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Belo Horizonte
2021
Rubia
Orientador:
Belo Horizonte
2021
2
Rubia
_____________________________________
ORIENTADOR – PUC Minas
_____________________________________
Avaliador nº 1
_____________________________________
Avaliador nº 2
3
Aos meus pais e a minha
irmã pelo amor, apoio e
incentivo e ao meu
namorado pela paciência
e companheirismo.
4
AGRADECIMENTOS
5
RESUMO
6
ABSTRACT
7
LISTA DE SIGLAS
MP – Ministério Público
8
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
9
1 INTRODUÇÃO
Mas, como já possui algumas funções, como ser o fiscal da lei e parte
em determinados processos, foi sendo dada mais essa atribuição a esse órgão,
por interpretação extensiva do artigo 129 e 144 do ordenamento jurídico.
Apesar das controvérsias, até o Supremo Tribunal Federal atribuiu ao
Ministério Público a função investigativa, desde que respeitadas as garantias e
normas constitucionais.
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Por fim, no terceiro capítulo será abordado o tema da investigação
criminal, porém, sob a ótica do Supremo Tribunal Federal, com suas decisões a
respeito do tema e a fixação da tese de repercussão geral sobre o tema, além
das decisões jurisprudenciais.
11
2 A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL NO BRASIL
12
2016, p. p. 133 a 138), dentre outros meios que sejam necessários
para o cabal esclarecimento dos fatos (na atualidade o uso de
agentes infiltrados, captação de sons e imagens, e a quebra de sigilo
bancário e de informações são meios modernos de investigação
previstos em leis extravagantes) (PESSOA, 2021).
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Passada a classificação, o exercício da investigação criminal, no sentido
amplo, tem como objetivo a reunião de documentos, provas ou informações
para que o Ministério Público, que atua como acusador, possa ter um mínimo
de quesitos para a inicialização da ação penal, respeitando um dos primeiros
elementos para a instauração do processo, que seria a da justa causa,
conforme Nucci esclarece,
14
Uma outra característica está relacionada com a aplicação de princípios
constitucionais à investigação criminal. Justamente por ela ser administrativa,
há doutrinadores que entendem que não é necessário o respeito ao
contraditório e a ampla defesa, conforme jurisprudências abaixo,
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instauração da investigação sem a existência da manifestação das
vítimas. 6.Habeas corpus não conhecido.
(STJ – HC 326170 BA 2015/0133660-4, Relator: Ministro Nefi
Cordeiro, Data de julgamento: 23/02/2016, Sexta Turma, Data de
Publicação Dje: 09/03/2016) (grifo nosso).
16
contraditório e ampla defesa.
(TJ-MG – APR: 10035180099158001 Araguari, Relator: Anacleto
Rodrigues, Data de julgamento: 22/04/2021, Câmaras criminais, 8ª
Câmara Criminal, Data de publicação: 26/04/2021) (grifo nosso).
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Apesar das várias formalidades do sistema inquisitório da investigação,
há que se enfatizar que a adesão da forma escrita é de extrema importância
para o acusado, haja vista a comprovação, escrita, de todo o procedimento que
está sendo analisado e investigado,
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Alguns fatos que chegam até a justiça para serem julgados, devem
passar por uma investigação prévia, como no caso da investigação criminal.
Antes de ser ajuizada uma ação, há que se ter um mínimo de convencimento
acerca da autoridade e materialidade do crime. Por conta disso, o ordenamento
jurídico atual recepcionou o Código Processual de 1941 e ainda deu como
garantia a persecução penal, trabalho esse pré processual como falado acima,
elencando-a como fundamental, conforme previsto no artigo anteriormente
mencionado (BRASIL, 1988).
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relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,
promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção
do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros
interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para
fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos
nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações
indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua
competência, requisitando informações e documentos para instruí-los,
na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei
complementar mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito
policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações
processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que
compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação
judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas (BRASIL, 1988).
