais; Analisar dogmática e criticamente o
conteúdo da disciplina em seus aspectos teóricos, formais e práticos; Orientar sua atitude
frente os abusos cometidos pelos órgãos estatais”.
Nos anos de 2008 a 2014, apenas foi acrescido ao objetivo geral a expressão: “de
modo a responder aos desafios normativos dos Direitos Humanos impostos a esse segmento
em sua atuação profissional”. No plano de ensino do ano de 2016, a ementa do curso
oferecido na modalidade a distância não cita os objetivos, apenas apresenta que o curso:
“aborda questões fundamentais sobre Direitos Humanos que o profissional da área de
segurança pública deve conhecer e promover para bem desempenhar suas funções” e que
“cria condições para que o participante relacione as Convenções, Pactos, Tratados e
Princípios Orientadores de Direitos Humanos, com a Constituição Federal e com ornamentos
jurídicos internos das atividades de segurança pública”, com base nos princípios éticos da
Matriz Curricular Nacional.
A proposta da MCN de 2014 é, para além da análise das normas, o fortalecimento de
atitudes dos profissionais da segurança pública com relação com relação ao respeito aos
Direitos Humanos. Os documentos querem sensibilizar os profissionais de segurança pública
para o protagonismo em direitos humanos, sugerindo a interação com os diversos atores
sociais e institucionais que atuam na proteção e defesa dos direitos humanos (MCN 2014, p.
114).
O que se observa nos Planos de Ensino aplicados na ACADEPOL, no período
investigado, é que o enfoque das ementas da instituição é muito mais conceitual e histórico
que reflexivo, que proponha vivência do respeito aos Direitos Humanos na prática do policial
civil em formação e, posteriormente, na atuação profissional. Também não se observa
interdisciplinaridade e transversalidade tendo os Direitos Humanos como protagonista entre
outras disciplinas a serem oferecidas, com menção apenas ao “uso controlado da força”, o que
remete à atuação prática da policial.
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4 Considerações finais
Abstract: The motto of this study is the Human Rights education offered in the initial training
of ACADEPOL / SC to the Civil Police agents. To that end, the teaching plans of this
discipline from the period between 2006 and 2016 were analyzed with the National
Curriculum Matrix (MCN) as a parameter, a document that guides the training actions of
professionals in the area of public safety throughout Brazil, elaborated by the Ministry of
Justice in 2014. The research of a bibliographical and documentary nature aimed at verifying
whether the Human Rights discipline taught in the initial training of ACADEPOL/SC is
capable of promoting real changes in the attitudes of civilian police towards sensitive groups
or only provides information on this theoretical field. The study showed that the teaching of
Human Rights in ACADEPOL/SC is still very relegated to the background.
BALESTRERI, Ricardo Brisola, Direitos Humanos: Coisa de Polícia. Passo Fundo: RS,
2003.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 2005.
DORNELLES, João Ricardo W. O que são Direitos Humanos. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1989.
NUCCI, Guilherme Souza. Direitos humanos versus segurança pública. Rio de Janeiro:
Forense, 2016.
RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva Educação,
2018.