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ÍNDICE
01 MATÉRIA E DADOS
04 garantias legais
07 ALUSÕES CINEMATOGRÁFICAS
08 citações
09 possíveis teses
10 propostas de intervenção
11 palavras - chave
12 proposta de redação
ATENÇÃO
REDAÇÃO: escrita manualmente.
EMAIL: cvfocoredacao@gmail.com
PRAZO: 7 dias.

01
matéria e dados

DOENÇAS ERRADICADAS PODEM VOLTAR: CONHEÇA QUATRO


CONSEQUÊNCIAS GRAVES DA BAIXA IMUNIZAÇÃO INFANTIL
Crianças mais expostas a infecções e surgimento de novas variantes de vírus são outros
perigos da falta de vacinação

Ainda bem pequeninos, nos primeiros 15 meses de vida, os brasileiros já


possuem compromissos inadiáveis: comparecer ao posto de saúde para receber
as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A famosa
tríplice viral, que combate o sarampo, a rubéola e a caxumba, e a vacina
combinada difteria-tétano-coqueluche são algumas delas.
Embora 90% da população reconheça a importância das vacinas,
segundo pesquisa do IBOPE Inteligência de agosto de 2020, três em cada dez
crianças brasileiras não foram imunizadas contra doenças potencialmente fatais.
O alerta, emitido em abril, é do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef). De acordo com a organização, desde 2015 ocorre uma queda da
cobertura vacinal entre menores de 5 anos.
Com a pandemia do novo coronavírus a situação se agravou. De acordo
com a entidade, em 2019 a imunização contra sarampo, caxumba e rubéola era
de 93,1%. Já em 2021, os números caíram para 71,5%. A recomendação da
Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma abrangência mínima de 95%.
Até mesmo a vacinação contra Covid-19, tão esperada entre os
pequenos, está aquém das expectativas. Segundo informações da Agência
Senado, 60% das crianças entre 5 e 11 anos tomaram a primeira dose e apenas
30% tinham o esquema vacinal completo em maio.
A seguir, confira algumas das consequências que a baixa imunização
infantil pode trazer não só para as crianças, mas para a saúde pública:

1. Retorno de doenças erradicadas


Um estudo conduzido pela Unicef apontou uma baixa percepção entre os
pais e responsáveis do real risco que essas doenças representam – por nunca
terem convivido com a condição, muitos entendem que a vacina já não é mais
necessária.

01
Não imunizar pode colocar todos em risco. Em 2016, por exemplo, o Brasil
conquistou o certificado de eliminação do vírus do sarampo. Entretanto, em 2018
a doença voltou. Com mais de 10 mil casos confirmados na época, segundo o
Ministério da Saúde, o país acabou perdendo a certificação. Poliomielite, rubéola
e difteria são algumas das doenças que podem ressurgir devido à baixa
cobertura vacinal, de acordo com informações da Agência Brasil.

2. Crianças mais expostas a doenças


O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza 18 vacinas para as
crianças e adolescentes. Todas protegem contra doenças que podem causar
problemas sérios e até a morte, especialmente entre aqueles com sistema
imunológico comprometido ou em desenvolvimento, como os recém-nascidos e
os bebês.
Uma dessas doenças é a poliomielite, erradicada do país em 1994.
Causada por um vírus do intestino, costuma atingir crianças menores de 4 anos.
Quando grave, pode causar sequelas permanentes, como paralisia, insuficiência
respiratória e, em determinados casos, óbito.

(Disponível em: Doenças erradicadas podem voltar: conheça quatro


consequências graves da baixa imunização infantil - Instituto Butantan )

SURGIMENTO DA VACINA
v No século XVIII, o inglês Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica,
a primeira de que se tem registro.
v Jenner desenvolveu uma vacina a partir de uma doença, a cowpox(tipo
de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que
ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.
v “Vacina”, que vem do latim, significa “de vaca”.
(Perceba que o surgimento da vacina aconteceu há muito tempo, o que
mostra a preocupação humana em prevenção; além disso, se, naquela
época, a vacina já tinha sua efetividade comprovada, hoje em dia não
deveria haver mais dúvidas).