20
poderes implícitos: se a Constituição conferiu ao Ministério Público o
direito de promover a ação penal, deve dispor dos meios necessários
para fazê-lo, mesmo que para tanto não haja expressa previsão
constitucional, e isso incluiria o direito de investigar diretamente as
fontes de provas. Afirma-se, também, que para determinados delitos
– por exemplo, que envolvam agentes policiais, ou mesmo
importantes autoridades políticas – os membros do Ministério Público,
por gozarem de garantias constitucionais para sua atuação, poderiam
investigar de forma mais independente e, portanto, efetiva (BADARÓ,
2019).
21
3. A INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR REALIZADA PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO
22
seguir. Caso haja o cumprimento desses pressupostos, não há motivos para
impedir a investigação por parte do MP.
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3.1 A Constituição de 1988 e o MP
Alguns fatos que chegam até a justiça para serem julgados, devem
passar por uma investigação prévia, como no caso da investigação criminal.
Antes de ser ajuizada uma ação, há que se ter um mínimo de convencimento
acerca da autoridade e materialidade do crime. Por conta disso, o ordenamento
jurídico atual recepcionou o Código Processual de 1941 e ainda deu como
garantia a persecução penal, trabalho esse pré processual como falado acima,
elencando-a como fundamental, conforme previsto no artigo anteriormente
mencionado (BRASIL, 1988).
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Vale ressaltar também que a Constituição consagrou o Ministério Público
com autonomia administrativa, financeira e funcional, conferindo maior
liberdade para o órgão. Porém, não há menção expressa acerca da
investigação. O que se tem descrito no ordenamento são várias funções
importantes que foram elencadas para o Ministério Público, como rol do artigo
129 da Constituição,
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Processo Penal nem na Constituição, a função de investigar crimes passou a
ser competência do parquet.
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necessitem apuração dos fatos. Não há também proibição expressa. Nesses
casos, ficou a cargo das interpretações extensivas o papel do Ministério
Público. Há quem diga ser função do MP a investigação. Há outros que não
concordam com tal atuação.
Há quem diga que essa atribuição não deve ser estendida ao Ministério
Público por conta da taxatividade do artigo supracitado. Se não há menção
expressa no ordenamento jurídico, a justificativa para a inclusão do
representante do Ministério Público nas investigações não se fundamenta.
Logo, se não possui legitimidade para averiguar, há que se pedir à autoridade
policial competente do caso.
27
Se não há de forma explícita na Constituição ou no ordenamento, não há
que se falar em investigação criminal com a liderança do MP, conforme diz
Santos,
28
Insta salientar que a maior parte da doutrina considera que a
Constituição instituiu o modelo acusatório, em que há uma separação de
poderes nos julgamentos, como no artigo 102, que os crimes são julgados pelo
STF e 105 que cabe o julgamento ao STJ, por exemplo. Segundo Castro, essa
divisão é de extrema importância para salvaguardar os direitos do acusado,
Encontramos dentro de nosso ordenamento desse sistema a
importância das separações de órgãos constituídos para esse fim em
observância a legalidade imperativamente guiada dentro do
contraditório, ampla defesa, juiz natural, presunção de inocência (ou
não culpabilidade), o devido processo legal e outros dispositivos de
suma importância para se resguardar um julgamento justo.
Podemos perceber que a nossa Constituição se preocupou em
possibilitar ao réu uma defesa com amplitude ao impor condições de
indispensabilidade de advogado perante a justiça o que, segundo já
consolidado pelo verbete 523 do STF, é causa de nulidade absoluta a
ausência de advogado no processo (CASTRO, 2018).
Porém, algumas críticas desse sistema misto também são feitas por
haver uma disparidade no tratamento das provas antes do processo e após a
inicialização processual o molde de acusação ser distinto. Isso porque no
modelo inquisitório, que seria utilizado na fase pré, o juiz pode ir atrás das
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provas e não há contraditório. Já no modelo acusatório que seria adotado no
processo em si, o juiz não age de ofício e há respeito aos princípios. Logo,
utilizar os dois métodos conjuntamente não seria a opção mais coerente
quando se trata de processar um acusado, segundo Avena,
Por conta desse modelo mais utilizado é que vem a crítica ao Ministério
Público. Por já ser um órgão acusatório, o parquet exerce a sua influência para
determinar o desenvolvimento do processo e o julgamento tende a ser
desenvolvido nos moldes e determinações do Ministério Público (LOPES, 2018,
p. 43).
