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QUESTÕES:
1. Maiara, viúva, vendeu para sua filha caçula, Nina, um imóvel por meio de escritura
pública. O pagamento de quinhentos mil reais foi feito à vista, com a entrega
imediata das chaves. A alienação ocorreu sem a participação das outras duas
filhas da vendedora.
A. A venda é anulável, pois foi realizada por meio de escritura pública, forma inadequada
em razão do valor.
B. A venda é anulável, visto que não houve consentimento expresso das outras filhas de
Maiara.
D. A venda é válida, visto que a forma foi adequada e inexiste proibição legal da alienação
dentro da entidade familiar.
A. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem
efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir
contrato aleatório.
D. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo
determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição.
3. A revisão contratual:
C. pode ser realizada, desde que estabelecidos previamente pelas partes os seus
parâmetros objetivos.
A. Nos contratos civis e empresariais em que está afastada a presunção de não serem
paritários e simétricos, as partes negociantes deverão estabelecer parâmetros objetivos
para a interpretação das cláusulas negociais e dos respectivos pressupostos para a
revisão contratual, devendo, entretanto, tal revisão, dar-se de maneira excepcional e
limitada.
B. A cláusula resolutiva expressa em um contrato opera de pleno direito. Por isso é certo
dizer que a parte lesada pelo inadimplemento do contrato pode pedir sua resolução se
não preferir lhe exigir o cumprimento. No caso de contrato bilateral, nenhum dos
contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento do outro.
D. Assiste ao adquirente de coisa que possua vícios ou defeitos ocultos que a tornem
imprópria ao uso a que se destina, o direito de reclamar o abatimento no preço ou a
enjeitar. Nesse caso, se o alienante não conhecia essa condição, deverá fazer restituição
tão somente do valor recebido acrescido das despesas do contrato.
E. Em se tratando de contrato aleatório que diga respeito a coisas ou fatos futuros,
assumindo o adquirente o risco de virem a existir em quantidade diferente da esperada,
terá o alienante o direito a receber todo o preço avençado, desde que de sua parte não
incorra culpa pela quantidade inferior à esperada.
B. não poderá pleitear a revisão dos termos contratuais, pois não se aplicam ao caso as
normas de proteção ao consumidor.
C. poderá alegar a onerosidade excessiva, para pleitear a resolução ou revisão dos termos
contratuais, mesmo que não seja o caso de aplicação das regras de proteção ao
consumidor.
E. É aquela em que o vendedor reserva para si a propriedade, até que o preço seja
integralmente pago.
A. é nulo de pleno direito, pois é vedado atribuir a terceiro a fixação do preço em contrato
de compra e venda.
C. era válido por ocasião da celebração, mas a recusa de Fernando o tornou inválido.
D. é válido, mas ficará sem efeito por conta da recusa de Fernando, salvo se Patrícia e
Beatriz designarem outra pessoa para fixar o preço
A. venda a contento.
B. retrovenda.
C. preempção.
14. Julgue os itens seguintes, relativos aos contratos de compra e venda, sob a luz
do novo Código Civil — Lei n° 10.406/2002.
C. Certo
E. Errado
B. Em casos de evicção parcial mas considerável, o evicto poderá optar entre a rescisão
do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido.
BOA PROVA.