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Inquérito Policial.
Assim, qualquer indivíduo que cometer uma infração penal será punido pelo
Estado e, para isso, é necessária a realização do inquérito policial, que faz
parte do Direito Processual Penal.
Ele serve como base para a ação penal, pois é um procedimento pré-
processual, utilizado para a apuração. É uma ferramenta de extrema
importância, pois permite avaliar a procedência e evitar que acusações
infundadas sejam realizadas, servindo como um “filtro” do processo.
Como vimos, o inquérito policial serve como um filtro processual, por meio do
qual serão apurados todos os fatos e provas para que haja a confirmação da
autoria da infração.
Ato inicial
Indiciamento do réu
Nesta fase, um suspeito é apontado e passa a ser visto como o possível autor.
Essa etapa é de responsabilidade do delegado que vai presidir as
investigações.
Ato final
Ação Penal.
A ação penal faz parte do Direito Processual Penal, sendo o meio legal
utilizado para aplicar penalidades a um infrator. Ela é concedida pelo Poder
Judiciário, visando levar a ele o conhecimento da ocorrência de uma infração,
para serem aplicadas as medidas cabíveis.
Ela pode ser iniciada pelo Ministério Público ou pelo particular. São, portanto,
peças fundamentais para a deflagração de um processo e o cumprimento do
dever do Estado, em analisar e punir corretamente as infrações cometidas aos
setores públicos e privados.
Sentença.
Trata-se da decisão definitiva dentro de um processo penal. A sentença penal é
um ato jurisdicional que determina a condenação ou a absolvição de um réu,
finalizando um processo através da argumentação estruturada do juiz que
acompanha o caso.
É importante, porém, frisar que sentença penal não é a mesma coisa que
sentença cível. Enquanto a primeira está diretamente ligada à liberdade de um
cidadão, ou seja, implica em sua restrição de convívio em sociedade, a
segunda está atrelada a outros tipos de desdobramentos, como
obrigatoriedade de pagamentos de multas ou valores em dinheiro ou, ainda,
cumprimento de trabalhos específicos.
Neste caso, o réu é absolvido por inexistência de provas suficientes para uma
condenação. Há, ainda, a variável que considera a aplicação de medida de
segurança em situações em que seja comprovada a existência de doença
mental ou de inimputabilidade.
A intimação da sentença
Assim que o escrivão lavra nos autos a sentença proferida pelo juiz, ela é
considerada publicada. A partir da entrada dos autos no Ministério Público – o
que deve acontecer em até três dias após a audiência de sentença –, o período
de recursos de apelação deve ser contado. Estes podem ser feitos em até
cinco dias úteis para sentenças definitivas de condenação ou absolvição
proferidas por um juiz singular ou em decisões do Tribunal do Júri.
Provas.
A prova é o ato que busca comprovar a veracidade dos fatos que concorreram
para a prática de um delito, no qual influenciará diretamente o julgador.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Aprofundando-se no assunto, pode-se dizer que a prova é “a soma dos
motivos geradores da certeza”, atingindo seus aspectos objetivos, subjetivos
e conceitos.
Portanto, meio de prova é todo fato documento ou alegação, que sirva direta
ou indiretamente à descoberta da verdade.
Por ser de grande relevância, o Código de Processo Penal, traz em seu texto
os meios de provas, são estes:
Prova pericial
Exame de corpo de delito
Documental
Testemunhal
Prova emprestada
O último tipo de meio de prova, a prova emprestada, é o tema que mais vem
sendo discutido nos tribunais, por este motivo gera as maiores dúvidas.
Ou seja, é o thema probandum que serve de base à imputação penal feita pelo
Ministério Público.
Pelo exposto, para melhor compreensão, tem-se como exemplo o que não é
objeto de prova:
–> os fatos notórios, também conhecidos como “verdade sabida“, pois são
de domínio de grande parte da população medianamente informada.
Os principais são:
Com efeito, prova ilegítima é aquela que viola regra do direito processual no
momento de sua produção em juízo.
Quanto a prova ilícita, além de ser desentranhada poderá ter efeitos penais,
civis ou administrativos.
Isto decorre por ter violação às normas de direito material, contudo, com a nova
redação do art. 157 do CPP, é ilícita tanto a prova que viole direito material,
quanto o processual.
No que corresponde à prova real, esta aflora do próprio fato, ocorre quando se
atesta a exteriorização de uma arma ou fotografia.