30
Outra crítica feita está relacionada com a sua imparcialidade nas
investigações criminais. A Constituição concedeu ao Ministério Público função
essencial à jurisdição do Estado, segundo art. 127 do ordenamento,
Há uma parte da doutrina que não acredita ser possível que o MP seja
imparcial, sob os seguintes argumentos,
Não há que se falar em imparcialidade do Ministério Público, porque
então não haveria necessidade de um Juiz para decidir a acusação
(...) No procedimento acusatório, deve o promotor atuar como parte,
pois se assim não for, debilitada estará a função repressiva do
Estado. O seu papel, no processo, não é o de defensor do réu nem o
de Juiz, e sim o de órgão do interesse punitivo do Estado
(TORNAGHI, 1987).
31
Insta salientar que a impossibilidade de investigação por parte do MP
está relacionada com o tópico de exclusividade da polícia judiciária, conforme
art. 144 da Constituição.
32
principal a não vinculação do parquet no artigo 144 da Constituição, que
estabelece os órgãos responsáveis pela investigação.
33
3.3.2 Possibilidade de investigação direta do MP
34
atribuindo, na forma de poderes implícitos, a esse mesmo órgão
estatal, os meios necessários à integral realização de tais fins que lhe
f oram outorgados, ficando apenas sujeitas às proibições e limites.
Além disso, por ter atuação em vários ramos do direito, não pode o
parquet ficar com várias ações simultâneas e sem o interesse público na
causa. Com já demonstrado, o MP pode ser fiscal da lei ou parte do processo
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em casos determinados. Caso a ação não necessite de fiscalização ou o MP
não seja parte do processo, não há que se falar em sua participação.
Nos casos de investigação criminal, o MP faz sim parte dela. Isso por
conta das normas constitucionais que o colocam como investigador direto, por
exemplo. Nesses atos, a atuação do MP é imprescindível para o andamento
das investigações.
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conclusão. O CPP, a Constituição e as demais normas, determinam as funções
do MP.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PODER DE
INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. POSSIBILIDADE. 1.O
Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a ausência de
repercussão geral da matéria, entendeu que o Ministério Público
dispõe de competência para promover investigações por
autoridade própria (RE 593.727-RG). Precedentes. 2.No caso, todos
os elementos de provas colhidos pelo Ministério Público foram
submetidos ao crivo do contraditório no curso da ação penal. Não há,
portanto, nulidade a ser declarada. 3.Agravo interno a que se nega
provimento.
(STF – AgR ARE: 1139086 RS – Rio Grande do Sul 0072912-
48.2006.8.21.0026, Relator: Min. Roberto Barroso, Data de
julgamento: 28/09/2018, Primeira Turma, Data de publicação: DJe
228 26/10/2018) (Grifo nosso).
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LICITAÇÃO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL.
INEXISTÊNCIA. PODER DE INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO. MATÉRIA DECIDIDA EM REPERCUSSÃO GERAL. TEMA
184. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO
CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS (SÚMULA
279/STF). 1.Quanto à alegação da agravante acerca das supostas
nulidades nas intimações da defesa, tal como consta no parecer
Ministerial, “além de se tratar de inovação recursal incompatível com
o agravo regimental, não há que se discutir nulidade processual
decorrente da intimação que atingiu seu fim legal, sem qualquer
prejuízo à parte suscitante, tanto assim que o recurso cabível foi
devidamente interposto”. 2.O Supremo Tribunal Federal (STF),
após reconhecer a repercussão geral da matéria, entendeu que o
Ministério Público dispõe de competência para promover
investigações por autoridade própria (RE 593.727-RG/Tema 184).
3.O STF já fixou o entendimento de que “não é absoluta a
inviolabilidade do advogado, por seus atos e manifestações, o que
não infirma a abrangência que a Magna Carta conferiu ao instituto”
(HC 69.085, da relatoria do ministro Celso de Mello)” (AI 747.807-
AgR, Rel. Min. Ayres Britto). 4.O STF rejeitou preliminar de
repercussão geral relativa à controvérsia sobre suposta violação aos
princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa
julgada e do devido processo legal (ARE 748.371-RG, Rel. Min.
