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Imunoprofilaxia

e Imunoterapia
Disciplina: Microbiologia/Imunologia
Profª Drª Andreany Martins Cavalli
Farmacêutica-bioquímica
2022
Imunoprofilaxia

Relembrar conceitos:
 Antígeno : substância estranha ao organismo
humano (vírus, bactérias...)
 Anticorpo : proteína com função de defesa
Imunização

 Ativa (lenta e duradoura)

 Passiva (rápida e temporária)


Imunização

ATIVA

Natural Artificial

Doença Vacina
Imunização

 Ativa natural – entrou em contato com o

antígeno – produziu anticorpo – imunização

que gera memória.


Imunização

ATIVA

Natural Artificial

Doença Vacina
* Prevenção
Vacinas

O que tem dentro das vacinas?

 Vacinaestimula o organismo a produzir


anticorpos.
Imunização

Passiva

Natural Artificial

Placenta / leite materno Soro imunológico

*Tratamento
Como vou receber anticorpos de forma
natural?
Imunização

Passiva

Natural Artificial

Placenta/leite materno Soro imunológico

*Tratamento
Anticorpos são proteínas. Como
produzimos artificialmente proteínas?
Imunização

Vacina: imunização ativa artificial –


prevenção

Soro imunológico: imunização passiva


artificial - tratamento
Imunização
Abordagens de vacinas
Vacinas bacterianas e virais atenuadas e
inativas
 Vacinas bacterianas induzem proteção limitada e
são eficazes por curtos períodos;

 Vacinas virais atenuadas são mais eficazes;

 Maior preocupação é a segurança.


Abordagens de vacinas

Vacinas bacterianas e virais atenuadas e


inativas
 Pólio
 Sarampo
 Febre amarela
 Gripe (inativa)
Vírus da gripe
Abordagens de vacinas

Vacinas de antígenos purificadas


(subunidades)

 Prevenção de doenças causadas por toxinas


bacterianas

 Difteria e tétano
Abordagens de vacinas

Vacinas conjugadas
 Combate de bactérias encapsuladas

 Haemophilus influenzae

 Pneumococos

 Meningococos
Abordagens de vacinas

Vacinas de antígenos sintéticos


 Uso de antígenos sintéticos como vacinas

 Herpes simples

 Febre aftosa

 Papiloma Vírus Humano (HPV)

 Rotavírus
Abordagens de vacinas

Vacinas de vírus envolvendo vírus


recombinantes e vacinas de DNA

 Ensaios clínicos estão em andamento

 Vírus recombinantes infectar as células hospedeiras

 Vacinas de DNA não tem sido tão eficazes quanto o


esperado
Vacinação

Fonte:portalguacuano.com.br Fonte:portalguacuano.com.br

Fonte:portalguacuano.com.br
Por que ocorrem mudanças no
calendário de vacinação?
Artigo de Revisão
O CUIDAR DE ENFERMAGEM NA IMUNIZAÇÃO: OS MITOS E A VERDADE
MARIA APARECIDA DINIZ PEREIRA e SANDRA R. DE SOUZA BARBOSA
Resumo

É de responsabilidade da equipe de enfermagem, a capacitação do profissional da sala


de vacina no que diz respeito ao acolhimento da criança desde a vacina a ser
administrada, as suas condições de uso (mantidas na temperatura de +2ºc a +8ºc), a
administração dessa vacina realizada dentro das normas e técnicas preconizadas pelo
PNI (Programa Nacional de Imunizações) e as orientações pertinentes a possíveis
contra-indicações e reações adversas. O enfoque da imunização deve estar centrado neste
tipo de orientação e despertar no profissional envolvido nesta área o interesse pela dinâmica
de ações centralizadas nesta assistência. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica através de
um levantamento de dados de artigos científicos referentes ao Programa Nacional de
Imunizações. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi criado em 1973, por
determinação do Ministério da Saúde, como parte de um conjunto de medidas que se
destinavam a redirecionar a atuação governamental do setor. A enfermagem exerce papel
fundamental em todas as ações de execução do Programa Nacional de Imunizações,
sendo de sua responsabilidade orientar e prestar assistência à clientela com segurança,
responsabilidade e respeito, prover periodicamente as necessidades de material e
imunobiológicos, manter as condições ideais de conservação de imunobiológicos, manter os
equipamentos em boas condições de funcionamento, acompanhar as doses de vacinas
administradas de acordo com a meta, buscar faltosos, avaliação e acompanhamento
sistemático das coberturas vacinais e buscar periodicamente atualização técnico-científica.
Palavras-chave: cuidar da enfermagem, imunização, PNI
Rev. Meio Amb. Saúde 2014; 2(1): 76-88
COMPREENSÃO DOS PAIS ACERCA DA IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO INFANTIL
CATRINE DE JESUS SOUZA, ZAIRA DE LIMA VIGO, CÁTIA SUELY PALMEIRA
Resumo

