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DIREITO PROCESSUAL PENAL
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
3 O INQUÉRITO POLICIAL
3.1 Conceituação
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MEHMERI, Adilson. Inquérito policial: dinâmica. São Paulo: Saraiva, 1992,.p. 3.
4
BRASIL. Código de processo penal. (Decreto-lei n. 3.689, de 3 de novembro de 1941) 15 ed. São
Paulo: Saraiva. 2009.
5
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 8 ed. São Paulo: Saraiva. 2001. p. 27.
6
Ibid., p. 26.
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CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Processual Penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva. 2009. p. 69.
8
ARANHA, Adalberto Camargo apud BARBOSA, Manoel Messias. Inquérito Policial. 5. ed. São Paulo:
Método, 2006. P. 26.
9
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 8 ed. São Paulo: Editora Revista
dos Tribunais. 2008.
10
Vide mais sobre o tema em CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Processual Penal. 16. ed. São Paulo:
Saraiva. 2009. p. 67 e seguintes.
11
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. 2001. p. 57.
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jurisdicional e tampouco de natureza processual” 12. Inclusive, o autor não exclui uma
possível intervenção do órgão jurisdicional, ao autorizar uma medida restritiva, por
exemplo13, embora esta seja contingente e limitada.
3. 3. Finalidade
3.4 Características
12
LOPES JÚNIOR, Aury, Sistemas de Investigação Preliminar no Processo Penal. Rio: Lúmen Júris,
2001, p. 33.
13
Id., p.34
14
CAPEZ, Fernando, 2008, p. 74. Consulte-se, no mesmo sentido, Fernando da Costa Tourinho Filho, na
obra já mencionada no capítulo que trata sobre o tema.
15
FELDENS, Luciano; SCHMIDT, Andrei Zenkner. Investigação criminal e Ação penal. 1. ed. Porto
Alegre: Editora Verbo Jurídico, 2005. p. 19.
16
BRASIL. Código de processo penal. (Decreto-lei n. 3.689, de 3 de novembro de 1941) 15 ed. São
Paulo: Saraiva. 2000.
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Ibid., p. 77.
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Acerca do tema, consulte-se: Lei n. 8.906/94, artigo 7.º, incisos XIII a XV, e § 1.º.
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Importa indicar que são exceções a esta regra, por apresentarem contraditório, o inquérito judicial e o
inquérito para expulsão de estrangeiro.
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Artigo 107 do Código de Processo Penal. “Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos
autos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal”. Nesse sentido:
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa, 2001, p. 352.
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É uma atividade investigatória feita por órgãos oficiais dirigido pela autoridade policial.
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Devido a exigência constitucional do artigo 144, § 4.º, deve ser, obrigatoriamente presidido por uma
autoridade pública.
23
Sobre o tema: CAPEZ, Fernando. 2008. p. 77/78.
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Sobre o tema consulte-se: TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. 2001. p. 72 e seguintes.
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4. POLÍCIA JUDICIÁRIA
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6. VALOR PROBATÓRIO
7. DISPENSABILIDADE
O inquérito policial é uma peça útil, porém não imprescindível. Não é fase
obrigatória da persecução penal. Poderá ser dispensado sempre que o Ministério Público
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ou o ofendido (no caso da ação penal privada) tiver elementos suficientes para
promover a ação penal (artigo 12 do Código de Processo Penal).
O artigo 27 do Código de Processo Penal dispõe que qualquer pessoa do povo
poderá fornecer, por escrito, informações sobre o fato e a autoria, indicando o tempo, o
lugar e os elementos de convicção, demonstrando que quando as informações forem
suficientes não é necessário o inquérito policial.
Segundo o artigo 39, § 5.º, do Código de Processo Penal, o órgão do Ministério
Público dispensará o inquérito se com a representação forem oferecidos elementos que o
habilitem a promover a ação penal.
Atenção: o titular da ação penal pode abrir mão do inquérito policial, mas não
pode eximir-se de demonstrar a verossimilhança da acusação, ou seja, não se concebe
que a acusação careça de um mínimo de elementos de convicção.
8. INCOMUNICABILIDADE
9. “NOTITIA CRIMINIS”
9.1. Conceito
É o conhecimento, espontâneo ou provocado, de um fato aparentemente
delituoso pela autoridade policial.
9.2. Espécies
“Notitia Criminis” de cognição direta, imediata, espontânea ou
inqualificada: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento direto
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10. INÍCIO
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10.4. Observações
O inquérito policial também pode começar mediante auto de prisão em flagrante
nos três casos (ação penal pública incondicionada, condicionada e ação penal privada).
Nos crimes de ação pública condicionada e de ação privada, o ofendido deverá ratificar
o flagrante até a entrega da nota de culpa.
A autoridade policial não poderá instaurar o inquérito policial se não houver
justa causa (se o fato for atípico ou se estiver extinta a punibilidade). Porém, o
desconhecimento da autoria ou a possibilidade do sujeito ter agido sob a proteção de
alguma excludente da ilicitude não impede a instauração do inquérito.
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1.4.1. Indiciamento
Consiste na suspeita oficial acerca de alguém, ou seja, é a imputação a alguém,
no inquérito policial, da prática de ilícito penal, sempre que houver razoáveis indícios
de sua autoria. É um ato abstrato, um juízo de valor da autoridade policial que vai
reconhecer alguém como principal suspeito.
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fotográfica.
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3. ARQUIVAMENTO
Só pode ser determinado pelo juiz se houver requerimento do Ministério
Público. Se o Juiz discordar do pedido de arquivamento, aplicará o disposto no artigo 28
do Código de Processo Penal, ou seja, remeterá os autos ao Procurador-Geral, que
poderá:
oferecer a denúncia;
designar outro órgão do Ministério Público para oferecer a denúncia: o
promotor ou procurador designado está obrigado a oferecer a denúncia, sem
que haja ofensa ao princípio da independência funcional, pois age em nome
da autoridade que o designou (por delegação) e não em nome próprio;
insistir no arquivamento: neste caso, o Poder Judiciário não poderá discordar
do arquivamento.
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