Gilmar Mendes – Tema 660). 5. Para chegar a conclusão diversa do
acórdão recorrido, imprescindíveis seriam a análise da legislação
infraconstitucional pertinente e uma nova apreciação dos fatos e do
material probatório constante dos autos, o que não é possível nesta
fase processual (Súmula 279/STF). Precedente. 6.Agravo interno a
que se nega provimento.
(STF – RE: 1275110 DF 0190934-91.2010.8.07.0001, Relator:
Roberto Barroso, Data de julgamento: 28/09/2020, Primeira Turma,
Data de publicação: 05/10/2020) (grifo nosso).
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direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a
qualquer pessoa sob investigação do Estado. O Ministério
Público dispõe de competência para promover, por autoridade
própria, e por prazo razoável, [...] investigações de natureza
penal. Portanto, o julgamento abriu as portas para a investigação
de natureza penal desde que vem “respeitados os direitos e
garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer
pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus
agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e,
também as prerrogativas profissionais de que se acham investidos,
em nosso País, fazendo referência expressa aos ilustre advogados –
(...) sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos
atos, - do Ministério Público, necessariamente documentados
(Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição.
(RE 537.727, Redator para o Acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado
em 14.05.2015). 3.Writ não conhecido.
(STF – HC 100978 SP – São Paulo 0008140-76.2009.0.01.0000,
Relator: Min. Marco Aurélio, Data de julgamento: 22/09/2015, Primeira
Turma, Data de publicação: DJe 240 17/11/2015) (grifo nosso).
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dispõe de poder de ingerência na esfera orgânica do Parquet
estadual, pois lhe incumbe, unicamente, por expressa definição
constitucional (art. 128, § 1º), a Chefia do Ministério Público da União.
O Ministério Público de estado-membro não está vinculado, nem
subordinado, no plano processual, administrativo e/ou institucional, à
Chefia do Ministério Público da União, o que lhe confere ampla
possibilidade de postular, autonomamente, perante o Supremo
Tribunal Federal, em recursos e processos nos quais o próprio
Ministério Público estadual seja um dos sujeitos da relação
processual. Questão de ordem resolvida no sentido de assegurar ao
Ministério Público estadual a prerrogativa de sustentar suas razões da
tribuna. Maioria. 4. Questão constitucional com repercussão geral.
Poderes de investigação do Ministério Público. Os artigos 5º, incisos
LIV e LV, 129, incisos III e VIII, e 144, inciso IV, § 4º, da Constituição
Federal, não tornam a investigação criminal exclusividade da polícia,
nem afastam os poderes de investigação do Ministério Público.
Fixada, em repercussão geral, tese assim sumulada: “O Ministério
Público dispõe de competência para promover, por autoridade
própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde
que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer
indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado,
observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva
constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais
de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei
8.906/94, artigo 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e
XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos
atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14),
praticados pelos membros dessa instituição”. Maioria. 5. Caso
concreto. Crime de responsabilidade de prefeito. Deixar de cumprir
ordem judicial (art. 1º, inciso XIV, do Decreto-Lei nº 201/67).
Procedimento instaurado pelo Ministério Público a partir de
documentos oriundos de autos de processo judicial e de precatório,
para colher informações do próprio suspeito, eventualmente hábeis a
justificar e legitimar o fato imputado. Ausência de vício. Negado
provimento ao recurso extraordinário. Maioria (STF RE 593.727 MG,
Relator: Min. Cezar Peluso, Data de julgamento: 14/05/2015).
Logo, o STF requer do Ministério Público todas essas funções que já lhe
foram determinadas, incluídas essas do artigo 129 da Constituição mais os
poderes que lhe foram dados por outras normas legais.
5 CONCLUSÃO
42
O Ministério Público passou também a ter importante papel nesse
cenário de investigações criminais porque a Constituição o encaminhou para a
solução de novos casos, de maior repercussão, trazendo novas garantias, para
julgamento, e posteriormente, foi sendo introduzido o parquet para o
julgamento de casos menores também.
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investigações. Portanto, depois de tudo que foi pesquisado, é sim válida e legal
a investigação criminal realizada pelo Ministério Público.
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Método, 2014.
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44
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