A compreensão pelos pais/responsáveis da importância da vacinação infantil é fundamental para a


adesão ao esquema vacinal completo. Portanto, este estudo buscou compreender a opinião dos pais
acerca da importância da vacinação infantil, dos seus riscos e benefícios, através de uma metodologia com
abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. Os sujeitos da pesquisa foram constituídos por 24 pais
e/ou responsáveis que se encontravam presentes na unidade de saúde e que concordaram em participar
do estudo. Os dados foram coletados utilizando-se uma entrevista semiestruturada e avaliados por meio de
análise de conteúdo temática. O estudo evidenciou um bom nível de conhecimento dos entrevistados em
relação à prevenção de doenças infectocontagiosas como finalidade do processo de vacinação, além da
consciência da segurança e eficácia deste método e da importância que ele tem para seus filhos,
contribuindo para a melhoria de sua saúde. A análise revelou também que alguns enfrentam dificuldades
para vacinar seus filhos, porém isto não influencia negativamente na adesão dos pais/responsáveis, porque
eles demonstram preocupação com o bem-estar da prole. A equipe de saúde deve planejar ações que
visem solucionar as dificuldades enfrentadas para a vacinação, além de orientá-los quanto à sua
importância, segurança, eficácia e possíveis efeitos adversos, a fim de aumentar a adesão ao
método, contribuindo consequentemente para a melhoria da qualidade da saúde de todos.

Palavras-chave: Compreensão, Pais, Vacinação.


 Revista Enfermagem Contemporânea | ISSN: 2317-3378; v1; n1; 2012
Abordagens de soros

Imunização passiva
 Transferência de anticorpos específicos

 Doenças potencialmente fatais

 Anticorpos contra venenos de cobras, aranhas e


escorpiões

 Não induz memória


Cobras peçonhentas
Jararaca (Bothrops)
 Podem ocorrer no local da
picada presença de dor,
inchaço, sangramento, bolhas,
necrose. Pode evoluir para
sangramentos nos olhos,
gengiva, nariz e na urina. Além
de complicações graves nos
www.butantan.gov.br
rins, choque e morte.
Surucucu (Lachesis)
 Podem ocorrer os mesmos
sintomas encontrados nos
acidentes com jararaca
acrescidos de diarreia, pressão
baixa e batimentos cardíaco
lento.
Cobras peçonhentas
Cascavel (Crotalus)  Podem ocorrer mal estar
geral, rosto com aparência
de bêbado, dificuldade de
enxergar, dores musculares,
urina vermelha ou marrom
podendo evoluir para
complicações graves nos rins
e morte. Quase não há dor
no local da picada.
Coral (Micrurus)  Podem ocorrer os mesmos
sintomas encontrados nos
acidentes com jararaca
acrescidos de diarreia,
pressão baixa e batimento
lento.
Classificação quanto a gravidade e número de
ampolas

Serpente Tipo de soro Leve Moderado Grave

Jararaca Antibotrópico 2-4 4-8 12

Surucucu Antibotrópico- * * 10-20


laquético

Cascavel Anticrotálico 5 10 20

Coral Antielapídico * * 10

Fonte:Instituto Butantan
Classificação quanto a gravidade e número de
ampolas
Acidentes com aranhas e escorpiões
Aranha Tipo de soro Leve Moderado Grave

Armadeira Antiaraquinídico * 2-4 5-10

Marrom Antiaraquinídico * 5 10

Viúva Negra Antiaraquinídico * 1 1-2

Escorpião Antiescorpiônico * 4 8

Fonte:Instituto Butantan
Imunoterapia

 Estratégiasde tratamento para


potencializar a luta do sistema imunológico
contra uma doença. (ABBAS et al. 2015)

 Ex: interferons e globulina sérica humana.


Imunoterapia

Adjuvantes:

 O bacilo Calmette-Guérin (BCG)

 O levamisol

 A interleucina-12 (IL-12)
Imunoterapia

Terapia com citocina


 Interferons tipo I e tipo II

Terapia de restituição de anticorpos


 Imunoglobulina humana
 Tocilizumabe (anticorpo monoclonal) – COVID-19
Referências

 ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular. 8 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2015.
 DOAN, T.; MELVOLD, R.; WALTENBAUGH, C. Imunologia Médica Essencial. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
 INSTITUTO BUTANTAN. Produção de vacinas e soros.
http://www.portalms.saude.gov.br. Acesso em 19/05/2018.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Calendário Nacional de Vacinação 2018.
<http://www.portalms.saude.gov.br>. Acesso em 18/05/18.
 PEREIRA, M.A.DINIZ e BARBOSA, S.R.S. O Cuidar de enfermagem na imunização: os
mitos e a verdade. Rev. Meio Amb. Saúde. 2(1): 76-88, 2014.
 ROITT, I., BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6 ed. São Paulo: Manole, 2003.
 SOUZA, C.J.; VIGO, Z.L.; PALMEIRA, C.S. Compreensão dos pais acerca da
importância da vacinação infantil. Revista Enfermagem Contemporânea. 1(1):44-
58. 2012.

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