BRASIL: OSWALDO CRUZ E A


REVOLTA DA VACINA

02
v A Revolta da Vacina ocorreu na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16
de novembro de1904. Ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre
populares e forças do governo.
v Causa: foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, realizada
pelo governo brasileiro e comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz.
v A grande maioria da população, formada por pessoas pobres e desinformadas,
não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos. Logo,
não queriam tomar a vacina, situação ainda presente nos dias atuais.
(Associe essa referência com a atualidade, afirmando que ainda há pessoas
que se negam a ser vacinadas, o que resulta da falta de informação e de tabus
que se perpetuaram na história brasileira).

TABUS E FAKE NEWS


v Estão relacionados à falta de informação, o que leva as pessoas a divulgaram
notícias falsas, que serão tidas como verdadeiras.
v Questões culturais: o brasileiro, diante da atuação estatal inócua, sempre se
automedicou; consequentemente, a população prefere seus métodos do que
os oferecidos pelo Estado.
v Há desconfiança sobre a atuação estatal, principalmente entre as pessoas
menos beneficiadas pelo governo, que se sentem sempre ameaçadas.
v Existem grupos que se organizam nas redes sociais e fazem movimentos
contrários à vacinação, pois acreditam que ela não tem efeito e que serve
de arma para eliminar a população mais carente.

OITO MITOS E VERDADES SOBRE A VACINAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA PARA


A SAÚDE DE TODOS

MITOS:

1. Vacina contra o vírus influenza provoca gripe.


2. Vacina tríplice viral pode causar autismo.
3. Ter contato com alguém já infectado ajuda na cura da catapora.
4. A vacina contra Covid-19 não é segura.

VERDADES:

1. Vacinas contribuíram para o controle de antigas epidemias.


2. A vacina contra o SARS-CoV-2 pode causar febre.
3. Vacinas contribuíram para o controle de antigas epidemias.
4. Imunizantes foram essenciais para o controle dos surtos de febre
amarela.

(Disponível em: https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-


noticias/oito-mitos-e-verdades-sobre-a-vacinacao-e-sua-importancia-para-a-saude-
de-todos )

03
garantias legais
G
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Artigo 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,


o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados”.

(Esse artigo é bem amplo, pois fala tanto da saúde como da proteção à
infância, já que as crianças são muito vulneráveis às doenças).

04
garantias legais
G
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido


mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

05
garantias legais
G
ECA

Art. 14. § 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos


recomendados pelas autoridades sanitárias.

G
DECRETO Nº 78.231, DE 1976

Art. 29. É dever de todo cidadão submeter-se e os menores dos


quais tenha a guarda ou responsabilidade, à vacinação obrigatória.

06
alusões CINEMATOGRÁFICAS
EU SOU A LENDA

País: Estados Unidos.


Ano de lançamento: 2007.
História: Um terrível vírus incurável, criado pelo
homem, dizimou a população de Nova York. Robert
Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem
saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele
percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na
esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é
sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus,
que aguardam o momento certo para atacá-lo.
Paralelamente ele realiza testes com seu próprio
sangue, buscando encontrar um meio de reverter os
efeitos do vírus.

GUERRA MUNDIAL Z

País: Estados Unidos.


Ano de lançamento: 2013.
História: Uma terrível e misteriosa doença se espalha
pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie
de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante
e logo o Governo americano recruta um ex-investigador
da ONU para investigar o que pode estar acontecendo e
assim salvar a humanidade. Agora, ele precisa percorrer
o caminho inverso da contaminação para tentar entender
as causas e identificar uma maneira de conter o contágio
até que se descubra uma cura antes do apocalipse.
Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que se
mostra cada vez mais curto, na medida que a população
de humanos não para de diminuir.

07
citações
GENÉRICAS

Filósofos contratualistas (John Locke, Rousseau e Thomas Hobbes): atribuem ao Estado a respon-
sabilidade de manter o equilíbrio social. (Use de modo a culpar o
Estado pelos problemas atuais)

Karl Marx, filósofo e sociólogo prussiano: “Não é mais o caso de compreender o mundo, mas de
transformá-lo”. (Use na conclusão ou em parágrafos que falam de mudanças, assim dará mais força
aos seus argumentos).

