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Além disso, o doutrinador Filho (2008), diz que podem ocorrer sentenças liquidas e
ilíquidas, sendo que a parte liquida poderá de imediato seguir o rito processual, como
no caso de cumprimento liminar ou de cumprimento da sentença e posterior execução.
Todavia, a parte ilíquida, ainda dependerá de prévia liquidação, após apuração de
eventuais levantamentos necessários, ou apresentação de documentos e comprovantes
por terceiros.
O Princípio do meio menos oneroso para o executado está consagrado no art. 805 do
CPC/2015, demonstrando que quando o credor por vários meios puder promover a
execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor. Sendo
assim, ele possui característica da humanização da execução, tendo em vista que
somente quando a execução puder ser realizada por mais de uma modalidade, com a
mesma efetividade para o credor, será possível se aplicar oprincípio da
execução menos onerosa para o devedor.
À vista disso, é Importante frisar que essa modalidade de execução, é feita por meio
de carta de sentença, e devido ao efeito meramente devolutivo do recurso ordinário,
a CLT determina, com base no artigo 899, dentre outras coisas, trás que a execução
provisória seguira até a penhora, sendo este o mesmo entendimento do TST, com a
ressalva que para o Tribunal Superior, a sentença provisória deve limitar-se a
exclusivamente a fase da penhora.
Entretendo, a execução definitiva vem à luz do artigo 876 e seguintes da CLT, sendo
ela advinda na sentença irrecorrível, em outras palavras, aquela já transitada em
julgado. Dessa forma, ela possui o objetivo de que a obrigação contraída pelo credor
seja satisfeita integralmente pelo devedor, podendo o judiciário lançar mão dos meios
coercitivos trazidos pela lei. Para a execução ser definitiva, sendo norteada pelo
Princípio da imutabilidade da coisa julgada, faz-se jus ao trânsito em julgado da
sentença, sendo que ela sempre será efetuada onde a sentença foi prolatada.
Diante dessas duas modalidades, salienta-se que o Seguro de Garantia pode ser
utilizado durante as fases de Execução de Processos Trabalhistas, com o objetivo de
garantir o pagamento de débitos reconhecidos em decisões proferidas por órgãos
da Justiça do Trabalho. Além disso, são recomendadas as empresas utilizem deste
instrumento Judicial, não só na fase Recursal, mas também no processo de Execução
Trabalhista.