Gilberto Dimenstein (jornalista brasileiro): Na sua obra Cidadão de Papel, ele elucida a realidade de
os brasileiros não possuírem seus direitos garantidos na prática, mas apenas no papel.
1.“As leis no Brasil são consideradas letras mortas”.
2.“No Brasil, leis não garantem direitos; a Legislação, aqui, transforma-se em letras mortas”.

ESPECÍFICAS

Arthur Schopenhauer (filósofo alemão): “Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se
exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer”.

Arthur Schopenhauer (filósofo alemão): “O maior erro que um homem pode ter é sacrificar a sua
saúde a qualquer outra vantagem”. (Você pode usar essa citação para refutar a atitude de negação
das vacinas).

Agostinho Silva (filósofo português): “Eu acho que, para toda a gente, o que é necessário haver
num país são os três S:número um, sustento; S número dois, saber; S número três, saúde”.

Blaise pascoal (físico francês): “Quando estamos de boa saúde, admiramo-nos de como seria pos-
sível estarmos doentes; quando isso acontece, medicamo-nos alegremente.”

Franz Boas (antropólogo americano): “Só se pode estudar a cultura de um povo através de sua
história” (ela se adequa muito bem quando você for relacionar a tradicional atitude da população
de questionar os medicamentos; pode ser relacionada, também, com a Revolta da Vacina,
mostrando que se tornou uma cultura a aversão à vacinação).

Charles Darwin (cientista inglês): “O meio ambiente seleciona os seres mais aptos a habitá-lo”
(você pode usar esta citação para refutá-la, dizendo que a vacinação permite que todos fiquem
saudáveis).

08
possíveis teses

Tese interrogativa: por que, mesmo com todo o desenvolvimento científico e


comprovação histórica, ainda há pessoas que são contrárias à vacinação?

Tese interrogativa: assim, em face disso, como o Brasil pode evoluir e


garantir que a vacinação seja efetivada?

Certamente, a ineficiente atuação estatal, causada pela falta de planejamento,


é causa da baixa cobertura de vacinação.

Nesse viés, tabus históricos precisam ser combatidos e, também, o Estado


precisa melhorar sua atuação.

Nesse contexto, é preciso que se analise as questões históricas e as políticas


públicas para que se compreenda o porquê de o país ainda não ter avançado
na vacinação.

09
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
GOVERNO FEDERAL

Portanto, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, que é o agente


competente do Poder Executivo, tem a obrigação de, baseando-se em pesquisas
e nos dados oficiais disponíveis, intensificar a vacinação nas áreas mais vulneráveis
do país, a fim de que se possa combater as doenças, e, consequentemente, proteger
a população.

OMS

Por isso, a Organização Mundial da Saúde deve, por meio reuniões diárias com os
líderes de diversos países, ação eficaz para unir informações de todo o mundo, buscar
sempre mais recursos para o desenvolvimento de vacinas com altas taxas de eficácia, a
fim de que as nações entrem em acordo sobre o compartilhamento de tecnologia e
desenvolvam a solidariedade entre si, com o objetivo de permitir que os países mais
pobres possam ter acesso a esse importante meio de proteção.

MÍDIA

Percebe-se, então, que a mídia deve, por meio de telenovelas, que têm a capacidade
de propagar informações e influenciar as atitudes populares, debater a importância
da vacinação, refutando tabus e incentivando que o povo busque essa prevenção,
com o fito de que a sociedade entenda a importância dela e, por conseguinte, busque
a prevenção.

ESCOLA

Dessa forma, a escola, como formadora do pensamento nacional e propagadora do


saber, tem o dever de, desde os primeiros anos escolares, já que eles influenciam
decisivamente na formação do cidadão, informar aos seus alunos acerca da eficácia
e importância da vacinação, sobretudo em aulas de biologia e de história, a fim de
que eles cresçam conscientes e que possam divulgar para sua família.

10
PALAVRAS - CHAVE

Investir/ Prevenir/ Erradicar.

Conscientizar/ Pesquisar/ Desenvolver.

Vírus/ Doença/ Covid-19.

Ressurgimento/ Ciência/ Brasil.

OMS/ Ministério da Saúde/ Cobertura.

Imunização/ Saúde/ Vida.

11
proposta de redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos


construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância
da vacinação para a saúde pública”, apresentando proposta de intervenção,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

12

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